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MANUAL DE
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TÍTULO Nº MOSAIC PÁGINA
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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA SISTEMAS DE UTILIDADES CP - T - 1003
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REVISÕES
TE: TIPO A -PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARACONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARAAPROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORMECOMPRADO H - CANCELADO
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 7
6.0 CÓDIGO DA FONTE 7
7.0 REQUISITOS GERAIS DE PROJETO 8
7.1 RESPONSABILIDADES DA PROJETISTA 8
8.0 APRESENTAÇÃO DO PROJETO 8
9.0 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 9
9.1 EFICIÊNCIA EM SISTEMAS DE BOMBEAMENTO 9
10.0 SISTEMAS DE UTILIDADES 12
10.1 QUALIDADE, VAZÃO E PRESSÃO DENTROSISTEMA DE GERAÇÃO E
DISTRIBUIÇÃO DE AR COMPRIMIDO 13
10.2 SISTEMA DE VENTILAÇÃO, AR CONDICIONADO E REFRIGERAÇÃO 18
10.3 SISTEMA DE CAPTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA BRUTA/RECUPERADA 19
10.4 SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA 20
10.5 SISTEMA DE GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR 23
10.6 SISTEMA DE DETECÇÃO, ALARME E COMBATE A INCÊNDIO 24
10.7 SISTEMA DE ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÓLEO COMBUSTÍVEL25
10.8 SISTEMA DE ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO D EGÁS COMBUSTÍVEL 25
10.9 SISTEMA DE CAPTAÇÃO E SUPRESSÃODEPÓ 26
10.10 SISTEMA DE GERAÇÃO, ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE OXIGÊNIO30
11.0 REQUISITOS DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 30
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1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAÇÃO
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ASTM A 106 Standard Specification for Seamless Carbon Steel Pipe for High-
Temperature Service
ASTM A 312 Standard Specification for Seamless, Welded, and Heavily Cold
Worked Austenitic Stainless Steel Pipes
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Junhode1990 ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
providências. □
MS – Ministério da Saúde
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5.0 DEFINIÇÕES
O código em letras listado abaixo para cada critério refere-se à fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos, podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Determinado código junto ao título significa que todo o item possui o mesmo
código. Os seguintes códigos de letras serão utilizados nos itens e subitens destes Critérios
de Projeto para Sistema de Utilidades da Mosaic:
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Código Descrição
Código da Fonte
B
Devem também ser seguidas, pela projetista, as exigências das normas e especificações
técnicas para cada uma das fases do projeto.
A liberação ou aceitação total ou parcial do projeto, por parte da Mosaic, em nada diminui a
responsabilidade da projetista pelo projeto.
Código da Fonte
B
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As unidades de medidas utilizadas deverão ser preferencialmente do Sistema Internacional
(SI), exceto quando especificamente indicadas em contrário (caso típico de diâmetros
nominais, espessuras em polegadas e classe de pressão em libras por polegada ao
quadrado).
9.0 EFICIÊNCIAENERGÉTICA
Deverá, sempre que possível, ser privilegiado o uso de escoamento por gravidade, visando à
economia de energia.
As bombas deverão ser selecionadas para operar sempre próximas ao ponto de melhor
eficiência.
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As curvas características típicas das bombas associadas em paralelo deverão ser estáveis e
de pouca inclinação, para evitar grande variação de vazão.
O método de controle de vazão com ganho de eficiência energética é feito por meio do
controle de rotação, usando-se o variador de velocidade. Sistemas de bombeamento
deverão, exceto por exigência do processo, utilizar o conjunto motor/bomba e inversor de
frequência.
Nos casos onde vazamentos não são toleráveis devido aos riscos ambientais, riscos à saúde
e segurança das pessoas e riscos operacionais, deverá ser prevista a implantação de
sistema de detecção de vazamentos.
