Você está na página 1de 13

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO-UEMA-CESC

CURSO: LETRAS LICENCIATURA EM LÍNGUA PORTUGUESA, LÍNGUA


INGLESA E RESPECTIVAS LITERATURAS

DISCIPLINA: GESTÃO EDUCACIONAL E ESCOLAR

PROF.MSC. DILMAR RODRIGUES DA SILVA JUNIOR

O GESTOR ESCOLAR E OS DESAFIOS PARA A CONSTRUÇÃO COLETIVA DO


PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

ELAINE DE SOUSA SILVA


ELINE DE SOUSA AQUINO BISPO
EMANUELLY AGUIAR PASSOS
RAFAEL COSTA DE SOUSA

CAXIAS
2023
O gestor escolar e os desafios para a construção coletiva do Projeto
Político Pedagógico

Resumo

Este artigo tem como propósito debater acerca da atribuição do gestor escolar na
construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico (PPP) e os desafios enfrentados
nesse processo. O PPP é um instrumento essencial para a estruturação e
desenvolvimento da prática educativa, pois conduz as ações da escola e determina
seus objetivos e diretrizes. Todavia, sua formação não deve ser uma tarefa isolada
do gestor escolar, mas sim um trabalho coletivo que inclua todos os membros da
comunidade escolar. Sendo assim o gestor executa um papel principal como
articulador e mediador entre os diferentes envolvidos, possibilitando a participação
ativa de todos e garantir a representatividade das diversas vozes.

Palavras-chave: Gestor escolar; PPP; Escola; Desafios.

Abstract

This article aims to discuss the attribution of the school manager in the collective
construction of the Political-Pedagogical Project (PPP) and the challenges faced in
this process. The PPP is an essential instrument for the structuring and development
of educational practice, as it conducts the actions of the school and determines its
objectives and guidelines. However, their training should not be an isolated task of
the school manager, but rather a collective work that includes all members of the
school community. Thus, the manager performs a main role as articulator and
mediator between the different involved, enabling the active participation of all and
ensuring the representativeness of the various voices.

Keywords: School manager; PPP; School; Challenges.


INTRODUÇÃO

A escola desempenha um papel fundamental na vida de todos os indivíduos


e sobretudo na construção de uma sociedade que compreenda toda a importância
da sua dimensão enquanto lugar de aprendizado e direcionamento. Nesse contexto,
que o Projeto Político Pedagógico e a Gestão Escolar atuam juntos como
componentes essenciais para o desenvolvimento dessa educação efetiva e de
qualidade

A principal questão que fundamenta essa pesquisa diz respeito aos desafios
encontrados na construção do Projeto Político Pedagógico (PPP) pela gestão
escolar e as percepções da gestão acerca dessa etapa importante que envolve toda
uma comunidade escolar.

Primeiramente, o Projeto Político Pedagógico é considerado um documento


de grande valia para determinar as metas e objetivos de uma escola e abrange toda
a extensão escolar, por isso envolve todo um trabalho coletivo que exige a
participação ativa da comunidade escolar.

O PPP tem como meta agir como um condutor para o desenvolvimento de


uma educação capaz de formar indivíduos críticos e autônomos. Ele abrange
questões como o currículo escolar, uma educação inclusiva, as metodologias de
ensino, a avaliação, o planejamento das atividades pedagógicas, tendo como
objetivo principal promover uma educação mais acolhedora, eficiente e que envolva
a comunidade com as atividades da escola.

Nesse sentido, a Gestão Escolar e toda sua equipe escolar (coordenadores,


diretores, professores, alunos, funcionários, e também as famílias dos alunos)
precisam estar orientados a buscar sempre criar um ambiente favorável ao
aprendizado e também garantir ao máximo a aplicação dessas políticas
educacionais necessárias a qualquer escola.

Em suma, o presente artigo aborda como a gestão escolar precisa estar


associada a um PPP bem construído e organizado, esse fator é uma determinante
para que a escola atinja suas metas e reconhecimento educacional. Gestão Escolar
e PPP precisam andar lado a lado justamente para garantir uma educação onde os
alunos consigam estar preparados para os desafios do mundo em sociedade.

