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Manutenção DA MANUTENÇÃO
Centrada na Confiabilidade
Engenharia da Confiabilidade
http://www.rigoni.com.br/cegem.htm
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Etapa 1 - Preparação
Etapa 3 - Análise dos Modos de Falha, seus Efeitos e sua Criticidade (FMEA/FMECA)
1. BLOOM, Neil B., Reliability Centered Maintenance: Implementation Made Simple. Editora McGraw-
Hill Inc., 2006.
2. MORTELARI, Denis; SIQUEIRA, Kleber; PIZZATI, Nei. O RCM na Quarta Geração da Manutenção
de Ativos. RG Editores, 1ª Edição, 2011.
3. MOUBRAY, J., Reliability Centered Maintenance. New York, Editora Industrial Press, Revisão da 2ª
Edição, 2001.
4. RAUSAND, Marvin, HØYLAND, Arnljot, System Reliability Theory: Models, Statistical Methods, and
Applications. Editora Wiley-Interscience, 2ª Edição, 2003.
6. SMITH, A. M., HINCHCLIFFE, G. R., RCM – Gateway to World Class Maintenance. Editora Elsevier
Butterworth-Heinemann, 2004.
Manutenção Centrada na Confiabilidade
1. ABS – American Bureau of Shipping. Guidance Notes on Reliability Centered Maintenance. USA, 2004.
5. MIL-STD-1629 A, Military Standard Procedures for Performing a Failure Mode, Effects and Criticality
Analysis. Department of Defense, USA. 1980.
7. NAVAIR 00-25-403. Guidelines for the Naval Aviation Reliability Centered Maintenance Process. US Navy’s
Naval Air Systems Command (NAVAIR), 2005.
Manutenção Centrada na Confiabilidade
8. NASA - National Aeronautics and Space Administration. Reliability Centered Maintenance Guide For
Facilities And Collateral Equipment. NASA, 2000.
9. NBR 5462. Confiabilidade e Mantenabilidade. Rio de Janeiro, Editado pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), 1994.
10.SAE - J1739. Potential Failure Mode and Effects Analysis in Design (Design FMEA), Potential Failure Mode
and Effects Analysis in Manufacturing and Assembly Processes (Process FMEA), and Potential Failure Mode
and Effects Analysis for Machinery (Machinery FMEA). Society of Automotive Engineers, 2002.
11.SAE - JA1011. Evaluation Criteria for Reliability Centered Maintenance (RCM) Processes. Society of
Automotive Engineers, 1999. Revisão 2009.
12.SAE - JA1012. A Guide to the Reliability Centered Maintenance (RCM) Standard. Society of Automotive
Engineers, 2002. Revisão 2011.
13.SEA SYSTEM S9081-AB-GIB-010. Reliability Centered Maintenance (RCM) Handbook. SEA Systems
Command, 2007.
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Força Tarefa: representantes das linhas aéreas, fabricantes e governo americano (FAA-
Federal Aviation Administration) Thomas D. Matteson (Vice-Presidente de PCM da
United Airlines) + Engenheiros Bill Mentzer, Stenley Nowlan e Haword Heap
450 passageiros
Douglas DC-8 Sem MSG-1
4.000.000 homens.hora para 20.000 horas de vôo
176 passageiros
Manutenção Centrada na Confiabilidade
MSG 2 (1970):
Estados Unidos)
MSG 3 (1978):
Conclusões:
Março de 1999
IEC 60.300-3-11 Dependability Management – Part 3-11: Application Guide – Reliability
Centred Maintenance Revisada em 2009.
Agosto de 1999
SAE JA 1011 Evaluation Criteria for RCM Processes Critérios mínimos para homologação
de programas de RCM Revisada em 2009.
Janeiro de 2002
SAE JA 1012 A Guide to the Reliability Centered Maintenance (RCM) Standard
Detalhamento dos critérios e interpretação da norma SAE JA 1011 Revisada em 2011.
