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Protecções Anticorrosivas
A importância da certificação no sector das
Protecções Anticorrosivas 05
Tribologia
Análise de Partículas de desgaste 07
Estrutura Metálicas
Director: Reabilitação das estruturas metálicas
J. M. Dias Miranda do contorno interior da praça de touros
do Campo Pequeno 10
Coordenação:
Marta Miranda
Tribologia
Secretariado: Análise de lubrificantes em serviço 14
Dina Silva
Nazaré Almeida Ambiente
Estimativa da corrosão em chaminés metálicas
Redacção e Administração: por ácido clorídrico 17
ISQ - Instituto Soldadura e Qualidade
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 33
TAGUSPARK - OEIRAS
I&D
2740 - 120 PORTO SALVO The RoHS Directive and the Role of SME’s
in the Electrical Industries 19
Tel. 214 228 100
Fax 214 228 120 Estrutura Metálicas
Breves notas sobre a reabilitação do Museu
Propriedade: da Electricidade - Central Tejo em Belém 20
ISQ - Instituto de Soldadura e
Qualidade
Formação
Concepção Gráfica: Projecto ETIV - EMAS 26
SAR, Publicidade
Homo Aprehendis
Paginação: Formação Aberta e a Distância Orientada 27
Alexandre Rodrigues - ISQ
Tribologia
Impressão:
Britográfica, Artes Gráficas Lda.
Técnicas de Análise de Óleos 31
Notícias ISQ 44
EDITORIAL
Protecções Anticorrosivas
4
PROTECÇÕES ANTICORROSIVAS
5
NATO) são requeridos inspectores cer- da corrosão e das técnicas de controlo. com a norma norueguesa NS 476.
tificados. Possui várias áreas de trabalho, Os inspectores de pintura certificados
nomeadamente a formação, contributo por este organismo ficam habilitados a
As organizações que emitem os certifi- para a edição de normas, edição de actuar como profissionais indepen-
cados têm uma grande importância livros e revistas da especialidade dentes e tecnicamente capazes em
em todo o Mundo, tendo reconheci- ("Material Performance" revista que é todos os aspectos relacionados com a
mento internacional, daí que a certifi- editada mensalmente), entre outros. inspecção de trabalhos de pintura.
cação nos fornece a possibilidade de Actualmente possui inspectores certifi- Essa certificação tem como base os
competir com outros países com as cados em todo o mundo, dos quais 5 mesmos princípios da NACE (formação
mesmas hipóteses, isto é, estamos em são colaboradores do departamento na área das protecções anticorrosivas
pé de igualdade. do IAB do ISQ. Vale a pena salientar que e experiência profissional), sendo o seu
no nosso país são os únicos inspec- reconhecimento mais forte no
"A Certificação dá-nos a possibi- tores de pintura com certificação Continente Europeu, em especial nos
lidade de podermos competir em NACE. países nórdicos.
pé de igualdade com outros paí-
ses, em qualquer lugar do Mundo" A obtenção da certificação como
inspector de pintura (certificação NACE 3.3. Certificação como especialis-
que habilita o indivíduo a poder efectuar ta em protecções anticorrosivas
3. Certificações dos colabo-
e coordenar todo o tipo de controlo de (SSPC)
radores do Sector de Protecções qualidade em tratamentos anticorro-
Anticorrosivas do IAB A certificação SSPC ("The Society of
sivos) passa pelo aproveitamento em Protective Coatings" - U.S.A.), tal como
O quadro técnico do sector de exames práticos e teóricos em 3
Protecções Anticorrosivas do IAB, já a NACE tem uma vasta gama de produ-
sessões (até ao ano de 2004, a certifi- tos e serviços:
Normas - algumas das quais elabo-
Colaboradores em radas em conjunto com a NACE
Entidade Colaboradores
Certificação fase de certificação Publicações técnicas (livros, revis-
Certificadora com certificação
(2005 - 2006) tas, vídeos, ...)
Formação e programas de certifi-
Inspectores certifica-
NACE 5 3 cação de indivíduos e empresas
dos (*)
Conferências e exposições
Inspectores certifica-
FROSIO 1 1
dos Um dos programas de certificação
Especialistas em pro- disponibilizado é o PCS (Protective
SSPC 2 2 Coating Specialist), no qual é
tecções anticorrosivas
necessário obter aproveitamento nos
Inspectores certifica- Grupo Espanhol cursos ministrados pela SSPC (curso
2 2
dos em isolamentos Isover C1 e C2), e aproveitamento no exame
(*) As certificações NACE são em diversas áreas: pintura, revestimentos especiais, final exame (PCS), em conjunto com o
"linings" (revestimentos de superfícies interiores), protecção catódica. Os 5 colabo- reconhecimento da experiência profis-
radores certificados referidos possuem diversas certificações NACE, sendo no sional, no mínimo de 5 anos, na área
entanto comum a todos a certificação em inspecção de pintura. das protecções anticorrosivas.
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TRIBOLOGIA
Tiago David
7
ferrógrafo quantitativo, e a espectro- com raios-X, sendo excitada e emitindo detalhados para interpretação das
scopia. radiação de raio-X. partículas e sua correlação com a me-
talurgia da máquina. Além disso, ape-
Quantificador PQ Existem outras diferenças importantes sar da sua eficácia quando bem execu-
O quantificador PQ determina a quanti- entre estes três tipos de instrumentos, tada, é morosa e dispendiosa. Esta téc-
dade relativa de metais ferrosos pelo ao nível do limite de detecção do nica será mais desenvolvida num artigo
grau de distorção de um campo mag- tamanho de partículas. O ICP não con- a publicar.
nético causado por todas as partículas segue detectar partículas acima dos 5
ferrosas na amostra. A quantidade de micrómetros. O RDE tem como limite, Classificador automático de partícu-
metais ferrososos, expressa por índice partículas de 8-10 micrómetros. O XRF las
PQ (PQI) pode ser correlacionada com consegue detectar partículas acima O classificador automático de partícu-
os dados ferrográficos ou espec- dos 10 micrómetros, no entanto, pode las é uma tecnologia recente que com-
trométricos. O PQI é uma medida quan- não detectar partículas muito peque- bina contagem de partículas e classifi-
titativa adimensional que pode mostrar nas que emitem radiação abaixo do lim- cação de partículas. Este instrumento
uma tendência ao longo do tempo, ite deste instrumento. Os dados de utiliza uma técnica de captação de ima-
sendo particularmente benéfica para cada um destes instrumentos normal- gens por laser com a ajuda de um
indicar o agravamento de situações de mente não se correlacionam, sendo, avançado software de processamento
desgaste. por isso, importante estudos de de imagens, para classificar as partícu-
tendência usando o mesmo instrumen- las em tipos de desgaste, com base no
Ferrógrafo quantitativo to. seu tamanho e forma.
O ferrógrafo quantitativo ou ferrógrafo
de leitura directa (DRF) mede, através 3.1.1.2 Instrumentos analíticos A amostra de óleo é bombeada através
da densidade óptica, a concentração Os instrumentos analíticos são basica- de uma célula óptica, que é iluminada
relativa de partículas ferrosas acima e mente usados para a aquisição de ima- por um laser pulsado. A imagem da si-
abaixo dos 5 micrómetros. A partir gens de partículas. Os mais comuns lhueta das partículas é captada por
destes dados, pode-se determinar a são a microscopia electrónica, a uma câmera digital e armazenada num
concentração total de partículas de microscopia óptica (Ferrografia computador. Cada pulso de laser
desgaste (WPC) e a percentagem de Analítica) e o processamento de ima- fornece uma imagem singular, sendo
grandes partículas (PLP). Tal como no gens através de uma rede neural os resultados de combinações de mi-
método anterior, esta técnica possibili- (Classificador automático de partícu- lhares dessas imagens analisados. A
ta o acompanhamento ao longo do las). O método óptico é o mais utilizado. classificação das partículas é feita
tempo da tendência de desgaste da recorrendo a uma rede neural artificial,
máquina. Esta técnica será desenvolvi- Microscopia electrónica de varrimen- onde foram pré-definidos tipos mor-
da com mais pormenor num artigo a to (SEM) fológicos de partículas. Cada partícula é
publicar sobre Ferrografia. Um microscópio electrónico de varri- diferenciada pela sua forma, cor e tex-
mento, para além de permitir visualizar tura.
Espectroscopia as estruturas das partículas com
O óleo é aquecido a uma temperatura grande ampliação, o feixe de luz elec- Classifica partículas maiores que 20
muito elevada, os átomos são excitados trónico que emite, provoca a emissão micrómetros, em partículas de des-
e emitem luz com frequências carac- de raios-X da amostra, o que permite gaste de escorregamento, de fadiga, de
terísticas. A intensidade da luz emitida quantificar a concentração de individual corte, óxidos, fibras, bolhas de água e
é relacionada com a concentração do de partículas metálicas por um proces- de ar.
elemento que emite luz a essa frequên- so semelhante ao da espectroscopia
cia particular. Existem três tipos de XRF. Como contador de partículas, tem um
espectrómetros; Espectrómetro de maior limiar de contagem de partículas
Emissão por Plasma - ICP, Ferrografia Analítica do que os contadores convencionais,
Espectrómetro de emissão por eléctro- Este método baseia-se na observação permitindo contar com mais eficácia
do rotativo (RDE) e Espectrómetro por ao microscópio óptico de partículas amostras contaminadas, uma vez que
Fluorescência de Raio-X (XRF). A dife- depositadas num substrato chamado visualiza várias partículas simultanea-
rença entre eles situa-se fundamental- ferrograma. Com base na observação mente, em vez de medir a retenção de
mente na forma como a amostra é da forma, cor e textura, consegue-se luz pela passagem de uma só partícula
vaporizada, excitada e emite luz subse- fazer uma avaliação do mecanismo de de cada vez.
quentemente. No caso do ICP, a desgaste. Este ensaio, apesar de ser
amostra é aquecida por acção de um bastante eficaz para o diagnóstico de Este método apresenta a vantagem de
plasma de argon. No RDE, a amostra é um problema de desgaste, tem as suas não sofrer da subjectividade da
vaporizada e excitada pela descarga limitações. O ensaio é qualitativo, Ferrografia Analítica, ser bastante
eléctrica de alta voltagem entre um dependendo da qualificação e conheci- mais rápido, e não necessitar de um
eléctrodo e um disco de carbono rotati- mentos de um analista. A interpretação analista qualificado para a interpre-
vo. No XRF, a amostra é bombeada é subjectiva e exige conhecimentos tação dos resultados. No entanto, não
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partículas, tipos de partícu- partículas de desgaste está no uso de
las detectadas, sensibili- programas de computadores e tec-
dade à concentração em nologias de software de inteligência
massa das partículas e o artificial para auxiliar na determinação
método pelo qual são insta- da condição da máquina. O classifi-
lados no sistema. Podem cador automático de partículas, e os
ser instalados in-line ou on- detectores opto-magnéticos integra-
-line (Figura 3). Os primeiros dos, são exemplos dalgumas destas
são instrumentos instala- tecnologias em desenvolvimento.
dos directamente na linha
principal do óleo, ao passo
que os últimos são monta- Bibliografia:
dos em linhas comple-
Figura 3 - Sistemas integrados de monitorização de
- N. Myshkin, L. Markova, A. Grigoriev,
mentares.
partículas de desgaste "Conditions Monitoring and Prdictive
Analysis of Tribosystems by Wear
No caso de sensores on-
é tão rigoroso nem completo como a Debris", Practicing Oil Analysis,
-line, poderá haver o problema da
Ferrografia Analítica, uma vez que se Março 2005.
amostra não ser representativa do sis-
baseia na silhueta de partículas e - Alistair Geach, "Detecting particles
tema, por ser muito pequena. No
respectiva classificação por compara- in oil (Part 2)", Wearcheck Technical
entanto, algumas das vantagens asso-
ção com imagens pré-definidas, e não Bulletin, Setembro 2002.
ciadas a este tipo de tecnologia é o
por observação directa das partículas.
facto dos resultados serem imediatos e - Mark Barnes, "Wear Analysis",
geralmente não sofrerem influências Practicing Oil Analysis, Março 2002.
