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HOSPITAL PÚBLICO DA MULHER

SENHORA DE NAZARÉ

I - APRESENTAÇÃO E MEMORIAL
FEVEREIRO 2021 – R00
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E OBRAS PÚBLICAS

HOSPITAL PÚBLICO DA MULHER SENHORA DE NAZARÉ

APRESENTAÇÃO
Os Projetos Básicos do Hospital Público da Mulher Senhora de Nazaré estão
organizados em 03 Volumes, sendo o Volume 01 é a parte Textual e os Volume 02 e 03
são as peças gráficas com os Projeto Básico de Arquitetura e os Projetos Básicos
Complementares, respectivamente.
A parte textual do projeto é constituída deste Memorial no qual estão contidos,
basicamente, objetivos, conceituação, Normas e premissas básicas adotadas,
detalhamento de materiais empregados na obra, especificidades e demais detalhes que
são importantes para o entendimento completo do projeto.
Integram, ainda, esse material, as Especificações Técnicas, o Orçamento, a
Composição de Preços Unitários e o Cronograma Físico-financeiro do empreendimento.
Como mencionado, o projeto, como um todo, está distribuído em 3 volumes descritos
abaixo:

Volume 1: Textos

• I - Apresentação e Memoriais
• II - Especificações Técnicas
• III - Orçamento
• IV - Composição de Preços Unitários
• V - Cronograma Físico Financeiro

Volume 2: Projeto Básico de Arquitetura e Urbanização

• Projeto Básico de Arquitetura 94 pranchas

Volume 3: Projetos Básicos Complementares

• Projeto Básico de Fundação e Estrutura 14 pranchas


• Projeto Básico de Instalações Hidráulicas Prediais 23 pranchas
• Projeto Básico de Inst. de Esgot. Sanit. e Drenagem Pluvial 23 pranchas
• Projeto Básico de Inst. de Prev. Comb. a Incêndio e SPK 38 pranchas
• Projeto Básico de Inst. Elétricas Prediais 31 pranchas
• Projeto Básico de SPDA 05 pranchas

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• Projeto Básico. de Inst. Telefônicas, Dados, Som e CFTV 12 pranchas
• Projeto Básico de Detecção e Alarme de Incêndio 06 pranchas
• Projeto Básico de Inst. de Ar Condicionado (Climatização) 17 pranchas
• Projeto Básico de Inst. de Gases Medicinais 10 pranchas
• Projeto Básico de Inst. de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) 02 pranchas

Os projetos básicos aqui apresentados são de responsabilidade técnica dos


seguintes profissionais:

Arquitetura e Urbanização
Arq. Joaquim Augusto Gomes de Souza CAU BR A30126-4
Meira Arq. Silvana de Almeida Meira CAU BR A31029-8
Arq. Aurélio Augusto Freitas de Meira CAU BR A3748-6
Arq. Hamilton Dias Bordalo Junior CAU BR A46712-0

Fundação e Estrutura
Eng. Franco Sério CREA 150348498-0
Eng. Gandhy Aranha Jr. CREA 150334649-8

Projeto de Instalações Hidráulicas Prediais
Eng. Andréssio Paulo Sousa da Silva Rebelo CREA 150103550-9

Projeto de Instalações de Esgotamento Sanitário e Drenagem Pluvial Prediais
Eng. Andréssio Paulo Sousa da Silva Rebelo CREA 150103550-9


Projeto de Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico / Projeto de Sprinklers
(Chuveiros Automáticos)
Arq. Débora Cristina da Silva Henrique CAU BR A189555-9
Eng. Andréssio Paulo Sousa da Silva Rebelo CREA 150103550-9

Projeto de Instalações de Instalações Elétricas Prediais
Eng. Gabriel Costa Barbosa CREA 151922969-0

Projeto de Instalações de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA)
Eng. Gabriel Costa Barbosa CREA 151922969-0

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Projeto de Instalações Telefônicas e Rede de Dados (Cabeamento Estruturado), Projeto de
Sonorização e Projeto de Circuito Fechado de TV (CFTV)
Eng. Gabriel Costa Barbosa CREA 151922969-0

Projeto de Instalações de Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI)
Eng. Gabriel Costa Barbosa CREA 151922969-0

Projeto de Instalações de Ar Condicionado (Climatização)
Eng. Luciano Barata de Castro CREA 150726878-5

Projeto de Instalações de Gases Medicinais
Arq. Raimundo Penafort do Rosário Lisboa CAU A94633-0 PA
Arq. Lucas C. Lisboa CAU A146691/PA

Projeto de Instalações de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
Arq. Raimundo Penafort do Rosário Lisboa CAU A94633-0 PA
Arq. Lucas C. Lisboa CAU A146691/PA

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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E OBRAS PÚBLICAS

HOSPITAL PÚBLICO DA MULHER SENHORA DE NAZARÉ

MEMORIAIS

1 MEMORIAL DE ARQUITETURA

2 MEMORIAL DE FUNDAÇÃO E ESTRUTURA

3 MEMORIAL DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS

4 MEMORIAL DE INSTALAÇÕES DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO E


DRENAGEM PLUVIAL PREDIAIS

5 MEMORIAL DE INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A


INCÊNDIO E PÂNICO / PROJETO DE SPRINKLERS (CHUVEIROS
AUTOMÁTICOS)

6 MEMORIAL DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS E PROTEÇÃO


CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA)

7 MEMORIAL DE INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS, REDE DE DADOS


(CABEAMENTO ESTRUTURADO), SONORIZAÇÃO, CIRCUITO
FECHADO DE TV (CFTV) E DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO

8 MEMORIAL DE INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO


(CLIMATIZAÇAO)

9 MEMORIAL DE INSTALAÇÕES DE GASES MEDICINAIS

10 MEMORIAL DE INSTALAÇÕES DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO


(GLP)

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1. MEMORIAL DE ARQUITETURA
Arq. Joaquim Meira, Arq. Silvana Meira, Arq. Aurélio Meira e Arq. Hamilton Bordalo Jr.

O projeto para construção do Hospital da Mulher, a ser implantado na Av. Gentil


Bittencourt N° 2175, bairro de São Brás em Belém – PA, foi pensado através da iniciativa
do Governo do Estado do Pará em atender a uma demanda da população feminina do
Estado.
O estudo apresentado pelo DOASGE / DDRA / SESPA – Departamento responsável
por fazer a análise dos dados epidemiológicos no Estado, apresentou os dados com a
finalidade de desenvolvimento do perfil assistencial da Unidade Hospitalar.