Durante o projeto de linhas de polpa ou outros fluidos com elevados teores de sólidos em
suspensão com tendências para depositar ou incrustar, devem ser evitados trechos com
estagnação de fluxos e fluxos reversos. Deve ser prevista a possibilidade de uso de PIG
para limpeza das linhas.
O aclive deve ser suave no sentido reservatório-bomba para linhas de sucção extensas, para
evitar acúmulo de ar nos pontos altos.
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Deve-se trabalhar com arranjos de concepção de projeto e de operação que sejam
norteados pela melhor setorização das zonas de pressão, evitando-se o desperdício com
altas pressões na rede, que, além de tudo, são um fator de indução de perdas hidráulicas
reais e que se traduzem, em última análise, em ineficiência energética. Realizar instalação
de macromedição para setorizar as perdas e identificar áreas críticas.
Sempre que possível, as redes devem ser projetadas em formato anel, o que possibilita uma
melhor distribuição das pressões no sistema.
As normas ASME/ANSI ou DIN devem ser usadas para a correta determinação dos flanges.
ASME/ANSI apresenta uma identificação simples, distinguindo-se três normas. Dentro de
cada norma são definidas diversas classes de pressão:
Já a norma DIN apresenta norma própria para cada flange e cada classe de pressão.
Modelos adaptados para fluxo invertido (opção downflow), ou seja, com sucção por cima e
descarga por baixo, permitem o bombeamento de sólidos com tendência de rápida
sedimentação dentro da bomba.
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10.0 SISTEMAS DE UTILIDADES
Código da Fonte
BFJ
Os seguintes requisitos deverão ser observados pela projetista, na elaboração do projeto, e
pela contratada, na execução da montagem, dos sistemas de utilidades:
A relação de sistemas indicados acima não esgota todas as possibilidades de sistemas cuja
elaboração possa vir a ser responsabilidade, necessidade ou exigência para a projetista, a
critério da Mosaic.
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10.1 QUALIDADE, VAZÃO E PRESSÃO DENTROSISTEMA DE GERAÇÃO E
DISTRIBUIÇÃO DE AR COMPRIMIDO
Código da Fonte
D, F
Os compressores devem ser instalados em local limpo, bem iluminado e ventilado, com área
suficiente para permitir fácil acesso para limpeza, inspeção, desmontagem e remoção dos
pistões, resfriadores e acionadores. O ruído emitido pelo compressor deve ser isolado do
exterior por meio de proteção estrutural e abrigo em volta do compressor.
Para sistemas com múltiplos compressores, deve-se prever lógica de controle para a correta
pressão de trabalho, visando assegurar tempos “de alívio” e “com carga” mais eficientes.
Essa lógica deve prever também o despacho prioritário dos compressores com menor
consumo específico, e a utilização de compressores com inversores de frequência, para a
correta modulação dos equipamentos e fornecimento de ar dentro da demanda momentânea
dos sistemas atendidos.
Os compressores e todos os acessórios devem ser de acordo com as normas ASME B 19.1
e 19.3; a ASME VIII, PTC-9 e 10, e ISA S 7.3, onde aplicável.
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Resfriador – posterior:
- Instalado logo após o compressor ou incorporado ao mesmo com a
finalidade de reduzir a temperatura do ar que sai do compressor,
condensando parte da água presente no ar comprimido. A eliminação
do condensado formado será feita através de um separador de
condensado acoplado ao resfriador.
Filtros de ar:
- Instalados antes e depois do secador de ar comprimido e também junto
ao ponto de uso do consumidor. Sua finalidade é remover
contaminantes presentes ou gerados na linha de ar, tais como óleo,
água condensada, partículas sólidas, odores, vírus e bactérias.
Secador de ar comprimido:
- Instalado na linha de ar com a função de remover o vapor d´agua
presente no ar comprimido tornando-o seco. Segundo a necessidade
do grau de secagem do ar, pode-se usar os tipos de secadores por
refrigeração, adsorção, absorção em embrana.
