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Avaliação e Planejamento

Educacional
PLANEJAMENTO É:

Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins,


entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de
empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e
outras atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de
reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de
necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e
recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos,
em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados
das avaliações (PADILHA, 2001, p. 30).
O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO
“Visa dar respostas a um problema,
estabelecendo fins e meios que apontem para sua
superação, de modo a atingir objetivos antes
previstos, pensando e prevendo necessariamente
o futuro", mas considerando as condições do
presente, as experiências do passado, os aspectos
contextuais e os pressupostos filosófico, cultural,
econômico e político de quem planeja e com
quem se planeja. (idem, 2001, p. 63).
O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO
Planejar é uma atividade que está dentro da
educação, visto que esta tem como
características básicas:
• evitar a improvisação,
• prever o futuro,
• estabelecer caminhos que possam nortear mais
apropriadamente a execução da ação educativa,
• prever o acompanhamento e a avaliação da
própria ação.
O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO
Tipos de Planejamento:

1- Planejamento Educacional: é processo contínuo que se


preocupa com o 'para onde ir' e quais as maneiras
adequadas para ‘chegar lá.
 tem em vista a situação presente e possibilidades futuras,
para que o desenvolvimento da educação atenda tanto as
necessidades da sociedade, quanto as do indivíduo.
O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO
2- Planejamento Curricular: é o "processo de tomada de
decisões sobre a dinâmica da ação escolar. É previsão
sistemática e ordenada de toda a vida escolar do aluno".
(VASCONCELLOS, 1995, p. 56).
• constitui um instrumento que orienta a ação educativa na
escola, pois a preocupação é com a proposta geral das
experiências de aprendizagem que a escola deve oferecer
ao estudante, através dos diversos componentes
curriculares.
O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO
3- Planejamento de Ensino: é o processo de decisão
sobre atuação concreta dos professores, no cotidiano de
seu trabalho pedagógico, envolvendo as ações e
situações, em constante interações entre professor e
alunos e entre os próprios alunos (PADILHA, 2001, p. 33)
• processo de tomada de decisões bem informadas que
visem à racionalização das atividades do professor e do
aluno, na situação de ensino-aprendizagem.
O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO
4- Planejamento Escolar: é o planejamento global da
escola, envolvendo o processo de reflexão, de decisões
sobre a organização, o funcionamento e a proposta
pedagógica da instituição.
• "É um processo de racionalização, organização e
coordenação da ação docente, articulando a atividade
escolar e a problemática do contexto social" (LIBÂNEO,
1992, p. 221).
O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO
5- Planejamento Político-Social: tem como preocupação
fundamental responder as questões "para quê", "para
quem" e também com "o quê“.
• A preocupação central é definir fins, buscar conceber
visões globalizantes e de eficácia; serve para situações de
crise e em que a proposta é de transformação, em médio
prazo e/ou longo prazo. "Tem o plano e o programa como
expressão maior" (GANDIN, 1994, p. 55).
O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO
6- Planejamento Operacional: a preocupação é
responder as perguntas "o quê", "como" e "com quê",
tratando prioritariamente dos meios.
• Abarca cada aspecto isoladamente e enfatiza a técnica,
os instrumentos, centralizando-se na eficiência e na busca
da manutenção do funcionamento. Tem sua expressão
nos programas e, mais especificamente, nos projetos,
sendo sobretudo tarefa de administradores, onde a
ênfase é o presente, momento de execução para
solucionar problemas.
O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO
Além de adaptar o currículo às
circunstâncias e à realidade locais,
planejar é organizar e dimensionar
atividades que garantam que todos
avancem a coordenar os recursos
existentes e o tempo disponível.
O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO
"Quanto mais genérico o
planejamento, mais vazio, pois o
que serve para qualquer situação
é só um exercício burocrático."
(MENESES, Luis Carlos. Revista Escola, 01/2009)
O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO

O PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO
Nos últimos anos o debate sobre o processo
de planejamento participativo da unidade
escolar ganhou importância entre os teóricos
que postulam a descentralização do sistema
educacional como um caminho para a
democratização da gestão da educação e a
conseqüente melhoria da qualidade do
ensino. (GANZELI, Pedro. Departamento de Ciências da Educação da
Faculdade de Ciências e Letras –UNESP)
O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO
Ganzeli parte do princípio de que cada
escola possui uma realidade específica,
propondo a discussão de um processo de
planejamento que incorpore os diferentes
"olhares" presentes no dia-a-dia da unidade
escolar através da efetiva participação de pais,
alunos, professores, funcionários e
especialistas nas decisões sobre os rumos da
escola.
O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO

A realidade de cada escola deve


ser pensada e planejada segundo
as suas características específicas.
O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO
Analisar a realidade particular de cada
escola, torna-se uma tarefa fundamental
no processo de planejamento, pois
"problemas" semelhantes não são
necessariamente identificáveis, ou seja,
o mesmo "problema" deve ser pensado
de forma diferente, em distintas
realidades escolares.
O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO
A presença do debate democrático
possibilita a produção de critérios coletivos na
orientação do processo de planejamento, que
por sua vez, incorpora significados comuns aos
diferentes agentes educacionais, colaborando
com a identificação desses com o trabalho
desenvolvido na escola.
O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO

Favorece a execução de ações através


de compromissos construídos entre
aqueles diretamente atingidos pelo
planejamento educacional.
O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO
A participação deve ser entendida como um
processo de aprendizagem que demanda:
• espaços sociais específicos para a sua concretização,
• tempo para que idéias sejam debatidas e analisadas,
• o esforço de todos aqueles preocupados com a
formação do cidadão e de uma escola verdadeiramente
democrática.
O PLANEJAMENTO EM EDUCAÇÃO
Todo processo de planejamento
participativo tem por função transformar uma
dada realidade. Espera-se que, com a
implementação do Plano Escolar, ocorram
mudanças políticas, pedagógicas e
administrativas na realidade escolar, pois, de
outra forma, o planejamento e o Plano Escolar,
não passam de mera formalidade legal do
sistema educacional.
O plano é a "apresentação sistematizada e
justificada das decisões tomadas relativas à ação
a realizar" (FERREIRA apud PADILHA, 2001, p. 36).
O plano
 Plano tem a conotação de produto do planejamento;
 Plano é um guia e tem a função de orientar a prática,
partindo da própria prática e, portanto, não pode ser um
documento rígido e absoluto;
 Plano é a formalização dos diferentes momentos do
processo de planejar que, por sua vez, envolve desafios e
contradições (FUSARI, op. cit.).
O plano
Tipos de Planos:

1- Plano Nacional de Educação: é onde se reflete toda a


política educacional de um povo, inserido no contexto
histórico, que é desenvolvida a longo, médio ou curto
prazo.
O plano
2- Plano Escolar: é onde são registrados os resultados
do planejamento da educação escolar.
• É o documento mais global; expressa orientações
gerais que sintetizam as ligações do projeto
pedagógico da escola com os planos de ensino
propriamente ditos. (LIBÂNEO, 2001, p. 225).
O plano
3- Plano de Curso: é a organização de um conjunto de
matérias que vão ser ensinadas e desenvolvidas em
uma instituição educacional, durante o período de
duração de um curso.
• é a sistematização da proposta geral de trabalho do
professor naquela determinada disciplina ou área de
estudo, numa dada realidade.
O plano
4- Plano de Ensino: é o plano de disciplinas, de
unidades e experiências propostas pela escola,
professores, alunos ou pela comunidade.
• Situa-se no nível bem mais específico e concreto em
relação aos outros planos, pois define e
operacionaliza toda a ação escolar existente no plano
curricular da escola. (SANT'ANNA, 1993, p. 49).
O plano
Plano é um documento utilizado para o registro
de decisões do tipo: o que se pensa fazer, como fazer,
quando fazer, com que fazer, com quem fazer. Para
existir plano é necessária a discussão sobre fins e
objetivos, culminando com a definição dos mesmos,
pois somente desse modo é que se pode responder
as questões indicadas acima.
O plano

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DAS


AULAS PARA ORGANIZAÇAO DO
TRABALHO DO PROFESSOR EM SUA
PRÁTICA DOCENTE.
O plano
Importância do Plano

“Uma previsão bem-feita do que será


realizado em classe melhora muito o
aprendizado dos alunos e aprimora a sua
prática pedagógica” (Márcio Ferrari)
O plano
Importância do Plano

 Por mais experiente que o professor seja, ele não


deverá entrar em classe sem antes planejar a aula.
 É a garantia de que as aulas vão ganhar qualidade e
eficiência.
O plano
PROFESSOR X PLANO DE AULA: INIMIGOS OU
ALIADOS?
“A educação, a escola e o ensino são os grandes
meios que o homem busca para poder realizar
o seu projeto de vida. Portanto,cabe à escola e
aos professores o dever de planejar a sua ação
educativa para construir o seu bem viver.”
(MENEGOLLA & SANT’ANNA, 2001, p.11)
O plano
Apesar do planejamento da ação
educativa ser de suma importância, em
alguns casos há improvisação das
atividades, e consequentemente não são
alcançados os objetivos quanto à
formação do cidadão.
O plano
Partindo do princípio de que o professor
deve ensinar os conteúdos e também formar o
aluno para que ele se torne atuante na
sociedade, ele deve organizar seu plano de
aula de modo que o aluno possa perceber a
importância do que está sendo ensinado, seja
num contexto histórico, para o seu dia-a-dia ou
para seu futuro.
O plano
O professor, ao elaborar o plano de aula,deve
considerar alguns componentes fundamentais, tais
como:
 conhecer a sua personalidade enquanto professor;
 conhecer seus alunos (características psicossociais e
cognitivas);
 conhecer a epistemologia e a metodologia mais
adequada às características das disciplinas;
 conhecer o contexto social de seus alunos
O plano

