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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO

DE ENGENHARIA - SPE
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C PARA INFORMAÇÃO MMS NMP MB PP 28/06/11

1 C EXCLUSÃO DO ITEM 5.0 MMS NMP MB PP 01/07/11

2 C ALTERAÇÃO NO TÍTULO MMS NMP MB PP 17/08/11

REVISADOS ITENS 4.0 E 11.0


3 C MMS NMP MB PP 08/02/12

REVISADOS ITENS 1.0, 2.0, 4.0, 10.2,


4 C 10.2.4, 10.2.8, 10.2.10, 13 E 14.0. MMS NMP MB PP 04/07/12
INCLUIDOS ITENS 10.2.2 E 10.2.3.

5 C REVISÃO GERAL OMC VZB JP GJ 26/03/14

Este documento somente poderá ser alterado/revisado pela equipe de gestão do SPE.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 5
6.0 SERVIÇOS DE INSPEÇÃO 5
6.1 GERAL 6
6.2 DOCUMENTOS DE INSPEÇÃO 6
6.3 PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES - PIT 7
7.0 INSPEÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA E DE RECEBIMENTOS 8
8.0 INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS 10
9.0 INSPEÇÃO MECÂNICA 11
9.1 SISTEMAS DE ACIONAMENTO 11
9.2 COMPONENTES ESPECÍFICOS 11
10.0 EQUIPAMENTO MONTADO 21
11.0 INSPEÇÃO DE ELÉTRICA E INSTRUMENTAÇÃO 22
12.0 INSPEÇÃO DE PINTURA OU GALVANIZAÇÃO 22
13.0 IDENTIFICAÇÃO, MARCAÇÃO, EMBALAGEM, PRESERVAÇÃO E
TRANSPORTE 22
14.0 RELATÓRIOS 23
15.0 DATA BOOK 23
16.0 INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO NA OBRA 23
16.1 INSPEÇÃO NO DESCARREGAMENTO DE NAVIOS 24

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer diretrizes básicas para a realização de inspeção de transportadores de correia,


alimentadores de correia, alimentador de esteira e transportador de arraste, visando a
garantir que os materiais, processos de fabricação, capacitação das equipes envolvidas e
sistema de gestão da qualidade estejam conformidade com todos os documentos técnicos
e de gestão da Vale.

2.0 APLICAÇÃO

Este procedimento deverá ser aplicado pelas equipes de inspeção Vale e/ou contratadas
para os projetos Vale.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os seguintes documentos devem ser adotados como referência para o desempenho das
atividades de Inspeção:

EG-E-401 Especificação Geral de Elétrica Para Fornecimento de


Equipamentos Mecânicos;
EG-J-401 Especificação Geral Fornecimento de Automação em
Equipamentos Mecânicos;
EG-G-401 Especificação Geral para Embalagem, Identificação, Manuseio,
Armazenamento, Preservação e Embarque
EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de
Proteção e Acabamento
EG-S-401 Especificação Geral para Fabricação de Estrutura Metálica
ES-S-401 Especificação de Serviços para Montagem de Estrutura Metálica
ET-M-406 Especificação Técnica Transportadores de Correia
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados na Implantação de
Empreendimentos
GU-G-601 Requisitos de Qualidade para Fornecimento de Materiais,
Serviços e Equipamentos para Projetos
PR-E-255 Procedimento para Inspeção de Estruturas Metálicas;
PR-E-261 Procedimento para Inspeção de Soldas
PR-E-262 Procedimento para Inspeção de Sistemas de Acionamento de
Máquinas e Equipamentos
PR-E-264 Procedimento para Inspeção de Instrumentos

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PR-E-265 Procedimento para Inspeção de Motores


PR-E-266 Procedimento para Inspeção de Painéis Elétricos
PR-E-271 Requisitos Mínimos para o Plano da Qualidade para
Fornecedores de Equipamentos e Serviços
PR-E-275 Procedimento para Inspeção de Pintura e Galvanização;
PR-G-225 Procedimento para Gestão de Almoxarifado de Obras
PR-G-362 Procedimento Geral de Inspeção.
PR-G-363 Procedimento para Elaboração de Data Book
PE-Q-605 Relatório de Inspeção
PE-Q-607 Relatório de Não Conformidade
PE-Q-608 Relatório de Comprovação de Eventos
PE-Q-609 Certificado de Liberação

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


AFNOR Association Francçaise de Normalisation
AISC American Institute of Steel Construction
AISI American Iron and Steel Institute
ANSI American National Standards Institute
ASME American Society of Mechanical Equipment
ASNT American Society of Nondestructive Testing
ASTM American Society for Testing and Materials
AWS American of Welding Society
CEMA Conveyor Equipment Manufacturers Association
CEN European Committee for Standardization
DIN Deutsche Institute fur Normung
FEM Fédération Européenne de La Manutention
IBC International Building Code
IEC International Electro Technical Commission

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IEEE Institute of Electrical and Electronic Engineers


ISA Instrument Society of America
ISO International Organization for Standardization
MSHA Mine Safety and Health Administration
NEMA National Electrical Manufacturers Association
NFPA National Fire Protection Association
NOSA National Occupational Safety Association
OSHA Occupational Safety and Health Act
SSPC Steel Structure Painting Council

A utilização de normas alternativas sempre estará sujeita à aprovação, por escrito, da Vale.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos podem ser


encontradas no GU-E-400.