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Moubray (2001)
1. Quais são as funções associadas e os padrões de desempenho associados ao ativo no seu contexto
operacional atual (Funções)?
2. De que forma o ativo falha em cumprir suas funções (Falhas Funcionais)?
3. O que causa cada falha funcional (Modos de Falha)?
4. O que acontece quando ocorre cada falha (Efeitos da Falha)?
5. Qual o impacto dos efeitos do modo de falha no meio ambiente, na segurança, na operação do
sistema e na economia do processo (Conseqüências da Falha)?
6. O que pode ser feito para prevenir cada falha (Tarefas Aplicáveis e Efetivas)?
7. O que deve ser feito se não for encontrada uma tarefa aplicável e efetiva adequada (Ações Default)?
Siqueira (2005)
Paradigmas da MCC
Exemplos:
• Grandes Acidentes: Bopal (Vazamento de Gases Tóxicos - Union Carbide Corporation), Chernobil
(Acidente Nuclear), Piper Alpha (Plataforma de Produção de Petróleo), etc...
Paradigmas da MCC
Exemplo:
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Paradigmas da MCC
A maioria das falhas (Taxa de Falhas) não tem relação com a idade do
Novo
equipamento.
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Paradigmas da MCC
Exemplo:
Falha na Bomba
2,5 horas a 5 horas
para realizar a manutenção
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Paradigmas da MCC
Exemplo:
Paradigmas da MCC
Exemplo:
Falha
Múltipla Tarefas de Busca de Falha
Manutenção Detectiva
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Paradigmas da MCC
O departamento de manutenção pode sozinho desenvolver um programa
Antigo
de manutenção bem sucedido e duradouro.
ABS, 2004
NASA, 2000
IEC-60300-3-11, 1999
SMITH, 1993
MOUBRAY, 1997
Procedimento de
Referência para
Implantação da MCC
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Etapa 0
Adequação da MCC
BACKLUND, Fredrik, Managing the Introduction of Reability Centred Maintenance: RCM as a Method of Working within Hydropower Organizations. Tese de Doutorado
apresentada ao Department of Business Administration and Social Sciences da Luleå University of Technology, Division of Quality & Environmental Management, Suécia, 2003.
Manutenção Centrada na Confiabilidade
1
10
9
10 2
8
7
6
Formulário para 5
4
Diagrama
9 3
Documentação
3
2
1
da Etapa 0 IMPLEMENTAÇÃO 0
Série1
Radar
Série2
8 4
Adequação da
MCC 7 5
Etapa 1
Preparação
Etapa 1 Planejamento
• Preparar, organizar e estruturar a equipe de implantação da MCC
Calendário de reuniões
• Composição:
Manutentores da Instalação
Operadores da Instalação
Inspetores de Segurança
Composição da Equipe
Inspetores de Qualidade
Tamanho do Sistema
Especialistas nos Equipamentos
Subsistemas
Fornecedores dos Equipamentos
Modos de Falha
Fabricantes dos Equipamentos
Laboratórios de Ensaios
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Formulário
para
Documentação
da Etapa 1
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Etapa 2
Seleção do Sistema e
Coleta de Informações
Métodos Quantitativos
Significância para Disponibilidade do Processo
e/ou Qualitativos
Critérios utilizados
Resultados obtidos
Manutenção Centrada na Confiabilidade
• Formulário de Documentação
• Fotos Sistema, Subsistemas e Componentes Identificação inequívoca
• Descrição Textual do Sistema e seus Subsistemas de seus subsistemas e
• Diagramas componentes
• Identificação e Descrição das Fronteiras
Objetivo Geral:
Objetivos Específicos:
Disjuntor
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Número de Disjuntores por Nível de Tensão Massa de SF6 por Nível de Tensão
Tensão Nominal kV
IEE Disjuntor
Massa de SF6 kg
Subsistemas:
• Câmaras de Extinção
