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Formação

Análise de vibrações de
máquinas rotativas

A origem das vibrações


Capítulo 3
Revisão 4 - 10/03/03 - Capítulo 3
Tradução Português_br – 13/11/03
A Origem das vibrações As fontes de excitação
Capítulo 3

 Introdução
As fontes de excitação de vibração nas máquinas rotativas
são classificadas em diferentes categorias:
 Forças periódicas (desbalanceamento)
 Forças transitórias (variações de carga)
 Forças impulsivas (choques)
 Forças aleatórias (fricções)
Os fenômenos da origem das vibrações dependem da
constituição da máquina e dos seus parâmetros de
funcionamento. Os mais correntes são apresentados neste
capítulo como também as demonstrações da tipologia deles
para permitir a identificação e o sua inclusão em um
programa de manutenção condicional.

Auteur : F. CHAMPAVIER

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A Origem das vibrações O desbalanceamento
Capítulo 3

 O desbalanceamento mecânico: definições


O fenômeno do desbalanceamento
mecânico está ligado a uma
distribuição não homogênea da massa
ao redor do eixo de rotação: o eixo de
inércia não coincide com o eixo de
rotação. Diferentes tipos de
desbalanceamento podem ser
identificados:
 Desbalanceamento estático: o
eixo de inércia é paralelo ao eixo Fig.A
de rotação (fig A).

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A Origem das vibrações O desbalanceamento
Capítulo 3

 O desbalanceamento mecânico: definições


 Desbalanceamento acoplado: o
eixo de inércia é colinear ao eixo
de rotação, formando um ângulo
(fig B).
Fig.B

 Desbalanceamento dinâmico: ele


se caracteriza pela combinação
dos dois anteriores e corresponde
ao caso mais comum (fig.C).
Fig.C

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A Origem das vibrações O desbalanceamento
Capítulo 3

 Tipologia do desbalanceamento
O desbalanceamento se manifesta por F inicial
uma energia de vibração localizada:
0
 Na freqüência de rotação F0
 Nas freqüências dos harmônicos
2F0, 3F0...
Sempre existe um desbalanceamento
residual em uma máquina rotativa. evoluido

A evolução do desbalanceamento se
manifesta pelo aumento do pico na F0
e dos harmônicos 2F0, 3F0,...

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A Origem das vibrações O desbalanceamento
Capítulo 3

 Tipologia do desbalanceamento: espectros sobrepostos

F0
2.F0
3.F0

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A Origem das vibrações O desbalanceamento
Capítulo 3

 Tipologia do desbalanceamento: ambiguidades de


diagnóstico
Outros fenômenos são sucetíveis de gerar uma energia na
freqüência de rotação F0 sem no entanto estar ligado a um
desequilíbrio de massa:

 Folga de mancais
 Choques periódicos na rotação (problema de fixação)
 Defeito no rotor de um motor assíncrono (barras, anéis)
 Deformação do rotor (efeito térmico)
 Ressonância de estrutura

Os problemas de vibração provenientes destes tipos de falha


não serão corrigidos ao se balancear a máquina.

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A Origem das vibrações O desalinhamento
Capítulo 3

 O desalinhamento ou falha de alinhamento


O defeito de alinhamento é devido a
não coincidência dos eixos de
rotação das máquinas acopladas. De
acordo com as posições geométricas
dos dois eixos, distingue-se 3 tipos Desalinhamento paralelo
de desalinhamento:
 Desalinhamento paralelo: falha
de concentricidade de dois eixos
 Desalinhamento angular: falha
de paralelismo de dois eixos Desalinhamento angular
 Desalinhamento angular e
paralelo: combinação dos dois
anteriores.
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A Origem das vibrações O desalinhamento
Capítulo 3

 As conseqüências do desalinhamento F F
O desalinhamento gera esforços
internos nos eixos e mancais das
máquinas acopladas. O esforço
exercido no mancal gera uma não F F
X
linearidade da rigidez. O
deslocamento causado pela força
de excitação provoca o
aparecimento de componentes
harmônicas da freqüência de
rotação.

