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14.4.

1 CONHECIMENTOS COMPLEMENTARES

1 Planejamento e organização do trabalho pedagógico.

1.1Processo de planejamento: concepção, importância, dimensões e níveis.

Processo de planejamento: concepção: O planejamento nunca é apenas individual, mas uma


prática de elaboração e discussão conjunta. Planejar é antecipar, antever, é pensar aquilo que se quer fazer. È
essa antecipação que ocorre no mundo das ideias que nos permite escolher as melhores alternativas para
desenvolver o nosso trabalho. Planejar permite diagnosticar os problemas e gerar possibilidade de superação
dos mesmos. No planejamento são identificadas as opções político-pedagógicas do docente e da escola.
O planejamento é um documento elaborado COM A PARTICIPAÇÃO da comunidade escolar (e não
PELA comunidade escolar).
As concepções do planejamento são funcionalistas e dialéticas. A concepção funcionalista é a
tradicional no ensino, sendo um instrumento de poder. A concepção dialética tem no planejamento a práxis
que surge da realidade. Nele são congregados aspectos históricos, políticos, sociais e econômicos. Ao
mesmo tempo consolida tarefas e saberes críticos, criativos, reflexivos, transformadores.

Processo de planejamento: Importância: O planejamento está ligado às exigências


sociais e a experiência de vida dos alunos, não se restringe a sala de aula. O planejamento deve ser uma
ação consciente de previsão das ações docentes, fundamentadas nas opções politico-pedagógicas e nas
situações concretas (problemática, social, econômicas, políticas e cultural).
Processo de planejamento dimensões e funções: visa expressar as diretrizes do trabalho
docente, assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, estabelecer
objetivos, conteúdos e métodos a partir da consideração da realidade social.

Níveis de planejamento:

Nível estratégico: (PPP da escola) (longo prazo, incerteza, objetivo, organização como um todo,
missão da instituição, ênfase nos fins, eficácia, político social, macro orientador, não é concreto) Define
objetivos, planos da empresa tomadas de decisões quanto às questões de longo prazo. Visa à eficiência e o
custo, eixo dos fins para os meios. A organização da instituição, vinculado ao momento de
estabelecimento da missão da instituição é considerada em sua totalidade para o planejamento no nível
estratégico.
A tendência atual de gestão participativa contribui para a ampliação da visão estratégica da
organização por todos os envolvidos nos demais níveis de planejamento.
Por considerarem a organização em sua totalidade, o planejamento institucional e o nível
estratégico estão diretamente relacionados. Por considerarem a organização em sua totalidade, o
planejamento institucional e o nível estratégico estão diretamente relacionados.
Nível tático: (Plano de ensino) (médio prazo, departamento ou área específica, nível
intermediário, estratégias divisões) é utilizado para traduzir os objetivos gerais e as estratégias, é o grande
desafio desse nível é manter um contato eficiente entre o nível estratégico e o nível operacional.
O nível tático refere-se a estratégias e ações que afetam uma parte da organização no grau
intermediário do planejamento

Nível Operacional: (Plano de aula). (Curto prazo, responsabilidades dos técnicos, certeza e
previsibilidade, Taylorismo, planos operacionais ênfase na eficiência) è um processo de menor amplitude
nos níveis inferiores com foco nas atividades do dia a dia. O planejamento operacional trata cada
aspecto isoladamente e enfatiza a técnica e os instrumentos, com foco na eficiência e na execução
com vistas à solução dos problemas.
Devido aos projetos e às facilidades de revisões periódicas, o nível operacional é caracterizado
pelo fato de que possíveis impactos limitam-se a setores específicos da instituição. No nível operacional,
o grau de incerteza é bastante elevado em função das suas características de tempo e amplitude.
As decisões estabelecidas no nível operacional são eminentemente de dimensão técnica, enquanto,
no nível estratégico, elas são de cunho político-social.