1. A FUNÇÃO DA GESTÃO NA CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO


PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico surgiu logo após a Constituição de 88, com o


objetivo de oferecer mais autonomia às escolas na elaboração da sua própria
identidade. A construção do PPP é um desafio que exige a participação ativa da
gestão e de todos os envolvidos nesse processo. Sobretudo, para a construção
efetiva de um PPP é necessário toda a mobilização dos atuantes na escola visando
trabalhar o fazer pedagógico de forma decisiva.

O gestor deve estar associado a um trabalho sinônimo de progressão da


instituição para qual zela, e levar essa instituição a avançar em suas relações
unindo todo o corpo educacional nessa construção. Lück aborda sobre a
importância da participação conjunta.

A participação efetiva na escola pressupõe que os professores,


coletivamente organizados, discutam e analisem a problemática
pedagógica que vivenciam em interação com a organização escolar
e que, a partir dessa análise, determinem caminhos para superar as
dificuldades que julgarem mais carentes de atenção e assumam
compromisso com a promoção de transformação nas práticas
escolares. Assim, os problemas e situações desejados são
apontados pelo próprio grupo, não apenas pelo diretor da escola ou
sua equipe técnico pedagógica, gerando, desta forma, um
sentimento de autoria e de responsabilidade coletivas pelas ações
educacionais, condição fundamental para sua efetividade, segundo o
espírito democrático e a prática da autonomia. (LÜCK, 2013, P. 33-

34).

Para que essa função seja contemplada ao máximo, o gestor precisa estar à
frente da construção do PPP definindo metas educacionais bem definidas e claras.
A escola deve elaborar o PPP pensando principalmente em está inovando e
atualizando o seu cotidiano em uma ação coletiva e não apenas direcionado a uma
exigência legal.
O gestor tem o papel necessário de dinamizar a escola, estando ciente das
diversas dificuldades encontradas no processo. Relacionar- se com pessoas e
aprender a lidar com diferentes opiniões é de extrema importância para exercer um
trabalho que tenha um resultado satisfatório. Para manter esse resultado também
exige do gestor conseguir manter esse progresso, por isso destaca-se a
necessidade da formação continuada.

Segundo Santiago (2009) o maior desafio da Gestão Escolar seria justamente


aproximar o discurso e a teoria da prática, e portanto do PPP, sendo necessário
aqui uma organização da escola ligado a uma ação coletiva de todos os envolvidos
e também dos componentes externos à escola que também fazem parte desse
processo. E nesse encontro entre participantes internos e externos, ou entre teoria e
prática, o PPP possibilita uma interação entre

(1) a prática pedagógica que se realiza na escola e o que se

pensa sobre a educação, sobre o ensino, os conteúdos do

ensino e os estudantes; (2) a ideia que se tem da tarefa social

da escola e o trabalho que nela se realiza; (3) as intenções de

trabalho na escola e os resultados escolares nela produzidos.

(SANTIAGO, 2009, p.99)

A construção do PPP envolve intenção e ação, pensando em um futuro


construindo no presente dia a dia da escola, portanto segundo Gadotti 1994,

Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o


futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para
arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma
nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém
de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser
tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As
promessas tornam visíveis os campos de ação possível,
comprometendo seus atores e autores. (Gadotti, 1994, p. 579).
Nesse sentido, o PPP não é só construído para ser arquivado e esquecido,
ele deve ser vivenciado no dia-a-dia da escola e deve ser inserido na escola para
contribuir com uma organização mais democrática e participativa. É importante
destacar que existem instituições onde há a ausência de um projeto eficaz e bem
construído e que nem todas as escolas trabalham de maneira a assegurar todas
essas características citadas anteriormente e dessa forma contribuem para um
ambiente escolar centralizado e sem nenhum vínculo com uma gestão democrática
se tornando um ambiente autoritário e não participativo com os envolvidos.

