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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO

DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET - M - 627
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VASO DE PRESSÃO
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REVISÕES
TE: TIPO DE A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data


INCLUSÃO NO SPE. CANCELA E
0 C RMC JSF CFD MB 01/07/10
SUBSTITUI A EG-L-402.

Este documento somente poderá ser alterado / revisado pela Coordenação de Padronização da EEV.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3

2.0 CÓDIGOS E NORMAS 3

3.0 DOCUMENTOS REFERENCIADOS 4

4.0 ESCOPO 4

5.0 MATERIAIS 6

6.0 REQUISITOS TÉCNICOS 6

7.0 INSPEÇÃO E TESTES 12

8.0 GARANTIA DE DESEMPENHO 14

9.0 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 14

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1.0 OBJETIVO

Estabelece os requisitos mínimos para o fornecimento de vaso de pressão, a serem


utilizados nas instalações da Vale.

Definição: Todo reservatório metálico não sujeito a chama e com pressão igual e acima de
1,05 kgf/cm2 deve ser considerado como vaso de pressão.

2.0 CÓDIGOS E NORMAS

A Vale exige o atendimento integral às Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho


e Emprego, conforme Portaria 3.214 de 08/06/1978.

O fornecimento completo, incluindo: projeto, materiais, fabricação, ensaios, condições de


serviço, desempenho e segurança pessoal e operacional, deve estar de acordo com os
Órgãos Normativos e /ou Normas e Regulamentações indicadas a seguir:

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 6123 Forças devidas ao Vento em Edificações

NBR 5874 Terminologia de Soldagem Elértica

ASME - American Society of Mechanical Engineers

SECÇÃO VIII – Div.1 Boiler and Pressure Vessel Code

SECÇÃO IX Welding and Brazing Qualifications

ANSI - American National Standards Institute

B.1.1 Unifield Screw Threads

B 16.5 Pipe Flanges and Flanged Fittings

B 18.2.1 Square and Hex Bolts and Screws

B 18.2.2 Square and Hex Nuts

B 16.11 Forged Steel Fittings Socket – Welding and Threaded

MTE - Ministério do Trabalho e Emprego

NR 9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

NR 13 Caldeiras e Vasos Sob Pressão


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NR 17 Ergonomia

NR 22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração

No caso de conflito entre as Normas e Códigos, regulamentos e recomendações


prevalecerão aqueles que prescreverem maior rigor.

3.0 DOCUMENTOS REFERENCIADOS

EG-M-401 Especificação Geral de Mecânica para Fornecimento de Equipamentos


Mecânicos

EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de


Proteção e Acabamento em Equipamentos

CP-M-501 Critérios de Projeto para Mecânica de Equipamentos

DT-S-602 Corrimão e Guarda Corpo para Plataforma

DT-S-603 Corrimão e Guarda Corpo para Escada

DT-S-607 Escada de Marinheiro – Saída Lateral

DT-S-608 Escada de Marinheiro – Saída Frontal

DT-S-610 Escada Inclinada

DT-S-611 Fixação Típica de corrimão e Guarda Corpo em Estrutura Metálica

4.0 ESCOPO

O vaso de pressão deverá ser fornecido como um sistema operacional completo, conforme
indicado nesta especificação, desenho e nas folhas de dados, com todos os componentes e
acessórios mecânicos, de controle, materiais necessários á pronta instalação e entrada em
operação, incluindo, sem a eles se limitar, os seguintes itens:

4.1 ITENS DO ESCOPO

• Defletores

• Quebra-vórtices

• Demister

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• Chicanas

• Serpentinas

• Válvula de Alivio

• Manômetro

• Revestimento interno

• Isolamento Térmico

• Juntas

• Clips Externos

• Placa de Identificação

• Clip de Aterramento

• Escada Marinheiro

• Plataforma de Topo

• Guarda-Corpo

• Olhal de Içamento

4.2 ITENS FORA DE ESCOPO

• Flanges Companheiros

• Chumbadores

• Materiais de Isolamento Térmico

• Materiais de Proteção Contra Fogo

• Materiais Elétricos

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5.0 MATERIAIS

Todos os materiais a serem utilizados na fabricação devem ser conforme especificados no


desenho, folhas de dados ou requisição técnica e de acordo com a norma ASTM, e o código
ASME SEC. VIII – DIV.1.