1.3 Planejamento escolar: planos da escola, do ensino e da aula.

Planejamento educacional.
A teoria positivista e o taylorismo são os pressupostos da abordagem tradicional de
planejamento. No planejamento são identificadas as opções político-pedagógicas do docente e da escola.
Planejamento educacional é um processo contínuo que estabelece metas e diretrizes, haja vista a
situação educacional presente e as possibilidades futuras. O planejamento, que pode ser de longo, médio
ou curto prazo, tem como elementos de sua expressão, planos, programas, projetos, ações e eventos, entre
outros. Para que o planejamento atinja seus objetivos, é necessário levar em conta características como
coerência e unidade, continuidade e sequência, flexibilidade e precisão e clareza.
O ato de planejar é eminentemente político, uma vez que resgata ou nega o direito de
participação dos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. É também fundamentalmente
pedagógico, pois as pessoas, enquanto opinam, propõem e decidem, aprendem a tomar decisões
coletivamente como sujeito real e concreto, e não como indivíduo.
A definição clara dos fins a serem atingidos é preponderante no processo do planejamento do
sistema educacional. No planejamento em educação, a relação adequada entre meios e fins aumentará a
sinergia e, consequentemente, os impactos no sistema educacional.
A descentralização dos serviços educacionais implica a autonomia da escola, que passa a ter poder
de decisão mediante autonomia pedagógica e financeira. A natureza democrática do planejamento não
dispensa a definição prévia dos elementos e do período a que se destina.
O ciclo de qualquer planejamento educacional — das políticas educacionais à aula —
abrange quatro fases: concepção, execução, avaliação e retroalimentação.
Tanto os aspectos verbais da linguagem humana quanto os não-verbais colaboram para uma
interação grupal positiva. A comunicação baseada em comportamentos que podem ser medidos e
classificados é considerada um exemplo do modelo tradicional.
A necessidade de adequações nas ações previstas nas diferentes etapas justifica a importância da
flexibilidade como característica essencial de um planejamento de ensino.
No modelo interpretativo, a comunicação é considerada um processo de construção das realidades
de uma organização. No modelo crítico, a comunicação é considerada em sua dimensão de dominação e
cooptação dos trabalhadores.
Na proposta de planejamento participativo, o currículo constitui o elemento nuclear do projeto
pedagógico. É ele que define o que ensinar, para que ensinar, como ensinar e formas de avaliação. Por
isso, sua definição não pode ser um ato solitário.
O trabalho pedagógico organizado por temas deve levar em conta as diversas decisões tomadas
pela comunidade escolar, o que demanda o envolvimento de todos no processo de decisão dos temas e das
prioridades a serem eleitas.
Qualquer disciplina que intente contemplar a finalidade, os objetivos e a avaliação propostos
demanda, necessariamente, aulas teóricas e práticas.
Qualquer planejamento que pretenda afunilar objetivos amplos em comportamentos previamente
definidos é um risco que pode levar o educador a pensar que somente esses objetivos podem ser
ensinados.

Modalidades do planejamento escolar para Libâneo:

Plano da Escola
O planejamento escolar atende as funções: diagnóstico (análise da realidade escolar) definições
de objetivos e metas e determinação de atividades e tarefas a serem desenvolvidas. O instrumento
denominado planejamento curricular orienta a ação educativa, constituindo um processo de tomada
de decisões sobre a dinâmica da ação escolar.
No plano escolar deve ser registrada a síntese entre o projeto pedagógico e os planos de ensino,
deve constar a apresentação sistemática e justificada das ações a serem realizadas. São funções do
planejamento escolar a atualizar o conteúdo e facilitar a preparação de aulas
A avaliação visa ao melhoramento da atividade escolar, identificando dificuldades, encontrando
causas e meios de superação. O planejamento escolar é um processo de racionalização, organização e
coordenação da ação docente que deve articular a atividade escolar e a problemática do contexto social.
Plano da escola: (de toda a escola ) è um plano pedagógico e administrativo da unidade escolar,
em que se mostra a concepção pedagógica do corpo docente, as bases teóricas , a contextualização
didática, social, econômica, política e cultural. Caracteriza a clientela, os objetivos gerais a estrutura
curricular, diretrizes metodológicas, o sistema de avaliação a estrutura organizacional e administrativa.
Congrega a previsibilidade de todas as atividades da escola em consonância com as suas finalidades,
organização, coordenação e filosofia. No plano escolar deve ser registrada a síntese entre o
projeto pedagógico e os planos de ensino.
Funções do Planejamento - Libâneo:
a) Explicitar princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente;
b) Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, político-pedagógico e profissional e as ações
efetivas que o professor irá realizar;
c) Assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, evitando a improvisação e
a rotina;
d) Prever objetivos, conteúdos e métodos a partir da realidade posta;
e) Assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente (para que ensinar, o que ensinar, a quem
ensinar, como ensinar);
f) Atualizar o conteúdo do plano sempre que é revisto, aperfeiçoando-o;
g) Facilitar a preparação das aulas.