2- A CONCEPÇÃO E A IMPORTÂNCIA DO PPP – PROJETO POLÍTICO


PEDAGÓGICO

O Projeto político pedagógico é um documento onde apresenta-se uma


proposta elaborada pelas escolas apontando cada função da comunidade escolar.
Segundo Vasconcelos 2004, p.169, define que o PPP é um plano global e que é
uma sistematização sobre um processo de planejamento participativo que pode ser
aperfeiçoado. Vasconcelos afirma que o projeto político pedagógico é uma técnica
teórico-metodológica para uma introdução e modificação da realidade. Outrossim, é
Longhi e Bento (2006) afirmam que:

“O Projeto Político-Pedagógico é, portanto, um documento que


facilita e organiza as atividades, sendo mediador de decisões, da
condução das ações e da análise dos seus resultados e impactos.
Ainda se constitui num retrato da memória histórica construída,
num registro que permite à escola rever a sua intencionalidade e
sua história. (Longhi, Bento. 2006, p.173).”

Desse modo, é notório que, com base na realidade da escola e na sua


escola, o Projeto Político Pedagógico irá orientar a escola com ações futuras que
podem ser de curto, médio e longo prazos. Esse Projeto visa refletir desde os
conteúdos passados para os alunos até as relações das comunidades com a
escola. Segundo Gadotti (1994 apud VEIGA, 2004, p.12) diz que projetar significa
quebrar o conforto para arriscar e buscar melhor estabilidade para que o projeto
fique melhor que o presente.

Portanto, o projeto político pedagógico não é apenas um plano que é


encaminhado para as autoridades do meio educacional, mas sim um plano que é
vivenciado por todos os envolvidos no processo escolar como professores,
gestores, alunos, funcionários, pais e a comunidade. Sendo assim, esse projeto tem
o compromisso sociopolítico com a população, ou seja, é um contrato que a escola
tem para a formação de um cidadão para ter a capacidade de ser responsável,
criativo, crítico e ter compromisso diante da sociedade. Luck, 2002 afirma que:

O trabalho escolar é uma ação de caráter coletivo, realizado a partir


da participação conjunta e integrada dos membros de todos os
segmentos da comunidade escolar. Portanto, afirmar que sua gestão
pressupõe a atuação participativa representa um pleonasmo de
reforço a essa importante dimensão da gestão escolar. Assim, o
envolvimento de todos os que fazem parte, direta ou indiretamente,
do processo educacional no estabelecimento de objetivos, na
solução de problemas, na tomada de decisões, na proposição,
implementação, monitoramento e avaliação de planos de ação,
visando os melhores resultados do processo educacional, é
imprescindível para o sucesso da gestão escolar participativa.
(LUCK, et al., 2002).

Desse modo, é preciso que todos os envolvidos estejam cientes da


importância desse projeto pedagógico para que ele não seja apenas um documento,
mas sim para ser um trabalho que se desenvolva na prática e na teórica.

Segundo Viega, 2013, diz que ao construir um projeto político pedagógico é


um processo que estabelece de formas democráticas as organizações do trabalho
pedagógico, ou seja, excluir os conflitos, a competitividades entre os participantes, a
burocracia etc. Assim, o projeto pode ser elaborado de forma democrática visando a
responsabilidade de todos sobre a formação dos alunos. Porém, o PPP visa a
organização tanto na sala de aula, bem como, na escola como um todo.

Lima, 2002, explica que a construção de uma escola democrática só é


possível a partir da participação democrática. Não se pode construir um projeto
político pedagógico sem ao menos ter uma participação coletiva, sendo assim, é
necessário, não apenas a participação dos gestores e professores, mas também a
participação da sociedade como os alunos, pais/responsáveis e os funcionários. É a
coletividade que torna melhor a qualidade de ensino e a construção social ideias
para serem alcançadas. Dessa forma, IMBERNÓN afirma que a escola deve:

abrir suas portas e derrubar suas paredes não apenas para que
possa entrar o que passa além de seus muros, mas também para
misturar-se com a comunidade da qual faz parte. Trata-se
“simplesmente”, de romper o monopólio do saber, a posição
hegemônica da função socializadora, por parte dos professores, e
construir uma comunidade de aprendizagem no próprio contexto.
(IMBERNÓN, 2000, p. 95).