Todos os materiais a serem utilizados em partes sujeitas a pressão, devem ser


especificados de acordo com a norma ASTM e conforme o código ASME Secção II (das
Secções A,B,e C) e Secção VIII.

Qualquer material proposto e/ou equivalente a outras normas, deverá ser justificado e ter a
aprovação da Vale por escrito.

A especificação dos materiais, e as necessidades de testes de impacto, tratamento térmico e


outros são de responsabilidade do fornecedor .

A utilização de peças e/ou componentes fundidos no fornecimento, deverá ter a aprovação


da Vale por escrito.

Todos os materiais a serem utilizados na fabricação deverão ser novos e possuírem


certificados de testes de qualidade emitidos na sua origem, ou relatórios de ensaios
executados pelo fornecedor.

Quaisquer alteração em relação aos materiais propostos, deverá ter aprovação da Vale por
escrito.

Caso a Vale julgar necessário, poderá solicitar ao fornecedor novos testes para
comprovação de qualidade, o qual deverá providenciar as amostras e os ensaios
respectivos sem ônus.

6.0 REQUISITOS TÉCNICOS

6.1 PROJETO MECÂNICO E DE FABRICAÇÃO

O projeto deverá ser executado de acordo com a última edição do código ASME SEC.VIII –
DIV.1 – do “Boiler and Pressure Vessels Code”

O fornecedor deverá seguir as ultimas edições das normas e códigos indicados, sendo o
responsável pela observância de todos os requisitos, de projeto, memórias de cálculos,
construção e teste.

Qualquer alteração de projeto ou substituição de material, antes ou durante a fabricação,


deverá ter aprovação da Vale por escrito antes de ser realizada.

Para vaso de pressão que exceda a pressão de 211 kgf/cm2, o mesmo deverá ser
projetado conforme o código ASME SEC. VIII – DIV.2 ou de acordo com praticas e normas
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testadas de propriedade do fornecedor, devendo no entanto o projeto ser submetido a


aprovação da Vale.

Caso a espessura dimensionada pelo código ASME SEC. VIII – DIV.1, exceda a 50,0 mm. o
fornecedor deverá avaliar a conveniência do dimensionamento, de acordo com o ASME
SEC.VIII – DIV. 2.

O projeto mecânico estrutural deverá levar em consideração o processo químico e térmico,


especificado no desenho ou nas folhas de dados.

O projeto mecânico deverá atender rigorosamente a Norma Regulamentadora NR 13.

Para as vibrações causadas pela ação do vento em vaso vertical, na direção perpendicular
ao mesmo, as cargas devem atender a norma NBR 6123

O fornecedor será responsável pelo atendimento as normas indicadas, recomendações


desta especificação e de quaisquer outras não indicadas, sendo de sua inteira
responsabilidade o fornecimento do projeto e fabricação.

O projeto mecânico estrutural deverá considerar uma vida útil de 20 (vinte) anos para o
vaso, considerando se os seguintes pontos:

- Especificação dos materiais a serem utilizados;

- Sobre espessura, para erosão e corrosão;

- Calculo de fadiga;

- E qualquer outro critério baseado no fator tempo.

O fabricante deverá calcular a “PMTA – Pressão máxima de trabalho Admissível” e informar


em que parte do vaso é a sua limitação.

Para vaso vertical a flecha máxima admitida em função da força do vento, não deverá
exceder a 1/200 da altura do mesmo.

A sobre espessura de corrosão para aço carbono ou de baixa liga, deverá ser a indicada no
desenho ou nas folhas de dados, quando a mesma não for indicada, prevalece a orientação
abaixo:

- Para aço carbono ou de baixa liga, (chapas do costado e tampos) deverá ser considerada
a dimensão de 1,5 mm.

- Para componentes internos tais como: flanges, pescoços de conexões, elementos de


fixação e suportes em geral, deverá ser considerada a sobre espessura adotada em ambas
as faces dos componentes.

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- A espessura mínima corroída de componentes internos não deverá menor de 3,0 mm

Os tampos deverão ter a configuração geométrica de acordo com o código ASME Secção
VIII. os tampos elípticos ou torisféricos deverão ter a relação entre os semi-eixos de 2:1

Tampos com diâmetro até 1800 mm. deverão ser construídos em peça única e sem soldas.

Tampos com diâmetros maiores, não serão permitidas soldas internamente contidas na
região do rebordeamento.