Pressão mínima;
Temperatura de ar comprimido máxima;
Temperatura ambiental máxima;
Vazão máxima.
Para maior eficiência, sempre que possível, as redes devem ser projetadas em formato anel,
o que possibilita uma melhor distribuição das pressões no sistema. O sistema em anel
também trabalha como um eficiente reservatório de ar.
O sistema deve ser dividido em anéis de pressão, com reguladores de pressão apropriados
(sistemas multipressão – redutores ou boosters), ou válvulas de seccionamento apropriadas.
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O ganho em eficiência será atingido com a utilização de medidores de pressão e vazão de ar
comprimido nas casas de geração, e em pontos estratégicos das linhas de distribuição.
Deverá ser previsto sistema de automação para o controle operacional do sistema,
envolvendo compressores, secadores e instrumentação, respeitando a compatibilidade com
o sistema de automação local, quando houver.
No projeto, deverão ser evitadas interligações entre linhas de pressões diferentes. Quando
houver a necessidade de projeto de sistemas com pressões diferentes, é imprescindível que
os sistemas sejam projetados separadamente, evitando-se, assim, o fluxo reverso.
Deverá ser previsto sistema by-pass para todos os filtros, visando facilitar a manutenção dos
mesmos.
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Os projetos devem prever simplificação do traçado das redes, evitando-se perdas de carga
desnecessárias. Devem ser evitados trechos com estagnação de fluxos, fluxos reversos,
tubulações sem purgadores para drenagem do condensado, e tubulações com diâmetros
inadequados.
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de 0,5% a 5% do comprimento no sentido do fluxo, para facilitar sua drenagem e redução da
perda de carga.
Todas as válvulas de bloqueio devem ser instaladas após as derivações para os pontos de
consumo.
Visando evitar volume residual considerável de água nos tubos e reservatórios do sistema,
comprometendo todo o seu funcionamento, deverão ser previstos drenos automáticos e
contínuos nos acumuladores de ar e ao longo de toda a linha evitando, assim, o acúmulo de
água. Na entrada de equipamentos pneumáticos, colocar separadores de água para separar
o volume de água condensada e drená-la automaticamente.
Na seleção do diâmetro dos tubos deverá ser observado o critério de ter a mínima perda de
carga e permitir expansão futura.
Toda tubulação deverá ser corretamente suportada para minimizar movimentos e obter
flechas conforme normas aplicáveis.
A rede deverá ser dotada dos acessórios necessários ao perfeito funcionamento dos
equipamentos usuários do ar comprimido, incluindo, sem a eles se limitar, os seguintes:
Filtro comum:
- Remoção das partículas que contaminam o ar comprimido (poeiras,
umidade, óleo) e que não foram retiradas pelos separadores.
Filtro coalescente:
- Retirada do óleo contido no ar.
Reguladores depressão:
- Adequação da pressão a um valor requerido pelo usuário, no caso de
esta ser menor que a da rede.
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Lubrificadores:
- Utilizados quando os equipamentos que utilizam o ar assim o
requeiram.
Purgadores:
- Eliminação da água que se acumula nas várias partes da instalação de
ar comprimido. Recomenda-se o purgador tipo boia ou similar.
Separador de umidade
- Utilizado para separar a neblina de gotículas de água suspensas no ar.
Mangueiras
- Utilizadas na interligação da rede aos equipamentos e dispositivos
usuários do ar comprimido. Devem ser leves, flexíveis e suportar a
pressão de 4 a 5 vezes a pressão máxima de trabalho.
Engates rápidos
- Utilizados na interligação das mangueiras à rede e aos equipamentos
usuários de ar. Sua especificação está na EG-T-1001.
Código da Fonte
F
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Os cálculos para projeto e condições de ventilação e ar condicionado deverão ser baseados
na ASHRAE Guide e levando em consideração a EG-M-1004, com valores de velocidade de
acordo a NBR 16401.
