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Manual de Operação REVISÃO: 03


EMENDAS A FRIO 20/04/2017

PADRÃO DE 1

OPERAÇÃO DE
EMENDAS A FRIO

Elaboração parte de segurança: Adriana Elaboração procedimento e aprovação:


Peixoto Liberato Rodrigo Valente Machado
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Manual de Operação REVISÃO: 03


EMENDAS A FRIO 20/04/2017

1-Objetivo:
Apresentar através deste procedimento a maneira mais correta para execução de
emendas a frio em correias transportadoras, mostrando tanto aos colaboradores como 2
clientes que nosso objetivo é mostrar de maneira transparente a qualidade de nossos
serviços. Abrindo a oportunidade para que todos tenham acesso e saibam como
executar uma emenda a frio com segurança e responsabilidade.
2-Introdução:
Você vai acompanhar um procedimento elaborado com detalhes.
Pra você que nunca acompanhou uma execução de emenda queremos deixar
aqui esclarecido que não é uma atividade que você aprende da noite para o dia, requer
conhecimento e prática para se fazer um serviço com segurança, qualidade e prazo.
As emendas a frio foram desenvolvidas pela simplicidade do custo e prazo em
relação as emendas a quente.
3- EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA PARA EXECUÇÃO DA
EMENDA
EPIS NECESSÁRIOS:
Luva de Vaqueta/Raspa: Para manuseio de cabos de aço e ferramentas;
Luva de Kevlar : Para corte com faca olfa ou manuseio de ferramenta cortante;
Capacete com jugular, Abafador de Ruído, Protetor Auricular, Óculos de Segurança,
Botina com Biqueira de Aço: Obrigatória utilização em toda a planta;
Máscara Contra Vapores Orgânicos e Luva Nitrílica: Utilizar no manuseio de
produtos químicos;
Máscara PFF1 ou PFF2: Utilizar contra poeira em suspensão
Cinto de Segurança: Utilizar para trabalho acima de 1,8m de altura;
Medidor de CO/Oxímetro: Utilizar para monitoramento de área com risco de
intoxicação por CO ou adentrar espaço confinado; Avental, Blusão, Luva, Perneira
de Raspa, máscara de solda e óculos de maçariqueiro: Utilizar no manuseio de
oxiacetileno e máquina de solda;
Protetor Facial: Utilizar durante manuseio de lixadeira e esmerilhadeira;
Protetor Solar: Aplicar na pele durante permanência prolongada sob o sol.

4- RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA:
 Antes de executar qualquer tarefa: Pare pense, faça uma análise crítica da
área, cumpra o padrão na dúvida acione seu supervisor de imediato;
 Antes de iniciar qualquer atividade realizar check list em todas
ferramentas;
 Antes de executar qualquer serviço em fontes de energia potencialmente
perigosas, verificar se as mesmas estão bloqueadas conforme
procedimento estabelecido no PP503574;
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 Nunca realizar ligação direta na rede, utilizar fuga terra;


 Verificar se existem fios rompidos ou pernas amassadas nos cabos de aço
ou estropos; 3
 Verificar local de trabalho quanto a acessos, limpeza e se há atividades
conflitantes ou em piso acima ou abaixo;
 Para acessar contra pesos utilize cinto de segurança e sempre realize
ancoragem com dois talabartes em local fora da caixa;
 Deverão ter treinamento teórico e prático de trabalho em altura e portar
carteirinha de liberação para acesso a trabalho em altura e estar Apto pela
medicina do trabalho a exercer essa atividade de acordo com o descrito
na NR 35. Conhecer e cumprir PP 503578 ISE -08 (Trabalho em Lugares
Altos);
 Não fume no local de trabalho;
 É proibido transitar pela área falando no celular ou utilizando qualquer
meio de comunicação que interfira na sua melhor condição
 Não fique abaixo de carga suspensa;
 Ao realizar corte com faca mantenha postura defensiva não deixando
membros no raio de ação da faca, nunca realize corte com a faca com
movimento de empurrar;
 Não abra muita lâmina na faca olfa. Cuidado ao trocar as lâminas, ao
trocar as lâminas acondicionar restos de lâminas em local adequado;
 Ao trabalhar com materiais tóxicos, utilizar respirador com filtro químico
para vapores orgânicos (PFF3);
 Respeite Isolamentos;
 Não fiquem no raio de ação de cabos de aço, veículos automotores,
máquinas e cargas suspensas;
 Cuidado ao levantar pesos, procure ajuda para içar peças;
 Não jogue materiais de altura. Utilize corda ou gaiola para descer
materiais;
 Cuidado ao atravessar transportadores;
 Ao operar equipamentos rotativos verifique a condição das luvas e
garanta o abotoamento das mangas
 Não acumule materiais sobre passagem, cuidado ao movimentar-se;
 Utilize protetor facial e Blusão de raspa para o uso de lixadeira.

5- DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA:
RS
PTR
Procedimento Operacional
PSQ
6- PREPARAÇÃO:
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Verificar local de trabalho;


Verificar necessidade de guindaste para realização da tarefa;
Verificar segurança da equipe no local de confecção da emenda;
4
Elaborar Análise de Risco da atividade;
Verificar necessidade de andaimes e limpeza;
Verificar Ordem de Serviço se está de acordo com serviço a ser executado;
Verificar pontos de Bloqueio;
Verificar situação dos esticadores hidráulico-manuais e necessidade de
lubrificar/amaciar parafusos e esticadores;
Verificar se há curso no contra peso suficiente para realizar emenda;
Verificar efetivo necessário e tempo de parada;
Verificar pontos de energia próximos ao local de emenda;
Verificar necessidade de retirar casinhas e coberturas;

7- MOBILIZAÇÃO
Realizar Análise de Crítica da Atividade;
Separar ferramentas e materiais;
ATENÇÃO: Não deixar materiais espalhados em caminhos seguros e com
circulação de pessoas;
Transportar materiais para frente de trabalho
ATENÇÃO: Atentar para acondicionamento dos materiais em carroceria de
veículos. Travar ou amarrar para evitar quedas.
Verificar a validade dos produtos e insumos e conferir lotes;

8-TERMOS BÁSICOS USADO NA VULCANIZAÇÃO


 Viés: ou ângulo área não removível da emenda, parte integrante do seu
comprimento e que determina o ângulo de escalonamento.
 Passo ou degrau: acompanha paralelamente a linha de viés. É responsável pela
área de Garra da emenda.
 Linha de base: Serve para alinhar a correia pelo cento da mesma.
 Escalonamento: é o processo de corte e destaque das lonas para confecção da
emenda.
 Chanfro: é o corte em 45 ° onde começa o escalonamento.
 Borda da Correia: Borda lateral da correia pode ser revestida ou não
 Emenda / Ponta: São as extremidades da correia que serão
utilizadas/preparadas para o fechamento.
 EPI: Equipamento de Proteção Individual
 Fechamento de Emenda: União das extremidades da correia transportadora.
 Lona: Trama têxtil da correia transportadora.
 Tira: Pequenas partes de correia e lona que serão removidas manualmente
durante a abertura das pontas.
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9- COMPONENTES DA CORREIA TRANSPORTADORA


A princípio, uma correia transportadora é formada por dois componentes
básicos, que são: Carcaça e Cobertura 5

Devido à sua importância, mais abaixo será dada atenção especial a esses
componentes.
Além destes, no entanto, a correia pode conter outros componentes para atender
a determinadas aplicações, como por exemplo:
 Taliscas para transporte em planos inclinados.
 Tecido amortecedor para auxiliar no amortecimento em situações de
impacto.
 Guias longitudinais para garantir o curso da correia em situações críticas.
 Lona auto deslizante para facilitar o movimento da correia sobre
superfícies polidas.
 Bordas Revestidas: As bordas revestidas utilizadas em correias
transportadoras servem como um para-choque para proteger a carcaça, amortecendo
pequenos impactos e evitando a entrada de material pelas laterais da correia, já que ao
longo do tempo, as pequenas aberturas que existem entre a borracha e as lonas podem
levar à desagregação das lonas.
10-CARCAÇA DE LONAS TÊXTEIS
As carcaças de Correias Transportadoras poder ser formadas por lonas têxteis
ou cabos de aço e sua correta especificação tem fundamental importância no
desempenho da correia, pois é responsável, por:

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 Resistir à tensão (1) gerada pelo acionamento e pelo peso do material


transportado.
 Resistir, em conjunto com a cobertura, ao impacto do material sobre a 6
correia.
 Garantir o correto acamamento da correia sobre os roletes.
(1) Na realidade, o termo correto é “força” ou “esforço”. O termo
“tensão”, apesar de usados impropriamente, foi mantido nesta apostila por ser de
uso mais corrente entre os profissionais do ramo.
As lonas têxteis podem ser fabricadas com fios sintéticos ou naturais, porém,
devido às suas melhores características técnicas, a quase totalidade das correias
transportadoras possui lonas confeccionadas a partir de fios sintéticos, sendo eles:
 Poliéster;
 Nylon;
 Aramida.
 PN: Lonas fabricadas com fios de Poliéster no urdume (longitudinal) e
Nylon na trama (transversal)
 NN: Lonas fabricadas com fios de Nylon no urdume e Nylon na trama.
 MAXPLY: Lonas fabricadas com fios de Aramida no urdume e aramida
na trama.
Normalmente as lonas são identificadas pela sua Tensão Admissível, que é a
máxima tensão à qual a correia pode ser submetida no transportador (ver tabela). As
lonas devem trabalhar com um fator de segurança F.S. que é a relação entre a Tensão
de Ruptura e a Tensão Admissível (F.S. = T. Ruptura / T. Admissível).
Os valores do Fator de Segurança são:
 Lonas PN: Fator de Segurança: 10;
 Lonas NN: Fator de Segurança: 12;
 Lonas MAXPLY: Fator de Segurança: 8 ou 10.
Cada uma dessas fibras tem características próprias que a diferem e as tornam
convenientes para determinadas aplicações. Por exemplo, o Nylon tem,
comparativamente ao Poliéster, a característica de apresentar maior alongamento; isso
faz com que as correias com lona tipo NN sejam mais adequadas em condições de
impacto, já que o amortecimento será mais eficiente. Por outro lado, em grandes
transportadores e em elevadas tensões, o Poliéster se torna mais adequado.
As lonas feitas com fios de Aramida têm a característica de possuir
altíssima resistência a tensão e apresentar baixíssimo alongamento. Além disso, seu
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baixo peso possibilita economia de energia e equipamentos menos pesados, sendo


indicada, portanto, para transportadores de longa distância.
Apesar de suas ótimas características técnicas, o alto custo tem 7
evitado uma maior utilização desse tipo de correia no mercado nacional.

O módulo de eletricidade equivale à relação entre a Tensão e a Deformação. Ou


seja, quanto maior o módulo, maior será a tensão necessária para se obter o mesmo
alongamento. Confirmando o que foi dito anteriormente, observamos pela tabela a
cima que a diferença principal entre as lonas de Poliéster (PN) e as lonas de Nylon
(NN) é a sua capacidade de alongamento. As lonas de Aramida (D) se caracterizam
pelo alto valor da Tensão Admissível e o baixíssimo alongamento.

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11- COBERTURA
Tem a função principal de proteger a carcaça contra o ataque do material
transportado. Para cada tipo de aplicação e material a ser transportado, há uma 8
cobertura adequada, feita a partir de compostos de borracha específicos.
Um composto de borracha é a mistura de vários ingredientes (substâncias
químicas) que conferem a este os mais variados tipos de propriedades e fazem com que
o mesmo consiga desempenhar bem a função para a qual foi desenvolvido.
Dentre os diversos ingredientes, como ativadores, protetores, aceleradores,
agentes de processo, plastificantes, corantes, etc, o Elastômero tem uma posição de
destaque.
O elastômetro é o elemento principal da composição. É formado por um
emaranhado de moléculas com alto peso molecular (chamado de Polímetro); é o
elemento que dá características de resistência química, física e de processabilidade.
Existem vários tipos de elastômeros, sendo os seguintes os mais usados:
NR - Elastômero Natural;
NBR – Borracha Nitrílica;
SBR – Borracha Butílica;
CR – Borracha Cloropreno ou Neoprene;
EPDM – Etileno-Prepileno.