Exceto quando expressamente especificado em contrario, o alinhamento das chapas com


espessuras diferentes, no costado ou tampos, deverão ser executadas pela superfície
interna.

O fornecedor deverá disponibilizar em suas instalações áreas separadas para fabricação e


manuseio de materiais em aço inox.

6.1.1 Bocais

Os bocais de processo deverão ser conforme indicado no desenho ou nas folhas de dados.

Os bocais com diâmetros nominais de 2” e maiores deverão ser flangeados.

O diâmetro mínimo de bocal a ser utilizado é de ¾” devendo o mesmo ser tipo luva com
classe de pressão de 6000# e com rosca NPT

As espessuras mínimas dos pescoços dos bocais, deverão ser conforme indicadas no
desenho ou nas folhas de dados e estar de acordo com o código ASME SEC.VIII – DIV.1

Pescoços de bocais com diâmetros nominais até 10”, deverão ser com tubos sem costura,
sendo que para os demais diâmetros poderá ser utilizado tubo com costura ou chapa
calandrada.

Os flanges de tamponamentos de bocas de visitas e bocais reservas, cujo o peso seja igual
e/ou maior que 36 kgf, deverá prever dispositivo (turco ou dobradiça) para remoção dos
mesmos.

6.1.2 Flanges

Flanges com diâmetros nominal até 24”, deverão ser conforme a norma ANSI B.16.5.

Flanges com diâmetros nominais de 2” a 12” inclusive deverão ser do tipo de pescoço “WN”.

Flanges com diâmetros nominais de 14” e maior incluindo se tampa de boca de visita,
poderão ser tipo “S.O” e fabricado de chapa.

Flanges com diâmetros nominais acima de 26” deverá ser adotada a norma MSS-SP-44
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Os furos dos flanges deverão ser deslocados em relação as principais linhas de eixo, sendo
as linhas dos eixos vertical e horizontal (ou N e S em flanges horizontais) as mediatrizes
entre dois furos.

Os flanges tipo “L.J” (flange solto) poderão ser utilizados em vaso de pressão de aço
inoxidável.

As faces dos flanges (RF ou FF) deverão ser conforme indicado no desenho ou nas folhas
de dados.

As faces de assentamentos de juntas deverão ser conforme indicadas nos desenhos ou nas
folhas de dados, e estarem de acordo com a norma MSS-SP-6.

6.1.3 Estojos e Juntas

Os materiais dos estojos, porcas e juntas deverão ser conforme especificados no desenho e
nas folhas de dados.

Os estojos deverão ser fornecidos em barras rosqueadas.

As roscas dos estojos deverão atender a norma ANSI da série “UNC” para diâmetros até 1”
e da serie “UN” para diâmetros maiores.

Os estojos e porcas deverão ser conforme a norma ANSI B.1.1 e B.2 com ajuste de 2A para
estojos e 2B para as porcas.

6.1.4 Suportes

Deverá ser previsto suporte próprio e independente, não sendo permitida sustentação
através de suportes de tubulação ou apoios em outros equipamentos.

Em vaso de pressão vertical que for previsto vibração na operação, deverá ser utilizado
suporte tipo saia, sendo que a mesma deve ser provida de aberturas para acesso pessoal e
aberturas para respiro. Caso seja previsto tubulações que venham a atravessar a saia, as
mesmas deverão ser suportadas e/ou flangeadas, de modo a evitar que fiquem “soltas”
dentro dos furos de passagem.

A espessura mínima da chapa da saia de suporte é de 6,3 mm.

Em vaso de pressão horizontal deverão ser previstos 02 (dois) suportes tipo berço, devendo
os mesmos ter uma abrangência mínima de 120° da sua circunferência.

Na placa de base de um dos suportes, deverá ser prevista furação com furos oblongos,
objetivando a absorção da dilatação térmica. O suporte com furos oblongos, será definido e
indicado no desenho ou nas folhas de dados.

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6.1.5 Ligações Soldadas

As soldas das partes, submetidas a pressão, deverão ser de topo com penetração total,
executadas nos dois lados e totalmente radiografadas.

Deverá ser dada preferência, sempre que possível, aos processos de soldas automáticas
TIG, MIG, MAG ou arco submerso.