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A Origem das vibrações O desalinhamento
Capítulo 3

 Tipologia do desalinhamento Desalinhamento inicial


Ele se manifesta por uma energia de
vibração localizada em 2.F0, 3.F0 ou
4.F0 em todas as direções de
medição.
A evolução do defeito de
alinhamento aumenta Desalinhamento evoluído
consideravelmente os picos
característicos.

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A Origem das vibrações O desalinhamento
Capítulo 3

 Tipologia do desalinhamento: espectros sobrepostos

F0
2.F
0
3.F
F0
0

2.F
x10 0

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A Origem das vibrações O desalinhamento
Capítulo 3

 Origens do desalinhamento e ambiguidades de diagnóstico


A falha de alinhamento aparece somente com a máquina em
funcionamento, sob carga. Suas causas podem ser:
 Deformação do estator
 Esforços assimétricos no rotor
 Calagem do rotor (mancais de escorregamento)
 Deformação da estrutura
 Bloqueio do acoplamento

Outros fenômenos podem ser ligados a manifestações


similares:
 Desbalanceamento
 Choques periódicos na freqüência de rotação

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A Origem das vibrações Os choques periódicos
Capítulo 3

 Choques periódicos (choques na rotação)


Os choques periódicos podem ser internos ou externos à
máquina:
 Origem dos choques periódicos externos:
 Falha de fixação
 De uma outra máquina (alternativa, prensa,…)
 Origem dos choques periódicos internos
 Degradação de rolamentos
 Degradação de engrenamentos
 Folgas excessivas

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A Origem das vibrações Os choques periódicos
Capítulo 3

 Tipologia dos choques periódicos


A manifestação espectral do fenômeno de choques
periódicos se dá por um pente de picos.

FFT

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A Origem das vibrações Os choques periódicos
Capítulo 3

 Ambiguidades de diagnóstico
Um pente de picos podem ser gerados por outros fenômenos
além dos choques periódicos:
 Desbalanceamento
 Forte desalinhamento
 Fenômenos de modulação
 Amplificação por uma ressonância
A determinação da origem exata deste tipo de espectro é
delicada.

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A Origem das vibrações Os fenômenos magnéticos
Capítulo 3

 Introdução: os diferentes tipos de motores elétricos


 Motor elétrico de corrente contínua
Utilizado nas aplicações de velocidade variável, regulação
e posicionamento. Eu custo é elevado para grandes
potências.
Motor elétrico de corrente alternada
 Motor síncrono
Utilizados nas aplicações de sincronismo rigoroso de
motores de potência e nas aplicações de velocidade
variável de grande potência ( 1MW).

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A Origem das vibrações Os fenômenos magnéticos
Capítulo 3

 Introdução: os diferentes tipos de motores elétricos


 Motor assíncrono (ou motor de indução)
Utilizado normalmente para as aplicações de velocidade
fixa. Eles podem ser:
 Rotor a gaiola: este é o mais econômico e o mais
utilizado: este capítulo abordará este tipo de máquina
rotativa.
 Rotor a anel (rotor bobinado): mais complexo, é mais
caro na tanto na compra quanto na manutenção. Ele é
utilizado nos casos de partidas severas: forte inercia,
conjugado elevado, corrente da rede reduzida na
partida.

