INFORMÁTICA E PORTUGUÊS

PROF. DANILO VILANOVA E ANDERSON OLIVEIRA

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INFORMÁTICA – 13/12 contingência pode minimizar os problemas relacionados

à manutenção da informação. Dos itens que seguem,
QUESTÃO 01 identifique que não faz parte de um efetivo controle e
gerenciamento.
O webmail é lido através do:
A) Backup.
A) Navegador.
B) Gestão e guarda de dados.
B) HD externo.
C) Compartilhamento de senha de acesso.
C) Windows Explorer.
D) Controle de acesso individualizado.
D) Linux.
E) Site de contingência.
E) Windows.

QUESTÃO 02 QUESTÃO 06

Um sistema baseado em computador é composto por: O HD (Hard Disk) é um dispositivo de armazenamento

também conhecido como:
A) Mouse e Teclado.
A) Memória volátil.
B) Entradas de dados e Monitor.
B) Memória ROM.
C) Periféricos e Linguagem Lógica.
C) Memória RAM.
D) Software e Hardware.
D) Memória Cachê.
E) Fontes de Energia e Linguagem Lógica.
E) Memória de massa.

QUESTÃO 03
QUESTÃO 07
Cada página da Web possui um endereço específico,
chamado de: Marque a opção que identifica corretamente o protocolo
de saída de E-Mail:
A) WWW.
A) SMTP
B) Rede.
B) POP3
C) URL.
C) HTTP
D) Site.
D) IMAP
E) HTTP.
E) Todas estão corretas.

QUESTÃO 04
QUESTÃO 08
A melhor política a se adotar para se evitar um ataque
de vírus à rede é: Marque a afirmativa correta a respeito da internet e seus
meios de acesso:
A) Política de quarentena do vírus.
A) A conexão de computadores à Internet é feita através
B) Política de remoção de vírus. dos chamados provedores de acesso, que oferecem, em
geral, várias modalidades de ligações e serviços de
C) Controle de senha individualizado. acesso.
D) Compartilhamento de senha. B) Wireless é um tipo de comunicação sem fio, que pode
ser feita através de ondas de rádio.
E) Política de prevenção.
C) A Internet pode ser definida como Rede Mundial para
comunicação de dados.
QUESTÃO 05
D) É um conglomerado de milhares de redes eletrônicas
A preservação da informação é vital para qualquer interconectadas, criando um meio global de
empresa. Uma política eficiente de segurança e comunicação.

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E) Todas estão corretas. me lembro, e lembro a todos, que estudei e

trabalhei para sentar em uma mesa de restaurante
e, portanto, MEREÇO ser servido. Não é só uma
prestação de serviço: é um teatro sobre posições
PORTUGUÊS – 14/12
de domínio. Pobre o país cujo diploma serve, na
maioria dos casos, para corroborar estas posições.
O EMPREGADO TEM CARRO E ANDA DE AVIÃO. E EU
ESTUDEI PRA QUÊ? Por isso o discurso ouvido por meu amigo em seu
condomínio é ainda uma praga: a praga da
Matheus Pichonelli
ignorância instruída. Por isso as pessoas se
O condômino é, antes de tudo, um especialista no incomodam quando a lavadeira, ou o porteiro, ou o
tempo. Quando se encontra com seus pares, garçom, “invade” espaços antes cativos. Como
desanda a falar do calor, da seca, da chuva, do ano uma vaga na garagem de prédio. Ou a
que passou voando e da semana que parece não universidade. Ou os aeroportos. (...)
ter fim. À primeira vista, é um sujeito civilizado e
Esses exemplos mostram que, por aqui, pobre
cordato em sua batalha contra os segundos
pode até ocupar espaços cativos da elite (não sem
insuportáveis de uma viagem sem assunto no
nossos protestos), mas nosso diploma e nosso
elevador. Mas tente levantar qualquer questão que
senso de distinção nos autorizam a galhofa:
não seja a temperatura e você entende o que
“lembre-se, você não é um de nós”. Triste que este
moveu todas as guerras de todas as sociedades em
discurso tenha sido absorvido por quem deveria
todos os períodos históricos. Experimente. Reúna
ter como missão a detonação, pela base e pela
dois ou mais condôminos diante de uma mesma
educação, dos resquícios de uma tragédia histórica
questão e faça o teste. Pode ser sobre um
construída com o caldo da ignorância, do privilégio
vazamento. Uma goteira. Uma reforma inesperada.
e da exclusão.
Uma festa. E sua reunião de condomínio será a
prova de que a humanidade não deu certo.