Plano de ensino:
Plano de ensino: (anual ou semestral da unidade) è um roteiro organizado das unidades
didáticas ( conjunto de conteúdos) contém uma organização com justificativa, objetivos gerais e
específicos, conteúdo , tempo provável e desenvolvimento metodológico. O planejamento de ensino, que
envolve a interação professor-aluno, corresponde ao processo de decisão sobre a atuação dos
professores no cotidiano do trabalho pedagógico. Desenvolve-se no âmbito da escola a fim de
promover a aprendizagem dos estudantes, considerando os objetivos e pressupostos teóricos e
metodológicos que fundamentam o projeto de educação da instituição. Na concepção de gestão
participativa, o plano de ensino ou de curso é de responsabilidade exclusiva do professor.
A necessidade de adequações nas ações previstas nas diferentes etapas, justifica a importância da
flexibilidade como característica essencial de um planejamento de ensino.
Uma das funções do planejamento de ensino é assegurar a unidade e a coerência do trabalho
docente. Os métodos e procedimentos de ensino serão indicados pelas atividades que o professor e os
alunos irão desenvolver na relação de ensino e aprendizagem.
O planejamento de ensino é a etapa na qual o educador confronta-se com sua competência técnica
e com seu comprometimento político-social, porque, nessa fase, são traçados os objetivos que nortearão a
construção do conhecimento; as atividades de cunho cognitivas, sóciorelacionais, afetivas e motoras a
serem desenvolvidas; os mecanismos avaliativos; e, mediando todos esses passos, as relações entre o
educador e o educando.
A organização da visita ao museu pode ser caracterizada como um planejamento de ensino
participativo, uma vez que promove a participação e o envolvimento responsável dos membros da classe
— professor e alunos.
São elementos constitutivos do planejamento de ensino o tema a ser trabalhado, os objetivos a
serem alcançados, os procedimentos didáticos, os recursos utilizados e a avaliação da prática pedagógica
desenvolvida. A participação dos alunos na organização da visita promove aprendizagens no sentido de
fazer escolhas e tomar decisões, que são características essenciais do planejamento de ensino.
O planejamento de ensino tem como uma de suas funções a garantia da racionalização, da
organização e da coordenação dos recursos, de tal forma que a previsão das ações se realize, evitando a
improvisação das atividades.
Refletir sobre a prática para transformá-la e realizar as mediações necessárias para implementar
essas mudanças são ações próprias de um enfoque dialético de planejamento de ensino.
O registro de novas experiências em sala de aula proporciona ao docente a recriação de sua
ação didática. O professor tem a responsabilidade de planejar o ensino de forma participativa.
Plano de aula:
Plano de aula: (plano do professor, detalhamento) é um detalhamento do plano de ensino. É
uma previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula, sendo necessário considerar o aluno real.
O primeiro passo no planejamento das aulas é o diagnóstico da realidade sobre a qual se vai atuar;
esse diagnóstico servirá de base para a formulação dos objetivos, os quais serão o norte do plano de
aulas.

Planejamento Nacional de Educação: Possui força de lei, sendo capaz de conferi


estabilidade às iniciativas governamentais na área da educação. 

Diferenciação entre Plano, Programa e Projeto.

PLANO é a escrita sistematização São documentos mais abrangentes, que contém ações


relativas aos programas e projetos que serão desenvolvidos num determinado período de tempo,
indicando a sequência das ações, as principais providências e os responsáveis.
PROGRAMA É um conjunto organizado de projetos, atividades, processos ou serviços
orientados para se alcançar objetivos mais amplos.
PROJETO É um documento mais específico, operacional, que vincula recursos, atividades e
componentes durante um período de tempo específico, visando a resolução de um problema ou
necessidade da população.
Plano, programa e projeto são documentos componentes do planejamento sistematizado: o projeto
é o  MENOS abrangente deles e  É englobado pelo plano."
OBS: Os programas estão dentro dos projetos e os projetos dentro de um plano (Primeiro
temos um Plano geral materializando o planejamento, depois um projeto com metas claras, e
dentro dos projetos, programas que são as propostas operacionalizadas).