• Capacitores de Equalização
• Resistores de Pré-Inserção
• Cárter
• Coluna de Isolação / Suporte
• Unidade de Acionamento (Hidráulica)
• Painel de Comando
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Coleta de Informações
CONTATO MÓVEL
Contato Principal
Contato de Arco
Contato de Arco
Câmara
de
CONTATO FIXO
Extinção
Contato Principal
Guia do
Garfo
Acoplador
Contato
Contato
Móvel
Fixo
Isolador de Porcelana
Manutenção Centrada na Confiabilidade
DJ1
Disjuntor FA4
Formulário para
Documentação da Etapa 2
Seleção do Sistema e
Coleta de Informações
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Exercício
Etapa 3 (FMECA)
SAE J1739 / 2009 – Potential Failure Mode and Effects Analysis in Design (Design FMEA),
Potential Failure Mode and Effects Analysis in Manufacturing and Assembly Processes (Process
FMEA) http://standards.sae.org/j1739_200901/
SAE ARP 5580 / 2001 “Recommended Failure Modes and Effects Analysis (FMEA) Practices for
Non-Automobile Applications”
IEC 60812 / 2006 – Analysis Techniques for System Reliability – Procedure for Failure Mode
and Effects Analysis (FMEA)
• PALADY, Paul, FMEA - Análise dos Modos de Falha e Efeitos: Prevendo e Prevenindo Problemas Antes que Ocorram. Instituto IMAN, 2004.
• STAMATIS, D. H., Failure Mode and Effect Analysis – FMEA from Theory to Execution. Editora ASQC Quality Press, 1995.
Manutenção Centrada na Confiabilidade
FMECA Abordagens
Abordagem Funcional Genérica Utilizado nas fases iniciais do projeto, onde não há
Causas
Abordagem
Abordagem
Estrutural
Raízes
Manutenção Centrada na Confiabilidade
SAE J1739/2002 (Pg. 31 item 5.2.9) → A descrição da função deve levar em conta normas
aplicáveis de desempenho, de material, de processo, ambientais e de segurança.
Moubray, 2001 (Pg. 22 item 2.1) → A descrição da função deve consistir de um verbo, um
objeto e um padrão desejado de desempenho.
Manutenção Centrada na Confiabilidade
FMEA/FMECA Função
Environment
Categorias: Integridade Ambiental: Regulamentos, leis, etc...
(Meio Ambiente)
Segurança para os operadores e terceiros
Safety (Segurança)
Integridade estrutural: Suportar outros subsistemas
Control
(Controle)
Controle: Regulação do desempenho
Contenção Funções
Appearance (Aparência)
Conforto Secundárias
Protection
Aparência (Proteção)
Proteção (Economia)
Economy
Economia / Eficiência
Superfluous (Supérfluo)
Funções supérfluas / desnecessárias
Manutenção Centrada na Confiabilidade
DJ1
Disjuntor FA4
Nível de Análise
• Definir o que deve ser feito e não o que o sistema pode fazer
FMEA Função
Exemplo:
Pressão do SF6
Função
Falha Funcional
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Função:
Falha Funcional:
Consenso entre
Usuários (Operadores) e Manutentores
Definição clara do
Padrão de Desempenho
Normalmente
associado a
componentes do
sistema
Manutenção Centrada na Confiabilidade
SAE JA1011/1999 (Pg. 06 item 5.3.5) e SAE JA1012/2002 (Pg. 18 item 8.5) Incluir:
Deve ser ignorado a existência de redundâncias que possam reduzir suas consequências.
Descrever o modo de falha com um nível de detalhamento suficiente para selecionar uma tarefa
de manutenção: Causalidade, Probabilidade, Consequência, Contexto Operacional, etc...
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Modo de Falha:
• Trincas na porcelana
• Porosidade da porcelana
• Baixa aderência da cimentação entre os flanges e a porcelana
• Trincas na cimentação entre os flanges e a porcelana
• Porosidades na cimentação entre os flanges e a porcelana
Boa Prática: Identificar a que componente o Modo de Falha (MF) se refere Componente: MF
Manutenção Centrada na Confiabilidade
falha funcional.