3.1.1.3 Analisadores combinados
exteriores. Os custos de amostragem
Os analisadores combinados são kits - R. Dalley, "Lubricant/Wear Particle
também são evitados.
que analisam simultaneamente a quími- Analysis", Predict, Cleveland, Ohio.
ca do óleo, a contaminação e o des-
A principal vantagem das ferramentas - J. S. Evans, T. M. Hunt, "The Oil
gaste. Existem vários kits no mercado,
integradas de análise de partículas de Analysis Handbook", Coxmoor
sendo normalmente portáteis e desti-
desgaste é fornecerem resultados em Publishing Company´s, 1st ed.,
nados a pequenos laboratórios instala-
tempo real e, portanto, permitirem 2003.
dos nas empresas industriais. A título
detectar mudanças na condição da - Larry A. Toms, "Machinery Oil
de exemplo, enumeram-se alguns; O
máquina imediatamente, podendo evi- Analysis, Methods, Automation &
Oilview 5200 Trivector (Emerson CSI),
tar com mais eficácia a ocorrência de Benefits", Coastal Skillings, 2nd ed.
o Oilab (Oilab lubrication), e o ON-Site Oil
falhas catastróficas. 1998.
Analyzer (Lubetrak).
- Mark Smith, "Oil Analysis vs.
Apesar destes instrumentos não Microscopic Debris Analysis: When
fornecerem normalmente todo o con-
4 Conclusão
and Why to choose", Practicing Oil
junto de parâmetros que algumas situ- Analysis, Maio 2004.
ações requerem, são tecnologias que Os sistemas de manutenção preditiva e
proporcionam informação crítica ime- condicionada existem há mais de três - Mark Barnes, "Elemental Analysis",
diata, tal como a contaminação do fluí- décadas, mas ainda não são capazes Practicing Oil Analysis, Janeiro 2001.
do e a presença de partículas de des- de diagnosticar todos os problemas
- J. Reintjes, J. Tucker, A. Schultz and
gaste ferrosas. que afectam os componentes mecâni-
C. Lu, etc. "LASERNET Machinery
cos. 70% das avarias nas máquinas
Monitoring Technology", Symposium
devem-se à degradação superficial.
3.2 Sistemas integrados on Condition Based Maintenance for
Entre elas, 50% são devidas a des-
Estes sistemas permitem a monitoriza- Highly Engineered Systems, Pisa, Italy,
gaste mecânico. Assim, o estabeleci-
ção da condição da máquina em tempo Sept. 25-27, 2000
mento de ensaios apropriados para
real. Existem três tipos de instrumen- - Sabrin Gebarin, "On-line and In-line
detectar e analisar as partículas de
tos para a monitorização integrada: Wear Debris Detectors: What's Out
desgaste, permite reconhecer com
Sensores magnéticos, que usam um There?", Practicing Oil Analysis,
eficácia o início de um problema de des-
campo magnético para detectar o Setembro 2003.
gaste e providenciar as acções correc-
metal alvo, sensores dieléctricos que
tivas, antes daquele atingir uma fase - A. Aranzabe, J. Terradillos, etc.,
usam um campo electrostático em vez
crítica. "Application of Micro-technologies in
de electromagnético, e que podem
detectar partículas não metálicas e, on-line condition monitoring of lubri-
Existem várias técnicas para detectar e cants", Congresso Tribology and
sensores ópticos, onde uma unidade de
medir as partículas de desgaste, tendo Lubrication Engineering,
detecção reage à quantidade de luz
todas limitações específicas. O futuro Stuttgart/Ostfildern, Germany,
recebida. Os aparelhos diferem uns dos
da monitorização condicionada de January 13-15, 2004.
outros pela gama de detecção de
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ESTRUTURAS METÁLICAS
Alcides Alves
Imagem 1 - Aspecto de perfis paralelos de viga de bordadura após remoção de entulho da Neste âmbito foi efectuada numa
área interior e demolição de laje de zona adjacente primeira fase a reabilitação das super-
fícies metálicas das coberturas em
cúpula. Numa 2ª fase foi solicitada a
inspecção de avaliação do estado de
conservação e análise de possibili-
dades de reabilitação das estruturas
metálicas, de suporte da laje de cober-
tura sobre bancadas e anel estrutural
interior com pilares e motivos orna-
mentais em ferro fundido.
Este artigo aborda em particular as
actividades desenvolvidas pelo ISQ na
2ª fase da obra.
Avaliação de Estado
10
A laje em abóboda de tijolo e perfis
metálicos é suportada por uma estru-
tura principal de viga (viga de bordadu-
ra) constituída por dois perfis do tipo
IEP com ligações aparafusadas entre si
na zona dos pilares de suporte. Nestas
vigas são ligados os perfis secundários
de suporte da laje em abóbada.
11
de soldaduras, de acordo com indi- registar a correcta interpretação por
cações da inspecção; parte das diversas partes interve-
Decapagem ao grau Sa2 das zonas nientes dos defeitos ou anomalias re-
de reparação; gistados pela inspecção assim como a
Aplicação da demão de primário pronta disponibilidade para fazer a
das zonas de reparação; necessária correcção de defeitos ou
Aplicação de uma demão de inter- execução de novos procedimentos de
médio epoxy de alta espessura; acordo com as necessidades da obra.
Enchimento com betão C25 do Particularmente, devemos realçar nes-
espaço entre vigas de bordadura e ta fase a resolução de anomalia notada
parte de laje demolida; após a decapagem, nos elementos de
Imagem 5 - Pormenor de coluna em ferro Aplicação de uma demão de tinta ferro fundido: verificação da presença
fundido com ocos ou "chochos" existentes de acabamento de poliuretano. de ocos ou "chochos", vulgares em ele-
mentos de ferro fundido. Foi definido,
tista de estruturas metálicas, em obra:
O primário escolhido é também o indi- após aplicação de primário nestes ele-
Eng.º José Camara, e julgada exequível.
cado para aplicação sobre superfícies mentos, o preenchimento destes ocos
Foi então definido que para reabilitação
de ferro fundido, que constituem as co- com produto de enchimento de base
da laje dever-se-ia proceder à demo-
lunas ou pilares e elementos ornamen- epoxy, seguido da aplicação de restante
lição das partes em tijolo burro da laje
tais. esquema de pintura. Após aprovação
numa faixa adjacente à viga de bor-
pelo dono da obra este procedimento
dadura de cerca de 30 cm e remoção
foi imediatamente aplicado.
de "entulho" da zona entre perfis consti-
Inspecção
12
TRIBOLOGIA
Tiago David
14
amostragem correctos, frascos de como consequências a deterioração las são continuamente produzidas, é
amostra limpos, estabelecimento de das propriedades do óleo base (capaci- necessário controlá-las de modo a que
valores limites alvo de contaminação e dade de lubrificação e viscosidade) e a se detectem situações de desgaste
garantia que estes não são atingidos, e formação de produtos ácidos corro- anormal, em que tanto a taxa de des-
tem como objectivos reduzir custos em sivos, resinas e lamas. gaste como a quantidade de partículas
diferentes áreas de manutenção, no produzidas aumenta significativamente.
trabalho, na disponibilidade e fiabilidade Esta condição é tipicamente acompa-
dos equipamentos, no consumo, e nos 3 Análise do estado da máquina nhada pela presença de partículas
tempos de paragem de produção. maiores, com características classifi-
A análise do estado da máquina con- cadas como anormais. Se uma situa-
siste em determinar o estado mecâni- ção de desgaste anormal for detecta-
2 Análise do estado do lubrificante co dos componentes da máquina, da, a vida útil da máquina será drastica-
através da análise de partículas de des- mente reduzida, havendo uma grande
A análise do estado do lubrificante é gaste, de modo a que se possam tomar probabilidade de vir a ocorrer uma
efectuada por meio de ensaios físicos e medidas de manutenção correctivas falha catastrófica.
químicos que têm como objectivo veri- antes da ocorrência de grandes danos
ficar se aquele mantém as suas pro- ou falhas. O desgaste é a consequência Uma vez que as partículas de desgaste
priedades originais, i.e., se cumpre os inevitável do contacto superficial de são constituídas pelo mesmo material
requisitos de lubrificação exigidos pela partes da máquina, mesmo em sis- das superfícies que lhes deram origem,
máquina, ou se necessita de ser substi- temas adequadamente lubrificados e, a detecção, quantificação e caracteri-
tuído ou recuperado. Consiste numa portanto, durante o seu funcionamento, zação destas partículas providencia
análise periódica para determinar a as máquinas geram partículas oriun- uma informação directa sobre o estado
vida útil remanescente do óleo e a sua das dos múltiplos órgãos que cons- de desgaste do equipamento.
deterioração física (contaminação) e tituem o equipamento que são desposi-
química (degradação). A primeira está tadas nos sistema de lubrificação. As
directamente relacionada com a partículas maiores são retidas nos fil- 4 Vantagens
capacidade anti-oxidante que possui, ou tros e as mais pequenas ficam em sus-
seja, a sua establidade à oxidação. A pensão no óleo. As vantagens de um programa de
oxidação do óleo é nefasta, pois não só análise de óleos situam-se a três níveis:
aumenta a viscosidade do óleo, como Por muito eficiente que seja um progra-
também conduz à formação de com- ma de lubrificação proactivo, um com- Utilização:
postos ácidos e de oxidação que podem ponente apresenta sempre desgaste - Aumento da segurança das opera-
ser corrosivos e que podem fomentar a (figura 3), o qual pode ser acelerado ções
formação de depósitos que bloqueiam por problemas relacionados com o - Aumento da disponiblidade dos
válvulas e prejudicam o funcionamento próprio lubrificante (degradação e con- equipamentos através da diminui-
dos equipamentos. A deterioração físi- taminação) e por problemas de desa- ção de paragens
ca refere-se à contaminação externa, linhamento, desequilíbrio, sobrecargas - Aumento da vida útil dos compo-
como por ex. poeiras e líquidos (água, ou sobreaquecimento. No início, quan- nentes
mistura com outros óleos, atesto de do uma máquina é nova, existe uma - Diminuição de consumo de óleo
óleo inadequado) e impurezas do tendência para se produzirem concen-
processo. A contaminação promove a trações maiores de partículas. Após Manutenção:
oxidação, pela presença de partículas este período, numa situação de des- - Identificação e medição da contami-
catalisadoras da reacção de oxidação e gaste normal, os metais de desgaste nação e desgaste dos componentes
contribui para o desgaste dos equipa- são produzidos a uma taxa aproximada- - Eliminação de inspecções e para-
mentos, podendo também, no caso de mente constante. Durante este período gens para manutenção
contaminação por líquidos (água ou de "boa saúde" as partículas geradas - Redução de falhas e de reparações
outro óleo), causar uma diminuição da exibem tamanhos e características - Estabelecimento de intervalos de
viscosidade. A deterioração química diz classificadas como normais para a mudança de óleo adequados
respeito a todas as formas de máquina. À medida que estas partícu-
degradação do óleo, i.e., oxidação, Gestão:
hidrólise, degradação térmica (polime- - Melhoria da avaliação de custos e
rização) e evaporação, dando-se em do controlo de equipamento, traba-
análise de óleos em serviço, mais lho e materiais
enfoque ao problema da oxidação. - Melhoria da manutenção de regis-
Todos estes mecanismos são promovi- tos de equipamentos
dos pela entrada de ar, condensação - Avaliação do design de equipamen-
ou entrada de água, elevada tempera- tos e aplicações
tura, contaminação, consumo de adi- Figura 3 - Concentração de metais de des- - Detecção de práticas operacionais
tivos inibidores da oxidação e, tem gaste Vs. Horas de funcionamento incorrectas
15
5 Métodos de análise 6 Conclusões Bibliografia:
Filipe Didelet, José Carlos Viegas,
Na tabela seguinte apresentam-se os A análise de óleos é a ferramenta de Manutenção, Escola Superior de
testes laboratoriais mais utilizados em diagnóstico mais eficiente que existe na Tecnologia de Setúbal, 2001/2002.
análise de óleos, a descrição dos quais indústria. Quando usada juntamente
Alistair Geach, Detecting particles in oil
será dada com mais pormenor num com outras técnicas de manutenção (Part 1), Wearcheck Technical Bulletin.
artigo posterior. condicionada, como por exemplo a
análise vibracional e termografia, con- Larry A. Toms, Machinery Oil Analysis,
Methods, Automation & Benefits, Coastal
seguem-se reduções enormes de cus-
Skillings, 2nd ed. 1998.
tos que podem chegar a traduzir-se em
retornos de investimento de 37:1. Lana Robin, Utilizing Oil Analysis for
Machine Condition Monitoring, PdMA
Condição Tipo de análise Técnica Corporation
Degradação do óleo Análise física Viscosidade cinemática Mark Barnes, Wear Analysis, Practicing
Estado da máquina Análise de partículas Ferrografia Oil Analysis, 2002.
pub britográfica
AMBIENTE
João Gomes
17
%HCl A B R2 molecular médio e humidade do gás
segundo os métodos US EPA 2, 3 e 4 A temperatura do ponto de orvalho
2 22,718 390,65 0,9933
[3]. assim estimada pode, agora, ser com-
4 23,163 377,34 0,9910 parada com a temperatura do gás
6 24,634 370,47 0,9911 No que diz respeito à determinação de medida, tg, no interior da chaminé.
