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1 CONHECIMENTOS COMPLEMENTARES
Níveis de planejamento:
Nível estratégico: (PPP da escola) (longo prazo, incerteza, objetivo, organização como um todo,
missão da instituição, ênfase nos fins, eficácia, político social, macro orientador, não é concreto) Define
objetivos, planos da empresa tomadas de decisões quanto às questões de longo prazo. Visa à eficiência e o
custo, eixo dos fins para os meios. A organização da instituição, vinculado ao momento de
estabelecimento da missão da instituição é considerada em sua totalidade para o planejamento no nível
estratégico.
A tendência atual de gestão participativa contribui para a ampliação da visão estratégica da
organização por todos os envolvidos nos demais níveis de planejamento.
Por considerarem a organização em sua totalidade, o planejamento institucional e o nível
estratégico estão diretamente relacionados.
Nível tático: (Plano de ensino) (médio prazo, departamento ou área específica, nível
intermediário, estratégias divisões) é utilizado para traduzir os objetivos gerais e as estratégias, é o grande
desafio desse nível é manter um contato eficiente entre o nível estratégico e o nível operacional.
O nível tático refere-se a estratégias e ações que afetam uma parte da organização no grau
intermediário do planejamento
Nível Operacional: (Plano de aula). (Curto prazo, responsabilidades dos técnicos, certeza e
previsibilidade, Taylorismo, planos operacionais ênfase na eficiência) è um processo de menor amplitude
nos níveis inferiores com foco nas atividades do dia a dia. O planejamento operacional trata cada
aspecto isoladamente e enfatiza a técnica e os instrumentos, com foco na eficiência e na execução
com vistas à solução dos problemas.
Devido aos projetos e às facilidades de revisões periódicas, o nível operacional é caracterizado
pelo fato de que possíveis impactos limitam-se a setores específicos da instituição. No nível operacional,
o grau de incerteza é bastante elevado em função das suas características de tempo e amplitude.
As decisões estabelecidas no nível operacional são eminentemente de dimensão técnica, enquanto,
no nível estratégico, elas são de cunho político-social.
Planejamento educacional.
A teoria positivista e o taylorismo são os pressupostos da abordagem tradicional de
planejamento. No planejamento são identificadas as opções político-pedagógicas do docente e da escola.
Planejamento educacional é um processo contínuo que estabelece metas e diretrizes, haja vista a
situação educacional presente e as possibilidades futuras. O planejamento, que pode ser de longo, médio
ou curto prazo, tem como elementos de sua expressão, planos, programas, projetos, ações e eventos, entre
outros. Para que o planejamento atinja seus objetivos, é necessário levar em conta características como
coerência e unidade, continuidade e sequência, flexibilidade e precisão e clareza.
O ato de planejar é eminentemente político, uma vez que resgata ou nega o direito de
participação dos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. É também fundamentalmente
pedagógico, pois as pessoas, enquanto opinam, propõem e decidem, aprendem a tomar decisões
coletivamente como sujeito real e concreto, e não como indivíduo.
A definição clara dos fins a serem atingidos é preponderante no processo do planejamento do
sistema educacional. No planejamento em educação, a relação adequada entre meios e fins aumentará a
sinergia e, consequentemente, os impactos no sistema educacional.
A descentralização dos serviços educacionais implica a autonomia da escola, que passa a ter poder
de decisão mediante autonomia pedagógica e financeira. A natureza democrática do planejamento não
dispensa a definição prévia dos elementos e do período a que se destina.
O ciclo de qualquer planejamento educacional — das políticas educacionais à aula —
abrange quatro fases: concepção, execução, avaliação e retroalimentação.
Tanto os aspectos verbais da linguagem humana quanto os não-verbais colaboram para uma
interação grupal positiva. A comunicação baseada em comportamentos que podem ser medidos e
classificados é considerada um exemplo do modelo tradicional.
A necessidade de adequações nas ações previstas nas diferentes etapas justifica a importância da
flexibilidade como característica essencial de um planejamento de ensino.
No modelo interpretativo, a comunicação é considerada um processo de construção das realidades
de uma organização. No modelo crítico, a comunicação é considerada em sua dimensão de dominação e
cooptação dos trabalhadores.
Na proposta de planejamento participativo, o currículo constitui o elemento nuclear do projeto
pedagógico. É ele que define o que ensinar, para que ensinar, como ensinar e formas de avaliação. Por
isso, sua definição não pode ser um ato solitário.
O trabalho pedagógico organizado por temas deve levar em conta as diversas decisões tomadas
pela comunidade escolar, o que demanda o envolvimento de todos no processo de decisão dos temas e das
prioridades a serem eleitas.
Qualquer disciplina que intente contemplar a finalidade, os objetivos e a avaliação propostos
demanda, necessariamente, aulas teóricas e práticas.
Qualquer planejamento que pretenda afunilar objetivos amplos em comportamentos previamente
definidos é um risco que pode levar o educador a pensar que somente esses objetivos podem ser
ensinados.