Conhecer todos os componentes acima possibilita ao


professor escolher as estratégias que melhor se encaixam
nas características citadas aumentando as chances de se
obter sucesso nas aulas. (ATHENA • Revista Científica de Educação, v. 10,
n. 10, jan./jun. 2008)
O plano

O que deve conter num plano de aula


O plano
1- Nível de Ensino
• Educação Infantil
• Ensino fundamental
• Ensino Médio
• Ensino Superior
2- Série
3- Tempo Previsto
4- Tema da aula
O plano
5- Objetivos a serem alcançados:
• Conhecimento – Conhecer, apontar, criar, identificar, descrever,
classificar, definir, reconhecer e relatar.
• Compreensão – Compreender, concluir, demonstrar, determinar,
diferenciar, discutir, deduzir, localizar.
• Aplicação – Aplicar, desenvolver, empregar, estruturar, operar,
organizar, praticar, selecionar, traçar.
• Análise – Analisar, comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar,
investigar, provar.
• Síntese – Sintetizar, compor, construir, documentar, especificar,
esquematizar, formular, propor, reunir, voltar.
• Avaliação – Avaliar, argumentar, contratar, decidir, escolher, estimar,
julgar, medir, selecionar.
O plano
6- Conteúdo ministrado:

• CONTEÚDO PROGRAMÁTICO quando for sobre a


apostila/livro na sua totalidade;
• EIXO TEMÁTICO quando for apenas de uma
parte/capítulo.
O plano
7- Metodologia
• Aula expositiva dialógica (Vice-Versa);
• exposição via televisão ou via televisão/DVD de filme;
• documentário, clipe e etc;
• Exposição de transparências via retro projetor;
• elaboração de fichamentos;
• resumos de textos pré-selecionados;
• mapeamentos;
• resolução de exercícios,;
• aplicação de mini aulas;
• utilização de recursos instrucionais (giz, quadro, apostila, TV, dvd).
O plano
8- Recursos didáticos:
• Quadro;
• Giz;
• livros didáticos;
• caderno;
• transparências;
• TV;
• DVD
O plano
9- Método de avaliação:

* Forma com que o aluno será avaliado pelo professor

10- Referência Bibliográfica


Projeto é também um documento produto do
planejamento porque nele são registradas as decisões
mais concretas de propostas futuristas. Trata-se de
uma tendência natural e intencional do ser humano.
Como o próprio nome indica, projetar é lançar para a
frente, dando sempre a idéia de mudança, de
movimento. Projeto representa o laço entre o
presente e o futuro, sendo ele a marca da passagem
do presente para o futuro.
PROJETO
Segundo Gadotti:

Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas


para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado
confortável para arriscar-se, atravessar um período de
instabilidade e buscar uma estabilidade em função de
promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o
presente. Um projeto educativo pode ser tomado como
promessa frente determinadas rupturas. As promessas tornam
visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus
atores e autores. (Gadotti, apud Veiga, 2001, p. 18)
PROJETO

Projeto da Escola e a
transformação
do ambiente escolar
PROJETO
Na LDB são utilizadas as expressões projeto e
proposta com o mesmo significado. De acordo com o
vernáculo elas, de fato, são sinônimas. Projeto vem do
latim: projectu, idéia de lançar-se para frente, no futuro,
plano, intento, desígnio, empreendimento. Proposta é o
ato ou efeito de propor, é uma determinação, resolução.
PROJETO
O Projeto da Escola envolve o que os educadores se
propõem, a intenção, a visualização desse desejo no
contexto do trabalho, da sociedade, dos limites impostos
pela legislação, pelos recursos materiais, humanos, e
também dos elementos facilitadores de sua realização
PROJETO
O projeto deve ser visto como um elemento
intrinsecamente datado, localizado, decorrente e
determinante do processo educativo.
Não há projeto para uma indeterminada escola, nem dois
projetos iguais, pois não há escolas iguais. Cada escola é
uma organização peculiar.
Seu processo e produto são humanos.
A estrutura escolar estabelecida é comum a todas as
escolas, porém cada uma delas carrega a diferença
oriunda da sua organização humana.
Esta é constituída por alunos, pais, funcionários, gestores,
assessores pedagógicos e administrativos.
PROJETO
Algumas questões sobre
o Projeto Político
Pedagógico (PPP)
PROJETO
1- Em que contexto surgiu o PPP?