Considerações Normatizadas:
modo de falha.
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Controle - Qualidade
Treinamento
Comunicação
Procedimentos
Sensores / Atuadores
Modo de Falha:
• Trincas na porcelana
• Defeito da fabricação
Local:
→ Abertura de arco elétrico entre partes condutoras
Sistema:
→ Explosão do disjuntor
Planta:
→ Impossibilidade de operação do disjuntor/subestação
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Subestação de 500 kV em Linha de 150 km localizada em Eldorado próximo de Boulder City, Nevada.
Interruptor Seccionador Trifásico de Abertura Central com 2 câmaras de sopro de gás SF 6 em série “Gas Puffer" abrindo
Reator de Compensação.
Matriz de Criticidade
ou Matriz de Risco:
medida relativa das
consequências de um
modo de falha.
Aceitabilidade do Risco
Definida pelos Gestores
Manutenção Centrada na Confiabilidade
O NPR (Número de Prioridade de Risco) pode ser utilizado para comparar a criticidade de
diferentes modos de falha e assim priorizar as ações corretivas para os casos mais críticos.
Considerações Normatizadas:
SAE J1739/2002 (Pg. 32 item 5.2.12) → Índice associado ao mais alto grau de
seriedade/gravidade dos efeitos do modo de falha.
Manutenção Centrada na Confiabilidade
SAE J1739/2002 (Pg. 33 item 5.2.15) → Probabilidade de que a causa da falha ocorra em um
determinado período de tempo.
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Controles Atuais: São as medidas preventivas e de detecção que já tenham sido tomadas
e/ou são regularmente utilizadas para evitar a ocorrência das causas do modo de falha.
Considerações Normatizadas:
FMECA Exemplo
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Exercício
Implementação desta Etapa para o
Sistema Selecionado
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Funções Significantes:
O NPR (Número de Prioridade de Risco) pode ser utilizado para comparar a criticidade de
diferentes modos de falha e assim priorizar as ações corretivas para os casos mais críticos.
Exercício
Implementação desta Etapa para um Sistema Selecionado
da sua Empresa
Manutenção Centrada na Confiabilidade
PREVENTIVA
Sistemática
Preditiva
Baseada na Condição
Detectiva
CORRETIVA
CORRETIVA E PREVENTIVA
Planejada Programada
Quanto ao Planejamento Quanto a Programação
Não Planejada Não Programada
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Critérios de Aplicabilidade:
Atividades de Manutenção
• Prevenir os modos de falha
• Reduzir a taxa de deterioração
Serviço Operacional
• Detectar a evolução da falha
• Descobrir falhas ocultas Inspeção Preditiva
Manutenção Combinada
• Ser aplicável tecnicamente
• Ser viável com os recursos disponíveis Mudança de Projeto
• Produzir os resultados esperados
Reparo Funcional
• Ser executável a um intervalo razoável
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Serviço Operacional:
executada pelo Operador com a finalidade de controlar e/ou impedir a evolução da falha.