1. 2 Planejamento participativo: concepção, construção, acompanhamento e


avaliação.
Planejamento é a organização da ação pedagógica intencional. A escola é o local apropriado de
acesso ao sabe sistematizado. De acordo com Saviani a escola existe “para proporcionar a aquisição dos
instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado.”
A palavra Participação significa ter parte na ação. No planejamento participativo a ação é coletiva
e os sujeitos realizam o movimento de ação/reflexão/ação.
O planejamento contribui para interferir na realidade social, para transforma-la e para construí-la
em uma ação conjunta de um grupo em movimento. È um processo que envolve as discussões de questões
relativas á finalidade da educação, aos princípios do projeto pedagógico da escola. Deve-se buscar a
unidade entre teoria e prática.
O planejamento participativo se efetiva na prática com: o trabalho coletivo, a ação interdisciplinar
com vistas á solução de problemas comuns. O planejamento deve estar voltado para a transformação da
prática docente no que se refere à organização do ensino.
Diretrizes do Planejamento Participativo: participação de todos os elementos envolvidos,
unidade entre teoria e pratica, não é um planejamento neutro, uma ação dialética.
Características de um planejamento participativo: participação de todos, elaboração por
etapas, não há fragmentação, nem hierarquização, tem caráter democrático, mas necessita de um
coordenador, pode ter a participação de especialistas mesmo que não fazendo parte da comunidade
escolar, a previa definição de espaços e as condições físicas da escola devem ser consideradas, os
conflitos devem ser considerados como confronto de ideias e elaboração de novos parâmetros.
Etapas de um planejamento participativo: Referencial: é a primeira etapa do processo (Marco
situacional: Qual a situação real?), Marco político (Qual o propósito?) Marco operativo ou pedagógico
( Que ideias queremos para a ação pedagógica?).Diagnóstico: é a segunda etapa, é o confronto entre o
real e o ideal, é o julgamento sobre a realidade. Programação e a última etapa do processo, é a proposta
de prática.
O planejamento participativo requer um elemento de coordenação, mesmo tendo um caráter
essencialmente democrático. O professor tem a responsabilidade de planejar o ensino de forma
participativa. O desenvolvimento do planejamento deve ser orientado de acordo com o projeto
pedagógico da instituição. Coerência, unidade, flexibilidade, contextualização e clareza são
características do planejamento participativo.
Na proposta de planejamento participativo, o currículo constitui o elemento nuclear do projeto
pedagógico. É ele que define o que ensinar, para que ensinar, como ensinar e formas de avaliação. Por
isso, sua definição não pode ser um ato solitário. A tendência atual de gestão participativa contribui para a
ampliação da visão estratégica da organização por todos os envolvidos nos demais níveis de planejamento
A dimensão democrática do planejamento participativo não elimina a necessidade de uma
coordenação que realize o papel de liderança.
A priorização da questão orçamentária em um planejamento prejudica o sucesso da intervenção na
realidade oriunda de um planejamento participativo.
O planejamento participativo propõe-se não só um processo educativo político-democrático, mas a
escola comunitariamente política e democrática, nascendo das necessidades da sua comunidade e clientela
seu produto para um mesmo fim: o da emancipação cultural e sociopolítica de todos os envolvidos

Fases do Planejamento
Ricci (2004) sugere uma tipologia de três fases, no contexto da participação local:
a) fase de legitimação: fase inicial que supõe a legitimação do processo da participação como um
processo decisório de governo e como lócus de apresentação de demandas sociais e deliberação
participativa de ações públicas. Conquista-se a legitimidade no interior dos governos, o reconhecimento e
a incorporação dos ritos participativos na dinâmica gerencial das organizações públicas assim como o
reconhecimento externo que se revela na capacidade mobilizatória e na representatividade de conselheiros
e delegados;

b) fase de efetividade: consolidada a legitimação junto ao governo e á sociedade as pautas se unificam e


se ampliam, além das demandas imediatas inicia-se o debate sobre modelos de desenvolvimento e
políticas mais universais. Nesta fase começam a surgir programas e agendas intersetoriais que abrangem a
totalidade do território e ultrapassam os limites dos organogramas governamentais, o debate do
planejamento se faz presente e inicia-se processo de maior empoderamento das organizações sociais em
redes e na descentralização de políticas e serviços; 
c) fase de institucionalização: criam-se novas estruturas de gestão, monitoramento e avaliação das ações
de governo, internalizando formas, instrumentos e processos participativos (consultas, conselhos,
comunicação,...). "
Princípios fundantes do planejamento participativo
1) Empoderamento dos participantes e das arenas de disputa e pactuação: a “participação” aparece
na agenda do debate sobre governo e Estado “só” porque há uma distribuição não equitativa do poder.
2) Comunicação e transparência de procedimentos: todo processo participativo é um processo
comunicativo.
3) Mecanismos de monitoramento e avaliação de resultados auto constituídos e regulados: Se os
participantes não tiverem mecanismos de responsabilização pelos resultados esperados do planejamento,
não há participação, no máximo o que ocorre é uma “encenação participativa”, um engodo."
( Planejamento) Resumo Caiu as provas do CESPE