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A Origem das vibrações Os fenômenos magnéticos
Capítulo 3

 O motor assíncrono: princípio de funcionamento


 Os enrolamentos estatóricos
criam um campo magnético
girante.
 O campo magnático induz F
uma corrente no rotor em
curto circuito. F
 Estas correntes interagem
com o campo girante e criam
uma força eletromagnética
que provoca a rotação do
rotor.
B

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A Origem das vibrações Os fenômenos magnéticos
Capítulo 3

 O motor assíncrono: recordações e definições


Sejam os conceitos seguintes:
FA
FS=
 FA Freqüência da rede de alimentação p
 FS Freqüência do campo girante
 FR Freqüência de rotação do rotor FS-FR
 p Número de pares de polos g=
 g Escorregamento FS
 Fg Freqüência de escorregamento
 R Número de barras do rotor Fg=F=FS-FR
 FE Freqüência principal de ranhura

FE = q1.R.FR± q2.2.FA
q1 = 1, 2, 3,…. q2 = 0, 1, 2,...

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A Origem das vibrações Os fenômenos magnéticos
Capítulo 3

 O motor assíncrono: origem das falhas por vibração


Além dos problemas inerentes das máquinas rotativas clássicas,
pode-se encontrar nesta problemas relativos ao campo
magnético:
 Causado pela variação da corrente:
 No estator: enrolamento, alimentação (defeito estático)
 No rotor: barras, anéis (defeito dinâmico)
 Causado por uma variação do entreferro estator / rotor
 Falha no estator: excentricidade estática do entreferro
(defeito estático)
 Falha do rotor: excentricidade dinâmica do entreferro
(defeito dinâmico)

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A Origem das vibrações Os fenômenos magnéticos
Capítulo 3

 O motor assíncrono: as falhas estáticas


As falhas do campo magnético podem ser classificadas em duas
famílias:
 As falhas estáticas
(ligadas ao estator)
Devido a uma variação da 2.F
corrente A
 Desequilíbrio de fases
 Espiras em curto circuito
 Falha do isolamento
Devido a uma variação do
entreferro
 Deformação do estator A tipologia das falhas estáticas é
 Jogo excessivo dos mancais um pico em 2.F (100Hz ou
A
120Hz)
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A Origem das vibrações Os fenômenos magnéticos
Capítulo 3

 O motor assíncrono: tipologia das falhas estáticas

FR 2.F
A
2.FR

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A Origem das vibrações Os fenômenos magnéticos
Capítulo 3

 O motor assíncrono: as falhas estáticas


Na prática, a excentricidade estática do entreferro existe e o
pico em 2.FA está sempre presente, qualquer que seja o
estado da máquina.

Deve-se então apontar o diagnóstico não para a existência e


sim para a evolução da amplitude deste componente.

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A Origem das vibrações Os fenômenos magnéticos
Capítulo 3

 O motor assíncrono: as falhas dinâmicas


 As falhas dinâmicas (ligadas ao
rotor)
Devido a uma variação da corrente
 Barras do rotor quebradas ou
trincadas FR 2.F
 Ligação barra / anel resistiva R
 Chapas do rotor em curto circuito
 Anel de curto circuito quebrado ou
trincado
Devido a uma variação do
entreferro
 Ovalização / empenamento do rotor
A tipologia das falhas dinâmicas é uma modulação em amplitude
ou em freqüência de FR por 2.g.FA
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A Origem das vibrações Os fenômenos magnéticos
Capítulo 3

 Os motores assíncronos: tipologia das falhas dinâmicas

FR

FR
2.F
R

2.g.FA

FR

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A Origem das vibrações Os fenômenos magnéticos
Capítulo 3

 O motor assíncrono: as freqüências de ranhuras


A presença das ranhuras no
rotor e no estator do motor
altera o entreferro, provocando
uma variação das forças

Stator
magnéticas de indução na Rotor
freqüência de passagem das
ranhuras rotor/estator.

Fran = q1.R.FR± q2.2.FA


q1 = 1, 2, 3…. q2 = 0, 1, 2,...