Imagem 1 – Perspectiva entrada do Hospital

Com representatividade impactante na totalidade da população paraense,


atualmente as mulheres compõem 49.80% da população total de 8.513.497 de habitantes,
isso corresponde a um contingente de 4.239.836 de habitantes. (Fonte: IBGE, 2010).
A população feminina é importante usuária do Sistema Único de Saúde - SUS,
considerando que, culturalmente a mulher busca assistência médica e de diagnóstico com
maior frequência e regularidade, a Secretaria de Saúde, buscando cumprir seu papel
frente as políticas públicas que possam ir ao encontro das necessidades de sua população
vem oferecer a infraestrutura necessária para realização dos atendimentos demandados.

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O Hospital da Mulher vai implantar com essa unidade hospitalar atenção à
saúde exclusivamente para a população feminina paraense, efetivando ações de
promoção da saúde e intervenção nos níveis de atenção que se fizerem necessários,
sendo de referência nas linhas de cuidados especializados em ginecologia (geral,
climatério, infanto-puberal e colposcopia), mastologia, infectologia, endocrinologia,
uroginecologia, reumatologia, dermatologia, abrangendo urgência / emergência e
assistência para o atendimento de Vítimas de Violências Sexual e doméstica, na
perspectiva de agilizar o processo de operacionalização do acesso qualificado à rede de
atenção à mulher, compondo a rede e considerando a territorialidade, a fim de atender a
proposta de regionalização com resolutividade.
A Unidade Hospitalar especializada se integrará a rede hospitalar da região de
saúde Metropolitana I, dando suporte exclusivo para assistência nos serviços de saúde da
mulher, nas áreas de ginecologia, mastologia, atenção à saúde sexual e reprodutiva,
violência sexual, doméstica e uroginecologia.
A edificação teve seu conceito pensado, a partir da metodologia do Design
Baseado em Evidências, para atendimento com serviços ambulatoriais especializados,
unidades de internação com 120 (cento e vinte) leitos, sendo 100 leitos de internação e
20 de UTI, distribuídos entre as sub-especialidades da ginecologia e mastologia; centro de
apoio ao diagnóstico por imagem e métodos gráficos, análises clinicas, unidades de
terapia intensiva, entre outros serviços. A prestação de serviços será exclusivamente
ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seguindo seus princípios e democratizando o
acesso à medicina de alta complexidade.
A edificação conta com 12 pavimentos, sendo um subsolo, distribuídos num total
de 17.648,81 m².
No SUBSOLO temos 101 vagas para veículos, 04 (quatro) oficinas de manutenção
com sanitários e almoxarifados exclusivos, necrotério com 03 (três) mesas de necropsia e
02 (duas) pedras, DML, sala de espera com sanitário e acesso direto para o carro
funerário, 05 (cinco) elevadores chegam até esse pavimento, cada fluxo é direcionado
para um conjunto de elevadores diferente, para acesso de pacientes e acompanhantes
que chegam pelo subsolo, acesso de funcionários e circulação de insumos e cadáveres
que se destinam ao necrotério.
O fluxo de veículos foi pensado para que seja mitigado o congestionamento pela Av.
Gentil Bittencourt, os veículos que vão para o subsolo entram pela Gentil e saem pela Tv.
14 de Abril, em sentido sempre unidirecional.
No TÉRREO temos um “porte cochère” (afastamento próprio para embarque e
desembarque), estrutura que contribui para fluidez do trânsito e facilita o desembarque
de pessoas idosas e portadores de deficiência e ou mobilidade reduzida, os acessos à

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edificação são realizados pelos corredores laterais. Todo atendimento ambulatorial se
localiza neste piso, a forma como foi pensado o projeto permite que os fluxos sejam
segregados, unidirecionais e progressivos, desta forma o paciente grave da urgência e
emergência tem seu fluxo de entrada na Unidade Hospitalar diferenciado do paciente
menos grave que pode entrar no local deambulando.
As diretrizes do protocolo de Manchester, que define a ordem de atendimento
médico, de acordo com a gravidade do paciente, foram consideradas para definição dos
acessos e da localização de determinados ambientes no contexto da setorização desta
unidade hospitalar.

Imagem 02 – Explicação de como foi pensado o fluxo de atendimento na Unidade Hospitalar.

Acesso da emergência – Pacientes que chegam de ambulância


Acesso da urgência – Pacientes que chegam deambulando
Acesso de Pacientes para atendimento agendado/referenciado/eletivo

Todo o projeto arquitetônico foi pensado dentro do conceito difundido pelo projeto
Lean nas Emergências, e conta com soluções que procuram promover melhorias nos
processos de atendimento que visam garantir agilidade e eficiência, isso implica dizer que,
para que a unidade hospitalar possa funcionar de maneira efetiva, as equipes de assistência

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deverão contar com treinamento específico que vise fazê-los compreender a usabilidade
dos espaços projetados.
O corredor lateral esquerdo da edificação é exclusivo para entrada de ambulância
conta com 07 (sete) portas, a primeira e a sétima são saídas de emergência escoando a
população do prédio diretamente em área externa, a segunda porta dá diretamente para
a sala de emergência que tem anexa a terceira porta que dá acesso a uma sala de
procedimentos invasivos, a quarta porta é a circulação interna exclusiva para os pacientes
que já se encontram em atendimento nos boxes e que necessitem realizar exames de
diagnóstico, subir para internação ou que vieram a óbito e descem para o necrotério, essa
é também a rota de saída de resíduos, a quinta e sexta portas dão acesso ao setor de
diagnóstico.
Após o atendimento imediato, existem algumas possibilidades para o paciente da
emergência, que pode ser direcionado para um dos sete boxes de atendimento, pode
seguir para realização de exames de diagnóstico ou ainda subir para internação em
apartamento ou na unidade de terapia intensiva. Cada uma dessas possibilidades tem
como ser realizada pelo corredor lateral esquerdo da unidade garantindo assim que não
haja cruzamento dos fluxos na unidade.
O corredor lateral direito da edificação é mais largo por conta da legislação dos
bombeiros, o que permite a entrada do veículo em caso de sinistro, conta com 05 (cinco)
portas de acesso, onde a primeira é a espera da urgência, a segunda é a porta de saída
dos pacientes que tiverem alta, a terceira é para acesso à ala de internação, a quarta é o
acesso à brinquedoteca e a última porta é o acesso à ala de diagnóstico. O paciente que
entra pela primeira porta é o paciente que chega deambulando para o atendimento de
urgência faz o registro e é direcionado para a triagem / classificação de risco, podendo
seguir para o atendimento da assistente social, para o consultório de psicologia ou para
um dos boxes de atendimento, após acomodado no box de atendimento o fluxo se repete
conforme descrito anteriormente.
Para a ala de diagnósticos o Hospital da Mulher conta com 01 (uma) sala de
tomografia, 01 (uma) sala de ressonância magnética, compartilhando a sala de comando,
01 (uma) sala de mamografia, 01 (uma) sala de raio-x, 02 (duas) salas de preparo de
pacientes, 04 (quatro) boxes para troca de roupa, 02 (duas) salas para ultrassonografia, 01
(uma) sala de densitometria óssea, 01 (uma) sala de ecodopler, 01 (uma) sala de
holter/mapa e 01 (uma) sala de gama-câmara com todos os ambientes de apoio.
No prolongamento da edificação que dá para Tv. 14 de abril, é onde fica localizada a
lanchonete, que estrategicamente fica fora do bloco principal da edificação, a entrada de
funcionários com catraca para controle de acesso, as 04 (quatro) vagas de carga e descarga,

