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CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 1/15


ET- G- 401
PARA TENDAS UTILIZADAS PARA INSTALAÇÕES REV.
TEMPORÁRIAS 1

REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C EMISSÃO INICIAL THH PRC KLM CIU 13/08/21

1 C REVISÃO GERAL APY PRC BAR CIU 28/10/21

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicação e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 5
6.0 CÓDIGO DE FONTE 6

7.0 REQUISITOS TÉCNICOS 6


7.1 DOCUMENTOS DE PROJETO 6
7.2 FABRICAÇÃO 7
7.3 MONTAGEM ESTRUTURAL 7
7.4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 10
7.5 SPDA E ATERRAMENTO 12
7.6 PLANO DE EMERGÊNCIA 12
7.7 OUTROS SISTEMAS 13
8.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 13
9.0 QUALIDADE 13
10.0 ATENDIMENTO AOS PADRÕES NORMATIVOS DA VALE 14
11.0 GARANTIA 14

11.1 TERMO DE ACEITE DAS INSTALAÇÕES 15


12.0 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO 15

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos técnicos mínimos para tendas, com 25m2 ou mais de área de
terreno, que serão utilizadas como instalações temporárias dentro das unidades da Vale.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as tendas com 25 m2 ou mais de área de terreno que forem montadas
dentro das áreas de operação e implantação de projetos da Vale. Essa especificação técnica
também é aplicada para tendas montadas próxima uma das outras cuja soma das
respectivas áreas seja de 25 m2 ou mais.

Tendas são permitidas apenas em instalações temporárias quando não manipular ou não
puder ser afetada por produtos combustíveis, inflamáveis, explosivos ou tóxicos e ainda não
envolver intervenções nas atividades industriais do empreendimento.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

PNR-000047 Integridade Estrutural – Geral


PNR-000048 Integridade Estrutural – Estruturas de Aço
PNR-000127 Layout de Instalações – Rotas de Fuga
PNR-000088 Layout de Instalações - Critérios Seguros de Layout
PNR-000041 Sistemas de Detecção e Alarme - Incêndio e Gás
PNR-000015 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) – Geral
PNR-000051 Sistemas Elétricos – Geral – Energia Incidente
PNR-000052 Sistemas Elétricos - Geral – Aterramento / SPDA
PNR-000053 Sistemas Elétricos – Geral
PNR-000069 Requisitos de Atividades Críticas – RAC
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas utilizados nos Empreendimentos
CP-A-516 Critério de Projeto para Canteiro de Obra
CP-E-501 Critérios de Projeto de Elétrica
CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de
Engenharia

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CP-R-535 Critério de Projeto para Sistema de Detecção, Alarme e Combate
a Incêndio
CP-S-501 Critérios de Projeto para Estruturas Metálicas
EG-A-415 Especificação Geral para Coberturas e Tapamentos Laterais
EG-G-401 Especificação Geral para Embalagem, Identificação, Manuseio,
Armazenamento, Preservação e Embarque
EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de
Proteção e Acabamento
ET-A-407 Especificação Técnica para Instalações de Canteiro de Obra
EG-M-491 Especificação Geral para Sistema de Ar-Condicionado e
Ventilação
PR-E-271 Requisitos Mínimos Para o Plano da Qualidade de contratos de
Fornecimento
PE-Q-600 Modelo de PIT - Plano de Inspeção e Teste

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão


NBR 5419 Proteção contra descargas atmosféricas
NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações
NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações
NBR 6323 Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro
fundido

NBR 8681 Ações e segurança em estruturas


NBR 8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e
concreto de edifícios
NBR 9077 Saídas de emergência em edifícios
NBR 10898 Sistema de iluminação de emergência
NBR 12693 Sistemas de proteção por extintores de incêndio
NBR 12962 Extintores de incêndio — Inspeção e manutenção
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NBR 14039 Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV à 36,2 kV
NBR 14762 Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis
formados a frio
NBR 17240 Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação,
comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e
alarme de incêndio – Requisito

• AWS – European Committee for Standardization

AWS D1.1 Structural Welding Code Steel

• EN – European Committee for Standardization

EN 13782 Temporary structure – Tents - Safety

• NFPA – National Fire Protection Association

NFPA 701 Standard Methods of Fire Tests for Flame Propagation of Textiles
and Films

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

A Vale exige o atendimento integral às Normas Regulamentadoras – NRs da Consolidação


das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, conforme portaria nº
3.214, de 08/06/1978 e suas atualizações, bem como o atendimento integral aos requisitos
de saúde e segurança da legislação local vigente.