Para atender aos mais diversos tipos de aplicação, a CORREIAS


MERCÚRIO tem desenvolvido, através de um Laboratório extremamente bem
equipado e tecnologia de ponta, coberturas para transporte de praticamente qualquer
tipo de material.
Atualmente, são os seguintes tipos de cobertura utilizados nas correias
MERCÚRIO:
 Alta Abrasão (AB);

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 Extra Abrasão (EA);


 Alta temperatura (AT);
 Alta Temperatura Super. (ATS); 9

 Óleos e Ácidos Nitrílica (OAN);


 Mercochama (AC);
 Sanitária Natural (SAS);
 Extra Abrasão Cítrica (EAC);
 Extra Abrasão Resinas (EAR);
 Standard (ST);
 Transporte de Grãos (TG);
 Transporte de Grãos Super (TGS)
O próprio nome das coberturas já sugere o tipo de aplicação a qual se destinam,
porém, para informações mais detalhadas é conveniente o uso do catálogo de Correias
Transportadoras da CORREIAS MERCÚRIO. Copiado do catálogo das correias
Mercúrio

12- PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARA VULCANIZAÇÃO A FRIO


DE CORREIAS TRANSPORTADORAS

 Conceitos
Viés= Área não removível da emenda.
Obs. Utilizado para encontrar o ângulo de inclinação do corte.

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TABELA 1- MEDIDAS DO COMPRIMENTO DO VIÉS.

LARGURA DA 16” 20” 24” 30” 36” 42” 48” 54” 60” 84” 10
CORREIA

COMPRIMENTO 8”, 10” 12” 15” 18” 21” 24” 27” 30” 42”
DO VIÉS

Como encontrar? Traçar uma linha perpendicular à correia utilizando um


esquadro.Marcar numa das bordas da correia a partir da linha esquadrejada o valor
igual à metade da correia. Traçar uma linha a partir do ponto até a outra extremidade
da borda na linha esquadrejada.

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Obs: No exemplo acima é uma correia de 12” o viés fica então com 6”.
Passo (degrau de lonas) = Área de adesão da emenda e cada passo deve ter
o comprimento igual à metade da largura da correia.
Obs.1 O número de passos é determinado em relação ao número de lonas.
Ex.: 4 lonas = 3 passos
3 lonas = 2 passos
2 lonas = 1 passo Esticador e contra peso 2 passos usando a cobertura
como passo.
13- CONSIDERAÇÕES:
A quantidade de degraus é definido pelo número de lonas.
O comprimento dos degraus é definido pela largura da correia, a
Vulmax recomenda se fazer 1 x e meia a largura da correia, em correias de
contrapeso.
Cálculo para achar o tamanho da emenda em uma correia de esticador
mecânico:
C.E = COMPRIMENTO DA EMENDA
Dica: na
VIÉS= ÂNGULO conferência das
PASSOS= medidas conferir a
medida que seu
companheiro
Ce= viés + (n° de lonas – 1) x passo= também usou, para
evitar erros!

Exemplo uma correia de 48 x 4 lonas x ¼ x 3,16”.

Viés= 600mm +3x400mm = 1800mm o comprimento total da emenda.


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Como chegamos a esse resultado:


Viés pode ser achado na tabela acima é só converter em mm.600mm 12

N° de lonas 4 - 1 =3
Passos a largura da correia dividido por 3 = 400mm.
Exemplo para calcular quando o campo da emenda da correia for uma vez
e meia sua largura.

Ce= viés + (n° de lonas – 1) x passo=

Exemplo uma correia de 48 x 4 lonas x ¼ x 3,16”

Viés= 600mm +3x600mm = 2400mm o comprimento total da emenda.


Como chegamos a esse resultado:
Viés pode ser achado na tabela acima é só converter em mm.600mm
N° de lonas 4 - 1 =3
Passos a largura da correia dividido por 3 = 600mm.

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Depois de encontrado estes valores vamos iniciar o processo.


1º passo- Preparação para escalonamento da parte do transporte.
USAREMOS UM PROCEDIMENTO PARA CORREIAS DE 4 LONAS 13
01 VEZ E MEIA A SUA LARGURA
 Traçar uma linha perpendicular à correia utilizando um esquadro;

Dica: na conferência
das medidas conferir
a medida que seu
companheiro
também usou, para
evitar erros!

Dicas de segurança:
Utilizar luvas anti
corte!

 Encontrar o Viés conforme tabela.