8 25,315 363,64 0,9877 HCl, colhe-se uma amostra isocinética-
mente de acordo com o método US Agora, a avaliação da probabilidade da
10 26,54 357,24 0,9911
EPA 26 [3], após o que se determina o ocorrência de corrosão pode ser efec-
12 27,575 350,11 0,9914 teor em ácido, laboratorialmente, por tuada simplesmente [1] tendo em con-
14 28,53 342,33 0,9912 titulação. sideração que, se a temperatura do
16 29,491 333,96 0,9912 gás, tg, for mantida acima do ponto de
Utilizando os dados medidos pelos orvalho, não deverá haver corrosão.
18 30,726 324,97 0,9910
métodos anteriormente indicados,
20 31,957 315,42 0,9910 podem calcular-se os seguintes Contudo, quando se efectua esta
22 33,079 305,01 0,9911 parâmetros necessários para resolver análise, deve ter-se em consideração
24 34,544 293,61 0,9910 uma equação do tipo (2), como segue: que este modelo foi desenvolvido para
estimar o ponto de orvalho do vapor de
26 36,099 281,4 0,9912
a) teor em HCl: ácido clorídrico, supondo que o ácido
28 37,893 267,49 0,9912 % HCl = CHCl x 1,268x10-6 x 100 clorídrico é a única espécie ácida que
30 38,999 253,54 0,9922 Eq. (4) pode condensar a partir do efluente
32 40,034 238,96 0,9932 gasoso, o que é razoável admitir para o
b) pressão parcial de HCl: caso de incineradores.
34 39,985 225,89 0,9954
PHCl = (% HCl/100) Pg x 760
36 40,532 211,92 0,9965 Eq. (5) Se estiverem presentes outras espé-
38 42,333 195,51 0,9976 cies ácidas, tais como ácido sulfúrico, o
40 43,913 179,38 0,9976 em que: ponto de orvalho do ácido clorídrico irá,
CHCl = concentração de HCl, certamente, ser afectado.
42 45,316 163,82 0,9992
expressa em mg/m3
44 46,145 148,06 0,9999 Para situações deste tipo, o ponto de
Tabela 1 - Coeficientes de correlação obti-
% HCl = percentagem molar de orvalho de cada espécie ácida pode ser
dos para as equações do tipo (2) HCl estimado pelo método aqui descrito,
Pg = pressão do gás, expressa para o ácido clorídrico, e pelo método
cerca de 0,98. Isto indica que se em atm, descrito em [1] para o ácido sulfúrico.
obtiveram correlações aceitáveis com
uma precisão entre 2 e 5%. 1,268 = densidade do HCl Nestas condições, o melhor modo de
operar a instalação será manter a tem-
peratura dos gases acima do mais ele-
3. Determinações experimentais 4. Estimativa do ponto de orvalho vado dos pontos de orvalho ácidos
determinados.
A estimativa do ponto de orvalho segun- A partir dos valores obtidos pelas
do uma equação do tipo (2) requer a equações (4) e (5), pode agora determi-
determinação da pressão parcial de nar-se a temperatura do ponto de Referências:
HCl e também o teor em HCl no efluen- orvalho dos gases, seguindo este pro-
te gasoso. cedimento: 1. Gomes, J.F.P., "Avaliação da
Possibilidade de Ocorrência de
Ao realizar análises de verificação de 1) calcular %HCl utilizando a Corrosão em chaminés Metálicas
conformidade com os respectivos limi- equação (4) Provocada por Efluentes Gasosos Áci-
tes de emissão, há que determinar as dos", Corrosão e Protecção de
emissões de HCl, no caso dos incine- 2) calcular PHCl utilizando a Materiais, 21(4), 15/17 (2002)
radores. Para efectuar essas determi- equação (5)
nações utiliza-se, correntemente, o 2. Chemical Engineers' Handbook,
método US EPA [3] que é um método 3) escolher a equação do tipo (2) Perry, R.H. and Green, D. Eds., 7th
de referência. Trata-se de um método que esteja mais próxima de %HCl Edition, McGraw-Hill
extractivo isocinético que considera determinado anteriormente
também a determinação dos parâme- 3. EPA Stationary Source Sampling
tros de escoamento como sejam a 4) calcular T utilizando a equação do Methods, Rules and Regulations,
temperatura, pressão, velocidade, peso tipo (2) previamente seleccionada. Federal Register August 18, 1977
18
INVESTIGAÇÃO & DESENVOLVIMENTO
19
ers have developed viable lead-free sol- duction. Often, suppliers to these com-
ders, fluxes and solder pastes which panies are notified of the new require- DESREL, Univ. of Limerick, (Ireland),
meet the general requirements of the ments without actually receiving tech- National Project: Design for
PCB industry. However they also nical assistance. For the SME with Reliability of Lead-Free Solders
stressed the need for improved solder- restricted resource and less adapt- Interconnects for
ing equipment specifications. These able equipment, the barrier for making Portable/Wearable Applications.
are required because the increased the technical changes is therefore rel-
soldering temperatures of lead-free atively higher, as they have less ability NORDISK INDUSTRIFOND, IVF,
solders are very close to the maximum to create or leverage internal knowl- (Sweden), Nordic Lead-Free
temperatures tolerated by many elec- edge for their own benefit. Project, Networking for Nordic
tronic components, thus creating a Country SME´s,
reduced process window. The largest problem SMEs face is the
modifications to their production to BLEI-FREIE ELECTRONIK,
This is of particular concern to SMEs give high yield assembly processes. In Technolab GmbH, (Germany),
in the electronics industry who may many cases these processes will be implementation of lead-free solder-
not be able to buy new higher specifi- particular to the SME, because of the ing,
cation soldering systems. These can type of equipment, production volumes
be helped by researching the many and specific requirements from cus- COST 531, Vienna University,
combinations of lead-free materials tomers, and so it is very difficult for University based European Lead-
and developing more robust soldering small companies to pick off-the-shelf free soldering network,
processes. solutions that are a match for their
existing facilities and staff. EUREKA LEADFREE, EMPA,
Recent surveys of the PCB Assembly Switzerland, reliability of lead-free
industry in Europe have shown that For most electronics assembly SMEs, solder joints,
very few companies have changed a the current state of the art is tin-lead EFSOT, Fraunhofer IZM (Germany),
their production to lead-free solder. soldering with conventional processes basic lead-free technology linked to
The main reasons given were the lack and materials. A need for the imple- work in progress in Japan and
of a definite implementation date for mentation of projects, will guide SMEs Korea with emphasis on environ-
the Restriction of Hazardous in the use of appropriate materials, mental aspects
Substances directive (RoHS), the lack recommend process window set-
of a complete range of lead-free elec- tings/tolerances, show how the PROTIN, Philips - Lead.-
tronic components and insufficient changes affect inspection and product Free/Halogen free packaging for
understanding of the lead-free solder- reliability, and in general give SMEs the semiconductor devices, involving 3
ing process. confidence to implement the technolo- major component manufacturers.
gy with the minimum detrimental
The data presented in a recent survey effects for their competitiveness. By INNOLOT (Germany) - Environmen-
[2] stresses the fact that the the end of 2006, SME assemblers will tal solutions for the application of
European industrial companies are still need lead-free soldering with appropri- new solders, supported by larger
far from achieving the requested skills ate processes, materials and expert- companies like BOSCH.
to implement Lead-free soldering tech- ise.
nology. Individual national evaluation of LFS for SMEs - Lead-free Soldering
the SMEs situation face to LFS carried In related projects that have been per- also for Small and Medium sized
out by each of the involved RTD as well formed or at the moment are running Entreprises CRAFT, TNO,
as information provided by different in the field of Lead-free, the major part Netherlands
organisations indicates a very deficient of them are focused on procuring new
situation regarding the implementa- solders without Lead but less than ELFNET Network, ITRI (UK) -
tion of lead free solders specially by 10% of these projects are involved in European Lead-free Soldering
small volume production SMEs. dissemination to companies. At the Network
moment there are some projects
We are aware of reflow, wave and related to removal of lead from sol- GREENROSE-Removal of
hand soldering technologies being ders used in electronics. Some of Hazardous Substances in
used by larger companies. These firms them are [4]. Electronics, ABELIA (NO)
have the resource and research capa-
bility to trial new materials and IMECAT, IMEC (Belgium), LEADOUT-Low Cost Lead-Free
process settings, and are able to Evaluation of lead-free soldering for Soldering Technology to Improve
transfer their internal findings to pro- different applications, Competitiveness of European
20
SMEs, ISQ (P), TWI (UK) nies (Valeo, Philips), American (AIM, goods, and many others). The
HP) and Japanese (Panasonic). 2002/95/EC Directive is applied to
All these projects are related to lead- the entire electronic sector, and whilst
free soldering technology and include Although there is still a lot of issues to large, multinational companies have
developing, testing of solders and be researched (e.g. Temperature sen- their own R&D resources to overcome
some implementation and dissemina- sitivity, compatibility of lead-free sol- any problems, the majority of SMEs do
tion in companies. Although some ders with components and board fin- not have effective mechanisms for
SMEs are included in dissemination ishing, process atmosphere in particu- dealing with the legislation relating to
plans of some projects, most of them lar for the case of wave soldering, lead free solders.
are not specifically oriented to SMEs. intermetallics characterisation and
In addition, these projects are focused influence, NDT assessment in particu- In a recent survey carried out within
to Western Europe and Nordic lar equipment- x-ray equipment recon- the electronic sector [2], in the
Countries and only some includes figuration, components lead replace- European Union, it was found that no
countries from the less developed ment coatings, environment assess- plans or targets for conversion to lead-
area of Europe, that is South and East ment during production, testing and free Technology were in place in 46%
countries (ten countries from East standards, etc.) and developed of the electronic companies who
Europe has just join the EU in 2004, (process yield, process window, quality responded. This survey covered large
that is, before the requirement for criteria) the technical implementation companies and SMEs, so it is expected
lead-free products comes into effect). still requires a large amount of atten- that in the case of SMEs, the propor-
tion. tion of companies not prepared for
A cooperative CRAFT Project Lead- LFS would be higher.
free for European SMEs, has recently The process management and
started (5th Framework Programme) process window are still a great con- ERA Technology carried out a survey
- April 2003, focused on Lead-free cern within PCB assembly. Celestica of the UK electronics industry [3] find
technology for SMEs. This project aims (UK), an electronic manufacturing how ready it is to make the transition
to develop cost-efficient methods and service provider, has presented an In- from tin/lead solders to lead-free sol-
alternative processes (vapour phase house programme on implementation ders, and to lead-free components.
and laser) to adjust typical SME pro- of Lead-free assembly [6] in their pro- Many contract manufacturers in the
duction processes to the necessary duction, covering technical and pro- UK, mostly small or medium sized
lead-free materials. Although this proj- cessing aspects as well as qualification companies, know little about the impli-
ect seems to be a starting point and training issues. HP (USA) pre- cations of the "Restriction of use of
towards SME lead-free soldering sented a case study of in-house LFS certain Hazardous Substances"
implementation, the results are implementation [7]. Once again, small (RoHS) directive and know even less
restricted to the project consortium. scale PCB assembly was not covered about the problems that can occur
neither issues related with soldering with lead-free soldering.