6.0 SERVIÇOS DE INSPEÇÃO

Antes do início das atividades de fabricação, fornecimento, execução de serviço e


inspeção, recomenda-se realizar uma reunião chamada reunião de pré-inspeção - Pre-
Inspection Meeting (PIM); entre Vale, inspetor e fornecedor, onde deverão ser discutidos,
definidos e esclarecidos os seguintes itens:

• Discussão do PIT, e sua aprovação pela Vale;


• Plano de qualidade;
• Verificação e discussão dos procedimentos, normas e padrões aplicáveis;
• Verificação dos requisitos técnicos e de qualidade dos documentos de
aquisição;
• Identificação dos subfornecedores;
• Atividades de inspeção a serem desenvolvidas no fornecedor e nos
subfornecedores;
• Aderência do sistema da qualidade do fornecedor aos níveis de inspeção
definidos na RT, e periodicidade de visitas do inspetor;
• Qualificação e certificação do pessoal no fornecedor e nos
subfornecedores;

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• Controle de atividades de soldagem – EPS, RQPS, RQS.

Todos os documentos pertinentes ao processo de fabricação, qualificação e certificações


de funcionários, operadores e inspetores de soldagem deverão estar em conformidade com
a GU-G-601. Quando a inspeção das estruturas metálicas for realizada em outros países
ou na ausência do atendimento as prescrições da GU-G-601, todos os procedimentos,
qualificações e certificações, devem ser validados por inspetor qualificado de acordo com
as prescrições das normas aplicáveis e sempre com aprovação pela Vale.

6.1 GERAL

Estes equipamentos devem ser fornecidos na forma de unidades operacionais completas,


conforme estabelecido nas especificações técnicas contratuais da Vale, com todos os
conjuntos mecânicos, elétricos, de instrumentação e de controle, bem como com todos os
materiais e acessórios necessários para imediata instalação e partida operacional do
equipamento.

As atividades de inspeção deverão atender aos seguintes requisitos gerais:

• O fornecedor e subfornecedor deverão ser avaliados e qualificados pela


Vale;
• As atividades de inspeção realizadas pelo inspetor nos subfornecedores
deverão seguir os mesmos critérios adotados para a inspeção nas
instalações do fornecedor;
• As atividades de inspeção nos subfornecedores deverão ser coordenadas
pelo fornecedor, e realizadas necessariamente na sua presença;
• Atender aos requisitos do procedimento PR-G-362;
• Atender aos requisitos do procedimento PR-E-261;
• Atender aos requisitos das especificações EG-G-401, EG-S-401 e ES-S-
401, com todos os seus anexos e outros documentos técnicos
pertencentes ao fornecimento;
• Atender aos requisitos da Requisição Técnica - RT;
• Atender aos requisitos contratuais.

6.2 DOCUMENTOS DE INSPEÇÃO

A inspeção deverá ser baseada nos seguintes documentos:

• EG, ET, FD, RT, PR da Vale;


• Instrumento Contratual;

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• Desenhos aprovados pela Vale;


• Plano da Qualidade aprovado pela Vale;
• PIT aprovado pela Vale.

No caso de conflito entre esses documentos, deverá ser adotado o documento que
prescrever maior rigor.

Todos os documentos, desenhos, normas, códigos e especificações deverão ser adotados


nas suas últimas revisões.

Documentos alternativos deverão ser submetidos à aprovação da Vale antes de iniciar a


fabricação, fornecimento ou execução do serviço.

Antes do início da fabricação ou montagem, o inspetor deverá certificar-se que todos os


desenhos ou outros referentes ao fornecimento, estão aprovados e disponibilizados para as
áreas de produção e qualidade do fornecedor e seus subfornecedores.

6.3 PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES - PIT

O fornecedor deverá elaborar um PIT, chamado também de roteiro de inspeção, em


conformidade com o PR-E-271 e submetê-lo à aprovação da Vale. O inspetor da Vale
deverá analisar o PIT, confirmar ou sugerir pontos de inspeções adicionais, revisões etc.

O PIT deverá definir / estabelecer entre outros pontos:

• Ensaios a serem realizados durante a fabricação, para cada material,


componente ou equipamento, e seu porcentual;
• Normas e códigos a serem utilizadas em cada ensaio;
• Critérios de aceitação adicionais, caso sejam requisitados pela Vale;
• Documentos, certificados e relatórios a serem emitidos pelo fornecedor, e
apresentados para análise e aprovação do inspetor da Vale;
• Pontos de inspeção previstos durante a fabricação, fornecimento ou
execução de serviço que devem ser convocados com antecedência pelo
fornecedor, sendo:
- WP – Pontos de Testemunho - Witness Points
 Pontos de inspeção com testemunho da Vale ou da empresa de
Inspeção e Diligenciamento – I&D. O fornecedor é obrigado a
convocar a inspeção Vale. No entanto, a presença do inspetor é
opcional dependendo de decisão da Vale. No caso de
impossibilidade declarada da presença do inspetor durante a
inspeção, o fornecedor poderá, se formalmente aprovado pela