Na década de 1980, o Brasil vivia o movimento de democratização,


após um longo período de ditadura. A centralização e a planificação típicas
do governo militar passaram a ser criticadas e, na elaboração da
Constituição de 1988, o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública (que
congregava entidades sindicais, acadêmicas e da sociedade civil) foi um dos
grandes batalhadores pela "gestão democrática do ensino público", um
conceito que pretendia oferecer uma alternativa ao planejamento
centralizador estatal. Outro aspecto importante é que nessa mesma época
a escola brasileira passou a incluir em seus bancos populações antes
excluídas do sistema público de ensino. Ela ficou, assim, mais diversa e
teve de adequar suas práticas à nova realidade. A instituição de um projeto
pedagógico surgiu como um importante instrumento para fazer isso.
PROJETO
2- Qual a relação do local e do global com o plano?

No modelo vigente durante a ditadura, o que era permitido aos


professores ensinar (e aos alunos aprender) ao longo do processo de
escolarização era decidido quase exclusivamente pelo governo militar.
A Educação era toda organizada com base em determinações do poder
central. Assim, os conteúdos eram tratados de maneira hegemônica e
as instâncias locais (ou seja, as próprias escolas) ficavam numa posição
de "passividade" diante dessas imposições. Com a instituição do projeto
pedagógico, na Constituição de 1988, a realidade local passou a
funcionar como "chave de entrada" para a abordagem de temas e
conteúdos propostos no currículo - justamente por serem relevantes na
atualidade. O plano, por outro lado, deve prever que a escola conecte
seus alunos com as discussões globais, re-encontrando sua importância
cultural na comunidade.
PROJETO
3- Quem deve elaborá-lo e como deve ser conduzido o
processo?

A elaboração do projeto pedagógico deve ser pautada em estratégias que


deem voz a todos os atores da comunidade escolar: funcionários, pais, professores
e alunos. Essa mobilização é tarefa, por excelência, do diretor. Mas não existe uma
única forma de orientar esse processo. Ele pode se dar no âmbito do Conselho
Escolar, em que os diferentes segmentos da comunidade estão representados, e
também pode ser conduzido de outras maneiras - como a participação individual,
grupal ou plenária. A finalização do documento também pode ocorrer de forma
democrática - mas é fundamental que um grupo especialista nas questões
pedagógicas se responsabilize pela redação final para oferecer um padrão de
qualidade às propostas. É importante garantir que o projeto tenha objetivos
pontuais e estabeleça metas permanentes para médio e longo prazos (esses itens
devem ser decididos com muito cuidado, já que precisam ser válidos por mais
tempo).
PROJETO
4- O PPP deve ser revisado? Em que momento?
Sim, ele deve ser revisto anualmente ou mesmo antes desse
período, se a comunidade escolar sentir tal necessidade. É
importante fazer uma avaliação periódica das metas e dos prazos
para ajustá-los conforme o resultado obtido pelos estudantes — que
pode ficar além ou aquém do previsto. As estratégias utilizadas para
promover a aprendizagem fracassaram? Os tempos foram curtos ou
inadequados à realidade local? É possível ser mais ambicioso no que
diz respeito às metas de aprendizagem? A revisão é importante
também para fazer um diagnóstico de como a instituição está
avançando no processo de transformação da realidade. Além disso,
o plano deve passar a incluir os conhecimentos adquiridos nas
formações permanentes, revendo as concepções anteriores e,
quando for o caso, modificando-as.
PROJETO
5- Como atuar ao longo sua elaboração e prática?

O diretor deve garantir que o processo de criação do


projeto pedagógico seja democrático, da elaboração à
implementação, prevendo espaço para seu questionamento
por parte da comunidade escolar. O gestor é quem deve
antecipar os recursos a serem mobilizados para alcançar o
objetivo comum. Para sua implantação, ele também cuida para
que projetos institucionais que se estendam a toda a
comunidade escolar - como incentivo à leitura ou à proteção
ambiental - não se percam com a chegada de novos planos,
mantendo o foco nos objetivos mais amplos previstos
anteriormente.
PROJETO
6- O PPP precisa conter questões atitudinais?