ELFNET - the European Lead-Free repair with exception of an Collective
Soldering Network began in 2000 and project [8], which main objectives and The results can be quantified as fol-
is a large consortium of organisations, consortium was presented. lows:
Research Institutes and Industrial Only three per cent of companies
companies who aims to exchange Two recent technical projects dedicat- have developed lead-free products
technical information, to provide sup- ed to SMEs are being started, GREEN-
port to national industry regarding ROSE and LEADOUT. These projects Only nine per cent of companies
implementation. ISQ in Portugal and leadership by Industrial Associations have started trials with lead-free
INASMET in Spain are members of are focussed in support European solders
this network and National Focal Points SMEs in the implementation of LFS
for Lead-Free implementation in their technology. 50 % of companies admit they
countries. don't understand the impact of
banning lead-based solders
The International Conference 3. Status and Relevance to SME's
"Towards Implementation of the RHS in EU Many companies use sub-contractors
Directive" held last year in Brussels [5] for their printed circuit boards (PCBs),
has presented a very update informa- The ban on lead-free solder has a and are relying on them to find solu-
tion about the latest research on Lead- direct effect on electronic industry and tions. A few PCB manufacturers have
free technology around the world. All indirectly on all other sectors that use carried out limited trials with lead-free
the technical work presented has been electronic items in their products solders, but most have not. Some have
carried out by large European compa- (automotive industry, white and brown even been told by solder suppliers that
21
"drop-in" solder replacements are
available. This is simply not true and
may give a false sense of security -
both to them and their customers.
The results from this study carried out Figure 1 - Consumer electronic market variation in Europe [Source: European Industry
Association - EICTA]
by ERA Technology in UK, can be
extrapolated to other European coun- duction due to customer procure- market, a major market influence in
tries with similar or less understand- ment requirements; the electronic consumer field. Several
ing on Lead-free transition. Japanese companies are about to put
Relatively limited financial and on the market products using lead-
In the changeover to lead-free solder- labour resources for data gather- free technology. Support for European
ing SMEs will face a range of specific ing, research and new equipment. SMEs in particular, is necessary if they
problems including: are to effectively compete with these
The implementation of LFS is a com- companies.
Potential technical problems for mon demand for a specific sector. This
SMEs in terms of assembly tech- situation has a widespread impact on
nology, procedures, joint reliability European SMEs because of the 4. Economic Impact
and quality assurance; European dimension of the Directive.
To date, large companies have carried The electronic market can be divided
Locating data relevant to small out most LFS research and dissemina- in three large electronic branches:
scale production (most information tion to SMEs is very limited. Consumer Electronics (e.g. Audio TVC,
relates to large volume); Video), Electronic Components (e.g.
As this is a problem of a whole sector, Components, antennas, subcontract-
Determining how to utilise manual it is essential to take advantage of the ing) and Professional Electronics and
and low volume equipment on lead- role of industrial associations of SMEs Telecommunications (e.g instrumenta-
free alloys and impact on service in electronics which can play an active tion, industrial electronics, radiodifu-
reliability is very limited; role in the awareness of such scenario sion). The engineered products are
resulted from the prohibition of lead in used in a variety of industrial sectors:
Data on the cost and resource electronics. Such associations must telecommunications, automotive,
issues relating to a process/mate- be actively involved in order to reach aerospace, household appliances and
rial changeover for SMEs is very as many SMEs from around Europe as personnel computers. In general
limited; possible within the relatively short terms, Electronics industry worth
timeframe available before the around 275 billion and employs 2 mil-
Little research has been carried Directive takes effect. lion workers in Europe. It is dominated
out on small to medium-scale by SMEs with the majority of manufac-
processes and associated reliabili- Removal of lead from electronic prod- turers employing fewer than 100 peo-
ty issues; ucts is essential not only because of ple. In Europe around 8.000 SMEs
the European Directive, but it is also a employs around 200.000 people, rep-
Potential need for very rapid question of answering to the increas- resenting a total of 15 billion euros .
change to lead-free soldering in ing demand of "green" products and The market in Europe for PCBs alone
order to ensure continuity of pro- also of competitiveness in the global is 25.2 billion Euro, over 36% of the
22
world market of which cheaper the 1st July 2006 all SMEs in the References:
manufacturers from outside the EU sector will have to remove lead from
are supplying an estimated 30%. their products. This is clearly a prob- [1] Directive 2002/95/EC of the
The PCB manufacturing industry lem of a European dimension. There European Parliament and Council on the
employs around 1.2 million in the is a Directive that foresees the ban- restrictions of the use of certain haz-
EU; Figure 1 presents the Electronic ishment of the use of lead in elec- ardous substances in electric and elec-
Consumer Market in Europe. tronics and this logically needs a tronic equipment (RHS).
common effort at European level, [2] K. Nimmo; "Second European Lead-
The UK has 3500 SMEs in electro- more than an individual effort in Free Soldering Technology Roadmap";
manufacturing employing around each country, region or even in each February 2003; Soldertec at Tin
35.000 people. In addition to the company. Technology.
above industries, the industry sus-
[3] Electronic Talk; ERA Newsletter, UK,
tains employment in the supplier The European electronics industry is
August 2003
base (polymer manufacturers, com- very diverse in size and industry sec-
ponent manufacturers, electronic tors. It has some of the very largest [4] ELFNET- European Lead Free
designers, etc), estimated to be 3.6 multi-national manufacturing com- Network; SOLDERTEC; 2nd meeting;
million people. 75% of the industry panies but also many thousands of Brussels, Oct 2002
and the supplier base comprises of SMEs. Products vary from safety [5] International Conference on Lead
SMEs.). critical aerospace systems to elec- Free Electronics; "Towards
tronic toys and large telecommuni- Implementation of the RHS Directive";
The electronic sector in Spain cation systems to the smallest Organised by IPC (USA) and SOLDERTEC
moves about 71.000 Million of mobile phones. Yet the basic design (UK); Brussels, 11,12 June 2003
Euros annually and employs still involves soldering standard elec-
133.660 people. In Portugal the tronic components to a PCB, even [6] Horsley, Rob (Celestica, UK);
electronic market includes more though the operating system of the "Development and Implementation of
than 115 companies. It worth about resulting assembly may be vastly dif- Lead Free Assembly by and Electronics
4.670 million of Euros and employs ferent. Manufacturing Service Provider"; Proced.
International Conference on Lead Free
around 39.000 persons. A rough
Electronics; Brussels, 11,12 June 2003;
estimation of the European share There is still little information avail-
pp. 128-139
number of SMEs involved in medium able to SMEs in Europe on lead-free
volume electronic production is pre- PCB process conditions and assem- [7] Hernandez-Sosa, E (Hewlett-Packard,
sented in the table 1. bly yields because there has been USA).; "Development of a Lead Free
insufficient work conducted on low Surface Mount Manufacturing Process
In addition to the economic pres- and medium volume assembly using for High Complexity Electronic
sures in the Electronic market equipment suitable for SMEs. The Assemblies"; Proced. International
resulted from the negative World result is that most SMEs are ill pre- Conference on Lead Free Electronics;
Economy evolution forecast within pared for the changeover to lead- Brussels, 11,12 June 2003; pp. 222-
the sector these companies are free materials and may have techni- 232
directly threatened not only by the cal problems making the transition. [8] Zuber, K (IZM, Germany); "Removal of
inability to comply with the Directive Harzardous Substances
but most of all by their inability to The changeover to lead-free is not inElectronics";Proced. International
forthcoming customer demands in only a result of the EC Directive but Conference on Lead Free Electronics;
due time. should also be faced as a step for- Brussels, 11,12 June 2003; pp.143-152
ward to the European Sustainable
[9] Directive 2002/96/EC of the
5. Conclusions Development and Competitiveness
European Parliament and Council on
towards other markets.
Waste Electrical and Electronic equip-
Lead removal affects all the
E. Dias Lopes ment (WEEE)
European Electronic Sector and on M. Margarida Pinto
[10] Data from European Foundation for
the improvement of Living and Working
EC Country UK Germany France Italy Rest Europe Conditions
SME [11] Graça L; III-Health and Workplace
450 2.000 1.500 1.800 3.300
Number Absenteeism in Portugal: initiatives for
Table 1 - (Source: Smart Group) prevention; 1995
23
ESTRUTURAS METÁLICAS
A Central Tejo em Belém, actual Museu como dos equipamentos exteriores li- lização adoptados nos terraços dos
da Electricidade (Edifício classificado gados ao funcionamento da própria edifícios e, deslocação e fractura de te-
como imóvel de interesse público) é central. lhas, provocando em ambos os casos
constituída por um conjunto de edifícios graves infiltrações de águas pluviais no
com estrutura em ferro rebitado, para- Todo o conjunto de edifícios, nomeada- interior dos edifícios;
mentos com revestimento a tijolo ver- mente Edifício das Caldeiras de Alta
melho e, janelões de vidro transpa- Pressão, Edifício das Caldeiras de Baixa 5. Agentes externos identificados,
rente. Trata-se de um excepcional Pressão, Sala das Máquinas, Edifício da comuns a todos os edifícios
exemplar da arquitectura do ferro, Tremonha do Carvão e Edifício da Acção erosiva do vento, exposição solar
marcado pelo seu carácter industrial Tremonha das Cinzas, apresentavam diferenciada dos vários planos de
em que a sua função industrial é domi- uma degradação significativa, tanto dos fachada, lixiviação dos constituintes
nante sobre quaisquer preocupações materiais de revestimento como das pela acção de águas pluviais, formação
simbólico-formais. É sobretudo no seu próprias estruturas, podendo referir-se de eflorescências salinas e poluição
interior que se conjuga a riqueza plásti- a seguintes patologias: com emissão de dióxido de enxofre
ca da articulação do emprego do ferro, provocada pela queima de carvão mi-
nas estruturas e no equipamento 1. Ferro neral.
industrial, em que a funcionalidade Elevado grau de corrosão de elementos
ganha toda a importância. exteriores com perda de secção e for-
mação de fissuras nos panos de tijolo
Em 2000, a EDP, proprietária da de revestimento das fachadas, desta-
Central Tejo, convidou o ISQ (Instituto camento da pintura de revestimento
de Soldadura e Qualidade) para efec- em estruturas metálicas exteriores e
tuar uma inspecção técnica ao conjun- interiores;
to edificado, com vista à elaboração de
um Caderno de Encargos para a sua 2. Tijolo de Revestimento
reabilitação. O revestimento apresentava uma asso-
ciação de factores que conduziram à Tomando como referência as patolo-
Essa inspecção técnica procurou sis- desagregação do tijolo por, pulverulên- gias identificadas e as novas exigências
tematizar e identificar as patologias e cia, escamação e elevado grau de funcionais dos edifícios, o ISQ elaborou
demais fenómenos e causas de alte- erosão predominante nos alçados um Caderno de Encargos com procedi-
ração material, tanto a nível estrutural, voltados a Sul e Oeste devido à sali- mentos e metodologias de recupe-
nidade, vento, águas pluviais, nevoeiros ração a serem executadas, definindo e
e condensações. Alguns destes ele- quantificando áreas de intervenção.
mentos apresentavam também a for-
mação de crostas negras formadas Foi com base nessas acções de
pela deposição de partículas de carvão inspecção, registo técnico e conheci-
concrecionadas, por carbonato e sulfa- mento profundo da intervenção e da
to de cálcio, originados pelo facto de a reabilitação a ser efectuada que a EDP
central ter utilizado carvão mineral na convidou igualmente o ISQ para Fisca-
produção de energia eléctrica; lização da obra.
24
A intervenção tem, assim, como principal objectivo, a recupe-
ração dos edifícios da Central Tejo, através de um conjunto
de medidas de valorização e de apresentação, em que para-
lelamente foram decorrendo trabalhos inerentes ao projecto
de musealização dos edifícios.
26
HOMO APREHENDIS
Margarida Nunes
A nossa primeira missão, foi formar os formadores que iriam mediatizar o processo de apren-
dizagem junto do público com baixas qualificações escolares e profissionais, transformando o
e-Learning num processo de aprendizagem universal.