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abrigo de resíduos de saúde, abrigo de gases medicinais, espaço para instalação de uma
usina de produção de oxigênio (PSA), e rampa de saída de veículos que vem do subsolo.
No PRIMEIRO ANDAR está localizado o setor de atendimento ambulatorial com 02
(duas) áreas de espera com espaço bem amplo, que, de acordo com a demanda, permite que
a capacidade de consultórios seja ampliada em até 25%, 05 (cinco) áreas de brinquedoteca,
20 (vinte) consultórios indiferenciados, todos com sanitário privativo e uma conformação de
layout inovadora, onde médico e paciente sentam em uma mesa redonda lado a lado,
quebrando com o paradigma hierárquico da conformação de layout usual da mesa de
atendimento que “separa”, “distancia” o médico do paciente. Esse conceito que é trazido
para este projeto, visa prioritariamente a questão da humanização do atendimento ao
usuário SUS; desta forma vamos ter nas salas de atendimento uma mesa em formado circular
com duas cadeiras e uma poltrona reclinável, vale ressaltar que, atenção especial deverá ser
dada ao mobiliário que será adquirido para este Estabelecimento Assistencial de Saúde, uma
vez que a mobília também é parte indispensável para implantação do conceito de
humanização que foi pensado para esta unidade.

Imagem 03 – Imagens elucidativas para entendimento de como deverá acontecer o atendimento médico
frente ao conceito da nova proposta de humanização.

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Estudos recentes apontam que em 80% dos casos, os pacientes atendidos não
chegam a deitar na maca durante a consulta médica, o exame físico do paciente requer
que o médico cumpra quatro etapas a depender do relato do paciente durante a
anamnese, que são: inspeção, ausculta, palpação e percussão, desta maneira, com a
poltrona reclinável as necessidades para que se cumpram todas as etapas do exame físico
podem ser plenamente atendidas.
Ao redor dos elevadores, em todos os pavimentos temos os shafts de instalações,
DML e sala de utilidades, ainda neste pavimento temos uma farmácia, boxes e sala de
coleta, sala para aplicação de vacinas e sala de telemedicina.
No SEGUNDO ANDAR está localizado o apoio técnico com o setor de Nutrição e
Dietética com refeitório com capacidade para 76 (setenta e seis) comensais por vez. O
setor de higiene possui vestiários masculino e feminino de funcionários e terceirizados,
obedecendo a proporção de 75% de funcionários do sexo feminino e 25% de funcionários
do sexo masculino, área de convivência com copa e sanitário.
Neste pavimento há uma passarela de interligação com o bloco lateral que fica
sobre o anexo do térreo, que dá acesso a uma escada e ao elevador de serviços por onde
chegam todos os insumos necessários para o processamento da alimentação dos
funcionários e pacientes do hospital, assim como abastecimento de insumos de uso geral
e medicamentos a serem consumidos pela unidade hospitalar.

Imagem 04 – Indicação da rota de abastecimento da Unidade de Nutrição e Dietética.

No TERCEIRO ANDAR foram locados o setor administrativo do hospital, ensino e


pesquisa e o setor de apoio técnico e logístico.

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Por estar localizado no terceiro pavimento da edificação, especial atenção deverá
ser dada a questão das instalações dos equipamentos necessários ao funcionamento da
unidade. Deverão ser previstos atenuadores de ruído e de vibração, bem como ser
traçado um planejamento de execução da obra que preveja a rota de acesso para os
equipamentos da lavanderia e da CME, bem como o momento oportuno, durante a
execução da obra, para instalação dos mesmos, visando mitigar os problemas com atrasos
no cronograma de execução, dentre outras situações.
Importante ressaltar que os elevadores de emergência, localizados nas
extremidades inicial e final da torre, serão utilizados normalmente no dia a dia do hospital
e por esses elevadores das extremidades da edificação é que se farão as entradas de
insumos e saídas de materiais e roupas processados.
Os elevadores centrais, que servem aos pacientes não terão paradas no segundo e
no terceiro andares, mantendo, desta forma, o fluxo de pessoas estranhas ao trabalho
das unidades de apoio técnico e logístico completamente segregado.
No QUARTO ANDAR temos o hall central dos elevadores que é o elemento divisor
dos setores acomodados neste pavimento.
O Bloco Cirúrgico fica à direita de quem sai do elevador central, localizado
imediatamente acima do andar de apoio técnico e logístico, numa relação de proximidade
extremamente desejável, o que facilita sobremaneira o abastecimento deste setor com os
insumos processados pela CME e pela lavanderia.
Logo à frente dos elevadores centrais temos o acesso ao centro cirúrgico pela área
de transposição de maca, caso seja um paciente, ou ainda pelo vestiário de barreira, caso
seja um membro da equipe que atue no Centro Cirúrgico.
São 04 (quatro) salas de cirurgia, dimensionadas para cirurgias de grande porte e
também para que se permitam cirurgias remotas (cirurgias realizadas à distância com
utilização de tecnologia robótica e internet de alta velocidade).
O DME/Arsenal está dimensionado, de formas a permitir que em havendo
necessidade de ampliação do centro cirúrgico o ambiente possa ser revertido para uma
sala de cirurgia garantindo o mínimo de obra no setor.
À esquerda do elevador central estão as áreas de engenharia clínica, TI
médico/Nobreak, Data Center, Segurança e Pavimento Mecânico. A rota de circulação
para estes setores de serviços técnicos e manutenção foi pensada para que seja realizada
sempre pelo elevador de emergência da extremidade direita da edificação, mais uma vez,
procurando prezar pelo não cruzamento dos fluxos.
No QUINTO ANDAR ficam localizados os 20 (vinte) leitos de UTI, sendo que destes
02 (dois) são leitos de isolamentos dotados de controle diferencial de pressão do ar
interior, possibilitando a sua conversão entre pressão positiva e negativa.