Os dutos devem ser especificados em aço galvanizado, com espessuras de acordo ao
manual da norma SMACNA e atendendo a Resolução nº 176 de 24/10/2000, atualizada pela
Resolução nº 9 de 16/01/2003. A espessura das paredes dos dutos externos utilizados
deverá ser duas vezes maior que a dos dutos de uso interno.
A velocidade em dutos de injeção e extração deve estar de acordo com o Manual HVAC e
com a norma ASHRAE. Esses dutos de distribuição e retorno dos sistemas de ar
condicionado, quando utilizados, serão isolados termicamente em áreas não condicionadas.
Código da Fonte
A, B
Materiais de tubulação a serem utilizados nos sistemas de água deverão estar de acordo
com a EG-T-1001. A disciplina de sistemas de utilidades deverá levar em conta todas as
outras especificações e documentos Mosaic que dizem respeito ao Sistema.
Os tanques de armazenamento de água deverão ser projetados de acordo com a última
edição do API 650. Além das conexões de entrada e saída, os tanques deverão ser providos
de conexões para trasbordo e drenagem. A conexão de respiro em tanques fechados será
dimensionada conforme API 2000.
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Projetos devem ser elaborados considerando o aproveitamento de água de chuva e o reuso
de águas servidas, quer seja de origem de uso industrial ou doméstico. As bacias coletoras
devem ser bipartidas, permitindo a limpeza e remoção de decantados sem a interrupção de
coleta e tratamento. O reuso deve ser privilegiado, pois economiza água e está coerente
com a preservação dos recursos naturais.
No caso de captação por meio de balsa, está e seus componentes (estruturas, flutuadores e
ancoragens) devem ser dimensionados considerando-se cálculo estrutural e hidráulico, e a
comprovação da estabilidade, incluindo definição de carregamento a partir dos desenhos
das bombas e do encaminhamento das tubulações.
As balsas e seus componentes deverão ser projetados de forma a permitir que os módulos
possam ser desarticulados uns dos outros com o sistema em operação, sem prejuízo da
estabilidade e da segurança do sistema.
Código da Fonte
F, J
Diversos tratamentos de água são feitos para atender à demanda da indústria. Na indústria,
a água é usada para fins de refrigeração, geração de vapor ou para uso humano. Para
atender às exigências ambientais e à qualidade requerida para os fins a que se destina, a
água bruta tem que passar por tratamentos específicos. Da mesma forma, o descarte deve
estar de acordo com as legislações federais, estaduais e municipais, atendendo às mais
restritivas.
A água clarificada deve ter sólidos em suspensão (SS) menor que 10 mg/l, cor menor que 15
unidades Hazen, e pH entre 6 e 8.
A água clarificada é usada para produzir água potável, como reposição para torres de
refrigeração, e produção de águas para caldeiras. Pode ser usada diretamente como água
de serviço, para aspersão, combate a incêndios, selagem,etc.
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10.4.2 Potabilização de Água
A água oriunda de mananciais destinados à produção de água potável deve ser analisada
para a determinação de seus parâmetros físicos, químicos e biológicos.
O tratamento consiste na filtração e desinfecção, que é feita com a aplicação cloro gás,
hipoclorito de sódio ou cloreto de cálcio. Os padrões físicos, químicos e bacteriológicos
devem estar de acordo com a portaria nº 2914 de 2011 do Ministério da Saúde.
Para o projeto e balanço de massas do consumo de água potável do projeto, deverá ser
considerada a norma da NBR 5626. O dimensionamento de uma Estação de Tratamento de
Água (ETA) Potável pode ser de acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS,
órgãos nacionais como CETESP, ou órgãos ambientais estaduais.
Código da Fonte
B, F, H
A água recirculada deve receber tratamento químico para controlar taxa de corrosividade e
incrustação. Para tanto, devem ser contratados programas de tratamento químico em firmas
especializadas. O controle da qualidade do tratamento deve ser feito por meio de cupons de
prova que são colocados no sistema de distribuição de água. Os cupons não devem ser de
metal passivado.