27
E agora, o desenho do Curso... Técnico-Pedagógicos Associados
ao Curso
Após uma cuidada análise do público-
:: O Desenho do Curso... alvo do Curso, foi desenhado o ambi-
ente de aprendizagem associado à
Após definir e enquadrar o público alvo componente virtual. A metáfora associ-
e os objectivos de formação, procedeu- ada ao Curso on-line teve como base o
-se ao desenho do curso, seguindo os contexto e interesses dos formandos.
seguintes passos: Deste modo, foi desenhado um ambi-
ente que integrava um Edifício Virtual
Figura 3 - Aspecto Gráfico do Ambiente
Selecção da Abordagem onde cada piso do edifício correspon-
onde foi introduzido uma Actividade de
Pedagógica Quebra-Gelo Virtual dia a um Módulo Temático do Curso.
Seguiu-se uma Abordagem Constru- Os princípios da construção da
tivista, onde o formando é convidado a Metáfora de Aprendizagem, foram:
explorar os conteúdos assumindo uma Definição da Metodologia de
postura activa perante os mesmos Avaliação da Aprendizagem Motivação: Utilização de um tema de
recorrendo, com este fim, à interactivi- Definição da Metodologia em 3 valên- interesse geral, com o conteúdo inseri-
dade facultada pela utilização das cias: do de forma lúdica, despertando o
Tecnologias de Informação e Avaliação Diagnóstica Inicial - interesse do e-Formando.
Comunicação (TIC) ao serviço da for- Explorando o Perfil dos Formandos
mação. ao Nível Técnico (conhecimento da Pedagógico: Alinhamento dos conteú-
Temática do Curso), Pedagógico- dos com as características da
Definição da Metodologia de -Comportamental (conhecimento Metáfora seleccionada, proporcionan-
Formação dos Estilos de Aprendizagem), do referências com um assunto que o
Utilizou-se uma Metodologia de For- Motivacional (conhecimento das Formando já conhece, ajudando-o,
mação Mista - Blended-Learning - inte- motivações para a aprendizagem) desta forma, na construção do seu
grando momentos presenciais para e Tecnológico (conhecimentos in- conhecimento.
reforço de conhecimentos e trabalho formáticos)
da vertente comunicacional do Curso e
momentos a distância suportados por Avaliação Contínua/ Formativa -
um Sistema Estruturado de Tutoria. Promovendo a auto-avaliação do
Formando (e a motivação para a
Desenho do Conteúdo aprendizagem), explorando o pro-
Programático do Curso gresso no processo de ensino-
Enfoque na exploração pedagógica/ aprendizagem e diagnosticando,
dinamização dos recursos suportados atempadamente, eventuais desvios
pelas TIC e nas especificidades dos no mesmo
públicos com baixas qualificações Figura 4 - Aspecto Gráfico da Actividade de
escolares/ profissionais - o objectivo Avaliação Final - Promovendo a apli- Quebra-Gelo de introdução ao Curso
último do Curso Formação para e- cação prática e partilha do conhe-
-Tutores era formar os formadores cimento e competências adquiri-
que iriam monitorizar o Curso para das, transferidos para um projecto Estruturação e Desenvolvimento
públicos com baixas qualificações. aplicativo final. dos Recursos Pedagógicos asso-
ciados ao Curso
Definição do Itinerário Definição dos Meios de Produção de materiais preparados
Pedagógico do Curso Distribuição para visualização on-line (produzidos de
Com os conteúdos segmentados em Definição da opção tecnológica de acordo com os parâmetros norma-
pequenas Unidades Formativas (Estru- acordo com as especificidades da tivos - SCORM -, perspectivando a pos-
tura Modular) e especificações asso- acção - no presente Curso foi utilizado sibilidade de reutilização dos mesmos)
ciadas ao acesso aos módulos (por o Sistema IBM - Learning Management e recursos susceptíveis de Impressão
exemplo: Existência de precedências System. com o resumo dos materiais disponibi-
na Navegação entre Módulos), de lizados no Sistema de Gestão da
forma a assegurar uma sequência na Desenvolvimento do Ambiente de Formação.
aprendizagem. Aprendizagem e Recursos
28
Definição do Sistema de Tutoria formando em aspectos administra- mação a distância com trabalho assín-
do Curso tivos relacionados com a acção de crono e um momento presencial, reali-
Definição do Sistema de Acompanha- formação. zado em Itália, numa lógica de
mento ao formando em 4 vertentes: WorkShop onde foram debatidos os
principais aspectos referentes aos
Suporte Técnico - Apoio ao forman- Implementação no Sistema de Conteúdos previamente disponibiliza-
do no domínio dos conteúdos da Gestão da Formação dos na Plataforma de Aprendizagem.
acção de formação A opção tecnológica adoptada permitiu
monitorizar de forma contínua a efi-
Os Projectos de Intervenção foram ciência da formação. :: A Disseminação
monitorizados pela Equipa de
Formadores do Curso, previamente Validação da Intervenção Decorridos quatro anos do início do
afecta a pequenos grupos de forman- Formativa e Reengenharia do projecto, levámos o F@DO, e mais
dos (cada formador "apadrinhava" Curso especificamente o Curso e-Tutores a
cerca de 3 formandos no desenvolvi- Os formandos que frequentaram esta um novo público - Ministério da
mento do Projecto Aplicativo). acção avaliaram-na de uma forma Educação - através do Centro de
Suporte Pedagógico - Apoio ao for- muito positiva, enfatizando a sua Formação Professor Lindley Cintra
clareza, abrangência, criatividade e ino- (CFPLC).
vação. No final do curso, todos os for-
mandos estruturaram um Recurso Integram o Curso 12 professores (de
Técnico-Pedagógico (RTP) para ser um total de 26 candidaturas) de diver-
operacionalizado no Curso para o sas escolas do Concelho de Cascais
Público com baixas qualificações esco- seleccionados de acordo com a possi-
lares/profissionais. Estes RTP's foram bilidade de promoverem a dissemi-
aplicados num curso subsequente de nação do Projecto e da Metodologia a
e-Learning para Públicos desfavoreci- este associada.
dos no qual estes formandos assumi-
ram um novo papel - o de e-For- O Curso e-Tutores, surge agora com
Figura 5 - Aspecto Gráfico do Ambiente de
Aprendizagem - Training Campus madores. um Ambiente de Aprendizagem reno-
vado, mantendo a ideia que fundou a
O grupo de formandos que testaram o Metáfora - promover a identificação do
Curso Formação de Formadores para formando com situações que lhe são
e-Learning foram propositadamente familiares. Teve início a 17 de Maio e
seleccionados no seio de diversas vai decorrer até 27 de Outubro (com-
organizações (entidades formadoras ponente de aplicação), possibilitando à
externas à parceria de desenvolvimen- Equipa de Formandos a possibilidade
to, CRVCC, empresas) com o intuito de de operacionalizar um Projec-to de
se colherem vários "olhares" quer no Intervenção que vão desenhando ao
processo de concepção quer de reen- longo do Curso nas turmas que lhes
genharia e avaliação moving on do são atribuídas.
Figura 6 - Sessão de Aprendizagem Curso.
Assíncrona - Training Campus
O Curso Formação de Formadores :: Nota Final
mando no domínio pedagógico do para e-Learning deu origem ao e-
curso - auscultação de dificul- Tutors Course, direccionado a enti- O Curso e-Tutores, para além de reco-
dades/ constrangimentos, dades/ indivíduos residentes em Itália, nhecido pelo Instituto de Emprego e
dinamização do curso, etc. que pretendiam ingressar nas especifi- Formação Profissional para revali-
cidades da introdução das TIC ao dação do Certificado de Aptidão
Suporte Tecnológico - Apoio ao for- serviço da actividade formativa. Pedagógica é um Curso homologado
mando nos aspectos tecnológicos pelo Conselho Científico-Pedagógico da
relacionados com a Plataforma de O e-Tutors Course teve a duração total Formação Contínua do Ministério da
Gestão da Formação de 42 horas e foi disponibilizado numa Educação.
Metodologia de Formação Mista
Suporte Administrativo - Apoio ao (Blended-Learning), integrando for-
29
Se algum dia a palavra F@DO for asso- Ideias-Chave para os e-Formadores baseada na partilha de experiências
ciada a destino, o nosso, até data, é de pessoais e profissionais e integre os
sucesso, graças ao envolvimento das A emergência da necessidade de actua- resultados desta partilha nos conteú-
pessoas, da parceria e das redes de lização de competências ao longo da dos do Curso.
suporte à mesma. A chave do nosso vida e os constrangimentos crescentes
sucesso é o facto de todos e cada um no acesso às Acções de Formação fez Não se Esqueça da Vida Real
reconhecermos o projecto como despoletar uma panóplia de soluções Os adultos estão propensos a aprender
nosso, promovendo-o interna e exter- formativas baseadas nas Tecnologias algo que contribua para as suas activi-
namente. de Informação e Comunicação. Resta- dades profissionais a curto/ médio
-nos partilhar alguns aspectos que iden- prazo.
Deixo-vos com algumas dicas, fruto da tificamos como críticos para a eficiência
do processo de ensino-aprendizagem a Promova a transposição dos conteúdos
experiência interna e investigação,
uma qualquer distância, tendo sempre para os contextos aos quais os forman-
para quem pretenda ingressar neste
presente que as características da dos pertencem, ligando, desta forma, a
admirável mundo novo da tecnologia aprendizagem de adultos devem ser aprendizagem com a experiência de
ao serviço da aprendizagem... exploradas nestas soluções de apren- vida/ profissional dos formandos.
dizagem inovadoras e emergentes.
Ligações Responda sempre ao "Porquê"
Eis algumas sugestões para os que pre- Os adultos sentem-se motivados a
Projecto F@DO tendem ingressar nos novos contextos aprender quando entendem as vanta-
www.institutovirtual.pt/fado da Formação: gens dessa aprendizagem ou quando se
apercebem das consequências negati-
Domine, não seja Dominado vas associadas ao desconhecimento de
Entidades Envolvidas As Tecnologias de Informação e algo.
Instituto de Soldadura e Qualidade Comunicação enriquecem o contexto
www.isq.pt formativo, se conseguirmos tirar par- Acompanhe o processo de aprendiza-
tido das mesmas. Explore os recursos gem com metodologias que estimulem
tecnológicos e domine-os de forma a a auto-avaliação, consciencializando os
Associação Empresarial da Região de
potenciar a sua utilização junto dos for- formandos das suas dificuldades e justi-
Lisboa mandos. ficando, deste modo, a necessidade/
www.aerlis.pt utilidade da aprendizagem.
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30
TRIBOLOGIA
Tiago David
31
máquina a ser monitorizada. Na tabela corte para fluir. Pode ser comparada à
oxidação e subprodutos da combustão
1 estão indicados estes ensaios e a força necessária para mexer o óleo
(no caso de motores). Uma diminuição
sua importância para cada uma das por meio de uma vareta. da viscosidade, ainda que pouco usual,
vertentes da análise de óleos. é causada por contaminação com um
A maioria dos laboratórios mede a vis- fluído de mais baixa viscosidade, que
A tabela 2 relaciona os ensaios mais cosidade cinemática, embora haja normalmente é um solvente, um óleo
usuais com o tipo de problemas que muitos viscosímetros que medem a menos viscoso, ou no caso de motores,
podem detectar. Enquanto alguns viscosidade dinâmica e depois a con- combustível. Viscosidades muito baixas
ensaios são indicadores primários de vertem para viscosidade cinemática. A provocam a redução da resistência da
problemas, outros são utilizados ape- unidade de medida para a viscosidade película lubrificante, baixando a capaci-
nas para confirmação dos resultados. cinemática é o centistoke (cSt) que é dade de prevenir o contacto metal -
A tabela 3 apresenta os ensaios aplica- igual a milímetros quadrados por metal. Um aumento pode indicar oxi-
dos a vários tipos de máquinas tipica- segundo e para a viscosidade dinâmica dação ou contaminação com um lubri-
mente abrangidas por este serviço. é o centipoise (cP) que é igual a ficante mais espesso. Isto pode ser o
resultado de demoras
Compressores Motores Sistemas Caixas de Chumaceiras Turbinas excessivas nas mudanças
Ensaio
ar/gas diesel hidráulicos velocidades de rolamento industriais de óleo, altas tempera-
Espectroscopia R R E R R R turas de operação, ou a
presença de água ou de
FT-IR R R X X X X
outro catalisador de oxi-
Viscosidade R R R R R R dação. Viscosidades ex-
Ferrografia cessivas impedem o fluxo
R E E R E E de óleo de chegar a locais
quantitativa
Ferrografia vitais reduzindo a capaci-
E E E E E E dade de lubrificação.
analítica
TAN R X R R R R
TBN X R X X X X 2.2 Teor de água
Contagem
R E R E E R A água é um dos contami-
de partículas
Água R R R R R R nantes mais frequentes
no óleo, podendo provir de
R = Ensaio de rotina, E = Ensaio de excepção, X = Ensaio não efectuado fonte externa, fugas inter-
Tabela 3 - Ensaios de análise de óleos efectuados por tipo de máquina nas, ou por condensação.