 Traçar uma linha e cortar com a faca dom Carlos ou faca regulável
marcando o corte da extremidade que vai sair.
Obs: se for escalonar o transporte para trocar a correia pode deixar uma área de
pega para colocar o cabo do Tifor ou outra ferramenta para puxar, nesta área é feita
uma pega com garra usando furadeira para furar a borracha, ou se for utilizar o gancho
do tifor direto na pega usa-se uma serra copo.
 Marcar a área da emenda, fazendo marcação nas bordas da correia com o
valor de 1 vez e meia a sua largura.

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 Traçar uma linha ligando os pontos encontrados em ambas as bordas.


 Usando uma faca dom Carlos ou regulável, cortar a borracha (chanfro)
num ângulo de 45º, paralelo a este chanfro marcar outra linha numa medida de 50mm, 14
a linha deve ser no sentido da extremidade.

Dica de Segurança:

Ao realizar corte com


faca mantenha postura
defensiva não deixando
membros no raio de ação
da faca, nunca realize
corte com a faca com
movimento de empurrar;
Não abra muita lâmina na
faca olfa. Cuidado ao
trocar as lâminas, ao
trocar as lâminas
acondicionar restos de
lâminas em local
adequado!

Obs. Antes começar a cortar a lona, fazer uma tira de 50 mm retirando a


cobertura para expor a lona para iniciar o processo de escalonamento. Sem danificar a
lona.
 Marcar com linha e giz sobre a lona exposta uma linha paralela ao
chanfro para iniciar o processo de abertura da lona.
 Utilizando uma faca regulável ou desprendedor de lonas, cortar a
primeira lona em direção a extremidade para dar pega.

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Dica: no momento em que iniciar o


corte da lona dobrar a correia (se for
utilizar a faca regulável, se for 15
utilizar desprendedor de lona não
precisa dobrar) para você ter mais
segurança e não cortar a lona de
baixo. Como fazer: risque com a faca
em cima da linha depois dobre e abra
com a faca.
 Recortar a cobertura com a 1°
lona em tiras de 30 mm e puxar com uma torquês; (Neste processo pode ser utilizado
o seguinte procedimento também, 1- faz uma pega na cobertura e lona para
encaixar a garra. 2- com a garra encaixada utilizar ponte, tifor ou catraca para
retirar a cobertura e 1° lona inteira.)

Pratique o
alerta mútuo!

 No processo de correia de 02 lonas não se retira a cobertura com


lona, utiliza a cobertura como passo, Retirar toda a camada de cobertura.
(Quando se tratar de uma correia de 02 lonas, onde o processo utiliza a
cobertura como passo).
OBS: Na imagem abaixo temos um escalonamento só da cobertura correia de
02 lonas.

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Continua o processo normal de escalonamento em correia de 4 lonas...


 Depois de retirada a cobertura e 1° lona, marcar o 2° degrau conforme a
figura abaixo
 Fazer o passo da lona;
 Fazer a marcação em ambas as bordas da correia com o valor de 600 mm
equivalente ao 2° passo.
 Traçar uma linha unindo os pontos encontrados nas bordas;
 Cortar com faca regulável ou desprendedor de lonas e escalonar a lona;

Dica: no momento em que


iniciar o corte da lona dobrar a
correia (se for utilizar a faca
regulável, se for utilizar
desprendedor de lona não
precisa dobrar) para você ter
mais segurança e não cortar a
lona de baixo. Como fazer:
risque com a faca em cima da
linha depois dobre e abra com
Obs. Não danificar a lona debaixo. a faca.
 Recortar em tiras de 30 mm e puxar com uma torquês;

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Descarte os
restos de lâminas
no separador de
lâminas Vulmax! 17

14-Escalonamento 3° degrau
 Fazer o passo da lona
 Fazer a marcação em ambas as bordas da correia com o valor de 600 mm
equivalente ao 3° passo;
 Traçar uma linha unindo os
pontos encontrados nas bordas;
Dica: no momento em que
iniciar o corte da lona dobrar a
correia (se for utilizar a faca
regulável, se for utilizar
desprendedor de lona não
precisa dobrar) para você ter
mais segurança e não cortar a
lona de baixo. Como fazer:
risque com a faca em cima da
linha depois dobre e abra com a
 faca. e escalonar a lona;
Cortar com faca regulável ou desprendedor

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Obs. Não danificar lona debaixo.