A Vale exige o atendimento integral às diretrizes do Ministério da Saúde, conforme Portaria


MS nº 1.428 de 26/11/1993.

A Vale exige o atendimento integral às instruções técnicas, normas e portarias do Corpo de


Bombeiros local.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-400.

Tenda: Estrutura de instalação provisória móvel com cobertura em lona.

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6.0 CÓDIGO DE FONTE

O código em letras listado abaixo se refere às fontes de informação utilizadas na execução


deste documento.

Código Descrição
A Critério fornecido pela Vale
B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da Vale)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

7.0 REQUISITOS TÉCNICOS

7.1 DOCUMENTOS DE PROJETO

Código de Fonte
F

Os documentos de projeto deverão incluir informações para a verificação da estabilidade


estrutural e desenhos de projeto, da resistência mecânica, da segurança operacional e
descrição da fabricação e operação. Os documentos devem considerar todas as
configurações de tendas contratadas.

As tendas deverão ser fornecidas com todos os documentos citados abaixo, sem a eles se
limitar:

• Engenharia e projeto para todos os itens fornecidos, com apresentação dos


desenhos detalhados de fabricação, memórias de cálculo e planos de carga,
incluindo pontos de ancoragem, e estaiamento da tenda (quando
necessário).
• Desenhos contendo arranjos gerais e parciais e vista explodida mostrando
todos os conjuntos, subconjuntos e componentes, indicando suas
descrições, códigos de fabricante.
• É obrigatória a apresentação da ART (Anotação de Responsabilidade
Técnica) de projeto da estrutura, projeto elétrico e outras legalmente
necessárias executada por engenheiro habilitado pelo CREA.

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7.2 FABRICAÇÃO

Código de Fonte
B, F e J

O conjunto da estrutura, incluindo pontos de ancoragem (hastes cravadas no terreno) se for


o caso, deve ser dimensionado para os esforços de vento conforme ABNT NBR 6123
considerando os fatores mais conservadores do documento devido à falta de conhecimento
sobre o local exato de instalação da estrutura e dos tapamentos laterais a serem montados.
Adicionalmente, o coeficiente de ponderação  deve ser definido para estruturas especiais
ou de construção e o de combinação  deve ser definido para ações variáveis de vento
conforme ABNT NBR 8800 e NBR 8681.

Os pontos de ancoragem (hastes cravadas no terreno) devem possuir olhal próprio e


proteção contra corrosão.

Toda estrutura metálica de aço carbono deve ser galvanizada a quente por imersão
conforme ABNT NBR 6323, além de atender às recomendações técnicas do CP-S-501.
Outros materiais estruturais podem ser utilizados desde que a prova da sua funcionalidade,
estrutural e em relação à proteção contra corrosão, seja evidenciada através dos
documentos citados no item 7.1 e aprovados previamente pela Vale.

Todas as soldas deverão obedecer às especificações da American Welding Society –


Structural Welding Code Steel – AWS D1.1. Os desenhos de projeto deverão indicar a
localização, o tipo, as dimensões e o comprimento de todas as soldas. Todas as juntas de
topo deverão ser de penetração completa. No caso de juntas com características
particulares, que não possam ser enquadradas dentro da simbologia padronizada, deverão
ser feitos detalhes ampliados nos desenhos indicando todas as dimensões dos chanfros e
das soldas.

O revestimento das coberturas e tapamentos deve ser tipo laminado e antichamas,


produzido em poliéster de alta tenacidade com PVC em ambas as faces, além de
tratamentos químicos contra raios UV/IV, mofo e fungos. Todo o tecido da tenda deve
atender aos critérios de desempenho de propagação de chamas contidos no método de
teste 2 da NFPA 701, conforme PNR-000088.