A sua presença deve ser
2.1 Viscosidade miliPascal-segundo (mPa.s). sempre mantida ao mínimo, pois con-
tribui para a oxidação e formação de
A viscosidade é uma das mais impor- A viscosidade em cSt a 40ºC é a base corrosão, e impede os aditivos de ac-
tantes propriedades dos lubrificantes. para o sistema de classificação ISO tuarem adequadamente, o que se
É ela que, para dadas condições de 3448 das gamas de viscosidade cine- pode vir a traduzir em desgaste acele-
solicitação do sistema tribológico con- mática. Existem outros sistemas de rado, aumento da temperatura de ope-
trola a espessura da película lubrifi- classificação de viscosidade cinemáti- ração e aumento do atrito, que
cante e, por conseguinte, a eficaz se- ca, como o Saybolt (SUS) e o SAE, os poderão conduzir a falhas catastrófi-
paração das superfícies de contacto e quais podem ser relacionados com a cas.
a ocorrência ou não de desgaste. medição da viscosidade em cSt a 40ºC
ou 100ºC. As classificações ISO são Há vários métodos de detecção de
A viscosidade pode ser definida como a normalmente aplicadas a óleos indus- água. Pequenas quantidades de água
resistência de um determinado fluído triais a 40ºC, ao passo que o sistema (<0.1%) podem ser detectadas por
para fluir (tensão de corte) a uma dada de classificações SAE é aplicado a meio de um ensaio de crepitação ou
temperatura. Pode ser medida e re- óleos de motores e a óleos de trans- espectofotometria de infravermelhos
presentada por viscosidade cinemáti- missões. (cujo limite mínimo de detecção é de
ca ou por viscosidade dinâmica (abso- 0.05% ou 500 ppm). Para um análise
luta). A primeira mede a resistência de A viscosidade de um óleo novo deve mais rigorosa, utiliza-se o método Karl
um óleo para fluir a uma dada tempe- estar dentro de 10% do seu ISO VG e Fischer que tem um limite mínimo de
ratura através de um tubo capilar, sob a de um usado deve estar dentro de detecção de 0.002%.
a acção da gravidade. Pode comparar- 20%.
-se com a resistência de um fluído para No caso do teor de água ser superior
escoar através de um funil. A segunda É normal que a viscosidade aumente a 0.1%, esta encontra-se suspensa ou
determina a resistência interna e ao ao longo do tempo, como resultado da emulsificada no óleo, podendo ser
32
detectada visualmente pelo aspecto da amostra por gamas específicas de espectrofotometria de infravermelhos,
turvo que confere ao óleo. tamanho. O resultado pode ser cor- analisa a composição química do óleo
relacionado com uma classificação ao nível molecular, com base na
internacional, que nos dá um código da absorção de certos comprimentos de
2.3 Total acid number (TAN) concentração de partículas por tama- onda de infravermelhos. Quando um
nhos. O código ISO 4406 (Figura 1) é o composto orgânico, como um lubrifi-
O Total Acid Number - TAN, ou índice mais usado, embora existam outros cante é exposto a luz infravermelha, as
de acidez, é uma medida da menos frequentes, como o NAS 1638 substâncias presentes irão absorver a
degradação do óleo expressa pela ou SAE 749. luz a certos comprimentos de onda. O
mudança na acidez dos óleos usados espectro de infravermelhos resultante
quando comparado com os níveis de é comparado com o de um óleo idênti-
acidez do óleo novo. É uma medida da co novo para a análise de contami-
quantidade de agentes ácidos pre- nantes não metálicos e produtos de
sentes na amostra, cujo aumento em degradação.
relação ao TAN do óleo novo indica oxi-
dação ou contaminação com um pro- Conseguem-se determinar simultanea-
duto ácido. Altos níveis ácidos podem mente os seguintes parâmetros:
indicar excessiva oxidação ou consumo
de aditivos, podendo levar à corrosão. Água
Glicol (líquido de refiregeração ou
O TAN é baixo quando o óleo é novo e anticongelante)
aumenta ao longo da vida deste. Combustível
Enquanto que um aumento lento do Solventes químicos
TAN ao longo do tempo de utilização é Fuligem (resíduos de carbono)
considerado normal, um aumento rápi- Aditivos de inibição de oxidação
do é normalmente indicativo de oxi- Aditivos anti-desgaste
dação excessiva e significa que o óleo Figura 1 - Código de classificação de Oxidação
chegou ao fim da sua vida útil e tem de partículas ISO 4406 Nitração
ser mudado. Sulfatação
33
análise. amostra de óleo e as partículas nela das partículas de desgaste e da humi-
suspensas precipitam-se por acção da dade e, espectrómetros de emissão
A tabela 4 indica os tipos de elementos gravidade e pela presença de um atómica compactos.
que se podem detectar. campo magnético forte. Estas partícu-
las são depois observadas ao
microscópio para determinação da 3 Conclusão
sua composição e origem e identifi-
cação do tipo de desgaste presente. Os laboratórios comerciais estão dota-
Um analista experiente consegue iden- dos de um conjuntos de instrumentos
tificar as partículas e classificá-las de sofisticados e dispendiosos e de mão-
acordo com o seu tamanho, forma, e -de-obra qualificada que permitem um
metalurgia, o que permite determinar melhor diagnóstico dos problemas tri-
o tipo e severidade de desgaste. bológicos do sistema. Contudo, à medi-
da que os instrumentos de campo vão
Para além de partículas de desgaste, sendo cada vez mais utilizados como
também se podem identificar outros ferramentas de ensaios de rotina para
Tabela 4 - Classificação dos elementos nor-
malmente medidos por análise espec- tipos de partículas, como por ex., a monitorização do estado do óleo, os
trométrica polímeros, sujidade, fibras, e outros laboratórios comerciais vão sendo
contaminantes sólidos. cada vez mais vistos como fornece-
Para além da espectrometria por dores de serviços especializados de
emissão atómica, também se utiliza, Os relatórios de Ferrografia apresen- excepção, para a investigação de pro-
embora menos frequentemente, a tam os valores de severidade de des- blemas especiais.
espectrometria por absorção atómica gaste, acompanhadas por fotomicro-
e a espectrometria por fluorescência grafias com uma descrição, bem como Também haverá tendência ao acopla-
de raio x. As vantagens e desvantagens conclusões e recomendações para mento de computadores a sensores e
de cada técnica não serão aqui desen- acções correctivas. à utilização de inteligência artificial
volvidas. para a análise dos dados recolhidos.
34
AMBIENTE
João Gomes
Contaminação do ar interior
por bioaerossóis
Introdução ticos, podem ter um papel muito impor- uma correlação entre o aumento de
O termo Síndroma dos Edifícios tante nessas alterações, embora não fungos e o uso de fogões a gás. Estes
Doentes (SED) tem vindo a ser usado se possa ainda considerar que este autores atribuem este aspecto ao
há mais de 15 anos sem uma definição facto esteja clinicamente estabelecido aumento da humidade no interior das
clara e tem vindo a ser incluído na lin- (4, 5). habitações provocado pela combustão
guagem comum. Originalmente foi uti- de gás.
lizado para referir um conjunto lato Juntamente com o SED, as doenças
tanto de sintomas médicos, desconfor- associadas a agentes biológicos Verificou-se, também, que a existência
to ambiental e queixas face a odores podem incluir fungos (5, 6), bactérias nas habitações de caves estão, geral-
desagradáveis (1). Hoje em dia (7, 8) e toxinas microbianas tais como mente, associados a elevadas concen-
descreve, mais precisamente, irri- endotoxina (9) ou micotoxinas (10) e trações de fungos saprofitas. Kodama
tações das membranas mucosas, sin- compostos orgânicos voláteis liberta- e McGee (18) estudaram o desenvolvi-
tomas do sistema nervoso central, dos pelos contaminantes biológicos. A mento de microorganismos nas
rigidez do tronco, alergias e afecções humidade em excesso está associada atmosferas interiores em habitações e
da pele. Diversas destas afecções são ao aumento da prevalência dos sin- encontraram menos fungos naquelas
originadas por microorganismos em tomas respiratórios provavelmente equipadas com sistemas de ar condi-
suspensão na atmosfera que se desi- através da promoção do crescimento cionado do que nas com ventilação
gnam por bioaerossóis. de fungos e ácaros (11, 12). natural, excepto para a espécie
Aspergillus em que se dá precisa-
Relação entre os bioaerossóis Estudos efectuados sobre as mente o inverso.
e a saúde condições ambientais em habitações
Á medida que tanto as habitações anti- vieram demonstrar o nexo causal Níveis de concentração de
gas como a novas têm vindo a ser entre os sintomas respiratórios e a bioaerossóis
adaptadas por forma a serem mais efi- elevada humidade ambiente (13, 14, Hawthorne e colaboradores publi-
cientes em termos energéticos, as 15). Viegi e colaboradores (16) caram dados relativos a um estudo
concentrações de certos contami- realizaram diagnósticos sobre as efectuado nos EUA que revelaram a
nantes da atmosfera têm vindo a condições de saúde, através de ques- existência de níveis de fungos em
aumentar, e a prevalência do SED e tionários dirigidos, a 3866 pessoas excesso de 1000 colónias formadas
doenças relacionadas com as atmos- escolhidas entre a população da Itália por metro cúbico (CF/m3) em 49%
feras anteriores têm crescido assusta- central e verificaram que o uso de sis- das habitações e concentrações de
doramente. Em particular, é, hoje em temas de aquecimento nas habitações bactérias desta ordem de grandeza
dia, reconhecido que a incidência da por fogões de sala ou ar forçado esta- em 57% das mesmas, tendo-se que as
asma, hospitalizações e mortalidade va associado ao aumento da prevalên- concentrações destes organismos nas
relacionadas estão a aumentar, inver- cia de dispneias, diminuição da capaci- atmosferas exteriores eram sempre
tendo-se as tendências de diminuição dade respiratória e problemas cardio- menores (19).
registadas na década de 70 (2, 3). vasculares. Do mesmo modo, os dados
recolhidos durante um estudo de 150 Outro estudo realizado por Solomon
O facto de que tanto os valores limite habitações no Kansas (17) sugerem nos EUA (20) revelou concentrações
como as concentrações de poluentes Aerossóis Fontes vivas Fontes inanimadas
pulmonares irritantes e partículas Vírus Animais infectados Água
respiráveis no ar ambiente exterior, ter Bactérias Animais infectados Água, solo, folhas, ar
vindo a baixar na maior parte das Endotoxina Bactérias gram-negativas Água, solo, folhas, ar
cidades do mundo no decurso das últi- Esporos de fungos, mico- Cogumelos, bolores Superfícies de plantas vivas
mas três décadas, sugere que a toxinas e mortas, solo, água, ar
poluição do ar ambiente exterior não é Protozoários Animais infectados Água, solo
maioritariamente responsável pelo Algas Água, solo
aumento dos problemas de saúde Pólens Árvores, relva, plantas Superfícies de folhas, solo
atribuíveis ao SED. O aumento da Alergenos de pólen Pólen Água
prevalência da asma e outras doenças Efluentes animais (fra- Animais vivos Solo, água, ar
respiratórias veio, assim, alertar para gmentos e excrementos)
que os bioaerossóis interiores e outros
alergenos, tais como os ácaros domés- Tabela 1 - Alguns bioaerossoís e suas origens
35
exteriores de fungos no Inverno de presença de humidificadores, desumi- efectuados mais estudos detalhados.