 Recortar em tiras de 30 mm e puxar com uma torquês;
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RESULTA
DO DO
ESCALON
AMENTO
DOS 3
PASSOS.

15-SOBREPOR O RETORNO SOBRE O TRANSPORTE JÁ


ESCALONADO
 Transferir as medidas do transporte para o retorno efetuando marcações
nas bordas com um riscador giz de cera ou pelo modo fotografia, este processo que
consiste em se passar giz branco na extremidade já escalonada e, em seguida,
pressioná-la sobre a ponta de baixo, depois de aparecer a marcação na correia fazer
com que esta marcação não desapareça, passando um giz de cera ou fazendo pequenos
piques com a faca.
Obs.1 Antes de efetuar as marcações observar o alinhamento das bordas.
Obs.2 Tanto o retorno como o acabamento do transporte deve passar o
dobro da espessura da correia exemplo: cob. Sup. 7mm passar 14mm / Cob. Inferior
2mm passar 4mm sobre o corte (o chanfro) como se vê na imagem abaixo.
Obs.3 Nos passos a marcação tem que encaixar perfeitamente.
Obs:4 No momento do lixamento tirar prova real para as lonas não
sobrepor.

Dica: na
conferência das
medidas
conferir a
medida que seu
companheiro
também usou,
para evitar
erros!

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OBS: Recomendamos fazer uma marcação (linha base) com giz de cera e
régua no momento que for marcar o retorno, para que no momento que for fechar a
emenda você possa ter uma linha base para alinhar.

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16- ESCALONAMENTO DA SEGUNDA EXTREMIDADE

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 Traçar a linha de centro com comprimento suficiente para se fazer o


perfeito alinhamento, como se vê nos desenhos acima.
 Agora na segunda extremidade, deverá ser iniciado o escalonamento
através do corte na linha do viés obtido pela “fotografia” pelo giz. Cortando-se sobre
essa linha.
 Procedemos, em seguida, como nos passos anteriores.
 Para se fazer as demais marcações, utilizaremos, novamente, a
“fotografia” para se garantir o encaixe nos degraus.
 Repetir os mesmos procedimentos acima para escalonamento da
extremidades.

17- RETIRADA DE BRILHO E LIMPEZA

 Durante o escalonamento de uma correia transportadora, a borracha de


ligação pode ser retirada juntamente com as tiras de lona. Nesse caso, não há
necessidade de se lixar as lonas.
Obs: torna-se conveniente o uso de apenas uma lixa, aplicada
manualmente e levemente sobre a lona ou escova de aço.
 Se por outro lado, a borracha de ligação for retida na lona, poderá ser
usada a escova de aço rotativa ou copa (o uso da copa tem que ser feito por uma pessoa
de muita habilidade), evitando, porém, que as fibras da lona sejam rompidas pela ação
da ferramenta rotativa.
OBS: Na utilização do da copa tem que ter muito cuidado para não ferir as
lonas, ferindo a lona pode romper a emenda. A experiência mostra que a grande

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maioria dos casos de abertura de emendas se deve ao lixamento excessivo das


lonas e ao rompimento das fibras.
 Lixar o degrau sem danificar a lona retirando o brilho da borracha de 21
ligação;

Testar as
ferramentas
elétricas antes
de utiliza-las,
fazer o
check-list

 Lixar a ponta da correia do transporte retirando a lona em 10mm e deixar


a ponta da borracha a zero;
 Lixar o retorno da mesma forma que foi realizada no transporte;
Obs.1 O lixamento do acabamento da extremidade do retorno deve
retirar a lona em 40mm, deixando só borracha.
Obs.2 Não passar a lixadeira nas lonas.

DEPOIS DE LIXAR FAZER UMA LIMPEZA COMPLETA NA ÁREA


DA EMENDA

COLAGEM/APLICAÇÃO DO ADESIVO

OBSERVAÇÕES QUE DEVEM SER FEITAS ANTES DA APLICAÇÃO


DO ADESIVO:

1. Verificar se não estão caindo pó sobre a área a ser aplicada o


adesivo;
2. Não aplicar o adesivo de baixo de sol forte;

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3. Não aplicar adesivo em ambiente com umidade.