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As torres de refrigeração devem ser dimensionadas com base nas cargas térmicas a serem
dissipadas. Devem também ser consideradas as condições meteorológicas da região onde
serão construídas, como: a temperatura de bulbo úmido, temperatura ambiente média e
umidade relativa do ar.
O projeto para sistemas resfriamento por torres deve ter como meta um índice de
recirculação de água superior a 97%.
A reposição é feita para compensar as perdas por evaporação, arraste e purga. A perda por
evaporação é em função das condições meteorológicas e da diferença de temperatura entre
a água quente e a água fria da torre.
Deve-se objetivar ter perda por evaporação menor que 2% da vazão circulante. Na perda por
evaporação, a água é perdida no estado de vapor, provocando aumento da concentração de
sais na água de refrigeração.
A perda por arraste é um índice de eficiência construtiva da torre e é função dos materiais
usados na torre, como os enchimentos e eliminadores de gotículas. Deve-se optar por
projetos de torre que tenham perda por arraste inferior a 0,1% da vazão de água circulante.
A perda por purga é função da qualidade da água usada como reposição. A boa qualidade
de água de reposição, expressa em baixa turbidez e baixos teores de sais dissolvidos,
garante a possibilidade de trabalhar com ciclos de concentrações maiores sem afetar
significativamente o custo do tratamento químico.
Chapas perfiladas ou onduladas não devem ser usadas como enchimento em torres se a
água de recirculação tiver teor de sólidos em suspensão acima de 20 ppm (mg/l).
A potência estimada do exaustor axial para uma torre de resfriamento padrão pode ser
calculada pela pressão total e pressão estática do sistema ar/vapor d’água, volume e
densidade do ar, gradiente de pressão e área do ventilador. Como recomendação pode-se
adotar os padrões do CTI.
A de ionização da água varia de uma faixa de água abrandada até a água polida. A
quantidade da de ionização irá depender da classe de pressão da caldeira ou do vaso de
pressão.
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A água abrandada é usada para trocadores de calor e vasos de pressão com classe de
pressão abaixo de 300#. A água desmineralizada é usada para trocadores e vasos de
pressão de classe de pressão entre 300# e 1000#. A água polida é usada para trocadores e
vasos de pressão de classe de pressão acima de 1000#.
A avaliação da quantidade de íons é feita por meio da determinação dos parâmetros, dureza,
sílica total e condutividade. A condutividade pode ser substituída pelo seu inverso que é ares
atividade.
Dureza total < 0,040 mg/l < 0,007 mg/l < 0,007 mg/l < 0,007 mg/l
Sílica < 0,300 mg/l < 0,200 mg/l < 0,050 mg/l ND
O projeto das caldeiras de classe de pressão superior a 300 PSI deve considerar um
reaproveitamento da água desmineralizada mínimo de 85% em forma de condensado.
A dessalinização é usada para a produção de água para fins industriais ou para consumo
humano. A dessalinização promove a remoção de íons presentes na água salina ou salobra
por meio do processo de osmose reversa ou evaporativo. No primeiro processo, a água a
ser desaminizada é injetada em alta pressão em membranas permeáveis aos íons. No
segundo, a água salina é encaminhada para câmaras evaporação e condensação.
Código da Fonte
F
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Para a execução dos projetos desse sistema para a Mosaic, devem ser considerados, onde
aplicável, os seguintes componentes fixos e móveis necessários para o combate à incêndio:
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Esse projeto deverá atender também aos requisitos e prerrogativas do IRB, de acordo com a
classe de projeto, e ao regulamento do Corpo de Bombeiros Local.
Código da Fonte
F
Para as tubulações, deve ser considerada a norma ASME B 31.3 e, para a alimentação
elétrica e iluminação, a NR10. As cores de identificação das tubulações devem estar de
acordo com a NR 26.