230 CF/m3, e de 342 CF/m3 no inte- dificadores, tipo de ar condicionado
rior de habitações. (centralizado, localizado ou ausência Diversos investigadores (23,24) su-
deste), tempo médio de utilização do geriram que a determinação das
Um estudo bastante exaustivo efectua- sistema AVAC, etc. Este estudo conclui relações entre as concentrações de
do por DeKoster e Thorne (21) relativo pela existência de correlações com si- contaminantes entre o interior e o
a habitações na zona central dos EUA gnificado estatístico sob este aspecto: exterior das habitações pode ajudar na
procurou investigar as relações entre o tipo de sistema de ar condicionado identificação da fonte interior de conta-
as concentrações interiores de afecta o nível de fungos presentes, minação.
bioaerossóis e as características dos sendo que as habitações com sistema
sistemas de aquecimento, ventilação e centralizado apresentam menos coló- Em 1989, a ACGIH (25) recomendou
ar condicionado (AVAC), assim como nias do que aquelas equipadas com sis- que, para a exposição a esporos de
outros aspectos estruturais dos edifí- tema localizado ou sem ar condiciona- fungos, os níveis de concentração inte-
cios. As determinações em causa do. rior devem ser interpretados em
foram efectuadas em habitações clas- relação aos ambientes de controlo,
sificadas como "sem queixas" (A), "com Os dados sugerem ainda que muitos tais como o ar ambiente exterior ou o
queixas" (B) e "recentemente interven- dos sistemas de desumidificação não ar interior em que não se verifiquem
cionadas" (C) em termos de isolamen- dispõem de uma capacidade suficiente queixas. Como raramente se encon-
to e ventilação; tendo sido medidos os para impedir o desenvolvimento de fun- tram disponíveis dados da linha de
níveis de concentração de fungos a gos e que as habitações em que os sis- base para habitações onde não exis-
dois níveis de cada habitação e na temas estão equipados com filtros de tem queixas, a prática comum é a com-
atmosfera exterior, cujos resultados alta eficiência para tratamento de ar paração com os níveis em ar ambiente
se apresentam na tabela 2. apresentam níveis significativamente exterior. Contudo, o estudo do
mais baixos de fungos e microorganis- DeKoster e Thorne (21) indica que
Por estes dados tem-se que, em geral, mos respiráveis. esta avaliação nem sempre tem um
os níveis de concentração de fungos bom valor de significância.
são consideravelmente mais elevados Conclusões
nas caves do que no piso térreo das A natureza dos problemas da qualida- Relativamente ao tipo de espécies
habitações, o que parece poder situar de do ar interior em habitações resi- encontradas no interior das habi-
as zonas mais junto ao solo como um denciais difere substancialmente dos tações tem-se que a maior parte dos
local de amplificação consistente com relativos aos edifícios de escritório, fungos saprófitas, tais como
o verificado em estudos anteriores particularmente nos casos em que Cladosporium, Alternaria, Penicillium e
(22) e justificado pela elevada humi- existem contaminantes microbiológi- Aspergillus predominam mundial-
dade dos solos. Este aspecto, associa- cos. mente no ar exterior (26). Em geral, a
do à acumulação de fungos derivada espécie Cladosporium é a predomi-
pela baixa circulação de ar e baixa Na realidade, muita da informação re- nante, seguida pela espécie Penicillium,
injecção de ar fresco provocada por lativa ao dimensionamento dos sis- dependendo naturalmente das con-
muitos sistemas AVAC leva a que se temas AVAC para edifícios de dições climatéricas reinantes.
cheguem a obter concentrações no escritórios não é frequentemente rele-
interior dos pisos térreos das vante para habitações que têm requisi- De notar que todos os estudos aqui
habitações até cerca de 4 vezes supe- tos e padrões diferentes em termos de referidos apontam para a existência de
riores ao determinado na atmosfera ocupação, utilização, necessidades de importantes correlações entre os con-
exterior. Naturalmente que isto é mais ventilação, assim como fontes de con- taminantes biológcos encontrados no
notório no caso das habitações tipo B taminação. Muitas destas questões interior das habitações e as caracterís-
cujos habitantes registam queixas e não se encontram ainda devidamente ticas dos sistemas AVAC aí instalados.
menos nos outros tipos. Também se esclarecidas e necessitam que sejam Em particular, o estudo de DeKoster e
pode verificar que existe uma dis-
tribuição não uniforme para cada uma Habitação tipo A Habitação tipo B Habitação tipo C Exterior
das espécies de fungos identificados, o Espécie
Cave Sala Cave Sala Cave Sala -
que tem a ver com características Cladosporium 253 272 306 470 557 198 1790
intrínsecas dessas mesmas espécies.
Penicillium 296 184 6030 455 186 75 118
Alternaria 37 40 24 26 39 34 129
Ainda no âmbito deste estudo foi inves-
tigada, estatisticamente, a possibili- Aspergillus 45 33 1060 215 24 14 37
dade de ocorrência de correlações Fusarium 18 19 8 8 13 17 42
entre as concentrações medidas e Enzimas 33 25 13 22 47 39 29
parâmetros estruturais e operacionais Outros 80 70 300 182 53 59 93
dos sistemas AVAC existentes nas
Tabela 12 - Concentrações de fungos (CF/m3) em habitações,
habitações, tais como a ausência ou segundo DeKoster e Thorne (21)
36
Thorne (21) ao detectar concen- no controlo de bioaerossóis. Os diver- Contudo, as características das
trações mais elevadas de bioaerossóis sos estudos pareceram ainda indicar a habitações que resultam no apareci-
nas caves do que nos pisos térreos e inexistência de relação entre as con- mento de baixas concentrações de
uma tendência análoga entre as centrações elevadas de bioaerossóis bioaerossóis fúngicos são uma baixa
habitações dos tipos A e B face às do bacterianos e os parâmetros constru- humidade das caves e pisos térreos,
tipo C, indicam que a intervenção neste tivos das habitações, embora exista grande utilização de sistemas centra-
último tipo de habitações, que consistiu uma relação directa entre essas con- lizados de ar condicionado, isolamento
na instalação de melhores sistemas centrações e o número de indivíduos eficaz das caves e pisos térreos e fil-
AVAC, com melhor controlo de humi- residindo nas mesmas casas. tros de alta eficiência instalados nos
dade e retenção de alergenos, é eficaz sistemas AVAC.
Bibliografia J.A.Otten Eds., ASTM STP 1071, ASTM, microbial contaminants in indoor environ-
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37
AMBIENTE
38
ta não só a agricultura, mas também a
Tabela I - Recursos e usos da bacia do Guadiana (Maia, 2001).
distribuição para consumo humano.
Dados da bacia Espanha Portugal Esta situação tem aumentado a neces-
sidade de regulação de caudal por
População (106 hab) 0,23 1,67 meio de barragens e represas. O Plano
Caudal natural médio (Km3/ano) 4,97 1,70 Hidrológico da Bacia do Guadiana
(Espanhol) e o Plano de Bacia do Rio
Consumo (Km /ano)
3
2,37 0,56
Guadiana (Português) propõem a
Ratio de utilização de água (%) 48 34 implementação do uso racional dos
recursos hídricos em todas as suas
Capacidade de armazenamento (Km ) 3
8,9 0,3
utilizações (IBERAQUA, 2003). Na
lizada em Espanha e 19% em Portugal. como em outras regiões do Sul da parte Portuguesa da bacia, a quanti-
Mais, cerca de 75% da descarga anual Europa, o impacte hidrogeológico das dade de água consumida por todos os
do rio é produzida em Espanha e 25% secas tem sido intensificado pela sectores de actividade, totaliza aproxi-
em Portugal. sobre-exploração dos recursos - isto madamente 182 hm3/ano, atingindo
sucede particularmente com os recur- 268 hm3/ano se se incluir a região
sos subterrâneos, conduzindo a uma leste do Algarve, mas dependendo do
caudal do rio.
Condições naturais recarga subterrânea insuficiente, seca
Enquanto a água é um recurso reno- de fontes e minas, redução do caudal
dos cursos de água, destruição de As actividades mais directamente
vável, a sua disponibilidade no tempo e
zonas húmidas, e em zonas mais afectadas pela redução de caudal em
no espaço está limitada pelo clima,
costeiras a intrusão salina. Espanha, são a irrigação e a pecuária.
geografia e condições físicas, que influ-
Este facto, agravado no anos de seca,
enciam a sua quantidade e qualidade
originam sérias dificuldades na satis-
na bacia hidrográfica. Estimativas
fação das necessidades de água. A
recentes sugerem que as alterações Problemas relacionados com a
Tabela II inclui os dados actuais sobre
climáticas são responsáveis por um quantidade de água
consumos anuais por tipo de utilização
incremento de 20% na escassez de A necessidade básica de água é uma
em ambas as partes da bacia.
água no mundo (UNESCO, 2003). Na das principais preocupações das
bacia hidrográfica do Guadiana, as autoridades governamentais em todo
Uma das soluções mais frequentes
condições climáticas são caracteri- o mundo. No caso particular das
para combater a falta de disponibili-
zadas por uma elevada temperatura regiões semi-áridas, a garantia de
dade de água, é a construção de reser-
no Verão e moderada no Inverno, um recursos hídricos adequados é severa-
vatórios artificiais - barragens, repre-
regime pluviométrico irregular, o que é mente ameaçada pela dominância de
sas e açudes. Em Espanha, as barra-
típicos de áreas Mediterrânicas. Em condições climáticas desfavoráveis.
gens do rio Guadiana não estão dirigi-
geral, os cursos de água de regiões
das à produção de energia eléctrica -
semi-áridas, apresentam um caudal No lado Espanhol da bacia hidrográfica
são estatais e dirigidas na maioria
muito reduzido em períodos secos. A do rio Guadiana, a agricultura, especial-
para a irrigação e controlo de cheias.
pluviosidade é caracterizada por cur- mente a irrigação por aspersão, apre-
No entanto, um dos objectivos do actu-
tos períodos de chuva, seguidos de lon- senta o consumo mais elevado. O
al plano de bacia inclui a intenção de
gos períodos de seca, e grandes varia- intenso consumo juntamente com um
aumentar a produção eléctrica na
ções sazonais. Apesar da distribuição regime extremamente irregular da
bacia hidrográfica. Por outro lado, a
irregular da precipitação, a assimetria disponibilidade de água, geram proble-
escassez e a redução da qualidade dos
em Portugal não é tão intensa como mas de sobre-exploração e escassez
recursos subterrâneos conduziram a
em Espanha. Estas variações sazonais de recursos. A sobre-exploração afec-
tornam-se tão significativas como as
Tabela II - Volumes de água consumidos anualmente por tipo de utilização na bacia hidrográ-
actividades humanas sobre o consumo fica do rio Guadiana, em Espanha e Portugal (IBERAQUA, 2003).
de água, para os sectores da agricul-
tura e industrial. Consumo
Uso % Observações
(hm3/ano)
Quanto às águas subterrâneas, deve
realçar-se a sua utilização excessiva, Agricultura e Es 22.285 90
Quantidade insuficiente
especialmente nos troços mais a mon- pecuária Pt 166 91
tante do rio em plena Extremadura
Espanhola, onde vários aquíferos Doméstico e con- Es 156 6 Quantidade insuficiente
foram declarados como sobre-explo- sumo humano Faltas de fornecimento
Pt 15 8
rados, bem como na província de
Huelva, mais a Sul. No território Es 88 4
Português, a hidrogeologia da bacia Industrial
tem uma capacidade mais limitada. Tal Pt 2 1
39
um aumento do consumo dos recur- de azeite, os curtumes, fabricação de
sos superficiais, e consequentemente maquinaria, processamento de resí-
à necessidade de mais barragens. duos sólidos, indústria da madeira e
cortiça, e indústria da borracha. A
pecuária e a agricultura contribuem
Problemas relacionados com a ainda com matéria orgânica, nitratos e
qualidade da água fosfatos para os cursos de água recep-
Para além da óbvia necessidade de tores. A presença de lixeiras e aterros
uma quantidade suficiente de água, é não controlados é um outro aspecto
essencial controlar a qualidade da importante, bem como a exploração
água armazenada nos reservatórios mineira de cobre e estanho. Por forma
artificiais - a eutrofização é causada a avaliar as alterações da qualidade da
pelo excesso de nutrientes, que água na parte transfronteiriça da
surgem através da escorrências da bacia, foram estabelecidas onze
agricultura, a siltação causada pela estações de amostragem que não
acumulação de material inorgânico de estavam incluídas na rede de monitori-
pequenas dimensões, e a salinização, zação regular das autoridades regio-
quando a evaporação excede a precipi- nais de ambos os países. Nestes locais
tação. Estes processos podem causar foram analisados diversos parâmetros
sérias restrições à utilização da água físico-químicos in-situ e em laboratório
para a irrigação e consumo humano.