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Vale, realizar as inspeções previstas, documentá-las e dar


sequência ao processo;
- HP – Pontos de parada ou pontos de espera - Hold Points
 Pontos de espera são definidos como marcos críticos na
fabricação e inspeção do fornecimento e ou execução do serviço
em questão. O fornecedor não poderá realizar os ensaios e
inspeções previstas ou dar sequência na fabricação ou
execução sem a presença do inspetor Vale. No caso de
impossibilidade declarada da presença do inspetor durante a
inspeção, o fornecedor não poderá dar continuidade ao
processo, e deverá convocar o inspetor para uma nova data de
inspeção. Caso seja autorizado formalmente pela Vale, o
fornecedor poderá prosseguir com a inspeção prevista,
documentá-la e dar sequência ao processo.

7.0 INSPEÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA E DE RECEBIMENTOS

O inspetor deverá fazer os seguintes controles e verificações para inspecionar a matéria


prima antes do início da inspeção da fabricação:

• Realizar exame visual e controle dimensional dos materiais recebidos pelo


fornecedor e/ou subfornecedor para a fabricação do objeto do contrato, e
verificar sua origem, identificação e marcação;
• Verificar a qualidade e conformidade das chapas e perfis metálicos com as
especificações contratuais, mediante a análise dos certificados de
qualidade das usinas e/ou certificados dos ensaios executados pelo
fornecedor/subfornecedor quanto a:
- Análise química e propriedades físicas, limite de escoamento, limite
de resistência e alongamento;
- Requisitos adicionais, como ensaio por ultrassom (US) para
determinadas espessuras e classe de chapas, ensaios de dureza,
impacto, ou outros especificados por norma ou pela Vale.
Nota:

Se os certificados de fábrica não especificarem ensaio requerido por norma ou pelas


especificações da Vale, e se aprovado pela Vale, este ensaio deverá ser feito pelo
Fornecedor e acompanhado pelo inspetor. Se não autorizado pela Vale, o material deve ser
rejeitado.

• Assegurar que a rastreabilidade do material é mantida durante as


diferentes fases de fabricação, através da transferência de marcação dos
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códigos de rastreabilidade produtos originais para os produtos cortados, ou


por meio de outras marcas confiáveis e indeléveis estabelecidas pelo
Fornecedor;
• Testemunhar ensaios comprobatórios ou complementares, quando
solicitados pela Vale;
• Verificar o sistema de armazenamento e preservação de chapas ou perfis
metálicos e sua adequada separação de acordo com sua qualidade, por
exemplo, por cor, ou outra marcação visível e indelével, além do
armazenamento e preservação dos demais conjuntos ou componentes;
• Verificar o correto armazenamento dos consumíveis de soldagem de
acordo com as normas aplicáveis e as instruções dos fabricantes;
• Inspecionar a matéria prima, dando atenção especial ao tratamento térmico
especificado e à dureza, levando em conta que estes materiais são
endurecidos, como as chapas de aço manganês fundidas, rodas dentadas,
roletes de guia, eixos de aço liga forjados, anéis de corrente e pinos
(normalizados, temperados e revenidos);
• Testemunhar ensaios comprobatórios ou complementares, quando
solicitados pela Vale;
• Quando aplicável ao recebimento de materiais, analisar os certificados e
gráficos de tratamento térmico (TT), quando chapas, estruturas ou peças
recebidas forem submetidas ao TT, confrontando os seguintes parâmetros
com as normas contratuais:
- Temperatura inicial do TT;
- Taxa de aquecimento;
- Temperatura do patamar;
- Tempo de permanência no patamar;
- Taxa de resfriamento;
- Temperatura final do TT.
• Verificar a qualidade de componentes recebidos de terceiros, quando não
inspecionados na origem, de acordo com os certificados de materiais e de
qualidade dos fabricantes, em confronto com as especificações técnicas
contratuais. No caso de peças em grande quantidade, como por exemplo:
elementos de fixação (parafusos, porcas, arruelas etc.), o inspetor deverá
realizar a inspeção visual, dimensional e de identificação e marcação por
amostragem. O nível de amostragem, quando não estabelecido nos
documentos contratuais, deverá ser definido em comum acordo entre Vale /
inspetor / fornecedor;
• Verificar os certificados dos materiais do corpo da correia e coberturas de
borracha (revestimentos), dando atenção especial às características de
dureza, resistência de ruptura, e alongamento em comparação com os
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valores especificados. A dureza mínima das coberturas superior e inferior


