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DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET - M - 627
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VASO DE PRESSÃO
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REVISÕES
TE: TIPO DE A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento somente poderá ser alterado / revisado pela Coordenação de Padronização da EEV.
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
4.0 ESCOPO 4
5.0 MATERIAIS 6
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1.0 OBJETIVO
Definição: Todo reservatório metálico não sujeito a chama e com pressão igual e acima de
1,05 kgf/cm2 deve ser considerado como vaso de pressão.
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NR 17 Ergonomia
4.0 ESCOPO
O vaso de pressão deverá ser fornecido como um sistema operacional completo, conforme
indicado nesta especificação, desenho e nas folhas de dados, com todos os componentes e
acessórios mecânicos, de controle, materiais necessários á pronta instalação e entrada em
operação, incluindo, sem a eles se limitar, os seguintes itens:
• Defletores
• Quebra-vórtices
• Demister
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• Chicanas
• Serpentinas
• Válvula de Alivio
• Manômetro
• Revestimento interno
• Isolamento Térmico
• Juntas
• Clips Externos
• Placa de Identificação
• Clip de Aterramento
• Escada Marinheiro
• Plataforma de Topo
• Guarda-Corpo
• Olhal de Içamento
• Flanges Companheiros
• Chumbadores
• Materiais Elétricos
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5.0 MATERIAIS
Qualquer material proposto e/ou equivalente a outras normas, deverá ser justificado e ter a
aprovação da Vale por escrito.
Quaisquer alteração em relação aos materiais propostos, deverá ter aprovação da Vale por
escrito.
Caso a Vale julgar necessário, poderá solicitar ao fornecedor novos testes para
comprovação de qualidade, o qual deverá providenciar as amostras e os ensaios
respectivos sem ônus.
O projeto deverá ser executado de acordo com a última edição do código ASME SEC.VIII –
DIV.1 – do “Boiler and Pressure Vessels Code”
O fornecedor deverá seguir as ultimas edições das normas e códigos indicados, sendo o
responsável pela observância de todos os requisitos, de projeto, memórias de cálculos,
construção e teste.
Para vaso de pressão que exceda a pressão de 211 kgf/cm2, o mesmo deverá ser
projetado conforme o código ASME SEC. VIII – DIV.2 ou de acordo com praticas e normas
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Caso a espessura dimensionada pelo código ASME SEC. VIII – DIV.1, exceda a 50,0 mm. o
fornecedor deverá avaliar a conveniência do dimensionamento, de acordo com o ASME
SEC.VIII – DIV. 2.
Para as vibrações causadas pela ação do vento em vaso vertical, na direção perpendicular
ao mesmo, as cargas devem atender a norma NBR 6123
O projeto mecânico estrutural deverá considerar uma vida útil de 20 (vinte) anos para o
vaso, considerando se os seguintes pontos:
- Calculo de fadiga;
Para vaso vertical a flecha máxima admitida em função da força do vento, não deverá
exceder a 1/200 da altura do mesmo.
A sobre espessura de corrosão para aço carbono ou de baixa liga, deverá ser a indicada no
desenho ou nas folhas de dados, quando a mesma não for indicada, prevalece a orientação
abaixo:
- Para aço carbono ou de baixa liga, (chapas do costado e tampos) deverá ser considerada
a dimensão de 1,5 mm.
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Os tampos deverão ter a configuração geométrica de acordo com o código ASME Secção
VIII. os tampos elípticos ou torisféricos deverão ter a relação entre os semi-eixos de 2:1
Tampos com diâmetro até 1800 mm. deverão ser construídos em peça única e sem soldas.
Tampos com diâmetros maiores, não serão permitidas soldas internamente contidas na
região do rebordeamento.
6.1.1 Bocais
Os bocais de processo deverão ser conforme indicado no desenho ou nas folhas de dados.