Código da Fonte
F
Como no item anterior, para as tubulações, deve ser considerada a norma ASME B 31.3 e,
para a alimentação elétrica e iluminação, a NR10. As cores de identificação das tubulações
devem estar de acordo com a NR 26.
Esse item estabelece os requisitos técnicos mínimos para sistema de utilidades de gás
combustível, no que diz respeito ao projeto para as condições de partida, operação e parada
de equipamentos que utilizam gás. São consideradas as seguintes condições, em função
das temperaturas nas superfícies internas da câmara de trabalho e/ou processo:
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Gás natural;
Gás manufaturado reformado;
Gás de refinaria;
Gás liquefeito de petróleo (GLP);
Mistura GLP/ar: definida como um gás proveniente da mistura de gás
liquefeito de petróleo com ar atmosférico e com pressão definida.
Existem dois gases de maior aplicação como típico gás combustível: o gás natural (GN) e o
gás liquefeito de petróleo GLP. Outros gases podem ser utilizados em substituição a estes,
desde que seja comprovada viabilidade técnico-econômica.
O projeto deve dar atenção especial aos equipamentos que posam produzir qualquer efeito
ambiental nocivo. O controle das emissões desses equipamentos deverá ser especificado
para cumprir com uma emissão mássica garantida, dentro dos limites legais aplicáveis,
considerando todas as possíveis variações. O tipo de sistema de controle de emissão deverá
estar de acordo com o que indique a norma que o rege.
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Os sistemas de alta velocidade deverão ter uma velocidade mínima, nos dutos, de 20 m/s
em traçados horizontais, e uma velocidade frontal, nas coifas de captação, máxima de 1 m/s
de velocidade. Sistemas de baixa velocidade com dutos verticais (70º a montante e 45º a
jusante) deverão ter velocidades de 8 a 13 m/s aproximadamente, e as velocidades frontais
nas coifas não deverão exceder 3 m/s.
Chutes de transferência, caixas de confinamento e guias laterais deverão ser vedados contra
pó, na medida do possível. As juntas laterais deverão ser soldadas ou unidas por meio de
juntas.
A altura da caixa de confinamento sobre a correia deverá ser, no mínimo, uma vez e meia a
largura da correia, para assegurar uma capacidade suficiente de precipitação de partículas.
Para um sistema supressão de pó por atomização, a altura deverá ser igual à largura da
correia e, assim, conseguir um tempo adequado de contato.
Deve-se considerar uma altura suficiente nos pontos de transferência para alojar os
raspadores de correia e minimizar a saída do material. Cortinas de borracha devem ser
instaladas na entrada e na saída de todas as caixas de confinamento.
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10.9.4 Dutos
Deve-se dar preferência aos dutos de seção circular, tantos os flangeados como também os
soldados. A espessura dos materiais para os dutos e as conexões deverá ter como
referência a tabela abaixo:
Tabela 10.3
Descrição Espessura (mm)
Para maior eficiência, a espessura dos materiais para os dutos deve ser calculada conforme
pressão de operação e determinação do PMTA, podendo ser maior ou menor que o
estipulado na tabela 10.3.
Todas as curvas de 30 a 90º deverão ser do tipo fundo plano, e revestidas interiormente com
borracha. A espessura da borracha, natural ou sintética, com dureza compreendida entre 45
e 55 SHORE A, deve ser definida pelo projeto em função da abrasividade do fluído.
Todos os ramais devem ser conectados ao duto principal por meio de uma peça de transição
com um ângulo menor que 30º. As peças de transição terão uma mudança de seção com
um ângulo menor que 12º. As conexões dos ramais devem ser feitas, sempre que possível,
pelo lado superior.