da borracha das correias, caso não especificado na documentação técnica
ou projeto é de 65±5 Shore A;
• Verificar os certificados da matéria-prima dos rolos:
- Resistência à abrasão, dureza, resistência à ruptura e alongamento
dos revestimentos de borracha vulcanizados dos rolos de
carregamento e de impacto. A dureza mínima da borracha de
revestimento desses rolos, caso não especificado na documentação
técnica ou projeto é de 65±5 Shore A. Se estiver assim definido no
PIT, os testes de resistência à abrasão deverão ser testemunhados
pelo inspetor, considerando que a especificação técnica ET-M-406
requer que o Fornecedor envie três corpos de prova preparados para
serem testados de acordo com a norma DIN ISO 4649. Se também
especificado, os testes mecânicos e de dureza deverão ser
testemunhados pelo inspetor;
- Dureza e espessura da camada de cromo, no caso dos rolos
revestidos em cromo;
- Dureza dos anéis de borracha no caso dos roletes de retorno e de
impacto. A dureza mínima do revestimento, caso não especificado na
documentação técnica ou projeto, é de 65±5 Shore A;
• Verificar os certificados das matérias primas com atenção especial ao tipo
e dureza da borracha especificada para os amortecedores e roletes de
impacto;
• Verificar os certificados da matéria-prima das correntes, buchas e pinos e
seus certificados de tratamento térmico;
• Submeter à aprovação da Vale a utilização de matéria prima ou
componente de características similares ou diferentes do especificado;
• Testemunhar ensaios executados pelo fornecedor, aprovados pela Vale,
especificados em ET ou RT e não contemplados nos certificados de usina.
Caso contrário, o material deverá ser rejeitado;
• Liberar os materiais para o início da fabricação.

Para o caso de elementos estruturais críticos, conforme exemplos do Anexo A e outros


descritos na especificação EG-S-401, deverão ser solicitados ensaios de Ultrassom (US),
para espessuras ≥ 25 mm que deverão ser testemunhados pelo Inspetor.

8.0 INSPEÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS

O inspetor deverá inspecionar todas as estruturas do transportador de correia, bases de


equipamentos, da torre de transferência e outros componentes estruturais metálicos de
acordo com o procedimento PR-E-255.
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9.0 INSPEÇÃO MECÂNICA

A inspeção mecânica dos equipamentos, objeto deste procedimento, é dividida em dois


tópicos:
• Sistemas de acionamento;
• Componentes Específicos.

9.1 SISTEMAS DE ACIONAMENTO

Os sistemas de acionamento são compostos de: motores/moto redutores, eixos,


acoplamentos, redutores, mancais, carcaças, freios, engates, cabos de aço e tambores.

O inspetor deverá inspecionar todos os sistemas de acionamento de acordo com o


procedimento PR-E-262.

9.2 COMPONENTES ESPECÍFICOS

Os componentes usados na construção de correias transportadoras são:

• Correias;
• Tambores;
• Eixos
• Roletes;
• Guias laterais;
• Raspadores/limpadores;
• Correntes dos alimentadores de esteira e de arraste;
• Placas (sapatas) nos alimentadores de esteira;
• Rodas dentadas em alimentadores de sapata e de arraste
• Chutes e tremonhas para alimentação e descarga;
• Mesas de impacto;
• Sistemas de tensionamento (esticamento);
• Trippers e cabeças móveis;
• Extratores magnéticos;
• Talhas e guindastes;
• Componentes de segurança.

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Durante a inspeção desses componentes, o inspetor deve assegurar que o Fornecedor


esteja preparando manuais de preservação, instalação, operação e manutenção contendo
no mínimo os seguintes dados:

• Procedimentos para instalação, alinhamento, reparos e correções das


correias;
• Dispositivos para tensionamento das correias;
• Precauções no start-up e operação, possíveis defeitos durante a operação
e ações corretivas;
• Tabelas de torques a serem aplicados nos parafusos;
• Tolerâncias de montagem;
• Instruções sobre mudança de revestimentos da correia;
• Planos de lubrificação, com tipos de lubrificantes, tabelas de equivalência,
quantidades e frequência das substituições;
• Diagramas funcionais de interconexão, envolvendo os sistemas elétricos,
de instrumentação e de automação;
• Diagrama de montagem.

9.2.1 Correias

O inspetor deve:

• Executar os controles visuais e dimensionais, visando assegurar que as


larguras e espessuras dos revestimentos inferiores e superiores estão em
conformidade com as tolerâncias especificadas;
• Assegurar que o fornecedor incluirá um comprimento extra de correia para
compensar futuros cortes e emendas, de acordo com os valores
especificados;
• Verificar se as características da correia atendem aos requisitos técnicos,
como por exemplo:
- Tipo de alma/carcaça (cabo de aço, poliéster ou nylon);
- Número de lonas;
- Tipo de cobertura e espessura.
• Verificar a identificação da correia, normalmente marcada sobre o
revestimento inferior, com no mínimo as seguintes indicações: nome do
fabricante, número da Ordem de Compra ou Contrato, e dados técnicos da
correia.

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9.2.2 Tambores

Fabricados de chapas de aço soldadas e submetidos ao TT de normalização, têmpera e


revenido, seguidos de alívio de tensões antes da usinagem final.

O inspetor deve:
• Realizar exame visual e controle dimensional das soldas;
• Testemunhar os ensaios de Ultrassom (US), Líquido Penetrante (LP) e
Partículas Magnéticas (PM) especificados para:
- Eixos dos tambores;
- Soldas de fechamento da carcaça do tambor;
- Soldas dos anéis do tambor com o cilindro (carcaça);
- Soldas dos anéis do tambor com os cubos (aço fundido ou laminado).