• EEO ou OEO Reduz a probabilidade de falha e tem custo reduzido < Custo da Falha
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Inspeção Preditiva Qualquer inspeção programada com a finalidade Não inclui ação
de detectar uma condição de Falha Potencial baseada na condição
• Custo
Parâmetro de Inspeção • Viabilidade
• Intervalo PF Disparo de ações Preventivas e Corretivas
Manutenção Centrada na Confiabilidade
• É possível identificar ou prever uma deterioração funcional por teste ou inspeção, sem
desmontagem do ativo/sistema
• EEO ou OEO Reduz a probabilidade de falha e tem custo reduzido < Custo da Falha
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Otimização
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Restauração Preventiva
• EEO ou OEO Reduz a probabilidade de falha e tem custo reduzido < Custo da Falha
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Substituição Preventiva
Condição
• EEO ou OEO Reduz a probabilidade de falha e tem custo reduzido < Custo da Falha
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Inspeção Funcional
Tarefa programada de inspeção e/ou ensaio para detectar uma falha funcional oculta antes da
sua evolução para uma falha múltipla Baseada no Tempo
• OEO Reduz a probabilidade de falha e tem custo reduzido < Custo da Falha
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Manutenção Combinada
• EEO ou OEO Reduz a probabilidade de falha e tem custo reduzido < Custo da Falha
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Mudança de Projeto
• EEO ou OEO Reduz a probabilidade de falha e tem custo reduzido < Custo da Falha
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Reparo Funcional
• O reparo funcional é mais atrativo do que uma mudança de projeto e é aceitável do ponto
Exercício
Implementação desta Etapa para um Sistema Selecionado
da sua Empresa
Manutenção Centrada na Confiabilidade
“... except for a limited number of fairly specialized situations, the actuarial analysis of the relationship
between operating age and failure is of very little use from the maintenance management viewpoint.”
Anthony M. Smith & Glenn R. Hichcheliffe: RCM – Gateway to World Class Maintenance, 1st ed, pg
219, 2003
“... It is the authors’ experience that any introduction of quantitative reliability data or models into the
RCM process only clouds the PM issue and raises credibility questions that are of no constructive value.”
Neil B. Bloom: Reliability Centered Maintenance: Implementation Made Simple, 1st ed, pg 164, 2006
“... Prudent judgment on the part of individuals knowledgeable about the equipment is the
recommended method for establishing task periodicities.”
Anthony Kelly, PhD: Strategic Maintenance Planning, 1st ed, pg 117, 2006
“In only a few situations will the maintenance manager need to employ statistical reliability or cost
analysis to determine the optimum procedure.”
Manutenção Centrada na Confiabilidade
“... exceto por um número limitado, de algumas poucas situações especializadas, a análise atuarial da
relação entre a idade de operação e a falha é de muito pouca utilidade do ponto de visa da gestão da
manutenção.”
Anthony M. Smith & Glenn R. Hichcheliffe: RCM – Gateway to World Class Maintenance, 1st ed, pg
219, 2003
“... é a experiência dos autores que qualquer introdução de dados de confiabilidade quantitativa ou
modelos no processo de RCM somente torna a questão da PM obscura e levanta questões de
credibilidade que não tem nenhum valor construtivo.”
Neil B. Bloom: Reliability Centered Maintenance: Implementation Made Simple, 1st ed, pg 164, 2006
“Um julgamento sensato por parte dos especialistas sobre o equipamento é o método recomendado
para estabelecer a periodicidade das atividades.”
Anthony Kelly, PhD: Strategic Maintenance Planning, 1st ed, pg 117, 2006
M. Rausand and J. Vatn. Reliability Centered Maintenance. In C. G. Soares, editor, Risk and Reliability in Marine Technology.
Balkema, Holland, 1998
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Rm (t ) R(T ) para 0 t T
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Significa que o sistema mantido em t > T não tem memória dos efeitos de envelhecimento
acumulados pelo subsistema e/ou componente para tempos anteriores a T.