7.3 MONTAGEM ESTRUTURAL

Código de Fonte
A, B e J

A estrutura só poderá ser montada por equipe treinada e devidamente habilitada conforme
PNR-000069. Os critérios seguros de layout devem ser conforme PNR-000088.

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A tenda deve ser montada conforme manual do fabricante, contudo é obrigatório atender os
seguintes itens:

• Todos os parafusos devem estar em boas condições segundo inspeção


visual do fiscal da Vale e torqueados conforme manual do fabricante. O
manual do fabricante deve obrigatoriamente informar o torque para cada tipo
de parafuso utilizado na montagem.
• Evidenciar o torque aplicado através da utilização de torquímetros e registar
os valores em formulário elaborado pelo fornecedor e verificado pelo fiscal
da Vale.
• Os pinos de fixação devem estar em boas condições segundo inspeção
visual do fiscal da Vale e não podem estar sujeitos a queda por vibração da
estrutura. É vedada a substituição dos pinos de fixação por vergalhões
improvisados.
• Todos os travamentos necessários devem estar montados e tensionados.
• Todos os perfis estruturais devem estar em bom estado, sem presença de
corrosão ou deformação segundo inspeção visual do fiscal da Vale.
• É obrigatório fazer o travamento da estrutura da cobertura nas colunas, não
é permitida a montagem apenas por encaixe.
• As lonas deverão ter sistema de encaixe e fixação reforçado de maneira a
ficarem perfeitamente esticadas para não permitir o acúmulo de água e
sobrecarregar a estrutura.
• A fixação da lona deve ser feita em todos os ilhoses existentes, não é
permitida a fixação da lona através de rasgos ou furos executados em
campo ou com velcro.
• Os pontos de ancoragem em solo, isto é, as hastes cravadas no terreno,
devem possuir olhal próprio conforme projeto. É vedada a utilização de
pontos de ancoragem improvisados.
• É vedada a realização de solda em campo, seja em partes estruturais da
tenda, seja para construção de pontos de ancoragem improvisados sem
aprovação prévia da Vale, e deve obedecer às condições de projeto.

Para evitar arrastes da tenda por ventos fortes, as estruturas deverão estar fixadas
atendendo uma das seguintes condições:

• Coluna chumbada no concreto diretamente ou fixada com chumbadores


(obrigatório para coberturas com o maior vão livre superior a 10,0 m ou
altura superior a 5,0 m);

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• Coluna apoiada no terreno (natural, asfalto, blocos etc.), estaiada e


tensionada por tirantes ancorados em hastes cravadas no próprio terreno
(permitido para coberturas com o maior vão livre de até 10,0 m e altura de
até 5,0 m).

O sistema de estaiamento pode ser executado com cabo de aço com esticador ou cinta em
poliéster (PES) com catraca de aperto. Em ambos os casos a amarração deverá estar
tensionada e uma inspeção mensal deverá ser realizada para validar o tensionamento. É
vedado o uso de outro material que não os citados (cabo de aço ou cinta poliéster).

A NBR 15883-2 deve ser atendida integralmente caso o montador opte pela utilização de
cintas em poliéster. As cintas não podem ser fixadas em cantos vivos, não podem ter
contato com rebarbas ou amarradas. Os terminais das cintas devem ser do tipo gancho de
amarração com trava de segurança (tipo mosquetão).

Tanto a NBR 2408, que trata dos requisitos de cabos de aço, quanto a NBR 8029, acerca
dos requisitos para esticadores de cabos de aço, devem ser atendidas pelo montador caso
este opte pela utilização de cabos de aço no sistema de estaiamento da tenda.

Para tendas apoiadas em terreno natural, as colunas da tenda devem ter chapa base com
furos que permitam a cravação de hastes em ângulo. Importante observar que tal artifício
não deve ser considerado para o dimensionamento da tenda em relação aos esforços do
vento e, ainda salientar, que estas hastes não são os pontos de ancoragem utilizados no
estaiamento da tenda, estes últimos obrigatórios para tendas com o maior vão livre de até
10,0 m e altura de até 5,0 m. As chapas bases devem ter dimensões mínimas de 200 x 200
x 12,5 mm de maneira a distribuir melhor os esforços no terreno.