Dia desses, um amigo voltou desolado de uma RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

reunião do gênero e resolveu desabafar no
Facebook: “Ontem, na assembleia de condomínio, QUESTÃO 01
tinha gente 'revoltada' porque a lavadeira
comprou um carro. ‘Ganha muito’ e ‘pra quê eu fiz O título do texto:
faculdade’ foram alguns dos comentários. Um dos
A) Mostra, denotativamente, o ponto de vista do autor.
condôminos queria proibir que ela estacionasse o
carro dentro do prédio, mesmo informado que a B) É irônico, pois a fala reitera a ideia defendida no
funcionária paga aluguel da vaga a um dos decorrer do texto.
proprietários”.
C) É uma metáfora que traduz o pensamento do autor
Sem que se perceba, reuniões como esta dizem em relação aos seus condôminos.
mais sobre nossa tragédia humana do que se
imagina. A do Brasil é enraizada, incolor e D) É a fala de outra pessoa, que evidencia um
ofuscada por um senso comum segundo o qual posicionamento que não é o mesmo do autor.
tudo o que acontece de ruim no mundo está em
E) Destoa do restante do texto, pois não apresenta
Brasília, em seus políticos, em seus acordos e seus
arranjos. Sentados neste discurso, de que a fonte relação de sentido com o que nele se discute.
do mal é sempre a figura distante, quase
desmaterializada, reproduzimos uma indigência
humana e moral da qual fazemos parte e nem nos QUESTÃO 02
damos conta. (...)
É uma ideia presente no texto:
Por trás desse discurso está uma lógica perversa
de dominação. Uma lógica que permite colocar os A) As mudanças que ocorrem na sociedade em relação
trabalhadores braçais em seu devido lugar. Por às chamadas classes sociais acontecem concomitantes
aqui, não nos satisfazemos em contratar serviços às mudanças de paradigmas em relação à postura das
que não queremos fazer, como lavar, passar, pessoas diante desses acontecimentos.
enxugar o chão, lavar a privada, pintar as unhas ou
B) A sociedade não está disposta a mudanças na
trocar a fralda e dar banho em nossos filhos:
estrutura e revela isso de forma indireta.
aproveitamos até a última ponta o gosto de dizer
“estou te pagando e enquanto estou pagando eu C) A estrutura social brasileira nunca muda e isso reitera
mando e você obedece”. Para que chamar a a resistência das pessoas em relação à ascensão de
atenção do garçom com discrição se eu posso fazer alguns grupos marginais.
um escarcéu se pedi batata-fria e ele me entregou
mandioca? Ao lembrá-lo de que é ele quem serve,