40
V Programa-Quadro de apoio, ao abrigo planos de acção com base nas difer- Referências
do programa Energia, Ambiente e entes bacias hidrográficas. Enquanto a
Desenvolvimento Sustentável (EESD), e quantidade de água está directamente IBERAQUA (2003): Aplicação da
que pretende desenvolver um sistema dependente dos factores hidrológicos Directiva-Quadro da Água e
de apoio à decisão (DSS) para a gestão da bacia, a qualidade da água, por seu Convenção Luso-Espanhola de 1998
integrada de cinco bacias transfrontei- lado, está dependente das actividades na Bacia Hidrográfica do Guadiana.
riças Europeias. antropogénicas (principalmente indús-
tria e agricultura) induzindo uma JOCE (2000). Directiva
O projecto integra dados de clima, escassez do recurso em períodos mais 2000/60/CE do Parlamento
hidrologia, hidrogeologia, ecologia, pai- secos. Nestes períodos, os baixos cau- Europeu e do Conselho de 23 de
sagem e economia numa base de dais registados, conduzem a uma com- Outubro de 2000, que estabelece
dados em formato SIG. Os dados petição pelo fornecimento de água um quadro de acção comunitária no
baseados em sistemas de informação pelos diferentes utilizadores, resultan- domínio da política da água. L327.
geográfica ajudam a suportar o proces- do em restrições nos volumes requeri- 22-12-2000.
so de tomada de decisão num modo dos com consequências económicas e
mais user-friendly e cativante. Espera- sociais, e por vezes em deterioração Maia, R. (2001): Sharing the waters
-se que combinando as capacidades de severa da ecologia do rio a longo prazo. of the Iberian Peninsula, Faculty of
DSS e SIG, se produza uma ferramenta Engineering of Porto University,
melhorada para este caso particular de Os sistemas de apoio à decisão podem Portugal.
gestão e processo de decisão. ser ferramentas efectivas para os
decisores e outros utilizadores. A inte- Ministério de Médio Ambiente
gração de informação digital apresen- (1998): Libro blanco del agua,
Conclusões tada em formato SIG ajuda na abor- Ministério de Médio Ambiente -
A bacia hidrográfica do rio Guadiana dagem aos problemas, apontando intui- Madrid.
está localizada numa região semi-árida tivamente para soluções.
e apresenta um balanço hídrico crítico UNESCO (2003): Water for people,
e não-compensado. As situações Nuno Cosme, Sónia Sousa, Marco Estrela water for life, Executive Summary of
hidrológicas extremas, nomeadamente ISQ - Portugal the UN World Water Development
secas, devem ser tidas em conside- Andrés Olay, Rodrigo Álvarez, Jorge Loredo Report, Paris - France.
ração, e devem ser estabelecidos ETS - Univ. Oviedo
(IN)FORMAÇÃO
Software ADITEC
Apoio à decisão em Investimentos Técnicos
Porquê o ADITEC?
O ADITEC é composto por um conjun- ii) É economicamente viável reali- Determinação do momento em que um
zar uma determinada grande equipamento deve ser substituído
42
mitindo que as variáveis sejam intro- com uma tabela de preferências. Em
duzidas considerando três estimativas caso de incerteza, o utilizador poderá
de valor: "o mínimo", o "máximo" e "o seleccionar os limites de um intervalo
mais provável". Um algoritmo de simu- de valores para cada peso. O ADITEC
lação combina depois valores gerados corre depois um algoritmo de simu-
aleatoriamente destas variáveis e lação, o qual permite "filtrar" as corri-
fornece os resultados com a precisão das que resultam em rácios de incoe-
estatística desejada. Entre estes resul- rência superiores a um limite aceitável
tados, o ADITEC informa sobre a pro- e determinar os valores esperados
babilidade de uma expectativa não se dos pesos de cada critério em cada
confirma nível da hierarquia.
43
Castelo Branco ganha importância a nível ISQ abre espaço de Serviço ao Cliente
mundial
O Laboratório de Ensaios de equipamentos de frio As organizações são dinâmicas e encontram-se em cons-
que o Instituto de Soldadura e Qualidade detém em tante evolução… os processos e os procedimentos têm de
Castelo Branco está a ser duplicado para fazer face acompanhar essa evolução.
à procura. A obra custa 800 mil euros, deverá estar
pronta em Novembro e torna a estrutura uma das Assim sendo, e com o objectivo de centralizar o Atendimento
mais modernas da Europa. e dinamizar a Gestão Comercial, entrou em funcionamento
em Maio de 2005, no edifício D – piso 0, o Serviço ao Cliente
A garantia é do responsável técnico do Laboratório (SC).
do ISQ em Castelo Branco, Telmo Nobre, que justifica
o investimento “por necessidades de mercado”, uma Este serviço serve de suporte a uma orientação comercial
vez que a lista de espera, em termos de marcações que se pretende cada vez mais focada no Cliente, pretenden-
de ensaios, já atinge os três a quatro meses. do melhorar o nível de atendimento e garantir a estrutura de
suporte às operações de Gestão Comercial.
Assim o ISQ pretende evitar que as empresas
tenham de se deslocar a Madrid, Bordéus ou Paris, Destinado a assegurar o atendimento presencial e telefóni-
os locais mais próximos onde existem túneis com as co geral dos Clientes ISQ, numa primeira fase este serviço
mesmas características. incide principalmente nas áreas do Gás e da Electricidade,
mais propriamente na recepção/registo de Projectos de
Também permite que as empresas cumpram a Lei, Gás e de Electricidade, na marcação de Inspecções, bem
ou seja, que certifiquem as suas caixas de acordo como no esclarecimento de quaisquer questões associadas.
com a norma ATP, a qual resulta de um acordo inter-
nacional emanado pela Organização das Nações O SC pretende elevar o nível de serviço prestado ao desen-
Unidas, algo que dá maior garantia de qualidade dos volver competências internas que permitam dar uma
consumidores. resposta imediata a questões de carácter transversal colo-
cadas pelos nossos Clientes no que diz respeito aos serviços
“Esta certificação garante que a caixa tem qualidade do ISQ.
em termos de isotermia, ou seja, a quantidade de
calor que ela perde para o exterior é controlada”.
Garante ainda o certificado de garantia na Direcção
Geral dos Transportes Terrestres. Dado o bom
desempenho do laboratório, a Direcção Geral decidiu
atribuir-lhe essa competência.
44
WWTREAT Modernização do ISQ
ISQ na 8ª COTEQ
Este evento, um dos mais renomados para a Indústria
Brasileira, decorreu de 07 a 10 de Junho em Salvador
(Bahia), Brasil e teve como objectivos promover a troca de
conhecimentos e ideias somando experiências e ampliando
negócios, através da presença de profissionais de liderança
na área da Integridade Estrutural de Equipamentos, de
Ensaios Não Destrutivos, Inspecção, Corrosão e Pintura.
45
NORMALIZAÇÃO
CEN edição)
EN 1088:1995/prA 1:2005 Sistemas de gestão da Medição.
TC 23 - TRANSPORTABLE GAS Safety of machinery interlocking Requisitos para processos de medição
CYLINDERS devices associated with guards - e equipamento de medição
Principles for design and selection. (ISO 10012:20 03)
EN 12863:2002/prA 1:2005 Amendment 1: Design to minimize EN ISO 10012:2003 IDT
Transportable gas cylinders Periodic defeat possibilities Termo de Homologação nº 1/2005,
inspection and maintenance of dis- Data Limite: 2005-08-24 de 2005-01-03
solved acetylene cylinders
Data Limite: 2005-08-05 prEN 11161:2005 C1020/ CT 102
Safety of machinery integrated manu- NP 4436: 2005 (1º edição)
prEN ISO 22435:2005 facturing systems basic requirements Tubos flexíveis de borracha e de plásti-
Gas cylinders cylinder valves with (ISO/DIS 11161:2005) co para utilização com gás combustív-
integrated pressure regulator speci- Data Limite: 2005-08-17 el. Requisitos para os tubos de bor-
fication and type testing (ISO/DIS racha e de plástico para ligação dos
22435:2005) aparelhos que utilizam combustíveis
Data Limite: 2005-08-10 TC 121 - WELDING gasosos da 2ª família
Termo de Homologação nº
PrCEN/TR 15235:2005 2005/0025, de 2005-02-15
TC 69 - INDUSTRIAL VALVES Welding methods for assessing imper-
fections in metallic structures C1500/ CT 150
prEN 558:2005 Data Limite: 2005-08-12 NP EN ISO 14040: 2005 (1º
Industrial valves face-to-face and cen- edição)
tre-to-face dimensions of metal prEN 1093-2:2005 Gestão ambiental avaliação do ciclo de
valves for use in flanged pipe sys- Safety of machinery evaluation of the vida princípios e enquadramento
tems PN and class designated valves emission of airborne hazardous sub- (ISO 14040:1997)
Data Limite: 2005-08-31 stances. Part 2: Tracer method for EN ISO 14040:1997 IDT
assessing the emission rate of a speci- Termo de Homologação nº
fied pollutant 2005/0007, de 2005-01-18
prEN 12982:2005 Data Limite: 2005-09-21
Industrial valves end-to-end and cen- E900/ CT 9
tre-to-end dimensions for but welding prEN ISO 2560:2005 NP EN 50125-1: 2005 (1º edição)
and valves Welding consumables covered elec- Aplicações ferroviárias - Condições
Data Limite: 2005-10-07 trodes for manual metal arc welding of ambientais para o material. Parte 1:
non-alloy and fine grain steels. Equipamento a bordo do material cir-
Classification (ISO 2560:2002) culante
EN 50125-1:1999 IDT
TC 104 - CONCRETE (PERFOR- Data Limite: 2005-10-21
Termo de Homologação nº
MANCE, PRODUCTION, PLACING 2005/0049, de 2005-03-31
AND COMPLIANCE - CRITERIA) prEN ISO 9453:2005
Soft solder alloys chemical composi-
tions and forms (ISO/DIS 9453:2005) Exemplares destes projectos de
prEN 15183:2005 Norma podem ser solicitados ao
Products and systems for the protec- Data Limite: 2005-08-17
ISQ (Instituto de Soldadura e
tion and repair of concrete structures Qualidade), nos domínios em que ele
test methods corrosion protection test prEN ISO 14705:2005 é o Organismo de Normalização
Welding coordination tasks and Sectorial:
Data Limite: 2005-08-10
prEN 15184:2005 responsibilities (ISO/DIS Soldadura
Products and systems for the protec- 14731:2005) Aparelhos de Elevação e
tion and repair of concrete structures Data Limite: 2005-08-03 Movimentação
Contentores
test methods shear adhesion coated Recipientes sob Pressão
steel to concrete (pull-out test) Metrologia Linear e Angular
Data Limite: 2005-08-10 NORMAS PORTUGUESAS PUBLI- Ensaios não Destrutivos
CADA
Nos restantes, contactar o IPQ:
Instituto Português da Qualidade,
TC 114 - SAFETY OF MACHIN- C800/ CT 80 Rua António Gião, 2, 2829-513
ERY NP EN ISO 10012: 2005 (1º Caparica; Telef: 21294 81 00; Fax:
21 294 81 01
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