Quando a estrutura for permanecer instalada por período superior a 2 anos, os cálculos
devem ser revalidados para fatores S3, conforme Anexo B da NBR 6123, e o coeficiente de
ponderação  deve ser redefinido para estruturas normais (permanentes), conforme NBR
8681.

Sempre que as tendas forem montadas em grupos, deverão ser instaladas calhas entre as
coberturas. As calhas deverão ser feitas em material que não permita a formação de
“barrigas” com o acúmulo de água e deverão ser montadas com inclinação para conduzir a
água para fora da área coberta.

Na ausência de regulamentação local, para que uma tenda seja considerada isolada de
outra, deverá haver uma distância mínima de 3050 mm entre elas, conforme PNR-000088.

Caso seja necessário eventual pintura, o documento EG-M-402 deve ser atendido.

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7.4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Código de Fonte
B, F e J

As instalações elétricas, mesmo sendo temporárias, devem possuir projeto elétrico


elaborado por profissional legalmente habilitado.

O projeto elétrico da instalação deve ser previamente aprovado pela Engenharia Vale
responsável pelo local da instalação.

A montagem e os serviços de manutenção das instalações elétricas devem ser realizados


por trabalhadores autorizados conforme NR-10.

As recomendações técnicas do PNR-000053 e CP-E-501 devem ser atendidas.

7.4.1 Condutores elétricos

Os condutores elétricos (fios e cabos) devem:

• ser dispostos de maneira a não obstruir a circulação de pessoas e materiais;


• estar protegidos contra impactos mecânicos, umidade e contra agentes
capazes de danificar a isolação;
• possuir isolação dupla ou reforçada quando destinados à alimentação de
máquinas e equipamentos elétricos móveis ou portáteis;
• quando instalados de maneira enterrada, devem ser protegidos por
envelopamentos de concreto ou eletrodutos, ter sinalização de advertência e
devem ser mantidos a uma distância horizontal mínima de 1,5 m de
escavações que porventura existam nas proximidades. A profundidade
mínima para instalação destes condutores deve ser de 0,60 m.
• quando instalados sobre o piso e expostos ao tráfego de pessoas e veículos,
devem ser protegidos contra riscos de desgaste mecânico e danos na
isolação;
• quando instalados de maneira aérea e expostos ao tráfego de veículos e
equipamentos de içamento, devem estar a uma altura mínima de 5 metros
do solo;

As conexões, emendas e derivações dos condutores elétricos devem possuir resistência


mecânica, condutividade e isolação compatíveis com as condições de utilização.

7.4.2 Quadros de distribuição

Os quadros de distribuição das instalações elétricas devem:


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• ser dimensionados com capacidade para instalar os componentes dos


circuitos elétricos que o constituem;
• atender aos limites de energia incidente de 8 cal/cm 2 estabelecidos no PNR-
000051;
• ser constituídos de materiais resistentes às intempéries;
• ter as partes vivas inacessíveis e protegidas aos trabalhadores não
autorizados;
• ter acesso desobstruído;
• ser instalados com espaço suficiente para a realização de serviços e
operação;
• estar identificados e sinalizados quanto ao risco elétrico;
• ter seus circuitos identificados.
• permanecer fechados, evitando assim contatos acidentais com partes
energizadas e a guarda inadvertida de materiais em seu interior;
• possuir diagrama unifilar atualizado e disponível no local para consultas;
• ser devidamente aterrados quando fabricados de materiais metálicos.

É obrigatória a utilização do dispositivo Diferencial Residual (DR), de alta sensibilidade (DR-


30 mA) para proteção de pessoas em todos os circuitos que:

• servirem a pontos de utilização situados em locais contendo chuveiros;


• alimentem tomadas de corrente situadas em áreas externas;
• alimentem tomadas de corrente situadas em áreas internas e que possam vir
a energizar equipamentos no exterior;
• sirvam a pontos de tomadas situados em cozinhas, copas-cozinhas, e, no
geral, em áreas que possam ser molhadas em uso normal ou sujeitas a
lavagens;
• alimentem equipamentos eletroeletrônicos que possuam carcaça metálica
como bebedouros industriais, estufas, furadeiras e lixadeiras de bancadas, e
demais equipamentos correlatos.