Viegas, 2013, diz que o projeto precisa ter autonomia da escola para ter sua
própria identificação, ou seja, fazer com que a escola seja mais uma vez um local
público para que haja debates e diálogos. Dessa forma, pode haver um grande
significado sobre a concepção de um projeto pedagógico. Ele também afirma que o
PPP é preciso ser organizado e ter as seguintes abordagens: Igualdade, Qualidade,
Gestão democrática, Liberdade e Valorização do magistério. Portanto, Freitas relata
que “o projeto político pedagógico é um documento de gestão e de compromisso e
não algo burocrático.”

3. A RELAÇÃO DO GESTOR ESCOLAR COM O PPP

Temos a escola como uma instituição que dita pelos preceitos de formar
cidadãos conscientes de seu papel no mundo. Tendo esse pensamento em
observação, podemos ver que o gestor atua diretamente e indiretamente no
processo de aprendizagem dos alunos em um ambiente escolar no qual estar
inserido, como já refletido anteriormente. O gestor, a pessoa que tem um papel
valioso e organizativo em relação ao ensino-aprendizagem, acaba interferindo no
processo pedagógico também, mesmo que para muitos a sua função seja apenas
na parte administrativa, pois isto não quer dizer que não possa trabalhar em
conjunto com a parte pedagógica. Sander afirma que:

O certo é que o termo gestão vem se impondo crescentemente no


pensamento administrativo do setor público e da educação brasileira.
É consagrado na Constituição de 1988 e na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional de 1996 e em numerosos instrumentos
legais do sistema de ensino do País (SANDER 2005, p. 45).

Sendo assim, a dualidade de organização e administração escolar formam a


inter-relação do gestor com o projeto político-pedagógico, este que é um
instrumento que desempenha junto com a gestão, um forte compromisso com a
instituição e seus demais funcionamentos. Nessa relação das funções de cada um,
tanto do gestor como do próprio documento, temos a questão de tomadas de
decisões, para que coloque em prática o que haverá na qualidade de aprendizado
para o aluno, para que este supere suas dificuldades e amplie seu conhecimento.
Segundo Lück, (2009, p.12):

Já é amplamente reconhecido que a qualidade da educação se


assenta sobre a competência de seus profissionais em oferecer para
seus alunos e a sociedade em geral experiências educacionais
formativas e capazes de promover o desenvolvimento de
conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao enfrentamento
dos desafios vivenciados em um mundo globalizado, tecnológico,
orientado por um acervo cada vez maior e mais complexo de
informações e por uma busca de qualidade em todas as áreas de
atuação.(LÜCK, 2009, p. 12)

Não só o professor em sala de aula tem “carta branca” para ajudar na


formação do aluno no ambiente escolar, mas este pode ser um trabalho
colaborativo, ou seja, todos da instituição, tantos funcionários como professores e
também o gestor participam do processo de aprendizagem do indivíduo, mesmo de
forma indireta ou indiretamente. Com isso Dourado faz a seguinte pontuação:

Dentre as responsabilidades da equipe gestora, uma das que mais


podem contribuir para a melhoria da qualidade da educação é a
promoção de ações de mão dupla: da escola para a comunidade e
desta para a escola. Essa é a capacidade essencial para que as
equipes gestoras das escolas públicas enfrentam novos desafios,
reduzam desigualdades, aceitem trabalhar com as diferenças e
construam com autonomia o projeto político pedagógico da escola.
(DOURADO, 2001, p. 50)

Então como todos têm participação efetivamente no projeto político-


pedagógico, assim dentro da escola surge toda uma equipe juntamente com o
gestor para que seja feita a articulação, o planejamento e os trabalhos que se
tornam imprescindíveis para o proporcionador da qualidade de ensino. É em
conjunto que o aperfeiçoamento se expande, mas também não é só em teoria, é
preciso ter a prática em andamento, sempre em renovação; isto tudo para que a
escola e o aprendizado esteja em crescimento intelectualmente. O profissionalismo
do gestor requer que ele cumpra leis e normas em relação à educação escolar,
sendo assim, o compromisso com o PPP não pode ficar de fora. Segundo GADOTTI
(2000, p.33), quando afirma que “ao se eleger um diretor de escola, o que se elege
é o projeto para a escola”, a autonomia desse profissional condiz em relação ao que
se possa suprir as necessidades de um ensino de melhor desempenho, pois um
projeto se forma pela competência e comprometimento da parte de quem o constrói.