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A Origem das vibrações Os fenômenos magnéticos
Capítulo 3

 As freqüências de ranhuras
As freqüências principais de ranhuras correspondem a um pente
de picos de modulação de largura 2.FA ao redor de R.FR, 2.R.FR,
3.R.FR,...
2.FA

R.F
R 2.R.F
R

R.F
R

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A Origem das vibrações Os fenômenos magnéticos
Capítulo 3

 Análise da corrente do estator: introdução


 A análise da corrente de alimentação com um alicate
amperimétrico e um analisador FFT permite obter
elementos adicionais para o diagnóstico.
 A análise se baseia na procura de bandas de modulação
ao redor da freqüência de alimentação.

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A Origem das vibrações Os fenômenos magnéticos
Capítulo 3

 Análise da corrente do estator: falha no rotor


Uma anisotropia
2.g.FA
elétrica do rotor
(barra, anel,…)
induz a presença
de bandas laterais
de modulação
espaçadas de
2.g.FA ao redor da
freqüência de
FA
alimentação FA.

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A Origem das vibrações As engrenagens
Capítulo 3

 Generalidades
As engrenagens permitem a
transmissão de potência com ou sem N1
redução de velocidade. dentes

A relação de rotação entre os eixos está


ligada ao número de dentes entre os F1
pinhões em contato:
F2
F2 N1
N1.F1 = N2.F2 = N2
F1 N2 dentes

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A Origem das vibrações As engrenagens
Capítulo 3

 As diferentes classes de engrenagens

F1
F2

Engrenagem Engrenagem cônica Engrenagem de


paralela rosca sem fim

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A Origem das vibrações As engrenagens
Capítulo 3

 Princípio do engrenamento
O perfil dos dentes é determinado a fim
de conservar ao contato uma
intensidade e direção constante.

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A Origem das vibrações As engrenagens
Capítulo 3

 Os diferentes tipos de dentes


 Os dentes helicoidais permitem uma
melhor continuidade de engrenamento de
um dente ao seguinte, mas gera uma
componente axial em seus eixos.

 Os dentes retos permitem a eliminação da


componente axial mas são mais exigentes
em termos de montagem.

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A Origem das vibrações As engrenagens
Capítulo 3

 Freqüência de engrenamento
 A freqüência de engrenamento FE é
igual a: N1
dentes
FE = N1.F1 = N2.F2

Ela corresponde ao rítmo de


engrenamento dos dentes. F1
F2
A amplitude de vibração da
freqüência de engrenamento FE é
N2
dependente da carga da máquina
dentes
pois o engrenamento assume a
função de transmissão do torque.

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A Origem das vibrações As engrenagens
Capítulo 3

 Espectro típico inicial

Na ausência de FE
falha, o espectro de 2.F
vibração mostra a E
3.F
freqüência de
engrenamento FE e
E 4.F
seus harmônicos E

2.FE, 3.FE ….

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A Origem das vibrações As engrenagens
Capítulo 3

 Desgaste generalizado dos dentes

O desgaste
FE 2.F
generalizado dos
dentes se traduz por E 3.FE
folgas no perfil dos 4.FE
dentes. Aparecem
choques periódicos
na freqüência de
engrenamento, que
gera um pente de
picos de amplitudes
decrescentes.

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A Origem das vibrações As engrenagens
Capítulo 3

 Folga entre os dentes insuficiente

Se a folga entre os 2.F


dentes for muito
FE E
pequena, provoca
um esforço à
engrenamento e ao
desengrenamento
dos dentes: o pico
2.FE aumenta e
passa a ser
preponderante.

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A Origem das vibrações As engrenagens
Capítulo 3

 Folga entre os dentes excessiva

Uma folga entre os 2.F 3.F 4.F


dentes excessiva FE
E E E
gera um choque
periódico na
freqüência de
engrenamento, que
produz um pente de
picos de amplitudes
constantes.

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A Origem das vibrações As engrenagens
Capítulo 3

 Um dente deteriorado em um pinhão


F1 3.F1
A passagem de um
dente deteriorado 2.F1 4.F1
provoca um choque
a cada volta. O
espectro resultante é
um pente de picos
harmônicos da
freqüência de
rotação F1 do pinhão
envolvido.