Ferramentas elétricas só poderão ser ligadas a circuitos com proteção de corrente


diferencial-residual (DR) de alta sensibilidade (DR-30 mA). Caso não haja tomada com DR
disponível na instalação elétrica da Vale, deverá ser utilizada extensão ou quadro
devidamente projetado e montado com esse dispositivo.

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Todos os dispositivos de proteção de corrente diferencial-residual deverão ser testados a
cada utilização e, caso seja identificado o seu funcionamento não adequado, o circuito deve
ser imediatamente bloqueado/interditado até que um novo dispositivo DR seja instalado no
local.

O uso do DR nos circuitos com maior probabilidade de acidentes, definidos neste


documento, não elimina o devido uso de aterramento dos demais circuitos elétricos.

7.5 SPDA E ATERRAMENTO

Código de Fonte
B, E e J

As recomendações técnicas do PNR-000052 e CP-E-501 devem ser atendidas.

As tendas e contêineres devem ser protegidas por Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas - SPDA, projetado, construído e mantido conforme normas técnicas nacionais
vigentes, com disponibilização da respectiva ART no local. Esse item poderá ser dispensado
nas situações previstas em normas técnicas nacionais vigentes, mediante análise de risco
elaborada por profissional legalmente habilitado, também com emissão de ART.

Caso a instalação possua instalação elétrica, o aterramento de proteção e das partes


metálicas se faz necessário para mitigar o risco de choque elétrico.

Todas as partes metálicas das estruturas, das instalações elétricas, máquinas,


equipamentos e ferramentas não pertencentes ao circuito elétrico, mas que possam ficar
energizadas caso haja falha de isolação, devem estar conectadas ao sistema de
aterramento elétrico de proteção/malha de aterramento e devem ser interligadas entre si
para que haja equipotencialização elétrica.

Nas atividades de montagens metálicas, onde houver a possibilidade de acúmulo de energia


estática, deve ser realizado aterramento da estrutura desde o início da montagem.

Para o aterramento, devem ser utilizadas hastes de aço cobreado de 2 a 2,4 m de


comprimento interligadas por condutores de cobre nu de seção transversal mínima de 50
mm² instaladas ao redor da estrutura.

7.6 PLANO DE EMERGÊNCIA

Código de Fonte
B, E e J

A aplicação ou não dos requisitos de emergência deverá ser avaliada por profissional
capacitado após a consulta as normas técnicas do Corpo de Bombeiros Militar de cada
Estado, sendo que a isenção desses controles, quando permitida, deverá ser documentada
pelo profissional e apresentada a Vale.

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Os sistemas de proteção SDACI (Sistema de Detecção, Alarme e Combate a Incêndio)


deverão atender aos CP-R-535, PNR-000041 e o PNR-000015, PNR-000127, as NTs
estaduais e as normas ABNTs conforme descrito a seguir:

Sistema de detecção, alarme e combate a incêndio – NBR 17240, PNR-000041 e PNR-


000015;

Sistema de proteção contra incêndio por extintores - NBR 12693 e NBR 12962;

Sinalização de emergência - NBR 16820;

Iluminação de emergência - NBR 10898;

Saídas de emergência - NBR 9077 e PNR-000127.

7.7 OUTROS SISTEMAS

Quando aplicável, os sistemas de água, drenagem pluvial e esgoto sanitário deverão seguir
as recomendações técnicas para canteiros, descritas no documento ET-A-407, adequados
as condições e exigências do local.

O piso, quando necessário, deverá ser entregue nivelado e com o acabamento definido em
documento de contratação específico.

Quando aplicável, o sistema de refrigeração deverá estar em acordo com os requisitos do


documento EG-M-491.

Adicionalmente caso a tenda seja instalada em canteiro de obras o CP-A-516 deverá ser
atendido.