A qualificação do procedimento de soldagem e do soldador deverá ser conforme o código


ASME SEC.IX .
A qualificação do soldador deverá ter o prazo de validade definido pelo código ASME, não
sendo permitida qualquer soldagem sem a qualificação ou com prazo vencido.

Todas as soldas do costado e tampos deverão ser radiografadas pelo menos por pontos,
não sendo admitido e soldas sem tais radiografias, mesmo quando permitido pelo código
ASME SEC.VIII – DIV. 1

Deverá ser mantido pelo fornecedor um registro completo com identificação do soldador
responsável por cada solda importante executada. Os custos desta qualificação e registro
correrão por conta do fabricante.

As soldas que vierem apresentar defeitos, tais como: trincas, inclusões de escorias,
porosidades, mordeduras, penetrações incompletas etc. e que estiverem fora do critério de
aceitação indicadas pelo padrão do código ASME, deverão ser removidas por meio de
esmerilhamento ou goivamento e convenientemente refeitas.

Nas soldas sujeitas à fadiga, deverão ser tomados cuidados especiais no esmerilhamento
superficial e no arredondamento para evitar a concentrações de tensões.

Pelo mesmo motivo, sempre que houver interrupção do cordão, as mesmas deverão ser
esmerilhadas nas faces dos chanfros, a superfície do material afetado e o final do cordão
interrompido.

Deverão ser esmerilhados todos os respingos de soldas, pontos de abertura de arco e


pontos de soldas de montagens e também as provisórias de acessórios de montagens que
são pontos de concentrações de tensões.

As soldas deverão ser executadas em uma seqüência adequada para cada tipo de peça, de
forma a minimizar os efeitos causados por tensões residuais e empenos.

As soldas automáticas deverão ser executadas através de operação contínua, sem paradas
ou partidas intermediárias.

As dimensões dos filetes das soldas deverão ser controladas com o auxílio de gabaritos
adequados, evitando-se dessa forma o super ou sub dimensionamento.

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Os pontos de soldas, caso tenham sido feitos por soldadores não qualificados, deverão ser
retirados, podendo, entretanto integrar-se às soldas, desde que convenientemente limpos.

As superfícies preparadas para a soldagens deverão estar livres de rebarbas, graxas, tintas
e outros resíduos. No caso do chanfro das chapas que venham a ser executados por
maçarico, as bordas deverão ser esmerilhadas.

Todas as soldas de topo com penetração total, deverão ser executadas com a utilização de
"chapas de espera" no início e no final das mesmas.
Em soldas com penetração total, a carepa residual do primeiro passo deverá ser removida
antes do inicio da solda do lado oposto da junta. A carepa residual de cada etapa de
soldagem também deverá ser removida. Em seguida, e em juntas para cargas elevadas,
deverá ser executado teste com liquido penetrante, possibilitando penetração completa sem
descontinuidade.

6.1.6 Componentes internos

Todos os componentes internos desmontáveis, com exceção das vigas principais de


sustentação de bandejas, grades, e similares deverão ser projetados de forma que o peso
máximo, não ultrapasse 250 N (25 kgf).

Deverão ter dimensões que possibilitem fácil passagem através das bocas de visita.
Os alçapões de passagens entre bandejas ou grades poderão abrir por cima ou por baixo,
devendo os mesmos estar posicionados na mesma linha vertical.

A montagem dos componentes internos deverá sempre que possível ser feita pela parte
superior.

6.1.7 Acessórios externos

Em vaso de pressão vertical que possuam componentes desmontáveis, deverá ser previsto
turco de carga montado no topo para retirada e movimentação dos mesmos sempre que a
altura seja superior a 3,0 m. do solo.

Deverá ser previsto meio de acesso permanente aos seguintes pontos:

a) bocas de visita cuja linha de centro esteja a mais de 3,0 m do solo;


b) válvula de segurança ou de alívio;
c) instrumento de medição de nível;
d) instrumentos ou equipamentos com leitura ou operação local ou inspeção freqüente.

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6.2 PINTURA

A pintura de proteção anticorrosiva e de acabamento deverá seguir a especificação geral


EG-M-402, inclusive quanto às cores padrão.

O sistema de pintura a ser adotado e a especificação das tintas deverão ser conforme
especificado no desenho ou nas folhas de dados e levar em consideração a agressividade
do local de trabalho.