Nota:

Caso não esteja especificados na documentação técnica, projeto ou em contrato, deverá


ser realizado ensaio de US nas soldas de fechamento da carcaça e nas soldas do cubo
com os anéis, e ensaio de LP ou PM nas soldas dos anéis internos e externos com a
carcaça do tambor.

• Analisar os certificados e gráficos de TT e do alívio de tensões da carcaça


antes da usinagem;
• Testemunhar o balanceamento estático antes e depois do revestimento (se
tiver), e verificar a excentricidade máxima permitida (run-out), e/ou analisar
os certificados de balanceamento, de acordo com o estabelecido no PIT.
Caso não esteja especificados na documentação técnica, projeto ou em
contrato a excentricidade máxima permitida é de 0,8 mm antes do
revestimento e 0,6 mm após o revestimento.
• Realizar exame visual e controle dimensional:
- Verificar a profundidade, raio e passo das ranhuras dos cabos no
tambor;
- Verificar a espessura de material no ponto mais baixo das ranhuras
mediante medidor de espessura por US;
- Certificar-se de que a espessura do tambor permita mais uma
reabertura de ranhuras, se assim especificado;
- Certificar-se de que não haverá sobreposição do cabo no tambor
quando o gancho estiver na posição mais alta;

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- Verificar se o comprimento do tambor permite uma volta ranhurada


em vazio em cada sentido de enrolamento do tambor na posição mais
alta do gancho;
- Verificar a espessura, ranhura e dureza do revestimento metálico ou
de borracha nos tambores revestidos, conforme especificado;
- Verificar nos revestimentos de borracha vulcanizados, de acordo com
a norma ASTM D2000 a dureza, o peso específico, o alongamento à
ruptura e a resistência a abrasão;
- Verificar os dispositivos de fixação autocentrantes do eixo ao cubo
(normalmente dispositivo Ringfeder 7015.1 ou similar, ou bucha
cônica);
- Verificar a existência nas pontas do eixo do tambor de um furo central
com rosca para a instalação de sensor de velocidade, se
especificado.
• Verificar que a identificação do tambor indique, no mínimo:
- Nome do fabricante;
- Data de fabricação;
- Nº da OC ou Contrato;
- TAG;
- Nº do desenho;
- Peso sem mancais.
• Certificar-se de que as partes usinadas do tambor estejam protegidas com
material anticorrosivo.

9.2.3 Eixos

Caso não esteja especificados na documentação técnica ou projeto o eixo deverá ser
fabricado em aço SAE 1045 ou SAE 4140 e montados nos tambores através de Ringfeders
de expansão RFN 7015.1, buchas cônicas ou equivalentes.

O inspetor deve:

• Realizar exame visual e controle dimensional:


- A superfície do eixo deve ser isenta de riscos, lisa e polida;
- Não serão aceitas soldas nos eixos;
- Verificar o raio mínimo em eixos com degraus, conforme projeto
aprovado;
- A deflexão (flecha) máxima permitida na seção intermediária dos
cubos é de 0°4´15´´;
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- Para eixos que utilizam anéis de expansão a deflexão máxima


permitida é de L/2000, onde L é a distância entre as linhas de centro
dos rolamentos;
- Para efeito de padronização, o diâmetro do eixo na área dos mancais
pode ser até 20 mm menor que o diâmetro do eixo na área dos cubos,
considerando que os limites de flecha são observados;
• Testemunhar os ensaios não destrutivos por PM/LP, e US.

9.2.4 Suportes e Roletes

Os roletes usados são dos seguintes tipos: carregamento, retorno, impacto, transição
(entre tambores e roletes de carregamento ou de impacto), autoalinhamento (no
carregamento e retorno), proteção (no retorno) e roletes de pesagem.

Cada rolete é composto de dois, três ou cinco rolos, de acordo com sua posição no
equipamento, e são montados sobre os suportes, e os rolos possuem rolamentos de esfera
ou rolamentos autocompensadores.

O inspetor deve executar os seguintes controles:

• Verificar os certificados de concentricidade e balanceamento estático de


todos os rolos, e o certificado de balanceamento dinâmico dos rolos de
pesagem, que devem ser realizados a uma velocidade não inferior à
velocidade da correia. Estes testes deverão ser testemunhados se
estabelecido no PIT. Caso não esteja especificados na documentação
técnica ou projeto a excentricidade máxima permitida para os rolos é de 0,8
mm antes do revestimento e 0,6 mm após o revestimento, com exceção
dos rolos de pesagem cuja excentricidade máxima permitida, caso não
esteja especificados na documentação técnica ou projeto é de 0,2 mm;
• Verificar o certificado dos rolos de aço inoxidável (série 300) usados
próximos a extratores magnéticos;
• Assegurar que todos os tubos dos rolos são do mesmo diâmetro e
capacidade para efeito de padronização;
• Verificar se o rolamento e labirinto de vedação atendem aos dados do
projeto;
• Realizar os exames visuais e controles dimensionais verificando:
- Tipo e espessura do tubo do rolo de aço;
- As soldas dos rolos deverão ser contínuas;
- Espessura da camada de cromo, no caso dos rolos revestidos de
cromo;