8.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Os requisitos de saúde e segurança descritos no CP-R-501 e os requisitos de meio


ambiente descritos no CP-N-501 deverão ser atendidos.

Os requisitos de SSMA aplicados ao local de instalação da tenda deverão ser atendidos e


fazem parte da documentação de contratação específica.

9.0 QUALIDADE

O fornecedor deverá apresentar o Plano de Controle e Garantia da Qualidade (QA /QC) em


conformidade com o documento PR-E-271 e como nível de garantia de qualidade
estabelecido na RT.

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O fornecedor deverá elaborar o PIT – Plano de Inspeção e Testes conforme PR-E-271 e PE-
Q-600.

Os seguintes itens, sem a eles se limitar, deverão constar no PIT e serem verificados pelo
inspetor vale quando do recebimento e montagem da tenda:

• Documentos de projetos com as devidas ARTs;


• Documentos de Soldagem: Plano de Soldagem, EPS (Especificação de
Procedimento de Soldagem), RQPS (Registro de Qualificação de Processo
de Soldagem), RQS (Registro de qualificação de soldador);
• Inspeção visual e dimensional das juntas preparadas para soldagem
conforme AWS D 1.1;
• Inspeção visual e dimensional das soldas acabadas conforme AWS D1.1;
• Certificado de ensaio de ultrassom para soldas de topo conforme AWS D1.1;
• Inspeção visual e dimensional das estruturas conforme projeto. Ênfase nos
perfis estruturais.

10.0 ATENDIMENTO AOS PADRÕES NORMATIVOS DA VALE

Os ativos, componentes e diretrizes relacionados ao objeto deste documento deverão seguir


integralmente os padrões normativos de gestão, meio ambiente, segurança, integridade de
ativos da Vale (PNR). Caso eventualmente ocorra alguma divergência entre requisitos
estabelecidos neste documento e no PNR, esse último deverá prevalecer.

Para este fornecimento, o fornecedor deverá atender os requisitos estabelecidos nos PNR-
000015, PNR-000041, PNR-000047, PNR-000048, PNR-000051, PNR-000052, PNR-
000053, PNR-000069, PNR-000088 e PNR-000127

11.0 GARANTIA

O fornecedor terá inteira responsabilidade sobre o desempenho operacional das instalações,


tanto nos aspectos de concepção do projeto quanto de qualidade dos materiais empregados
e serviços executados.

A garantia formal do fornecedor deverá se estender aos materiais, equipamentos e serviços


fornecidos, inclusive àqueles subcontratados de terceiros, e deverá também incluir a mão de
obra e os materiais necessários para a substituição ou o reparo dos componentes, objeto da
garantia.

PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 15/15


ET- G- 401
PARA TENDAS UTILIZADAS PARA INSTALAÇÕES REV.
TEMPORÁRIAS 1
Em caso de avarias ocorridas em componentes existentes durante a montagem sob a
responsabilidade do fornecedor, este ficará obrigado a repor a mesma quantidade de
componentes similares aos atingidos, sem ônus para a Vale e sem comprometer o prazo
final de montagem da instalação.

11.1 TERMO DE ACEITE DAS INSTALAÇÕES

11.1.1 Termo de Recebimento Provisório

O termo de recebimento provisório dos produtos deverá ser emitido conforme contrato de
fornecimento e após a conclusão da entrega de pendências detectadas pela fiscalização da
Vale.

11.1.2 Termo de Recebimento Definitivo

O termo de recebimento definitivo dos produtos deverá ser emitido conforme contrato de
fornecimento, após a comprovação de que os requisitos técnicos exigidos pela Vale nesse
período foram atendidos e de que as pendências detectadas pela fiscalização da Vale foram
solucionadas. O termo de recebimento definitivo estará ainda vinculado ao cumprimento, por
parte do fornecedor, do fornecimento completo da documentação técnica requerida,
conforme desenhos e documentos incluídos na requisição técnica.

12.0 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Os requisitos de embalagem e armazenamento descritos na EG-G-401 deverão ser


atendidos.

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

PE-G-608_Rev_16

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