Não se devem conectar dois ramais a um duto principal, um em frente ao outro. Também
não devem ser conectados em curvas, tão pouco pelo fundo do duto. Para curvas de 90º,
deve-se fazer a construção com uma quantidade determinada de seções, conforme tabela
abaixo:
Tabela 10.4
Descrição Quantidade de Seções
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Todas as curvas deverão ter um raio de curvatura de no mínimo duas vezes o diâmetro do
duto, tomando a linha de centro como referência, a menos que se indique o contrário. Todas
as curvas deverão ser revestidas como descrito anteriormente.
Dampers reguladores de fluxo deverão ser instalados, para balancear o sistema ou para
isolar os dutos principais das coifas de captação e em outros pontos de captação. Os
dampers deverão possuir comportas que operem tanto na forma vertical como na horizontal.
Os dutos horizontais devem possuir aberturas para limpeza nas curvas, nas peças de
transição e nos trechos retos acima de 15 metros.
Devem ser previstas conexões para testes em cada ponto de captação nos dutos principais
a jusante do último ramal e nos trechos retos.
Os dutos devem ser adequadamente suportados e não devem transmitir cargas ou vibrações
aos equipamentos que se encontram conectados a eles. Para dutos com diâmetro inferior a
205 mm, os suportes devem ser espaçados no máximo a 3,7 m. Para dutos com mais de
205 mm, os espaçamentos dos suportes não devem ultrapassar 6 m. Para dutos com
diâmetro superior a 760 mm ou dutos com cargas pesadas de pó, o projeto deve ser
revisado por um engenheiro com experiência em estruturas.
Os filtros de manga devem ser do tipo ar pulsante e podem ser mangas sintéticas de
poliéster ou polipropileno, desde que compatíveis com a temperatura e granulometria do
material. Para descarga do pó, devem ser usadas válvulas rotativas. O ar comprimido deve
ser isento de óleo. Todos os coletores devem ter acesso superior e inferior às câmaras para
que seja realizada a manutenção.
Os lavadores tipo Scrubbers deverão ser do tipo Venturi ou dinâmico, e possuir eliminador
de gotas, placas de desgaste, se requerido. Devem ser providos dos elementos de
monitoramento que sejam requeridos.
Os ventiladores devem ser centrífugos, de pás radiais para trabalho pesado. Sistemas de
acionamento por correia em V com proteção serão aceitos para potências menores que 225
kW (300 cv). Em ventiladores para sistemas de controle de poluição ou equipamentos de
processo, o sistema de acionamento deve ser especificado para cada caso. Devem-se
instalar conexões flexíveis entre os dutos e a entrada e saída dos ventiladores para isolar a
vibração dos mesmos.
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10.9.10 Precipitadores Eletrostáticos
Código da Fonte
B
Na entrada e saída dos vasos de pressão deverá ser prevista a instrumentação adequada,
tais como medidores de vazão, manômetros, válvulas reguladoras e sensores de nível do
líquido e despressurização.
Os projetos para rede de oxigênio líquido devem prever o uso de tubos sem costura ASTM
A312 TP 304, conforme ANSI B 36.19. Para rede de oxigênio gás, devem-se usar tubos sem
costura ASTM A 106 Gr. B sch 80, conforme ANSI B 36.10.
Deverá ser realizada uma análise de riscos, a cada projeto, visando à identificação, não só
dos riscos do próprio sistema, mas também dos decorrentes das suas interfaces com outros
equipamentos e sistemas, bem como do ambiente em que estará inserido.
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Os guarda-corpos devem ter dimensões que impeçam a queda de pessoas. Os guarda-
corpos devem ser de acordo com os DT. Para guarda-corpos em plataforma, verificar
DT-S- 1001, e guarda-corpos em escada, DT-S-1002.
Em todas as áreas de Utilidades que trabalham com reagentes, polpas, rejeitos e efluentes,
devem ter instalados chuveiros de emergência e lava olhos locados o mais próximo possível
das áreas de risco.
Nas linhas de reagentes, efluente, polpas e rejeitos, devem ser previstos drenos e pontos de
água para drenagem e limpeza da linha.
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