O gestor, o exercício de ser gestor e o projeto político-pedagógico andam


juntos, lado a lado, pois querendo ou não, os dois têm que trabalhar muito para
progressão em benefício da instituição escolar. Libâneo ressalta que o gestor tem
que:

[...] conhecer bem o funcionamento do sistema escolar (as políticas


educacionais, as diretrizes legais, as relações entre escola e
sociedade e etc.) e das escolas (sua organização interna, as formas
de gestão, o currículo, os métodos de ensino, o relacionamento
professor-aluno, a participação da comunidade, etc.) e aprender a
estabelecer relações entre estas duas instâncias.(Libâneo et al,
2008, p. 289).

Vemos que, segundo o autor, o gestor exerce múltiplas funções em prol do


funcionamento escolar e da realidade dos alunos em meio às dificuldades que
enfrentam na aprendizagem. Como educador é preciso exercer certa função com
responsabilidade e organização, para que se tenha um bom êxito enquanto gestor e
colaborador no PPP. Portanto o projeto político pedagógico é um exemplo de um
trabalho organizativo e constituído de ideais para o fortalecimento da educação dos
alunos. Sendo assim enfatizamos que a construção de um projeto condiciona e
modela o andamento do processo de ensino-aprendizagem na questão da realidade
escolar se todos da instituição participarem coletivamente. Freire ressalta que:

Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que


vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de
participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão,
também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco
ainda, considerando o imenso trabalho que se põe diante de nós que
é o de assumir esse país democraticamente. (FREIRE, 1997, p.62).
CONCLUSÃO

O papel principal do gestor escolar é fazer a construção coletiva do PPP,


encarando todos os desafios encontrados nesse processo. Contudo o gestor é
capaz de superar todos esses obstáculos fazendo o uso das estratégias que prezam
pela participação e diálogo, assegurando a formação de um projeto político-
pedagógico igualitário, e que represente a realidade de cada escola. A divulgação
de uma gestão que participa e promove a busca por recursos são fundamentais
para dar força ao trabalho em conjunto e assim faz com que o PPP se torne um
meio positivo de transformação e desenvolvimento da educação.

Sendo assim o papel do gestor escolar é de facilitar e mediar, viabilizando


espaços de reflexão, diálogo e construção coletiva, aspirando a participação de toda
comunidade escolar.
REFERÊNCIAS

Cadernos da Pedagogia. São Carlos, Ano 6 v. 6 n. 11, p. 62-73, jul-dez 2012 ISSN:
1982-4440

BENNO, Sander. A Produção do conhecimento em políticas e gestão da educação.

Brasília: Editora Linhas Críticas, 2005.

DOURADO, Luiz Fernandes. Progestão: como promover, articular e envolver a ação


das pessoas no processo de gestão escolar? Módulo II. Brasília: CONSED, 2001.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz Terra, 1997.

FREITAS, L. C. et al. Dialética da inclusão e da exclusão: por uma qualidade


negociada e emancipadora nas escolas.

GADOTTI, Moacir. O projeto político-pedagógico na escola: na perspectiva de uma


educação para a cidadania. Brasília, 1994.

LIBÂNEO, J. C. OLIVEIRA J. F.; TOSCHI M. S. Educação escolar: políticas


estrutura e organização. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2008. (Coleção Docência em
Formação

LÜCK, Heloísa. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba:


Editora Positivo, 2009.

LÜCK, Heloísa. Concepções e processos democráticos de gestão educacional.


Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

SANTIAGO, Eliete. O projeto Político Pedagógico da escola como instrumento de


Gestão Democrática. 2009, p.95-108.

Veiga, Ilma. Projeto Político Pedagógico da Escola: Uma construção possível.


Papirus Editora, 2013.

VASCONCELOS, Celso do Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do


projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad,
2004a.

Você também pode gostar