Confiabilidades condicionais
1
0.99
0.98
0.97
RMsemestral ( t )
Confiabilidade
0.96
RManual( t )
0.95
R( t )
0.94
0.93
0.92
0.91
0.9
1 10 2 10 3 10 4 10 5 10
4 4 4 4 4
0
t
Tempo (horas)
Manutenção Centrada na Confiabilidade
0.99997
0.99994
0.99991
0.99989
Rm( t c)
0.99986
R( t c)
0.99983
0.9998
0.99977
0.99974
0.99971
2.7210 5.4310 8.1510 1.0910 1.3610
4 4 4 5 5
0
t
Manutenção Centrada na Confiabilidade
MENSURAÇÃO DA CONFIABILIDADE
O papel da Manutenção
Qualquer que seja a estratégia de manutenção, o objetivo maior é prolongar a vida útil e
a disponibilidade dos equipamentos, balanceando os custos envolvidos no processo
λ(t)
Pobre Inexistente
Taxa de Falhas
Controle
Médio Média
de
Manutenção
Bom Qualidade
Superior
http://www.buildings.com/tabid/3334/ArticleID/5377/Default.aspx
Manutenção Centrada na Confiabilidade
- Vida Característica
Valor do Tendência da Taxa de Falhas () Tipo de Manutenção
- Parâmetro de Forma
<1 Decrescente Corretiva
t0 - Vida Mínima
t - Período de Vida Transcorrido =1 Constante = Preditiva / Corretiva
>1 Crescente Preventiva Sistemática
Miguel Afonso Sellitto (Unisinos) - Formulação Estratégica da Manutenção Industrial com Base na Confiabilidade dos Equipamentos
Manutenção Centrada na Confiabilidade
1,00 = 20
0,80 t0 = 0
Probabilidade Acumulada de Falha F(x):
0,60 Beta (0,5)
Beta (1,0)
t t 0
0,40
Beta (3,0)
0,20 F (t ) 1 e
0,00
0,01 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
1,00 = 20
0,80 t0 = 0
Confiabilidade R(x):
Qual a 0,60 Beta (0,5)
Confiabilidade
Beta (1,0)
Mínima exigida? t t 0 0,40
Beta (3,0)
Qual o Risco R(t ) e 0,20
Máximo 0,00
aceitável? 0,01 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Confiabilidade R(x)
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Troca Ótima Os itens são trocados se um evento de falha ocorrer ou em um determinado tempo “t”
de operação, o que ocorrer primeiro.
R(t)dt
0
Custo/Tempo
que minimizará o Custo/Tempo:
Corretiva
[Custo / Tempo(t )] Intervalo ótimo
0 Preventiva
t de Troca.
Tempo
Manutenção Centrada na Confiabilidade
2 1
1 2 1
C Preventiva 1
2
1
2
CCorretiva 2 1
TMédio t0 1
Manutenção Corretiva
Manutenção Preventiva Sistemática
CPreventiva / CCorretiva
Válido para:
Tempo Ótimo para Troca Melhor Custo Benefício
>1
C 1
1/
t0 = 0
TOtimo t0 Preventiva
Corretiva
C 1
(independe)
• Complexidade da tarefa
Distribuição de Poisson
Esta distribuição representa a probabilidade de que um evento ocorra um número
especificado de vezes em um intervalo de tempo, quando a taxa de ocorrência é fixa.
1
.e x Taxa Média (λ) 1/ t0 . 1 ou se (X Exp )
P ( x)
x! DP
P ( x k ) 1 P( x k ) 1 {P( x 0) P( x 1) ... P( x k )}
Um determinado modo de falha ocorre em média 2 vezes por dia. A equipe de manutenção
tem capacidade para atender até 3 destes modos de falha por dia. Determine:
x . e
P( X x ) 2 e x3
x!
P ( X 3) 1 P( X 3) 1 [ P( x 0) P( x 1) P( x 2) P( x 3)]
b) Para quanto deve ser aumentada a equipe, para atender 95% da demanda ?
x 0 x!
95%
0!
1!
2!
3!
...
x( 95%)!
95%
Manutenção Centrada na Confiabilidade
No Excel :
Para x 4 P(x 4) 94,73%
Para x 5 P(x 5) 98,34%
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Exercício
Implementação desta Etapa para um Sistema Selecionado
da sua Empresa
Manutenção Centrada na Confiabilidade
Entradas:
Saídas:
Etapa 8 - Acompanhamento e
Realimentação
Entradas:
Saídas:
Tarefas:
• Definir os índices de desempenho, a serem alcançados pelo programa de MCC, e/ou que
• Estruturar e sistematizar as rotinas e estratégias para coleta das informações que irão
Tarefas:
Estratégia mista