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D) As classes sociais no Brasil são muito bem definidas
e por isso não existe possibilidade de mudanças em
relação a esse aspecto.
E) A ascensão social de grupos minoritários ainda
incomoda as pessoas porque não se fez uma política de
aceitação desses grupos, o que ainda depende de
vontade política.
QUESTÃO 03
Sobre o texto, pode-se afirmar:
A)) É uma narração em primeira pessoa e imparcial.
B) Trata-se de uma fábula, por fazer uso de uma alegoria
para discutir um tema.
C) O autor busca a imparcialidade e seu ponto de vista
não é evidenciado.
D) Possui uma estrutura mista, entre argumentação e
dissertação sem defender um ponto de vista.
E) Parte de uma situação para discutir um problema do
qual ela é apenas reflexo.
QUESTÃO 04
Para o autor:
A) Os trabalhadores braçais são explorados e por isso
devem ocupar o mesmo lugar dos seus superiores.
B) A política brasileira é desigual e, portanto,
segregadora, esse é o problema a ser discutido pela
sociedade.
C) A situação apresentada na rede social é fruto da
necessidade de domínio das pessoas sobre as outras.
D) O fato de a empregada do condomínio ter um carro é
sintomático da falta de organização financeira dos seus
patrões.
E) A sociedade perdeu a noção das hierarquias sociais e
se defende apenas em falsos discursos que escamoteiam
as verdades.
QUESTÃO 05
Pode-se afirmar sobre o texto:
A) No primeiro parágrafo, o autor é irônico ao falar a
respeito dos condôminos.
B) Os moradores dos condomínios são os responsáveis
pelos problemas do mundo, incluindo as guerras.
C) É uma crítica à exibição de problemas particulares em
redes sociais.
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D) Defende que os políticos são os responsáveis por tudo
de ruim que acontece no Brasil.
E) Reitera a visão otimista de que se o problema está
nas pessoas, é possível resolver.
TEXTO 3
SÃO BERNARDO
[...] O meu fito na vida foi apossar-me das terras de
São Bernardo, construir esta casa, plantar algodão,
plantar mamona, levantar a serraria e o descaroçador,
introduzir nestas brenhas a pomicultura e a avicultura,
adquirir um rebanho bovino regular.
Tudo isso é fácil quando está terminado e embira-se
em duas linhas, mas para o sujeito que vai começar, olha
os quatro cantos e não tem em que se pegue, as
dificuldades são horríveis. Há também a capela, que fiz
por insinuações de Padre Silvestre.
Ocupado com esses empreendimentos, não alcancei a
ciência de João Nogueira nem as tolices do Gondim. As
pessoas que me lerem terão, pois, a bondade de traduzir
isto em linguagem literária, se quiserem. Se não
quiserem, pouco se perde. Não pretendo bancar escritor.
É tarde para mudar de profissão [...]
Começo declarando que me chamo Paulo Honório,
peso oitenta e nove quilos e completei cinquenta anos
peio São Pedro. A idade, o peso, as sobrancelhas
cerradas e grisalhas, este rosto vermelho e cabeludo,
têm me rendido muita consideração. Quando me
faltavam estas qualidades, a consideração era menor.
[...]
Se tentasse contar-lhes a minha meninice, precisava
mentir. Julgo que rolei por aí à toa. Lembro-me de um
cego que me puxava as orelhas e da velha Margarida,
que vendia doces. O cego desapareceu. A velha
Margarida mora aqui em São Bernardo, numa casinha
limpa, e ninguém a incomoda. Custa-me dez milréis por
semana, quantia suficiente para compensar o bocado
que me deu. Tem um século, e qualquer dia destes
compro-lhe mortalha e mando enterrá-la perto do altar-
mor da capela.
ROSA, Guimarães, São Bernardo. Rio de Janeiro: Record,
1986, p. 11-13.
QUESTÃO 06
Em relação ao narrador do texto:
A) É arrogante, por isso sua forma ríspida e direta de se
apresentar.
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B) Em relação à velha Margarida expressa um

sentimento ambíguo.

C) Está falando com si mesmo sem concretude, numa

espécie de devaneio.

D) Apesar da aparente personalidade pouco

empreendedora, demonstra ser um sujeito emotivo.

E) Tem uma narração direta sucinta, apresentando de

maneira objetiva e concreta a vida de Paulo Honório.

QUESTÃO 07

Segundo o texto:

A) O narrador acredita que a velhice traz alguns

benefícios para ele.

B) A idade não traz benefícios para a vida, pois a

fraqueza e as limitações frustram as possibilidades de QUESTÃO 09
mudança.
Sobre a charge, pode-se afirmar:
C) O respeito pelas pessoas é algo natural, inato, que
A) Faz uso da ironia para criticar a hipocrisia de alguns
independe de fatores externos.
políticos.
D) A personagem demonstra que, por conta da sua
B) A palavra "cofres" poderia, sem prejuízo para o
idade, ele não merece mais respeito.
sentido da charge, ser substituída por “contas”.
E) As conquistas da personagem através da escrita são
C) "Mamãe” é um aposto que indica o lugar onde está o
colocadas no mesmo patamar das outras.
sujeito.

D) A charge reforça a ideia de que os valores da

QUESTÃO 08 sociedade são representados apenas pelos políticos.

Sobre a linguagem do texto, pode-se afirmar: E) A charge é uma crítica aos movimentos sociais
organizados pela sociedade.
A) Trata da variação padrão da língua portuguesa, que
vem sofrendo alterações no decorrer do tempo.

B) É uma variação regional da língua portuguesa,

específica de um espaço geográfico e uma cultura.

C) Está incorreta, o que inviabiliza a compreensão do

texto do autor, pois promove dualidade de interpretação.

D) Trata-se de uma linguagem carregada de gírias e

expressões usualmente aplicadas nos grandes centros
urbanos, em especial nas regiões periféricas.

E) É um exemplo de linguagem apurada e adequada às

normas da gramática normativa.

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