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Foi adotada a técnica organizacional de descentralização da enfermagem, onde
para cada conjunto de 02 (dois) leitos foi projetada uma estação de trabalho para o
técnico de enfermagem, o que contribui para melhoria dos cuidados e atenção ao
paciente, bem como considera a humanização dos procedimentos também em função da
equipe de assistência que irá trabalhar nesta unidade hospitalar.
Pelos elevadores gerais tem acesso à unidade os visitantes dos pacientes
internados neste setor, que desembarcam diretamente na sala de espera, o que faz com
que tenham que passar obrigatoriamente pela sala de paramentação para poderem
adentar ao salão de internação.
O acesso dos pacientes se dá pelo bloco de elevadores central, o paciente é
transportado do centro cirúrgico ou da unidade de emergência no próprio leito. O
mobiliário deste setor também deve ser adquirido de forma a permitir que não se perca a
finalidade conceitual deste projeto, que é a humanização no atendimento, para tal, o leito
a ser utilizado permite que o paciente seja transportado no próprio leito, evitando assim,
manuseio excessivo do paciente, maior conforto para ele e maior qualidade de serviço e
humanização para a equipe de assistência minimizando as manobras para transposição de
macas.
Cada apartamento da UTI conta com um banheiro privativo 100% adaptado para
uso por pessoas com deficiência.

Imagem 05 – Cama hospitalar altamente articulável, possibilitando ao paciente permanecer sentado


como se estivesse em uma poltrona.

Do SEXTO ao DÉCIMO ANDARES são os pavimentos-tipo onde ficam localizados os


leitos de internação, todos eles em quartos individualizados de criticidade adaptável,
perfazendo um total de 100 (cem) leitos, sendo que destes, 10 (dez) são leitos de
isolamento dotados de controle diferencial de pressão do ar interior, possibilitando a sua
conversão entre pressão positiva e negativa. A exemplo do que acontece nas UTIs, nos

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apartamentos também a totalidade dos banheiros é adaptada para uso por pessoas com
deficiência permanente ou temporária. Todos os apartamentos têm orientação para o sol
nascente.
A conformação do layout para este setor também requer a aquisição de mobiliários
específicos, que possam promover o conforto do paciente e do acompanhante, bem como a
manutenção do conceito de projeto que prioriza a humanização no atendimento em saúde.
Assim como nos leitos de UTI, os leitos de internação são articulados de formas que
possibilitam ao paciente assumir a posição sentada sem que tenha que sair do leito, a
poltrona do acompanhante (M30), é reclinável permitindo que este possa deitar-se para
dormir, desta maneira há uma otimização do espaço útil dentro dos apartamentos.
Outra questão a ser observada é a vasão dos gases medicinais, que na totalidade
da ala de internação deverá ser de 60 lt/min, o que permite flexibilidade em sua
ocupação, podendo a qualquer tempo, estes leitos serem transformados em leitos de
Unidade de Tratamento Intensivo, permitindo que as pacientes possam evoluir em
regime de step down recovery sem serem movimentadas entre unidades de tratamento
intensivo e operacionais.

Imagem 06 – Poltrona reclinável para acompanhante hospitalar.

No DÉCIMO PRIMEIRO ANDAR subindo pelo conjunto de elevadores centrais à direita


foi projetado um auditório com capacidade para 54 (cinquenta e quatro) pessoas, sala de
controle de som, copa e depósito. No corredor de acesso um conjunto de 02 (dois)
sanitários adaptados para uso por pessoas com deficiência. Para o lado esquerdo há um
DML, sala dos barriletes, sala de convivência dos funcionários, além de um jardim
terapêutico.

1.1. SISTEMAS CONSTRUTIVOS E MATERIAIS DE ACABAMENTO

A edificação conta com conjuntos de elevadores para realizar as circulações verticais, são
07 (sete) elevadores, sendo 04 (quatro) posicionados no eixo central da edificação, são

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02 (dois) elevadores para pacientes e 02 (dois) de uso geral, 01 (um) em cada
extremidade da edificação, que muito embora sejam elevadores de emergência, serão
utilizados no dia a dia para o funcionamento da unidade hospitalar, conforme
anteriormente mencionado e o sétimo elevador que fica posicionado no apêndice da
edificação que dá para a Tv 14 de Abril, esse equipamento é utilizado para o acesso de
funcionários, transporte de insumos que irão abastecer o setor de Nutrição e Dietética,
bem como para saída de resíduos. Destes elevadores, 04 (quatro) chegam até o subsolo.
Sempre ao redor das caixas dos elevadores, há o posicionamento dos shafts para
instalações elétricas e hidrossanitárias.
As escadas são em número de 03 (três), destas, 02 (duas) são pressurizadas e as
antecâmaras podem acomodar até 04 (quatro) leitos que aguardam para resgate, cada
lanço de escada tem largura de 2,20m em conformidade com a norma dos bombeiros.
Os tipos de piso variam de acordo com a usabilidade dos ambientes/pavimentos. No
subsolo o acabamento de piso é um cimentado liso e desempenado, com acabamento em
pintura a base de resina acrílica antiderrapante linha novacor piso ultra na cor cinza 41,
fabricação sherwin williams ou equivalente técnico, o piso conta com previsão de canaletas
com fechamento em grelhas de ferro fundido para escoamento de águas pluviais. Nas áreas
sociais, de apoio técnico e logístico e de atendimento ambulatorial a especificação do piso
prevê utilização de piso em porcelanato natural retificado para alto tráfego, linha minimum,
60x60cm, cor a definir, fabricação Eliane ou equivalente técnico. Nos setores de internação, e
centro cirúrgico o piso especificado é em manta vinílica homogênea linha ACE mipolam
accord, 2,00m x 20,00m, espessura de 2mm ou equivalente técnico, cor a definir, sendo que
nas salas de cirurgia o piso vinílico é do tipo condutivo.
Nas paredes das áreas molhadas a especificação do revestimento é cerâmico retificado
polido 30 cm x 30 cm ou equivalente técnico com aplicação de rejunte 2mm, cor a definir.
Nas áreas sociais e de internação o revestimento será executado em reboco liso com
acabamento em chapas de laminado melamínico de alta resistência, linha PERPLAC,
fabricação PERTECH ou equivalente técnico, cor a definir. Na CME, e no centro cirúrgico o
acabamento fica por conta de reboco liso, com acabamento em tinta acrílica, linha
premium metalatex super lavável fosco, sobre selador e massa acrílica, fabricação
Sherwin Williams ou equivalente técnico, cor a definir.
O forro da Unidade Hospitalar será de forro removível em placas de fibra mineral, linha
Bioguard Acoustic, 62.5 x 62.5 x 1.7 cm, na cor branca, fabricação Armstrong ou
equivalente técnico, exceto nas áreas críticas que receberão forro monolítico em placas
de gesso acartonado corrido, com acabamento em tinta hospitalar sem cheiro, sobre
selador e massa acrílica, cor sw 6386 napery, acetinado, fabricação Sherwin Williams ou
equivalente técnico.