Sim, há uma função socializadora inerente à escola e ela é


difusora de valores e atitudes, quer tenhamos consciência disso, quer
não. As instituições de ensino não são entidades alheias às dinâmicas
sociais e é importante que tenham propostas em relação aos temas
relevantes também do lado de fora de seus muros - já que eles se
reproduzem, em maior ou menor escala, em seu interior. O que não se
pode determinar no projeto pedagógico são respostas a essas
perguntas, que a própria sociedade se coloca. Como resolver a questão
da violência, da gravidez precoce, do consumismo, das drogas, do
preconceito? Diferentemente do que propunha o modelo do Estado
centralizador, não há uma só resposta para cada uma dessas perguntas.
O maior valor a trabalhar nas escolas talvez seja o de desenvolver uma
postura atenta e crítica.
PROJETO
Segundo Veiga, o PPP deve conter as seguintes características:
a) "ser processo participativo de decisões;
b) preocupar-se em instaurar uma forma de organização de trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as
contradições;
c) explicitar princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade entre os agentes educativos e no
estímulo à participação de todos no projeto comum e coletivo;
d) conter opções explícitas na direção de superar problemas no decorrer do trabalho educativo voltado para
uma realidade específica;
e) explicitar o compromisso com a formação do cidadão.
f) nascer da própria realidade , tendo como suporte a explicitação das causas dos problemas e das situações
nas quais tais problemas aparecem;
g) ser exeqüível e prever as condições necessárias ao desenvolvimento e à avaliação;
h) ser uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da escola;
i) ser construído continuamente, pois como produto, é também processo. ( Veiga, 2001, p. 11)
PROJETO
Projeto é um instrumento teórico-metodológico que
visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola,
só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada,
orgânica e, o que é essencial, participativa. É uma
metodologia de trabalho que possibilita re-significar a
ação de todos os agentes da instituição
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL: UMA REFLEXÃO

•Atualmente, muito se tem discutido sobre a avaliação no contexto


escolar. Busca-se uma verdadeira definição para o seu significado,
justamente porque esse tem sido um dos aspectos mais
problemáticos na prática pedagógica.
•Apesar de ser a avaliação uma prática social ampla, pela própria
capacidade que o ser humano tem de observar, refletir e julgar, na
escola sua dimensão não tem sido muito clara. Ela vem sendo
utilizada ao longo das décadas como atribuição de notas, visando a
promoção ou reprovação do aluno.
Avaliação do Rendimento Escolar
A avaliação tem um significado muito profundo,
à medida que oportuniza a todos os envolvidos no
processo educativo momentos de reflexão sobre a
própria prática. Através dela, direciona o trabalho,
privilegiando o aluno como um todo, como um ser
social com suas necessidades próprias e também
possuidor de experiências que devem ser valorizadas
na escola. Devem ser oportunizados aos alunos os
conhecimentos historicamente acumulados pela
humanidade.
Avaliação do Rendimento Escolar

Nesse sentido, faz-se necessário redimensionar a


prática de avaliação no contexto escolar. Então, não
só o aluno, mas o professor e todos os envolvidos na
prática pedagógica podem, através dela, refletir sobre
sua própria evolução na construção do
conhecimento.
Avaliação do Rendimento Escolar
Em termos gerais a avaliação é um processo de
coleta e análise de dados, tendo em vista verificar se os
objetivos propostos foram atingidos, sempre respeitando
as características individuais e o ambiente em que o
educando vive. A avaliação deve ser integral
considerando o aluno como um ser total e integrado e
não de forma fragmentada.
Avaliação do Rendimento Escolar
Avaliação da aprendizagem

O ato de avaliar fornece dados que permitem verificar


diretamente o nível de aprendizagem dos alunos, e também,
indiretamente determinar a qualidade do processo de ensino.
Ao avaliar o progresso de seus alunos na aprendizagem, o
professor pode obter informações valiosas sobre seu próprio
trabalho. Nesse sentido a avaliação tem uma função de
retroalimentação ou feedback, porque fornece ao professor
dados para que ele possa repensar e replanejar sua atuação
didática, visando aperfeiçoá-la, para que seus alunos
obtenham mais êxito na aprendizagem.
Avaliação do Rendimento Escolar
Avaliação do Rendimento Escolar

A avaliação da aprendizagem está interligada com a


avaliação do desempenho e com a avaliação do currículo,
dentro do contexto escolar. Enfatiza o aprender que é o ato
que o sujeito exerce sobre si mesmo, e não registrar, obter
informações e reproduzi-las. Consiste em resolver situações,
criar e reinventar soluções. O aluno aprende quando consegue
ultrapassar conflitos.
O professor como mediador, deve criar uma situação
provocante para causar desequilíbrio em relação ao assunto
proposto, favorecendo com isto a tomada de consciência do
aluno e a percepção de que ele tem o poder de mudanças e
transformação.
Avaliação do Rendimento Escolar
Avaliação de Suas Dificuldades