O diâmetro mínimo de bocal a ser utilizado é de ¾” devendo o mesmo ser tipo luva com
classe de pressão de 6000# e com rosca NPT
As espessuras mínimas dos pescoços dos bocais, deverão ser conforme indicadas no
desenho ou nas folhas de dados e estar de acordo com o código ASME SEC.VIII – DIV.1
Pescoços de bocais com diâmetros nominais até 10”, deverão ser com tubos sem costura,
sendo que para os demais diâmetros poderá ser utilizado tubo com costura ou chapa
calandrada.
Os flanges de tamponamentos de bocas de visitas e bocais reservas, cujo o peso seja igual
e/ou maior que 36 kgf, deverá prever dispositivo (turco ou dobradiça) para remoção dos
mesmos.
6.1.2 Flanges
Flanges com diâmetros nominal até 24”, deverão ser conforme a norma ANSI B.16.5.
Flanges com diâmetros nominais de 2” a 12” inclusive deverão ser do tipo de pescoço “WN”.
Flanges com diâmetros nominais de 14” e maior incluindo se tampa de boca de visita,
poderão ser tipo “S.O” e fabricado de chapa.
Flanges com diâmetros nominais acima de 26” deverá ser adotada a norma MSS-SP-44
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Os furos dos flanges deverão ser deslocados em relação as principais linhas de eixo, sendo
as linhas dos eixos vertical e horizontal (ou N e S em flanges horizontais) as mediatrizes
entre dois furos.
Os flanges tipo “L.J” (flange solto) poderão ser utilizados em vaso de pressão de aço
inoxidável.
As faces dos flanges (RF ou FF) deverão ser conforme indicado no desenho ou nas folhas
de dados.
As faces de assentamentos de juntas deverão ser conforme indicadas nos desenhos ou nas
folhas de dados, e estarem de acordo com a norma MSS-SP-6.
Os materiais dos estojos, porcas e juntas deverão ser conforme especificados no desenho e
nas folhas de dados.
As roscas dos estojos deverão atender a norma ANSI da série “UNC” para diâmetros até 1”
e da serie “UN” para diâmetros maiores.
Os estojos e porcas deverão ser conforme a norma ANSI B.1.1 e B.2 com ajuste de 2A para
estojos e 2B para as porcas.
6.1.4 Suportes
Deverá ser previsto suporte próprio e independente, não sendo permitida sustentação
através de suportes de tubulação ou apoios em outros equipamentos.
Em vaso de pressão vertical que for previsto vibração na operação, deverá ser utilizado
suporte tipo saia, sendo que a mesma deve ser provida de aberturas para acesso pessoal e
aberturas para respiro. Caso seja previsto tubulações que venham a atravessar a saia, as
mesmas deverão ser suportadas e/ou flangeadas, de modo a evitar que fiquem “soltas”
dentro dos furos de passagem.
Em vaso de pressão horizontal deverão ser previstos 02 (dois) suportes tipo berço, devendo
os mesmos ter uma abrangência mínima de 120° da sua circunferência.
Na placa de base de um dos suportes, deverá ser prevista furação com furos oblongos,
objetivando a absorção da dilatação térmica. O suporte com furos oblongos, será definido e
indicado no desenho ou nas folhas de dados.
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As soldas das partes, submetidas a pressão, deverão ser de topo com penetração total,
executadas nos dois lados e totalmente radiografadas.
Deverá ser dada preferência, sempre que possível, aos processos de soldas automáticas
TIG, MIG, MAG ou arco submerso.
Todas as soldas do costado e tampos deverão ser radiografadas pelo menos por pontos,
não sendo admitido e soldas sem tais radiografias, mesmo quando permitido pelo código
ASME SEC.VIII – DIV. 1
Deverá ser mantido pelo fornecedor um registro completo com identificação do soldador
responsável por cada solda importante executada. Os custos desta qualificação e registro
correrão por conta do fabricante.
As soldas que vierem apresentar defeitos, tais como: trincas, inclusões de escorias,
porosidades, mordeduras, penetrações incompletas etc. e que estiverem fora do critério de
aceitação indicadas pelo padrão do código ASME, deverão ser removidas por meio de
esmerilhamento ou goivamento e convenientemente refeitas.