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A Edificação conta com as mais modernas tecnologias de sustentabilidade e eficiência
energética, placas solares para aquecimento de água, reuso de água da chuva nas caixas de
descarga e torneiras de jardim, os vidros de fachada foram especificados como sendo fachada
cortina sobre estrutura de alumínio anodizado preto fosco e fechamento em vidro laminado
low-e ou equivalente técnico, com espessura 6mm + 6mm e película PVB na cor prata
reflexiva, com fator solar max = 0.30. Importante ressaltar que a escolha do vidro se traduz
em economia de energia, pois contribui para eficiência dos sistemas de climatização.

1.2. IMAGENS 3D

Imagem 07 – Fachada principal do Hospital da Mulher.

Imagem 08 – Detalhe da passarela de interligação do bloco central da torre com a ala de serviço.

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Imagem 09 – Praça a céu aberto na Cobertura do Edifício.

Imagem 10 – Praça a céu aberto na Cobertura do Edifício.

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Imagem 11 – Auditório.

Imagem 12 – Área de espera Ambulatório de Especialidades.

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Imagem 13 – Apartamento de internação

Imagem 14 – Apartamento de internação.

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2. MEMORIAL DE FUNDAÇÃO E ESTRUTURA
Eng. Franco Sério e Eng. Gandhy Aranha Jr.

2.1 FUNDAÇÕES

As fundações serão executadas de acordo com o projeto específico, e atenderão as


normas da ABNT, pertinentes ao assunto.

A execução das fundações implicará na responsabilidade integral da construtora


pela estabilidade das mesmas e da obra.
Os serviços só poderão ser iniciados após a aprovação pela Fiscalização, da locação.
As fundações estão definidas conforme a seguir descrito.

Para as fundações foram empregadas estacas hélice contínua de concreto armado


com seção circular nos diâmetros de 300, 400, 500 e 600 mm, executadas com concreto
com fck de 25 MPa.
As estacas serão coroadas com blocos de concreto armado com fck de 40 MPa.

2.1.1 - CARREGAMENTO

A) Ação Permanente

O peso próprio de cada elemento estrutural é considerado de acordo com os


respectivos pesos específicos do concreto e do aço.

B) Sobrecarga

Admitiu-se as sobrecargas estabelecidas na NBR 6120/2019, item 6.2, constantes na


Tabela 10 referentes a Hospitais.

2.1.2 - MURO DE ARRIMO


A estrutura do muro de arrimo é em concreto armado com fck de 40 MPa.

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2.2 - ESTRUTURA

2.2.1 - ESTRUTURA DE CONCRETO

Atendendo ao projeto arquitetônico, foram adotadas lajes de concreto armado


moldadas in loco , apoiadas em vigas de concreto armado, com as seguintes
características:
a) Sobrecarga nas lajes: indicadas no projeto;
b) Concreto: fck 40 Mpa

c) Aço CA 50 A e CA 60 B
d) Recobrimento das armaduras 3.0 cm para vigas e pilares e, recobrimento das
armaduras 2.5 cm para lajes.

Foram empregas vigas protendidas na cobertura do pavimento térreo, na entrada


do prédio em razão do comprimento dos vãos sem pilares.

2.2.2 – COBERTURA

Para a estrutura da cobertura, na área técnica, foram adotadas lajes de concreto


armado moldadas in loco , apoiadas em vigas de concreto armado com as seguintes
características:
a) Sobrecarga nas lajes: indicadas no projeto;
b) Concreto: fck 40 Mpa

c) Aço CA 50 A e CA 60 B
e) Recobrimento das armaduras 3.0 cm para vigas e pilares e, recobrimento das
armaduras 2.5 cm para lajes.

No restante cobertura foi empregado estrutura metálica.

2.2.3 ESTRUTURAS METÁLICAS


A) Todas as estruturas dos telhados serão metálicas.

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B) No térreo há um trecho com cobertura metálica.

C) Nestas estruturas serão usados perfis de aço de alta resistência à corrosão e


alta resistência mecânica, aço tipo ASTM - A- 588 (SAC - 50 ou similar),
soldados com eletrodo E 7018G, ou similar, com tensão de escoamento
mínima igual a 2400 hg/cm2

D) As estruturas metálicas deverão atender ao preconizado no projeto e deverá


observar na fabricação, montagem e lançamento às normas relacionadas a
seguir:

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.


AISC - American Institute Of Steel Construction.
AWS - American Welding Society.
ANSI - American National Standart Institute.
SAE - Society of Automative Engineers.
ASTM - American Association Of State Highway Transportations Officias.
calculados.

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2. MEMORIAL DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS
Eng. Andréssio Paulo Sousa da Silva Rebelo

O objetivo deste memorial descritivo é apresentar critérios de cálculo do projeto


hidráulico e os principais resultados de análise e dimensionamento das redes na edificação.

3.1. Normas Relacionadas ao Projeto

Os principais critérios adotados neste projeto, referente aos materiais utilizados e


dimensionamento das peças, seguem conforme as prescrições normativas. Normas:
- NBR 5626:2020 - Sistemas prediais de água fria e água quente - Projeto, execução,
operação e manutenção

3.2. Consumo Predial

1) Características do Prédio
- Tipo de Atividade – Hospital
- Tipo de Consumo –Hospitalar com lavanderia e cozinha própria.

2) Demanda Hidráulica
- 120 leitos
- 960 kg de roupas secas por dia
- 2448 refeições por dia

3) Consumo Diário
- Percapita de Hospital = 250 litros / leito / dia
- Percapita de Lavanderia = 30 litros / kg de roupa seca / dia
- Percapita de Restaurante = 25 litros / refeição / dia
- Consumo diário = Percapita x Uso = 250 x 120 + 30 x 960 + 25 x 2448 =
144.000 Litros / Dia ~ 6,00 m³/h

4) Armazenamento de água
- Dias de armazenamentos adotado = 2 dias
- Volume de armazenamento = Consumo diário x dias de armazenamento =
144.000 x 2 = 288.000 Litros

3.3. Capacidade dos Reservatórios de Água Fria Potável

Calculado (L)
Reservatório total para consumo 288.000
Reservatório Inferior (60%) 172.800
Reservatório Superior (40%) 115.200

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- Acesso ao Reservatório Superior será por escada interna do prédio.