7.0 INSPEÇÃO E TESTES

7.1 QUALIDADE

O fornecedor deverá apresentar o seu próprio Plano de Controle e Garantia da Qualidade


(QA/ QC) ou o seu Plano de Inspeção e Testes (PIT), conforme o Nível de Garantia de
Qualidade estabelecido na Requisição Técnica.

Todos os registros de inspeções, não conformidades, correções, aprovações e testes,


inclusive os de campo, deverão constar no data book a ser fornecido.

7.2 INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO

A mão-de-obra e os materiais cobertos por esta especificação estarão sujeitos à inspeção


por parte da Vale e /ou seus representantes credenciados, que terão livre acesso, durante a
jornada normal de trabalho, e todas as instalações do fornecedor onde estiver sendo
fabricado o vaso de pressão.

O fornecedor deverá proporcionar aos inspetores as facilidades e equipamentos necessários


à realização de inspeção e dos testes requeridos.

O exercício do direito de inspeção pela Vale e /ou seus representantes credenciados, não
exime o fornecedor de quaisquer ônus decorrente da infração de algum item de norma
especificação ou desenho de fabricação.

Quando necessário, a pré-montagem de partes dos componentes, esta deverá ser


realizada, antes de serem iniciados os trabalhos de pintura, na presença da inspeção da
Vale.

Os serviços de inspeção deverão seguir basicamente o seguinte roteiro, o qual poderá sofrer
modificações ou acréscimos quando da contratação dos serviços:

- Inspeção visual;

- Controle dimensional de acordo cós os desenhos de fabricação, folhas de dados e


tolerâncias admissíveis;

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- Controle da matéria-prima através de certificados de teste de qualidade emitidos na sua


origem ou de relatórios de ensaios executados pelo forneedor.

- Controle das soldas, através da verificação dos certificados de pré-qualificação de


soldadores, dos processos de soldagem, da preparação das juntas para solda, das
dimensões das soldas, dos alívios de tensão e ensaios não destrutivos (ultra-som,
gamagrafia, líquido penetrante etc.), onde necessários;

- Controle de furações e respectivos acabamentos;

- Controle de qualidade de parafusos, porcas e arruelas de alta resistência;

- Controle do acabamento, limpeza e pintura das superfícies metálicas;

- Acompanhamento e controle de pré-montagens;

- Controle de marcação, embalagem e embarque, conforme a especificação geral


EG-M-401.

7.3 TESTES

7.3.1 Hidrostático

Deverá ser submetido ao teste preferencialmente na posição horizontal, devendo se utilizar


o valor de pressão de teste calculado e seguir os solicitados no código ASME Sec.VIII –
Div.1

7.3.2 Soldas de chanfros

As soldas de penetração total com chanfros tipo “K,X e V, deverão ser testadas através de
ultra-som, sendo a escolha aleatória em 10% ou quando explicitamente indicado no projeto.

7.3.3 Soldas de filete

Deverão ser testadas através de liquido penetrante, sendo a escolha aleatória em 10% das
soldas.

7.3.4 Não Conformidade nos Testes

No caso de não haver conformidade nos testes de amostragem, a Vale poderá aumentar os
percentuais dos itens acima em até 100%, correndo todas as despesas por conta do
fabricante.

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8.0 GARANTIA DE DESEMPENHO

Será de inteira responsabilidade do fabricante o desempenho operacional do vaso de


pressão quanto ao aspecto de adequação ao processo, concepção do projeto, qualidade dos
materiais e serviços empregados, em conformidade com esta especificação e seus serviços.

A garantia de desempenho estará assegurada pela realização e registro do teste de


desempenho descrito na especificação geral EG-M-401.

Os requisitos contidos nesta especificação, são requisitos mínimos a serem atendidos pelo
fornecedor, não o eximindo da sua total responsabilidade técnica no fornecimento descrito
nesta especificação, desenho, folhas de dados e na requisição técnica.

9.0 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Os requisitos de embalagem e armazenamento estão na especificação geral EG-M-401.

CONTRIBUIÇÕES E SUGESTÕES
O SPE é um acervo de conhecimento de engenharia que visa padronizar e agregar valor a todo
o ciclo de vida dos empreendimentos da Vale. Por esta razão, é fundamental mantê-lo sempre
vivo e atualizado. Você também pode contribuir enviando críticas e sugestões sobre os
documentos do SPE para o endereço eletrônico spe@vale.com.

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