Nas soldas sujeitas à fadiga, deverão ser tomados cuidados especiais no esmerilhamento
superficial e no arredondamento para evitar a concentrações de tensões.
Pelo mesmo motivo, sempre que houver interrupção do cordão, as mesmas deverão ser
esmerilhadas nas faces dos chanfros, a superfície do material afetado e o final do cordão
interrompido.
As soldas deverão ser executadas em uma seqüência adequada para cada tipo de peça, de
forma a minimizar os efeitos causados por tensões residuais e empenos.
As soldas automáticas deverão ser executadas através de operação contínua, sem paradas
ou partidas intermediárias.
As dimensões dos filetes das soldas deverão ser controladas com o auxílio de gabaritos
adequados, evitando-se dessa forma o super ou sub dimensionamento.
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Os pontos de soldas, caso tenham sido feitos por soldadores não qualificados, deverão ser
retirados, podendo, entretanto integrar-se às soldas, desde que convenientemente limpos.
As superfícies preparadas para a soldagens deverão estar livres de rebarbas, graxas, tintas
e outros resíduos. No caso do chanfro das chapas que venham a ser executados por
maçarico, as bordas deverão ser esmerilhadas.
Todas as soldas de topo com penetração total, deverão ser executadas com a utilização de
"chapas de espera" no início e no final das mesmas.
Em soldas com penetração total, a carepa residual do primeiro passo deverá ser removida
antes do inicio da solda do lado oposto da junta. A carepa residual de cada etapa de
soldagem também deverá ser removida. Em seguida, e em juntas para cargas elevadas,
deverá ser executado teste com liquido penetrante, possibilitando penetração completa sem
descontinuidade.
Deverão ter dimensões que possibilitem fácil passagem através das bocas de visita.
Os alçapões de passagens entre bandejas ou grades poderão abrir por cima ou por baixo,
devendo os mesmos estar posicionados na mesma linha vertical.
A montagem dos componentes internos deverá sempre que possível ser feita pela parte
superior.
Em vaso de pressão vertical que possuam componentes desmontáveis, deverá ser previsto
turco de carga montado no topo para retirada e movimentação dos mesmos sempre que a
altura seja superior a 3,0 m. do solo.
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6.2 PINTURA
O sistema de pintura a ser adotado e a especificação das tintas deverão ser conforme
especificado no desenho ou nas folhas de dados e levar em consideração a agressividade
do local de trabalho.
7.1 QUALIDADE
O exercício do direito de inspeção pela Vale e /ou seus representantes credenciados, não
exime o fornecedor de quaisquer ônus decorrente da infração de algum item de norma
especificação ou desenho de fabricação.
Os serviços de inspeção deverão seguir basicamente o seguinte roteiro, o qual poderá sofrer
modificações ou acréscimos quando da contratação dos serviços:
- Inspeção visual;
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7.3 TESTES
7.3.1 Hidrostático
As soldas de penetração total com chanfros tipo “K,X e V, deverão ser testadas através de
ultra-som, sendo a escolha aleatória em 10% ou quando explicitamente indicado no projeto.
Deverão ser testadas através de liquido penetrante, sendo a escolha aleatória em 10% das
soldas.
No caso de não haver conformidade nos testes de amostragem, a Vale poderá aumentar os
percentuais dos itens acima em até 100%, correndo todas as despesas por conta do
fabricante.
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Os requisitos contidos nesta especificação, são requisitos mínimos a serem atendidos pelo
fornecedor, não o eximindo da sua total responsabilidade técnica no fornecimento descrito
nesta especificação, desenho, folhas de dados e na requisição técnica.
CONTRIBUIÇÕES E SUGESTÕES
O SPE é um acervo de conhecimento de engenharia que visa padronizar e agregar valor a todo
o ciclo de vida dos empreendimentos da Vale. Por esta razão, é fundamental mantê-lo sempre
vivo e atualizado. Você também pode contribuir enviando críticas e sugestões sobre os
documentos do SPE para o endereço eletrônico spe@vale.com.
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