4. Nos itens 1 e 2 proteger com barraca a área a ser vulcanizada e no 3
efetuar secagem com soprador térmico 22

Dica de
Segurança:
Ao trabalhar com
materiais tóxicos,
utilizar respirador
com filtro químico
para vapores
orgânicos
(PFF3) e luva
nitrílica.

 A primeira demão de cola deverá ser aplicada utilizando o pincel na


posição vertical, em movimento circulares e vigorosos, fazendo com que a cola penetre
totalmente nas lonas. Após a aplicação, deverá haver um período de espera que pode
variar de 30 a 45 minuto, dependendo das condições ambientes de umidade e
temperatura.
 A segunda demão deverá ser aplicada exatamente como a primeira,
porém, o tempo de espera será em torno de 5 minutos.
18- UNIÃO DAS EXTREMIDADES
 Para a união das extremidades, os chanfros deverão se encaixar de
maneira que a borracha ultrapasse uns 3mm do chanfro e nos degraus a junção deve ser
perfeita.
 Neste processo efetuar a limpeza de algumas tiras de borracha retiradas
para serem utilizadas na hora do alinhamento final.
 Depois que passar a segunda demão de cola com o dorso dos dedos
verificar como está o atrito da cola, se estiver dando contato, colocar as tiras limpas ou
réguas e efetuar o alinhamento para união das extremidades.

Elaboração parte de segurança: Adriana Elaboração procedimento e aprovação:


Peixoto Liberato Rodrigo Valente Machado
VX- O 002

Manual de Operação REVISÃO: 03


EMENDAS A FRIO 20/04/2017

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 Pequenas saliências que permanecerem na superfície da correia, devido a


um eventual “encavalamento” na linha de junção dos chanfros, serão desbastadas no
acabamento final.
 As extremidades deverão ser unidas, observando-se sempre, o
alinhamento das linhas de centro.
 Com a extremidade do retorno por cima das tiras ou réguas fazer
alinhamento para encaixe dos degraus.
 Com a correia bem alinhada, verificar degraus se estão casando, começar
a retirar as tiras de borracha do centro para as bordas.
 Pressionar a emenda com as mãos do centro da correia para as
extremidades para sair o ar.
 Conferir o acabamento inferior pressionando com as mãos do centro
para as extremidades.
Obs. Conferir a colagem do acabamento superior e das bordas.
 Bater em toda área da emenda de forma compassada utilizando a parte
plana do martelo de borracha.
 Bater nas bordas e no acabamento superior utilizando a parte boleada do
martelo de borracha
 Roletar toda área vulcanizada com rolo de ação dupla do centro da
correia para as bordas eliminando quaisquer possibilidade de bolhas na área
vulcanizada.
 Passar o rolo nas bordas no sentido longitudinal da correia;
Obs. Este procedimento deve-se repetir no mínimo 02 vezes
compassadamente e sem intervalo de tempo, na primeira vez o parafuso de ajuste do
rolo deve ser ligeiramente apertado e na segunda bem apertado

Elaboração parte de segurança: Adriana Elaboração procedimento e aprovação:


Peixoto Liberato Rodrigo Valente Machado
VX- O 002

Manual de Operação REVISÃO: 03


EMENDAS A FRIO 20/04/2017

19- Acabamento
 Retirar o excesso da cobertura utilizando uma faca de lâmina regulável e
logo a seguir passar a lixadeira com carbides levemente. 24
Obs.1 O carbides deve estar em bom estado.
Obs.2 Recomenda-se passar uma demão de cola levemente nos
acabamentos e nas bordas.
Obs.3 Antes de soltar as abraçadeiras aguardar aproximadamente uma
hora e durante este período manter a área vulcanizada sobre o tablado evitando
dobramento.
 O período de espera recomendado para o início de operação deve ser em
torno de 2 horas, dependendo das recomendações do fabricante do adesivo.

Dicas: é importante tirar todo ar


com as palmas das mãos, e depois
bater bem com o martelo de
borracha, e logo em seguida
passar o rolo de ação dupla bem
compassado em 4 direções,
utilizar a lixadeira para dar
acabamento!

UTILIZAR AS LUVAS!

Elaboração parte de segurança: Adriana Elaboração procedimento e aprovação:


Peixoto Liberato Rodrigo Valente Machado

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