O fracasso escolar é visto como uma questão


individual, próprio de cada aluno e seus problemas. No
entanto, não podemos responsabilizar somente à ele,
nem tão pouco ao professor, que muitas vezes não é
preparado para esta outra função - a de avaliador.
Precisamos sobretudo, rever os paradigmas da avaliação
do desempenho escolar, bem como da educação como
um todo, para que a aprendizagem do aluno possa ir para
além da sala de aula.
Avaliação do Rendimento Escolar
Segundo Sousa,
“O modelo classificatório de avaliação, onde os alunos
são considerados aprovados ou não aprovados, oficializa a
concepção de sociedade excludente adotada pela escola. O
resultado da avaliação é considerado portanto, como uma
sentença, um veredicto oficial da capacidade daquele aluno
que fica registrado e é perpetuado para o resto de sua vida. O
mais triste porém é que a publicação dos resultados não revela
o que o aluno conseguiu aprender, é um resultado fictício,
definindo um perfil, pela cristalização desse falso resultado.”
(SOUSA, 2003, Pg.55)
Avaliação do Rendimento Escolar
Rever a concepção de avaliação é rever sobretudo
as concepções de conhecimento, de ensino, de educação
e de escola. Impõe pensar em um novo projeto
pedagógico apoiado em princípios e valores
comprometidos com a criação do cidadão. Somente
após essa consciente revolução é que a avaliação será
vista como função diagnóstica e transformadora da
realidade.
Avaliação do Rendimento Escolar
Segundo pesquisas o ato de avaliar deve estar
fundamentado nos seguintes pontos:
1. Continuidade: a avaliação deve estar presente durante todo o processo
educacional e não somente em períodos específicos;

2. Compatibilidade com o objetivo proposto: a avaliação deve estar em


conformidade com os objetivos definidos como norteadores do processo
educacional para que venha realmente cumprir a função de diagnóstico.

3. Amplitude: a avaliação deve estar presente em todas as perspectivas do


processo educacional, avaliando assim todos os comportamentos do domínio
(cognitivo, afetivo e psicomotor);

4. Diversidade de forma: para avaliar devemos utilizar as várias técnicas


possíveis visando também todos os comportamentos do domínio.
Avaliação do Rendimento Escolar

“Mestre é quem, de repente,


aprende.” GUIMARÃES ROSA.
TRABALHO COLETIVO E EDUCAÇÃO

A organização do trabalho coletivo como princípio do


processo educativo

A sociedade humana está em constante construção e


reconstrução, movida pela produção do conhecimento,
de diferentes saberes e ciências, pelo seu uso,
condicionados por necessidades, desejos e interesses em
interação. Desse processo também nascem, nos
diferentes tempos e lugares, organizações sociais e
econômicas, espaços de cultura e política, abrigando
processos e práticas de educação e de aprendizagem.
OTRABALHO COLETIVO E EDUCAÇÃO

Conhecer os diferentes significados que educadores


e educadoras atribuem ao "trabalho coletivo" consiste em
um dos pontos cruciais para o desenvolvimento e
aplicabilidade de alternativas que favoreçam um trabalho
de qualidade, pautado na ética e no compromisso de criar
perspectivas, superando os desafios cotidianos.
OTRABALHO COLETIVO E EDUCAÇÃO
Algumas questões:
 O que configura um coletivo?
 Qual a identidade construída pelo grupo para a
elaboração de um trabalho que seja coletivo,
participativo e solidário?
 Até que ponto a organização da escola tem propiciado a
vivência de trocas de experiências, contrapondo-se à
prática solitária, reducionista e competitiva?
 Até que ponto alteramos a concepção gradeada de
currículo e do trabalho?
O TRABALHO COLETIVO E EDUCAÇÃO

“O que torna possível o trabalho coletivo, consiste


no redirecionamento do olhar docente para a sua própria
cultura e para a cultura escolar vigente. A grande questão
que se coloca no momento é: Como fazer uma educação
diferente que cuide e trate os sujeitos nela envolvidos
como legítimos em sua condição de humanidade?”
(CALDEIRA, 2002, Pg. 2)
O TRABALHO COLETIVO E EDUCAÇÃO

“Acreditamos que enquanto as escolas estiverem


imersas nessa cultura da individualidade, a
desigualdade, a insegurança e o fracasso continuarão
existindo. É imprescindível que os estabelecimentos
de ensino rompam com essa lógica perversa,
tornando-se Comunidades de aprendizagem”
(Hargreaves, 2004).
O TRABALHO COLETIVO E EDUCAÇÃO
Hargreaves (2004) aponta ainda três componentes
principais dentro da idéia das comunidades de
aprendizagem, que reforçam os aspectos acima citados:
1- Trabalho cooperativo e discussão entre os profissionais.
2- Foco permanente no ensino e na aprendizagem dentro
desse trabalho cooperativo.
3. Avaliar avanços e problemas no decorrer do processo.
O TRABALHO COLETIVO E EDUCAÇÃO
• O autor aponta o trabalho coletivo e cooperativo como
um caminho para a superação dos problemas atuais de
nossas escolas.