Plano, programa e projeto são documentos componentes do planejamento sistematizado: o


projeto é o mais abrangente deles e engloba o plano.
O professor deve ter os objetivos educacionais como ponto de partida para a realização de seu
trabalho pedagógico.
O primeiro passo no planejamento das aulas é o diagnóstico da realidade sobre a qual se vai
atuar; esse diagnóstico servirá de base para a formulação dos objetivos, os quais serão o norte do
plano de aulas. Em razão de sua importância para o bom andamento do ensino, o planejamento deve
ser pensado e executado pelos professores a partir de reflexões conjuntas com os alunos e a
comunidade escolar.
Objetivos, conteúdos, tendência pedagógica (não é elemento do planejamento) e metodologia
são elementos constituintes do plano de ensino.
Atualizar o conteúdo e facilitar a preparação de aulas são funções do planejamento escolar.
Funções do Planejamento - Libâneo:
a) Explicitar princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente;
b) Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, político-pedagógico e profissional e as
ações efetivas que o professor irá realizar;
c) Assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, evitando a
improvisação e a rotina;
d) Prever objetivos, conteúdos e métodos a partir da realidade posta;
e) Assegurar a unidade e a coerência do trabalho docente (para que ensinar, o que ensinar, a quem
ensinar, como ensinar);
f) Atualizar o conteúdo do plano sempre que é revisto, aperfeiçoando-o;
g) Facilitar a preparação das aulas.
O registro de novas experiências em sala de aula proporciona ao docente a recriação de sua
ação didática
No plano escolar deve ser registrada a síntese entre o projeto pedagógico e os planos de
ensino.
No planejamento são identificadas as opções político-pedagógicas do docente e da escola.
O planejamento educacional é um processo contínuo que estabelece metas e diretrizes, haja
vista a situação educacional presente e as possibilidades futuras.
O planejamento é um documento elaborado (com a ajuda da comunidade não pela comunidade
escolar )no qual se registram as decisões acordadas entre os pares a respeito das ações a serem
realizadas.
No plano escolar deve constar a apresentação sistemática e justificada das ações a serem
realizadas.
O professor tem a responsabilidade de planejar o ensino de forma participativa.
O desenvolvimento do planejamento deve ser orientado de acordo com o projeto pedagógico da
instituição.
A preocupação central no processo de planejamento político-pedagógico é definir fins, conceber
visões globalizantes e de eficácia, com o intuito de alcançar transformação em médio prazo e/ou
longo prazo. 
O planejamento operacional trata cada aspecto isoladamente e enfatiza a técnica e os
instrumentos, com foco na eficiência e na execução com vistas à solução dos problemas.
O planejamento educacional, realizado nas esferas nacional, estadual e municipal, é um
processo contínuo, em que se incorporam as políticas educacionais para que se possa, com o
desenvolvimento da educação, atender tanto as necessidades da sociedade quanto as do indivíduo.
O instrumento denominado planejamento curricular orienta a ação educativa, constituindo um
processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação escolar.
O planejamento de ensino, que envolve a interação professor-aluno, corresponde ao processo
de decisão sobre a atuação dos professores no cotidiano do trabalho pedagógico. 
O planejamento escolar é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação
pedagógica na escola, que articula a atividade escolar e a problemática do contexto social.
No planejamento de ensino, a fase de preparação consiste na previsão de todos os passos para
assegurar a sistematização, o desenvolvimento e a concretização dos objetivos pretendidos.
Ao redigir os objetivos específicos em um plano de ensino, o professor pode indicar as atitudes
e convicções em relação à matéria, ao estudo, ao relacionamento humano e à realidade social, ainda
que esses itens dificilmente possam ser transformados em proposições e resultados.
Na redação dos objetivos específicos, o professor pode indicar também as atitudes e convicções em
relação à matéria, ao estudo, ao relacionamento humano, à realidade social (atitude científica, consciência
crítica, responsabilidade, solidariedade etc.). Embora dificilmente possam ser transformados em
proposições expressando resultados, esses itens fazem parte dos objetivos e tarefas docentes.
A dificuldade de delimitação dos conteúdos disciplinares no plano escolar pode ser atribuída
aos seguintes fatos: o conhecimento humano cresce exponencialmente, tornando-se rapidamente
obsoleto, e o tempo escolar é limitado.

Em um planejamento participativo governamental, devem ser consideradas três fases relativamente à


participação local: a legitimação, que exige uma capacidade mobilizatória, a efetividade, que prevê a
unificação e ampliação das pautas, e a institucionalização, que cria novas estruturas de gestão.

O planejamento participativo, que não se restringe a uma ferramenta de administração ou à


transformação de todas as atividades organizacionais em processos gerenciais, deve prever não só o
que deve ser feito, mas também os motivos pelos quais se deve fazer algo.

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