3.4. Determinação de Ramal de Entrada para Medição (Hidrômetro)

1) Vazão média de entrada


Qm = Qdia / Tempo
Qm = 144.000 L / 86.400 s
Qm = 1,67 L/s ~ 0,0017 m³/s

2) Ramal de Entrada
Qm = V x A
V = Velocidade, adotado 0,80m/s
D 2
A = Área do tubo = 0017
= √4×0,0,8× = 0,053
4 D

2
Qm = V A = V
4
D 2 = 4 Qm
V
4 Qm
D=
V

Adotado o Diâmetro de 60mm

3.5. Dimensionamento da Bomba de Recalque de Água Fria Potável

Trecho de recalque
Vazão Ø Veloc. Comprimento (m) J Perda Altura Desnível
Trecho
(l/s) (mm) (m/s) Conduto Equiv. Total (m/m) (m.c.a.) (m) (m)
1-2 8.51 76 1.90 69.17 16.00 85.17 0.0504 4.29 -2.60 -57.91
2-3 0.00 0 0.00 0.00 0.00 0.00 0.0000 0.00 55.31 0.00

Trecho de sucção
Vazão Ø Veloc. Comprimento (m) J Perda Altura Desnível
Trecho
(l/s) (mm) (m/s) Conduto Equiv. Total (m/m) (m.c.a.) (m) (m)
1-2 8.51 98 1.13 5.76 30.60 36.36 0.0116 0.42 -5.25 -2.65
2-3 8.51 75 1.93 0.00 0.00 0.00 0.0624 0.00 -2.60 0.00

Altura manométrica (m.c.a.) NPSH NPSH


Vazão de Potência
Recalque Sucção disponível requerido
Total projeto (l/s) efetiva (CV)
Altura Perda Altura Perda (mca) (mca)
57.91 4.29 2.65 0.42 65.28 8.51 7.02 5.85 13.93

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Trecho de recalque
Conexões L equivalente (m)
Material Grupo Item Quant. Unitária Total
Registro bruto gaveta Industrial
PVC 3" 2 0.90 1.80
c/PVC soldável
Valvula de retenção vertical c/ PVC
PVC 3" 1 14.20 14.20
soldável
BH 3" x 2.1/2" 12.5CV R 155 1 0.00 0.00
Trecho de sucção
Conexões L equivalente (m)
Material Grupo Item Quant. Unitária Total
Válvula de sucção (poço) c/ PVC
PVC 4" 1 28.60 28.60
soldável
Registro bruto gaveta Industrial
PVC 4" 2 1.00 2.00
c/PVC soldável
Válvula de sucção (poço) c/ PVC
PVC 4" 1 28.60 28.60
soldável

1) Opção de Bomba
Vazão da Bomba calculada = 21,60 m3/h
Altura manométrica mínima = 62,61 mca

Vazão de operação da bomba = 30,64 m3/h


Altura de funcionamento = 65,28 mca

Bomba Sugerida: Schneider ME 32125 A155 12,5CV, trifásico

3.6. Capacidade dos Reservatórios de Água Quente

1) Dados para o Hospital

Tipo de
Consumo de água quente (l/dia) Unidade Número
edificação
Hospital 125 Por leito 120

Consumo diário: 15,0 m³/dia


Temperatura de recuperação: 20 ºC
Tempo de recuperação: 2 h
Intensidade de radiação solar: 5.05 kWh/m².dia

A) Reservatório e Potência
Fórmula aplicada para o cálculo da potência
P = 0,00116389 . (V. Ch / 100) . (Tr/tempo)

Onde:
P = Potência (kW)
V = Volume diário (l/dia)

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Ch = Consumo horário (%)
Tr = Temperatura de recuperação (ºC)
tempo = Tempo de recuperação (h)

Dimensionamento do aquecedor de acumulação


Volume calculado: 15000 l
Potência calculada: 174.583 kW

Peça adotada
Peça: Reservatório térmico Solar - Reservatório Térmico solar vitrex horizontal - Heliodin
4000 - Baixa pressão-Tp 1 x 03 und
Volume: 5000 l
Potência nominal: 50 kW
Diâmetro: 138 cm
Comprimento: 310 cm

B) Placa de Aquecimento Solar


Fórmula aplicada para o cálculo da quantidade de calor necessária por dia e área total
das placas

Q = V.(Tr) / 860

Onde:
Q = Quantidade de calor (kWh)
V = Volume (l)
Tr = Temperatura de recuperação (ºC)

S=Q/I

Onde:
S = Área total (m²)
Q = Valor calculado na propriedade do elemento Calor dia (kWh)
I = Intensidade de radiação solar (kWh/m².dia)

Logo
S = (V . Tr / 860) / I
S = 69,08 m2

Dimensionamento das placas solares

Número de placas: 57
Área total de placas: 69,7133 m²

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Peça adotada

Peça: Placa Solar - CSC - Premium - 200 H x 51 unidades (área total admissível na cobertura:
62,37 m²)
Área coletora real: 1.22304 m²
Comprimento: 209 cm
Largura: 93.4 cm

2) Dados para a Lavanderia

Tipo de edificação Consumo de água quente (l/dia) Unidade Número


Por kg de roupa
Lavanderia 15 960
seca

Consumo diário: 14.4 m³/dia


Temperatura de recuperação: 20 ºC
Tempo de recuperação: 2 h
Intensidade de radiação solar: 5.05 kWh/m².dia

Fórmula aplicada para o cálculo da potência


P = 0,00116389 . (V. Ch / 100) . (Tr/tempo)

Onde:
P = Potência (kW)
V = Volume diário (l/dia)
Ch = Consumo horário (%)
Tr = Temperatura de recuperação (ºC)
tempo = Tempo de recuperação (h)

Dimensionamento do aquecedor de acumulação


Volume calculado: 14400 l
Potência calculada: 167.6 kW

Peça adotada
Peça: Reservatório térmico Solar - Reservatório Térmico solar vitrex horizontal - Heliodin
5000 - Baixa pressão-Tp 1 x 03 unidades
Volume: 5000 l
Potência nominal: 56 kW
Diâmetro: 138 cm
Comprimento: 387 cm

Fórmula aplicada para o cálculo da quantidade de calor necessária por dia e área total

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das placas

Q = V.(Tr) / 860

Onde:
Q = Quantidade de calor (kWh)
V = Volume (l)
Tr = Temperatura de recuperação (ºC)

S=Q/I

Onde:
S = Área total (m²)
Q = Valor calculado na propriedade do elemento Calor dia (kWh)
I = Intensidade de radiação solar (kWh/m².dia)

Logo
S = (V . Tr / 860) / I
S = 66,32 m2

Dimensionamento das placas solares

Número de placas: 55
Área total de placas: 67,2672 m²

Peça adotada

Peça: Placa Solar - CSC - Premium - 200 H x 46 unidades (área total admissível na cobertura:
56,25 m²)
Área coletora real: 1.22304 m²
Comprimento: 209 cm
Largura: 93.4 cm

3) Dados para o Restaurante

Tipo de edificação Consumo de água quente (l/dia) Unidade Número


Restaurante e
15 Por refeição 2448
similares

Consumo diário: 36.72 m³/dia


Temperatura de recuperação: 20 ºC
Tempo de recuperação: 2 h
Intensidade de radiação solar: 5.05 kWh/m².dia