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A Origem das vibrações As engrenagens
Capítulo 3

 Um dente deteriorado em cada pinhão


Um choque é gerado:
 A cada passagem do dente do pinhão 1
 A cada passagem do pinhão 2
 A cada encontro dos dois dentes deteriorados

O espectro resultante é composto de:


 Um pente de picos harmônicos na freqüência de rotação F1
 Um pente de picos harmônicos na freqüência de rotação F2
 Um pente de picos harmônicos na freqüência de coincidência
FC definida por:

FE
FC = com NC=menor múltiplo
NC comum de N1 e N2
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A Origem das vibrações As engrenagens
Capítulo 3

 Eixo com pinhão ovalizado

A pressão nos dentes é


modulada com a
freqüência F1 de rotação
do eixo. F2
O espectro
correspondente
apresenta bandas
laterais ao redor de FE F1
espaçadas de F1.

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A Origem das vibrações As engrenagens
Capítulo 3

 Eixo com pinhão ovalizado

1/F1
FE

FE - F1 FE + F1
1/FE

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A Origem das vibrações As engrenagens
Capítulo 3

 Deformação complexa do eixo


 Se a deformação do
eixo é mais complexa Número de bandas laterais =
que uma simples complexidade da deformação
ovalização, o número
de bandas laterais de
modulação aumenta.
Amplitude das
bandas laterais
 Quanto mais = importância
importante for a da deformação
deformação do eixo,
mais elevadas são as
amplitudes das bandas
laterais.
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A Origem das vibrações As engrenagens
Capítulo 3

 Combinação de falhas

A soma de diferentes
falhas (dentes FE
deteriorados e 2.F
ovalização do eixo por
E
exemplo) é freqüente 3.F
na prática e conduz ao E
espectro que combina
as tipologias das
falhas elementares
correspondentes.

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A Origem das vibrações As engrenagens
Capítulo 3

 Ambiguidades do diagnóstico
 A distinção das diferentes falhas pode ser feita pela
comparação das amplitudes das componentes do espectro:

Folga insuficiente:
2.FE  FE
Desgaste:
Amplitudes caem  Folga excessiva:
Amplitudes cte. 

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A Origem das vibrações As engrenagens
Capítulo 3

 Ambiguidades do diagnóstico
 A presença de ressonância de estrutura pode modular
com as amplitudes relativas das diferentes
componentes e podem modificar o espectro
correspondente, distorcendo o diagnóstico. Deve-se
então preferir se interessar pela evolução ao longo do
tempo das amplitudes dos picos do espectro.

 A confusão entre as bandas laterais devido a uma


modulação e um pente de picos devido a um choque
pode levar a erros de diagnóstico quanto a origem do
fenômeno. A observação do sinal temporal permite
neste caso resolver a indeterminação.

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A Origem das vibrações As transmissões por correias
Capítulo 3

 Correias trapezoidais
 Freqüência de passagem da correia FP

.D1 .F1 D2
Fp=
F2
. (D2+D1) +2.E+ (D2-D1)
2

2 4.E

 F1
D1
.D1 .F = .D2 .F com
Fp= 1 2
L = comprim. da correia
L L
E = entraxe das polias

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A Origem das vibrações As transmissões por correias
Capítulo 3

 Correias trapezoidais
 O escorregamento mecânico da correia com
a polia é da ordem de 2% a 5%. Se o
escorregamento for maior, um desgaste
prematuro da correia pode ocorrer.
 Uma excentricidade da polia pode induzir um
fenômeno de vibração na freqüência de
rotação.
 A tensão da correia pode ser percebida pelo nível de ruído
dos mancais equipados com rolamentos. A quantificação do
ruído do rolamento permite ajudar na regulação da tensão da
correia.
 A principal causa de desgaste da correia é o desalinhamento
entre as duas polias.
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A Origem das vibrações As transmissões por correias
Capítulo 3

 Correias dentadas
 Freqüência de passagem FP: os
problemas de correia (deformação, N2
crevasse) geram vibrações na freqüência N
de passagem:
N1
F2

FE N1.F1 N2.F2 F1
Fp= = =
N N N

N1 = Num. dentes da polia 1


N2 = Num. dentes da polia 2
N = Num. dentes da correia

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A Origem das vibrações Os rolamentos
Capítulo 3

 Generalidades e constituição
Os rolamentos são responsáveis pelo posicionamento do
eixo sobre os mancais assegurando a transmissão dos
esforços para a la estrutura.