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- Dimensões, quantidade e arranjo dos anéis de borracha dos rolos de


retorno e impacto, que não devem ter bordas afiadas nem chanfros;
- Fixação firme dos anéis de borracha nos rolos;
- Quantidade de rolos por suporte de acordo com o tipo e
intercambiabilidade;
- Concentricidade (run-out) e balanceamento dos rolos;
- Ausência de projeções ou superfícies ásperas nos suportes
(cavaletes);
- Articulações dos roletes autoalinhantes;
- Sistema de lubrificação e selagem;
- Existência de furos oblongos nos suportes dos roletes para permitir
ajustes;
- Indicação clara da direção do transporte gravada nos suportes;
- Identificação dos roletes, gravada com o nome do fabricante e o
número do modelo ou série.

Para a inspeção dos suportes de roletes (cavaletes) o inspetor deverá:

• Realizar exame visual e controle dimensional;


• Atender aos requisitos do PR-E-255.

9.2.5 Guias laterais

As guias laterais são fabricadas com chapas de aço, revestidas com borracha e chapas de
desgaste e são instaladas nos pontos de transferência para guiar e limitar adequadamente
o material transportado.

Para esses componentes, o inspetor deverá:

• Realizar exame visual e controle dimensional;

9.2.6 Raspadores e limpadores

Caso não estejam especificados na documentação técnica, projeto ou em contrato, os


transportadores são equipados com raspadores/limpadores ajustáveis por meio de
dispositivos de tensão que permitem seu contato permanente com a correia, para coleta e
transporte do material para a calha de descarga. Os raspadores são parafusados aos anéis
da corrente e construídos de peças de aço plano devidamente reforçado, e devem ser
resistentes às forças e à abrasão do material transportado.

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O inspetor deve:

• Realizar os exames visuais e controles dimensionais, verificando o tipo de


raspador e a facilidade de remoção de suas lâminas;
• Verificar a dureza especificada do material de borracha das lâminas, caso
não esteja especificados na documentação técnica ou projeto é de 60±5
Shore A, caso aplicável;
• No caso de limpadores com jato d'água, verificar a pressão e velocidade de
fluxo, o posicionamento dos tubos de aspersão e as dimensões da
canaleta.

9.2.7 Correntes

Caso não esteja especificado na documentação técnica ou projeto, as correntes nos


alimentadores de esteira são especiais para serviço pesado em ambientes empoeirados.

O inspetor deve:

• Testemunhar os testes de tensão de ruptura dos elos das correntes, e/ou


verificar os certificados dos testes do fabricante, de acordo com o
estabelecido no PIT ou documentação técnica;
• Realizar exame visual e controle dimensional.

9.2.8 Placas (sapatas)

As chapas de desgaste ou sapatas nos alimentadores de esteira são fabricadas, conforme


projeto, com aço manganês, ou com liga de aço manganês de alta resistência ao impacto e
ao desgaste (ASTM A 514B, sem alívio de tensão, USI-AR-400, CDP 4666 ou outra
especificação), e são parafusadas nos elos da corrente.

O inspetor deve realizar a inspeção visual e os controles dimensionais, verificando:

• A configuração das chapas, têm as bordas sobrepostas transversais e


verticais viradas para cima e reforçadas com aletas transversais para
aumentar sua rigidez;
• Dimensões, com atenção especial para a espessura e furação das chapas,
para fixação aos elos da corrente;
• Os certificados dos elementos de fixação, compostos de parafusos de
cabeças chatas e arruelas e porcas de alta resistência, realizando exames
visuais e controles dimensionais e identificação por amostragem de acordo
com o estabelecido no PIT.

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9.2.9 Rodas dentadas

São usadas nos alimentadores de esteira, e fabricadas em segmentos fundidos usinados,


de aço de alto teor de manganês ou liga de aço com superfície temperada. São
parafusadas a um pivô central ligado ao eixo apoiado sobre mancais bipartidos munidos de
roletes autocompensadores.

O inspetor deve:

• Realizar os exames visuais e controles dimensionais;


• Verificar os certificados de tratamento térmico;
• Verificar a facilidade de montagem e desmontagem dos segmentos, sem
necessidade de retirar ou desmontar as rodas, e a facilidade de inversão
de sua posição sobre os eixos (com giro de 1200).

9.2.10 Chutes (calhas) e tremonhas para Alimentação e descarga

São chapas estruturais fabricadas por seções para facilidade de montagem e


desmontagem, cobertas com chapas de desgaste endurecidas fabricadas de materiais não
abrasivos.

O inspetor deve:

• Inspecionar as chapas estruturais e de desgaste de acordo com o


procedimento PR-E-255 e documentos técnicos;
• Testemunhar os teste de antiabrasão e dureza, quando estabelecido no
PIT, e/ou verificar os certificados de testes;
• Realizar os exames visuais e controles dimensionais, verificando:
- Dimensões das chapas, com atenção especial à espessura;
- Dimensões das aberturas para acesso interno;
- Ângulo de inclinação das paredes do chute (calha), devem ser inferior
a 20o, ou conforme projeto;
- Espaçamento mínimo entre as chapas de desgaste, devem ser não
inferior a 10 mm, ou conforme projeto;
- Os espaçamentos entre chapas numa linha horizontal de um
determinado plano e de outras numa linha imediatamente abaixo no
mesmo plano não devem coincidir (devem ser defasados) para evitar
a formação de uma rota preferencial para o material que possa causar
aumento de desgaste nas chapas. Esta característica deve ser
verificada quando da montagem das placas de desgaste no chute;

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- Sistemas de desbloqueio e de limpeza, se especificados, são feitos


por ar comprimido.