Plano da Escola
O planejamento escolar atende as funções: diagnóstico (análise da realidade escolar) definições
de objetivos e metas e determinação de atividades e tarefas a serem desenvolvidas. O instrumento
denominado planejamento curricular orienta a ação educativa, constituindo um processo de tomada
de decisões sobre a dinâmica da ação escolar.
No plano escolar deve ser registrada a síntese entre o projeto pedagógico e os planos de ensino,
deve constar a apresentação sistemática e justificada das ações a serem realizadas. São funções do
planejamento escolar a atualizar o conteúdo e facilitar a preparação de aulas
A avaliação visa ao melhoramento da atividade escolar, identificando dificuldades, encontrando
causas e meios de superação. O planejamento escolar é um processo de racionalização, organização e
coordenação da ação docente que deve articular a atividade escolar e a problemática do contexto social.
Plano da escola: (de toda a escola ) è um plano pedagógico e administrativo da unidade escolar,
em que se mostra a concepção pedagógica do corpo docente, as bases teóricas , a contextualização
didática, social, econômica, política e cultural. Caracteriza a clientela, os objetivos gerais a estrutura
curricular, diretrizes metodológicas, o sistema de avaliação a estrutura organizacional e administrativa.
Congrega a previsibilidade de todas as atividades da escola em consonância com as suas finalidades,
organização, coordenação e filosofia. No plano escolar deve ser registrada a síntese entre o
projeto pedagógico e os planos de ensino.
Funções do Planejamento - Libâneo:
a) Explicitar princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente;
b) Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, político-pedagógico e profissional e as ações
efetivas que o professor irá realizar;
c) Assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, evitando a improvisação e
a rotina;
d) Prever objetivos, conteúdos e métodos a partir da realidade posta;
e) Assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente (para que ensinar, o que ensinar, a quem
ensinar, como ensinar);
f) Atualizar o conteúdo do plano sempre que é revisto, aperfeiçoando-o;
g) Facilitar a preparação das aulas.
Plano de ensino:
Plano de ensino: (anual ou semestral da unidade) è um roteiro organizado das unidades
didáticas ( conjunto de conteúdos) contém uma organização com justificativa, objetivos gerais e
específicos, conteúdo , tempo provável e desenvolvimento metodológico. O planejamento de ensino, que
envolve a interação professor-aluno, corresponde ao processo de decisão sobre a atuação dos
professores no cotidiano do trabalho pedagógico. Desenvolve-se no âmbito da escola a fim de
promover a aprendizagem dos estudantes, considerando os objetivos e pressupostos teóricos e
metodológicos que fundamentam o projeto de educação da instituição. Na concepção de gestão
participativa, o plano de ensino ou de curso é de responsabilidade exclusiva do professor.
A necessidade de adequações nas ações previstas nas diferentes etapas, justifica a importância da
flexibilidade como característica essencial de um planejamento de ensino.
Uma das funções do planejamento de ensino é assegurar a unidade e a coerência do trabalho
docente. Os métodos e procedimentos de ensino serão indicados pelas atividades que o professor e os
alunos irão desenvolver na relação de ensino e aprendizagem.
O planejamento de ensino é a etapa na qual o educador confronta-se com sua competência técnica
e com seu comprometimento político-social, porque, nessa fase, são traçados os objetivos que nortearão a
construção do conhecimento; as atividades de cunho cognitivas, sóciorelacionais, afetivas e motoras a
serem desenvolvidas; os mecanismos avaliativos; e, mediando todos esses passos, as relações entre o
educador e o educando.
A organização da visita ao museu pode ser caracterizada como um planejamento de ensino
participativo, uma vez que promove a participação e o envolvimento responsável dos membros da classe
— professor e alunos.
São elementos constitutivos do planejamento de ensino o tema a ser trabalhado, os objetivos a
serem alcançados, os procedimentos didáticos, os recursos utilizados e a avaliação da prática pedagógica
desenvolvida. A participação dos alunos na organização da visita promove aprendizagens no sentido de
fazer escolhas e tomar decisões, que são características essenciais do planejamento de ensino.
O planejamento de ensino tem como uma de suas funções a garantia da racionalização, da
organização e da coordenação dos recursos, de tal forma que a previsão das ações se realize, evitando a
improvisação das atividades.
Refletir sobre a prática para transformá-la e realizar as mediações necessárias para implementar
essas mudanças são ações próprias de um enfoque dialético de planejamento de ensino.
O registro de novas experiências em sala de aula proporciona ao docente a recriação de sua
ação didática. O professor tem a responsabilidade de planejar o ensino de forma participativa.
Plano de aula:
Plano de aula: (plano do professor, detalhamento) é um detalhamento do plano de ensino. É
uma previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula, sendo necessário considerar o aluno real.
O primeiro passo no planejamento das aulas é o diagnóstico da realidade sobre a qual se vai atuar;
esse diagnóstico servirá de base para a formulação dos objetivos, os quais serão o norte do plano de
aulas.