Gaiola Pista
externa
Elemento
rolante Pista
interna

Auteur : F. CHAMPAVIER

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A Origem das vibrações Os rolamentos
Capítulo 3

 Freqüências cinemáticas dos rolamentos


d = diâmetro dos elementos rolantes
Z = número de elementos rolantes
De = diâmetro do caminho de rolagem da
pista externa De D
Di = diâmetro do caminho de rolagem da i Dm
pista interna
Dm = diâmetro primitivo do rolamento
De+Di d
Dm=
2
 = ângulo de contato (rolamento de contato oblíquo)
F0 = freqüência de rotação do eixo (a pista externa é suposta
fixa)

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A Origem das vibrações Os rolamentos
Capítulo 3

 Freqüências cinemáticas dos rolamentos


 Freqüência de rotação da  Freqüência de falha da
gaiola pista externa
1 d Z d
FC = .(1- .cos ).F0 FBE = .(1- .cos ).F0
2 Dm 2 Dm
 Freqüência de rotação dos  Freqüência de falha da
elementos rolantes pista interna
1 .Dm d2 Z d
FB = .(1- .cos2 ).F0 FBI = .(1+ .cos ).F0
2 d D2 m 2 Dm

Nata: qualquer que seja o rolamento, Fbe + Fbi = Z.F0

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Capítulo 3

 As degradações

As causas da degradação dos rolamentos são:


 Desgaste normal
 Carga
 Falha de lubrificação
 Falha de montagem
 Agentes externos, ...
A degradação de um rolamento se traduz
geralmente por uma descamação das
superfícies em contato (pistas e elementos
rolantes) que evoluem com o tempo. A
degradação pode ser localizada ou
generalizada.

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Capítulo 3

 As degradações localizadas
Uma falha localizada em um dos elementos se manifesta por
um choque na freqüência de contato da deteriorização:

 Falha de pista externa  choque em FBE


 Falha de pista interna  choque em FBI
 Falha de elemento rolante  choque em 2.FB

Nota: A falha de pista interna (girante) é freqüentemente


modulada pela freqüência de rotação.

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A Origem das vibrações Os rolamentos
Capítulo 3

 As degradações localizadas

O espectro associado é Espectro de choques da


um espectro de picos pista externa na
com a freqüência do Fbe detecção de envelope
choque. Se a amplitude
do choque baixa, as 2.Fbe
faixas não serão
discerníveis em torno 3.Fbe
das ressonâncias da 4.Fbe
estrutura.

Nota: a análise do sinal temporal pode também ser aplicada


neste contexto
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A Origem das vibrações Os rolamentos
Capítulo 3

 As degradações generalizadas

A escala aumenta quando a Rolamento


deterioração do rolamento degradado
evolui, aumentando as folgas
entre os elementos em
contato. Esta evolução
aleatória resulta na aparição
de muitos choques que
excitam as freqüências de Rolamento
ressonância (altas) do em bom
rolamento. estado

O espectro associado apresenta uma « montanha » na qual a


área (representativo da energia) aumenta com a degradação.