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Fórmula aplicada para o cálculo da potência
P = 0,00116389 . (V. Ch / 100) . (Tr/tempo)

Onde:
P = Potência (kW)
V = Volume diário (l/dia)
Ch = Consumo horário (%)
Tr = Temperatura de recuperação (ºC)
tempo = Tempo de recuperação (h)

Dimensionamento do aquecedor de acumulação


Volume calculado: 36720 l
Potência calculada: 427.38 kW

Peça adotada
Peça: Reservatório térmico Solar - Reservatório Térmico solar vitrex horizontal - Heliodin
5000 - Baixa pressão-Tp 1 x 08 unidades
Volume: 5000 l
Potência nominal: 55 kW
Diâmetro: 138 cm
Comprimento: 387 cm

Fórmula aplicada para o cálculo da quantidade de calor necessária por dia e área total
das placas

Q = V.(Tr) / 860

Onde:
Q = Quantidade de calor (kWh)
V = Volume (l)
Tr = Temperatura de recuperação (ºC)

S=Q/I

Onde:
S = Área total (m²)
Q = Valor calculado na propriedade do elemento Calor dia (kWh)
I = Intensidade de radiação solar (kWh/m².dia)

Logo

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S = (V . Tr / 860) / I
S = 169,01 m2

Dimensionamento das placas solares

Número de placas: 139


Área total de placas: 170,0026 m²

Peça adotada

Peça: Placa Solar - CSC - Premium - 200 H x 117 unidades (área total admissível na cobertura:
143,10 m²)
Área coletora real: 1.22304 m²
Comprimento: 209 cm
Largura: 93.4 cm

3) Dados para a Lavanderia

Tipo de edificação Consumo de água quente (l/dia) Unidade Número


Por kg de roupa
Lavanderia 15 960
seca

Consumo diário: 14.4 m³/dia


Temperatura de recuperação: 20 ºC
Tempo de recuperação: 2 h
Intensidade de radiação solar: 5.05 kWh/m².dia

Fórmula aplicada para o cálculo da potência


P = 0,00116389 . (V. Ch / 100) . (Tr/tempo)

Onde:
P = Potência (kW)
V = Volume diário (l/dia)
Ch = Consumo horário (%)
Tr = Temperatura de recuperação (ºC)
tempo = Tempo de recuperação (h)

Dimensionamento do aquecedor de acumulação


Volume calculado: 14400 l
Potência calculada: 167.6 kW

Peça adotada

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Peça: Reservatório térmico Solar - Reservatório Térmico solar vitrex horizontal - Heliodin
5000 - Baixa pressão-Tp 1 x 03 unidades
Volume: 5000 l
Potência nominal: 56 kW
Diâmetro: 138 cm
Comprimento: 387 cm

Fórmula aplicada para o cálculo da quantidade de calor necessária por dia e área total
das placas

Q = V.(Tr) / 860

Onde:
Q = Quantidade de calor (kWh)
V = Volume (l)
Tr = Temperatura de recuperação (ºC)

S=Q/I

Onde:
S = Área total (m²)
Q = Valor calculado na propriedade do elemento Calor dia (kWh)
I = Intensidade de radiação solar (kWh/m².dia)

Logo
S = (V . Tr / 860) / I
S = 66,32 m2

Dimensionamento das placas solares

Número de placas: 55
Área total de placas: 67,2672 m²

Peça adotada

Peça: Placa Solar - CSC - Premium - 200 H x 46 unidades (área total admissível na cobertura:
56,25 m²)
Área coletora real: 1.22304 m²
Comprimento: 209 cm
Largura: 93.4 cm

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3.7. Distribuição de Água Fria Potável e Água Quente

1) Pressão Máxima
Em condições estáticas (sem escoamento), a pressão da água em qualquer ponto de
utilização da rede predial de distribuição não deve ser superior a 400 kPa (40,00 mH2O).

2) Pressão Mínima
Para que as peças de utilização tenham um funcionamento perfeito, necessitam
de uma pressão mínima de serviço que varia entre 5 kPa a 10 KPa.

3) Velocidade Máxima de Fluxo


De acordo com a NBR 5626/98, as tubulações devem ser dimensionadas de modo
que a velocidade da água, em qualquer trecho de tubulação, não atinja valores superiores
a 3 m/s, para o projeto foi usado 2,5m/s.
Para o cálculo de dimensionamento hidráulico da distribuição da água potável foi
utilizado o programa QiBuilder 2020 Next (atualização 2020-03) e o Pro-Hidro V10 h4.

3.8. Dimensionamento de água para os pontos mais desfavoráveis

1) Pav. Auditório
Conexão Filtro da Copa

Conexão analisada
Filtro com joelho de 90º - 25 mm - 1/2" (PVC rígido soldável)
Pavimento AUDITÓRIO
Nível geométrico: 51.25 m
Processo de cálculo: Universal

Tomada d´água:
Nível da conexão extrema: 54.08 m

Vazão Ø Veloc. Comprimento (m) J Perda Altura Desnível Pressões (m.c.a.)


Trecho
(l/s) (mm) (m/s) Conduto Equiv. Total (m/m) (m.c.a.) (m) (m) Disp. Jusante
1-2 7.05 67 2.03 1.78 0.92 2.70 0.0670 0.18 54.08 1.23 1.23 1.05
2-3 6.37 67 1.83 0.80 0.00 0.80 0.0551 0.04 52.85 0.00 1.05 1.00
3-4 6.02 67 1.73 0.40 0.00 0.40 0.0495 0.02 52.85 0.00 1.00 0.99
4-5 5.79 67 1.66 0.40 0.00 0.40 0.0459 0.02 52.85 0.00 0.99 0.97
5-6 5.51 67 1.58 0.40 0.00 0.40 0.0337 0.01 52.85 0.00 0.97 0.95
6-7 5.03 67 1.44 0.40 0.00 0.40 0.0286 0.01 52.85 0.00 0.95 0.94
7-8 4.45 67 1.28 0.40 0.00 0.40 0.0230 0.01 52.85 0.00 0.94 0.93
8-9 0.56 28 0.92 17.52 0.00 17.52 0.0378 0.66 52.85 0.00 0.93 0.27
9-10 0.47 28 0.78 4.58 0.00 4.58 0.0281 0.13 52.85 0.00 0.27 0.14