 O compartilhamento de saberes entre os professores é


fundamental para o seu desenvolvimento profissional e
para a melhoria da Instituição, pois estes podem
promover o pensar sobre os problemas encontrados,
buscando estratégias e soluções para a superação dos
mesmos.
O TRABALHO COLETIVO E EDUCAÇÃO

O planejamento comum promove um maior


comprometimento do grupo de trabalho,
pois todos são responsáveis pela
idealização e execução das atividades.
O currículo é o sustentáculo da
organização escolar como um todo, isto é,
aquilo que dá vida à escola.
Currículos e Programas
É baseado em determinada concepção
acerca do mundo, da sociedade, do homem, do
conhecimento.

 assume também um caráter político- filosófico, antes


que puramente técnico-pedagógico.
Currículos e Programas
Moraes (2002) leva em conta a absoluta vinculação entre
educação e currículo adverte para os novos rumos da
educação contemporânea, embasados nos seguintes
princípios:

a) educação é um sistema interconectado com os problemas


conjunturais da sociedade, em vez de fragmentado e
localizado, tanto em termos de políticas como de
planejamento. Dessa forma, os objetos de aprendizagem
passam a ser vistos numa perspectiva mais globalizante e
multidimensional;
Currículos e Programas
b) o foco da educação é o aprendiz, e o processo educativo
leva em conta suas peculiaridades, tratando-o como
portador de uma natureza indivisa, traduzida em corpo,
mente e espírito. Assim, os processos de aprendizagem são
não apenas intelectivos, como também psicológicos,
afetivos, emocionais,socioculturais e interacionais;
Currículos e Programas
c) as fontes de informação, de solução de problemas, de
investigação e de crítica são oriundas não apenas das
experiências escolares, como principalmente da
dinamicidade das interações dos sujeitos educacionais com
o meio ambiente, ou seja, das suas experiências de vida e
do seu saber informal ou cultural. Os conteúdos
programáticos são apenas uma parte do saber, e se
incorporam aos que os alunos já trazem da vida vivida
Currículos e Programas
Esta discussão preliminar sobre a educação contém
em si o gérmen do que se pode considerar como
currículo numa perspectiva contemporânea.
 o currículo deve ser visto como uma ferramenta escolar de
produção de conhecimento, de caráter político e social;
 os sujeitos educacionais encontram-se presentes na
construção de significados;
 Deve-se partir do concreto, buscando-se as múltiplas
determinações da realidade em que o processo curricular
se insere.
Currículos e Programas
A noção de currículo historicamente sempre
esteve atrelada à idéia de prescrição, ordenação e
controle, cuja força ainda é sentida concretamente nas
práticas pedagógicas da educação atual, atribuindo-lhe
uma característica formal e burocrática, que
prepondera sobre os seus aspectos dinâmicos,
inovadores e transformadores.
Currículos e Programas
Desde o aparecimento do termo currículo na
linguagem pedagógica brasileira, existe nele
latente a possibilidade de construção do
conhecimento, apesar das diferentes
concepções e interpretações que ele assumiu
quanto ao seu emprego.
Currículos e Programas
Desde um conjunto de disciplinas que compõem
um curso, passando por um conjunto de atividades que
a escola planeja para o aluno, até um processo social
responsável pela produção de conhecimento entre o
sujeito individual e o sujeito coletivo — para citar os
conceitos que mais marcaram a sua história — em
todos eles sempre esteve contida a possibilidade de se
construir o conhecimento.
A supervisão educacional (ou escolar) constitui-se
num trabalho profissional que tem o compromisso
juntamente com os professores de garantir os princípios de
liberdade e solidariedade humana, no pleno
desenvolvimento do educando, no seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho
Relevância e atribuições do
supervisor/orientador educacional
Objetivos:

• assegurar a qualidade de ensino, da educação


e da formação humana.
Relevância e atribuições do
supervisor/orientador educacional

No cenário nacional, a supervisão escolar tornou-


se “função meio”, que garantiria a eficiência da
tarefa educativa, através do controle da
produtividade do trabalho docente.
Relevância e atribuições do
supervisor/orientador educacional