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Capítulo 3

 O Fator de Defeito do Rolamento


O Fator de Defeito do Rolamento é um tratamento específico
do sinal temporal adaptado ao monitoramento de rolamentos:

FD=a.FC+b.ARMS com: FC= AC Fator de crista


ARMS
Combinado dos indicadores do Fator de Crista (FC) e Valor
eficaz (ARMS), ele apresenta as seguintes vantagens:
 Fator absoluto
 Detecção precoce
 Pouco sensível as condições de funcionamento
 Valor crescente nas 3 fases da degradação
 Utilização simples e adaptado ao diagnóstico automático

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Capítulo 3

 O Fator de Defeito do Rolamento: evolução do indicador

Fase da Valor Valor Fator Fator


Sinal Cista RMS Crista Defeito
degradação

Início

Desenvol-
vimento

Falha

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Capítulo 3

 O Fator de Defeito do Rolamento: utilização

FD Para máquinas de 600 a 6000 RPM os


12 níveis de alarme recomendados são:
 Alerta = 6
9  Perigo = 9
Nota :
6 - Estes níveis de alarme permitem um
monitoramento correto que pode ser
melhorado com a experiência.
3 - Fora dos limites de 600 - 6000 RPM, o FD
pode ser utilizado. Os limites vão depender
da configuração da máquina.
0

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A Origem das vibrações Os rolamentos
Capítulo 3

 O Fator de Defeito do Rolamento e a falha de lubrificação


O aumento do nível do Fator de Defeito pode estar ligado a uma
falha de lubrificação do rolamento.
Assim, na falta de um histórico da evolução, pode-se proceder a
uma troca do lubrificante do rolamento: o Fator de Defeito cai
geralmente de maneira instantânea até um certo valor.

 Se o nível do F.D ficar estável a um certo valor algumas


horas após esta operação, se tratava realmente de um
problema de lubrificação.

 Caso contrário, é provavelmente um desgaste do


rolamento.

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A Origem das vibrações Os rolamentos
Capítulo 3

 As técnicas de análise complementares


Outros métodos de análise são utilizados para o diagnóstico
das falhas dos rolamentos. Eles serão explicados em detalhes
em outro capítulo, sendo eles:

 A detecção de envelope
 O Cepstro
 O Kurtosis

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A Origem das vibrações Os mancais de deslizamento
Capítulo 3

 Generalidades
Neste tipo de mancal, o eixo está
em equilíbrio sobre um filme de
óleo mantido pela rotação.
A posição de equilíbrio é definida
pelo ângulo de calage que é o
ângulo formado pela direita do
centro do mancal pela direção da
carga do eixo sobre o mancal.
O ângulo de calage depende da
Carga
tecnologia do mancal e tem uma
forte incidência na estabilidade da
máquina.

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A Origem das vibrações Os mancais de deslizamento
Capítulo 3

 Instabilidade de mancais
As instabilidades do eixo no mancal
podem aparecer sob o efeito de
variações de certos parâmetros tais
como:
 Carga aplicada ao rotor
 Velocidade de rotação
 Viscosidade do óleo
A instabilidade manifesta-se por uma vibração que provoca
uma precessão do rotor, com um período diferente do período
de rotação e cuja freqüência é:
0.23F0  Finstabilidade  0.63F0 conforme a tecnologia do mancal.

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A Origem das vibrações Os mancais de deslizamento
Capítulo 3

 Turbilhonamento e flutuação
Existem dois tipos de instabilidades:
 O turbilhonamento do óleo (Oil Whirl)
Instabilidade cuja freqüência varia com a freqüência de
rotação do rotor.

 A flutuação do óleo (Oil Whip)


Instabilidade cuja freqüência coincide com a velocidade crítica
que corresponde a primeira pulsação do rotor (rotor em
estado flexível).