9.2.11 Mesas de impacto

Situadas nos pontos de carregamento da correia, sendo construídas de estruturas


reforçadas e munidas de amortecedores de choque de borracha e conjuntos de roletes de
impacto.

O inspetor deve:

• Realizar os exames visuais e controles dimensionais de montagem.

9.2.12 Sistemas de esticamento (tensionamento) da correia

O esticamento da correia é realizado por gravidade ou por parafusos com dispositivos


hidráulicos. O sistema de gravidade consiste nos seguintes componentes: torre de
esticamento, carro de esticamento, contrapeso, guincho para elevação do contrapeso,
dispositivo para bloqueio do contrapeso, mastro, motor elétrico, tambores, polias, e cabos
de aço. Em alguns casos, o contrapeso fica pendurado embaixo do transportador de
correia em um compartimento subterrâneo.

O inspetor deve:

• Inspecionar as estruturas da torre de esticamento, carro, base da unidade


de acionamento, e do guincho e estruturas de acesso de acordo com o
procedimento PR-E-255 da Vale;
• Realizar exame visual e controles dimensionais dos componentes do
sistema acima mencionados, com atenção especial ao curso do
esticamento, normalmente indicado nos desenhos aprovados ou na Folha
de Dados;
• Inspecionar os sistemas de acionamento de acordo com o procedimento
PR-E-262;
• Testemunhar o teste funcional.

9.2.13 Extratores magnéticos

Quando especificado, o inspetor deve:

• Realizar os exames visuais e os controles dimensionais;


• Verificar o atendimento aos documentos técnicos;

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• Testemunhar o teste funcional.

9.2.14 “Trippers” e cabeças móveis

Quando especificados, o inspetor deve:

• Realizar o exame visual e controle dimensional das estruturas, incluindo


trilhos da cabeça móvel e os componentes de deslocamento: pinhão e
cremalheira, rodas, guias, e verificar a facilidade de substituição dos pinos
triangulares da cremalheira e de sua rotação para reuso;
• Inspecionar o sistema de deslocamento da cabeça móvel: motor, redutor,
rodas, acoplamentos e carcaças, de acordo com o procedimento PR-E-
262;

9.2.15 Talhas e guinchos;

São compostos de corpo, sistema de acionamento, carro, cabos de aço, roldanas, eixos e
ganchos, controle remoto com cabos elétricos, barramento elétrico, chaves fim de curso
para elevação, batente móvel e fixo, e dispositivos de proteção e segurança.

O inspetor deve:

• Verificar as características técnicas do guincho em comparação com os


desenhos aprovados ou especificações: capacidade, altura de elevação,
velocidade de elevação da carga, velocidade de translação, potência
instalada, etc.;
• Realizar os exames visuais e controles dimensionais;
• No caso do gancho e roldana, testemunhar os ensaios não destrutivos de
ultrassom e de partícula magnética, e o teste de carga a 150% da
capacidade do guincho, e/ou analisar os certificados de teste dos
fabricantes conforme indicado no PIT;
• Inspecionar o sistema de acionamento de acordo com o procedimento PR-
E-262;
• No caso dos trilhos, realizar controles visual e dimensional e testemunhar
os ensaios não destrutivos no fabricante, e/ou verificar os certificados dos
testes conforme o estabelecido no PIT;
• Inspecionar painéis, cabos elétricos e instrumentos de acordo com
procedimentos PR-E-264, PR-E-265 e PR-E-266.

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9.2.16 Estruturas

São consideradas estruturas:


- Estruturas principais do transportador;
- Suportes de roletes;
- Passadiços;
- Escadas e corrimãos;
- Vias e passarelas;
- Bases de unidade de acionamentos;
- Plataforma de manutenção e limpeza.

O inspetor deverá utilizar o PR-E-255 para realização da inspeção.

9.2.17 Componentes de segurança

Em geral, compreendem chaves de emergência, sensores de velocidade, sensores de


obstrução, sensores de desalinhamento, chaves-limite, sensores de espessura de camada
de material, detectores de rompimento e rasgo de correia, alarmes sonoros e outros
dispositivos de segurança e intertravamento.

O inspetor deve:

• Verificar as características técnicas especificadas para estes componentes


nas especificações técnicas ou folhas de dados;
• Realizar os exames visuais e controles dimensionais;
• Testemunhar testes funcionais e/ou verificar os certificados de testes de
acordo com o estabelecido no PIT.