Ao se estabelecer um conceito supervisão, é


importante esclarecer o sentido etimológico do termo.
A palavra Supervisão é formada pelos vocábulos super
(sobre) e visão (ação de ver). Indica a atitude de ver
com mais clareza uma ação qualquer. Como significação
estrita do termo, pode-se dizer que significa olhar de
cima, dando uma “idéia de visão global”.
Relevância e atribuições do
supervisor/orientador educacional

Supervisor é aquele que: “assegura a manutenção


de estrutura ou regime de atividades na realização de
uma programação/projeto. É uma influência consciente
sobre determinado contexto, com a finalidade de
ordenar, manter e desenvolver uma programação
planejada e projetada coletivamente”. (Ferreira, 1999)
Relevância e atribuições do
supervisor/orientador educacional

O supervisor escolar faz parte do corpo de


professores e tem a especificidade do seu trabalho
caracterizado pela coordenação – organização em
comum – das atividades didáticas e curriculares e a
promoção e o estímulo de oportunidades coletivas de
estudo.
Relevância e atribuições do
supervisor/orientador educacional

“A supervisão passa de escolar, como é


freqüentemente designada, a pedagógica e caracteriza-se
por um trabalho de assistência ao professor, em forma de
planejamento, acompanhamento, coordenação, controle,
avaliação e atualização do desenvolvimento de processo
ensino-aprendizagem. A sua função continua a ser
política, mas é uma função sociopolítica crítica (...).”
(Rangel, 2001)
Relevância e atribuições do
supervisor/orientador educacional

O papel do supervisor está atrelado à gestão da


escola como um todo. Uma vez que ele busca junto com
o professor minimizar as eventuais dificuldades do
contexto escolar em relação ao ensino-aprendizagem.
Relevância e atribuições do
supervisor/orientador educacional

A supervisão da qual se fala neste contexto é a que


se realiza na escola, integrada à equipe docente, com
âmbito de ação didática e curricular. Entretanto há
outros níveis centrais e intermediários da função
supervisora, à qual incumbem ações de naturezas
pedagógicas, administrativas e de inspeção.
Relevância e atribuições do
supervisor/orientador educacional

A questão conceitual é extremamente importante,


uma vez que ela determina uma prática, num
determinado contexto, em determinada época. Esta
ação pode ser restrita ou abrangente, burocrática ou
pedagógica, política ou subserviente, alienada ou
comprometida. Permite optar por uma ação
fundamentada, que, aliás, deve ser a característica de
um Supervisor Escolar.
Uma abordagem acerca da gestão educacional, que
tem na escola o seu campo primordial de repercussão,
necessita de uma reflexão, mesmo que superficial, sobre o
processo histórico de organização político-social brasileiro,
tendo em mente a correlação entre políticas públicas e
organização do Estado.
A GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA

A estruturação do Estado-Nação, desde o


seu nascedouro, esteve condicionada pelas
marcas conservadoras e apoiada pelo
autoritarismo, representado, na prática, pelos
grandes proprietários e outros segmentos
privilegiados da sociedade brasileira.
A GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA

Esse aparato autoritário e elitista e seus


traços predominantes continuaram presentes,
tanto no Brasil republicano dos marechais, no
populismo de Getúlio como na ditadura militar
e “forjaram heranças muito fortes na
democracia conquistada a duras penas pela
sociedade brasileira" (Melo, 2000).
A GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA

"A escola, como instituição que interage com a


sociedade, encontra-se nesse contexto e tem o
seu cotidiano permeado por práticas e teses
autoritárias.“
(Melo, 2001).
A GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA

A gestão democratizada da escola consiste:


na mediação das relações intersubjetivas,
compreendendo, antes e acima das rotinas
administrativas, a identificação das necessidades; a
negociação de propósitos; a definição clara de objetivos
e estratégias de ação; linhas de compromisso;
coordenação e acompanhamento de ações pactuadas e
mediação de conflitos.
A GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA

A gestão democrática precisa ser vista como um


objetivo a ser perseguido e aprimorado na prática do
cotidiano escolar.
Premissas:
• a autonomia e a participação
A GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA

 A Constituição Brasileira de 1988 incorporou a gestão


democrática como princípio do ensino público na
forma da lei.

 Na escola, essa participação pode ser materializada


com o funcionamento efetivo dos Conselhos
Escolares ou outras organizações semelhantes.
A GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA

A construção da gestão compartilhada não


diminui, no entanto, a importância do(a) diretor(a)
enquanto liderança e condutor(a) das práticas
educativas, apenas redireciona o foco da gestão,
anteriormente centrado numa forma de ação
autocrática e "paternalista" para outra forma de ação,
esta democrática e determinada por decisões
descentralizadas e dialógicas.

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