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A Origem das vibrações Os mancais de deslizamento
Capítulo 3

 Origem das instabilidades


As instabilidades de mancais Turbilhona-
podem aparecer ao curso das mento do óleo
fases transitórias das
máquinas que giram em
velocidade elevada
(turbinas).
Podem ser observadas nas
aquisições espectrais em
Flutuação do
cascata.
óleo

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A Origem das vibrações
Os fenômenos particulares das turbomáquinas
Capítulo 3

 As turbomáquinas: generalidades
Uma turbomáquina é um equipamento cuja função é
assegurar uma troca de energia mecânica entre um fluido
de fluxo permanente e um rotor girante em torno do seu
eixo.
São distintas:
 As turbomáquinas geradoras ou de compressão
 Bombas
 Ventiladores
 Sopradores
 Compressores

 As turbomáquinas receptoras
 Turbinas
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A Origem das vibrações
Os fenômenos particulares das turbomáquinas
Capítulo 3

 Caso de bomba centrífuga


As bombas centrífugas são muito usadas na indústria em
razão do seu grande domínio de aplicação.
 Constituição mecânica

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A Origem das vibrações
Os fenômenos particulares das turbomáquinas
Capítulo 3

 Princípio de funcionamento
Recalque
O fluído bombeado pelo rotor ou
impulsor.
Na saída do rotor, a voluta canaliza
o fluído reduzindo sua velocidade,
trnasformando em pressão a
energia cinética. Certos modelos
são equipados com um difusor de
aletas fixas. Isto permite equilibrar
a pressão ao redor do rotor. Voluta

Rotor

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A Origem das vibrações
Os fenômenos particulares das turbomáquinas
Capítulo 3

 Princípio de funcionamento: triânulo de velocidades

W2
V2 V1

V1 U1 W1
U2
U1 V2
W1
U2

Sendo: W2
Vi velocidade absoluta do fluxo de saída   
V  UW
Ui velocidade do rotor: U = r.
Wi velocidade relativa

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A Origem das vibrações
Os fenômenos particulares das turbomáquinas
Capítulo 3

 Fenômenos cinemáticos: a passagem de pás


Seja: F0 a freqüência de rotação do rotor,
N1 o número de pás do rotor
N2 o número de aletas fixas do difusor
As freqüências seguintes são possíveis de aparecer:
 N1.F0
 N2.F0 e seus harmônicos
 N1.N2.F0
O acompanhamento destas freqüências é de pouco
interesse prático apesar poder aparecer no espectro.
Todas as turbomáquinas são suscetíveis de apresentar os
fenômenos análogos (turbina, compressor,…)

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A Origem das vibrações
Os fenômenos particulares das turbomáquinas
Capítulo 3

 Fenômenos não cinemáticos: as turbulências


As turbulências do fluxo de saída dos fluídos produzem
variação de velocidade do fluído transportado.
Quando a velocidade do fluído aumenta, sua pressão diminui.
As variações de velocidade do fluxo de fluído devido às
turbulências criam variações de pressã aleatórias que excitam
as extruturas e as tubulações .
Ela resulta em uma imagem vibratória de aspecto de um ruído
em banda larga, análoga ao produzido pela degradação de um
rolamento.

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A Origem das vibrações
Os fenômenos particulares das turbomáquinas
Capítulo 3

 Fenômenos não cinemáticos: a cavitação


A cavitação é provocada pela vaporização parcial do líquido
transportado no interior da bomba. No momento do
bombeamento, um pouco de gás se forma dentro do líquido e
é transportado com ele. Debaixo da ação do gradiente de
pressão, eles implodem assim que a pressão local fique
superior novamente à tensão de vapor.
O choque produzido provoca a extração de material,
principalmente no rotor.

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A Origem das vibrações
Os fenômenos particulares das turbomáquinas
Capítulo 3

 Fenômenos não cinemáticos: a cavitação


A cavitação produz um ruído característico de « pedras
rolando » e provoca uma excitação nos modos de ressonância
da bomba e das tubulações próximas .
Ela resulta em uma imagem de vibração em banda larga
análoga àquela resultante dos fenômenos de turbulências.
O momento da intervenção poderá ser determinado pela
comparação dos espectros com e sem cavitação: o fenômeno
realmente é fácil de reproduzir quando a pressão é reduzida
na sucção da bomba.

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