10.0 EQUIPAMENTO MONTADO

O inspetor deve:

• Realizar o exame visual e o controle dimensional, verificando:


- Espaçamento dos suportes especificado entre os roletes;
- Quantidade especificada de rolos em cada tipo de suporte de rolete;
- Facilidade de montagem e desmontagem de roletes sem necessidade
de desmontar guias, calhas ou estruturas;

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- A localização dos parafusos de fixação dos suportes dos roletes em


relação à estrutura deve permite ajuste fácil com o equipamento em
operação;
- Conferir a inclinação dos rolos de carregamento laterais em relação
ao plano horizontal, e em relação à direção de movimento da correia;
- Certificar-se de que os roletes não ultrapassam a estrutura de suporte
lateral do equipamento;
- Conferir as flechas admissíveis na correia;
- Verificar os vãos livres laterais mínimos entre as bordas da correia e a
estrutura do equipamento;
- Verificar a altura mínima da correia de retorno em relação ao chão
nos locais de virada da correia, e em outros locais quando
especificado, obedecendo os critérios de projeto;
- Verificar se os procedimentos de montagem e testes estão sendo
executados e seus registros executados;
- Verificar o tipo de coberturas de correia e facilidade de sua remoção.
• Testemunhar o teste funcional.

11.0 INSPEÇÃO DE ELÉTRICA E INSTRUMENTAÇÃO

Para inspeção dos equipamentos e instrumentação elétricos, utilizar os procedimentos PR-


E-264, PR-E-265, PR-E-266 e especificações gerais EG-E-401 e EG-J-401.

12.0 INSPEÇÃO DE PINTURA OU GALVANIZAÇÃO

Para a execução da inspeção de pintura ou galvanização deverá ser consultado o


procedimento PR-E-275 e a especificação geral EG-M-402.

13.0 IDENTIFICAÇÃO, MARCAÇÃO, EMBALAGEM, PRESERVAÇÃO E


TRANSPORTE

Para a execução da inspeção dos processos de identificação, marcação, embalagem,


preservação e transporte o inspetor deverá utilizar como referência os documentos PR-E-
270 e EG-G-401, além de outros documentos técnicos do projeto.

Especial atenção deverá ser dada às seguintes atividades:

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• Garantir que os itens disponíveis para embarque estejam em acordo com a


sequência de montagem/necessidade do projeto (verificar junto ao
diligenciador responsável);
• Garantir que exista um sistema de proteção e preservação das estruturas;
• Garantir um sistema de fixação (amarração) que não danifique as
estruturas;
• Garantir que as correias transportadoras estão identificadas e embaladas
de forma segura;
• Utilização de sílica para diminuição dos efeitos de umidificação dentro das
embalagens de placas e parafusos, acionamentos e outros compontentes;
• Utilizar materiais adequados para embalagem;
• Utilizar algum tipo de proteção contra intempéries em partes usinadas de
elementos estruturais de equipamentos.

14.0 RELATÓRIOS

Ao término das inspeções, o inspetor deverá emitir:

• Emitir Relatório de Inspeção (RI) para cada visita de inspeção realizada


conforme modelo descrito no PE-Q-605, e Relatório de Não Conformidade
(RNC) conforme modelo descrito no PE-Q-607, se necessário;
• Emitir Relatório de Comprovação de Eventos de pagamento conforme
modelo descrito no PE-Q-608, quando pertinente;
• Emitir o certificado de liberação conforme modelo PE-Q-609

15.0 DATA BOOK

O data book deverá ser preparado e compilado pelo Fornecedor simultaneamente com o
progresso da fabricação e ou montagem, e deverá ser verificado pelo inspetor a intervalos
adequados. Deverá incluir, dentre outros, todos os certificados de materiais, todos os
documentos de soldagem e relatórios de soldagem, e todos os relatórios de teste e controle
(END, Dimensional, etc.) em conformidade com o PR-G-363.

16.0 INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO NA OBRA

Ao receber estruturas metálicas em geral, como as estruturas prediais, de apoio de


equipamentos fixos ou móveis na obra ou instalação industrial, bases de equipamento,

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suporte de tubulação, estruturas de acesso, de fornecedores externos, o inspetor deverá


realizar os seguintes controles ao receber as estruturas na obra:

• Verificação visual quanto a avarias de transporte;


• Verificação quantitativa em relação à Ordem de Compra – OC, ou elemento
contratual;
• Verificação dos documentos técnicos que acompanham os materiais;
• Verificar identificação, marcação e embalagem, em conformidade com os
documentos técnicos;

16.1 INSPEÇÃO NO DESCARREGAMENTO DE NAVIOS

O inspetor deverá executar, além do descrito no 16.0:


• Emitir Relatório de Inspeção (RI) para inspeção realizada, e abrir um
Relatório de Não Conformidade (RNC), se necessário, em caso de alguma
anomalia do material;
• Emitir o relatório de excesso, falta e divergência, se aplicável;
• Emitir Relatório de Comprovação de Eventos de pagamento, quando
aplicável;
• Verificar a presença do data book e que o mesmo foi aprovado pelo
inspetor durante a fabricação. Encaminhar o data book para o setor de
gestão de documentos;
• Emitir o Certificado de Liberação (CL);
• Efetuar a inspeção de recebimento para verificação quantitativa, avarias de
transporte, documentação, entre outros, em conformidade com o PR-G-225
e EG-G-401.

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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