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10-11 0.40 28 0.66 2.50 0.00 2.50 0.0211 0.05 52.85 0.00 0.14 0.09
11-12 0.27 28 0.44 15.86 0.00 15.86 0.0104 0.17 52.85 0.00 0.09 -0.08
12-13 0.27 22 0.73 1.60 0.20 1.80 0.0345 0.06 52.85 1.60 1.52 1.46
13-14 0.10 22 0.27 0.10 0.00 0.10 0.0063 0.00 51.25 0.00 1.46 1.46
14-15 0.10 22 0.27 0.00 1.20 1.20 0.0063 0.01 51.25 0.00 1.46 1.45
15-16 0.10 22 0.27 0.00 1.20 1.20 0.0063 0.01 51.25 0.00 1.45 1.45

Pressões (m.c.a.)
Estática Perda de Dinâmica Mínima
inicial carga disponível necessária
2.83 1.38 1.45 1.00
Situação: Pressão suficiente

Conexões L equivalente (m)


Material Grupo Item Quant. Unitária Total
PVC Registro bruto gaveta Industrial c/PVC soldável 2.1/2" 1 0.92 0.92
PVC Registro de gaveta c/canopla cromada c/PVC soldável 3/4" 1 0.20 0.20
PVC Filtro com joelho de 90º 25 mm - 1/2" 1 1.20 1.20

2) Pavimento 10
Conexão Chuveiro Apartamento próximo a sala de estar acompanhante

Conexão analisada
Chuveiro Ducha - 22mm x 1/2" (CPVC Aquatherm)
Pavimento PAVIMENTO 10
Nível geométrico: 47.35 m
Processo de cálculo: Universal

Tomada d´água:
Nível da conexão extrema: 54.08 m

Vazão Ø Veloc. Comprimento (m) J Perda Altura Desnível Pressões (m.c.a.)


Trecho
(l/s) (mm) (m/s) Conduto Equiv. Total (m/m) (m.c.a.) (m) (m) Disp. Jusante
1-2 7.05 67 2.03 1.78 0.92 2.70 0.0670 0.18 54.08 1.23 1.23 1.05
2-3 6.37 67 1.83 0.80 0.00 0.80 0.0551 0.04 52.85 0.00 1.05 1.00
3-4 6.02 67 1.73 0.40 0.00 0.40 0.0495 0.02 52.85 0.00 1.00 0.99
4-5 5.79 67 1.66 0.40 0.00 0.40 0.0459 0.02 52.85 0.00 0.99 0.97
5-6 5.51 67 1.58 0.40 0.00 0.40 0.0337 0.01 52.85 0.00 0.97 0.95
6-7 2.26 44 1.48 34.14 0.70 34.84 0.0497 1.73 52.85 3.05 4.00 2.27
7-8 1.92 35 1.97 0.76 0.00 0.76 0.1414 0.11 49.80 0.00 2.27 2.17
8-9 1.35 28 2.23 8.85 0.00 8.85 0.2426 2.15 49.80 0.55 2.72 0.57

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9-10 0.55 22 1.51 0.32 0.00 0.32 0.1590 0.05 49.25 0.00 0.57 0.52
10-11 0.39 22 1.07 6.08 0.20 6.28 0.0666 0.42 49.25 3.30 3.82 3.40
11-12 0.20 18 0.79 2.40 13.80 16.20 0.0490 0.79 45.95 -1.40 2.00 1.20
12-13 0.20 18 0.79 0.00 1.20 1.20 0.0490 0.06 47.35 0.00 1.20 1.15

Pressões (m.c.a.)
Estática Perda de Dinâmica Mínima
inicial carga disponível necessária
6.73 5.58 1.15 1.00
Situação: Pressão suficiente

Conexões L equivalente (m)


Material Grupo Item Quant. Unitária Total
PVC Registro bruto gaveta Industrial c/PVC soldável 2.1/2" 1 0.92 0.92
PVC Registro esfera VS compacto soldável 1.1/2" 1 0.70 0.70
PVC Registro de gaveta c/canopla cromada c/PVC soldável 3/4" 1 0.20 0.20
CPVC Registro de Pressão com CPVC 22 mm x 3/4" 1 11.40 11.40
CPVC Te misturador 22 mm 1 2.40 2.40
CPVC Chuveiro Ducha 22mm x 1/2" 1 1.20 1.20

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3. MEMORIAL DE INSTALAÇÕES DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO E
DRENAGEM PLUVIAL PREDIAIS
Eng. Andréssio Paulo Sousa da Silva Rebelo

O objetivo deste memorial descritivo é apresentar critérios do cálculo do projeto de


instalações de esgotamento sanitário e drenagem pluvial prediais e os principais
resultados de análise e dimensionamento das redes na edificação.

4.1. INSTALAÇÕES DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

4.1.1. Definições Gerais das Instalações Esgotamento Sanitário

No logradouro onde o empreendimento será instalado não existe rede pública de


coleta de esgoto sanitário, portanto será instalado uma Estação de Tratamento de Esgoto
(ETE) no subsolo e na porção que dá para a Av. Gentil Bittencourt do terreno, para tratar
todo o esgoto sanitário do empreendimento.
É de premissa do projeto que a todos os efluentes de esgoto sanitário, tanto
primário, quanto secundário, serão sub-coletados em tubos de queda de esgoto primário,
passando por caixas de inspeção de esgoto primário, e daí direcionados para o
tratamento e disposição final.
Os efluentes de pia de cozinha, tanque de lavar e máquinas de lavar roupa serão
coletados individualmente e respectivamente através de tubos de gordura e/ou sabão,
passando por caixa de gordura e sabão (respectivamente), daí ligando a rede de esgoto
primário em caixa de inspeção para seguir até o tratamento e disposição final.
Para as colunas foram usadas as seguintes definições:

TQ - Tubos de Queda de Esgoto Primário

TG - Tubos de Queda de Gordura

TS – Tubos de Queda de Sabão

CV - Coluna de Ventilação

Os tubos de esgoto sanitário e todos os outros componentes serão fornecidos


pelo dimensionamento que se segue.

Tabela com os níveis dos pavimentos:

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Pavimento Altura (cm) Nível (cm)
COBERTURA GERAL 450.00 5425.00
AUDITÓRIO 450.00 4975.00
PAVIMENTO 10 450.00 4525.00
PAVIMENTO 9 450.00 4075.00
PAVIMENTO 8 450.00 3625.00
PAVIMENTO 7 450.00 3175.00
PAVIMENTO 6 450.00 2725.00
PAVIMENTO 5 450.00 2275.00
PAVIMENTO 4 450.00 1825.00
PAVIMENTO 3 450.00 1375.00
PAVIMENTO 2 450.00 925.00
PAVIMENTO 1 450.00 475.00
TÉRREO 450.00 25.00
1 SUBSOLO 300.00 -275.00

4.1.2. Normas Relacionadas ao Projeto

Os principais critérios adotados neste projeto, referente aos materiais utilizados e


dimensionamento das peças, seguem conforme as prescrições normativas. Normas:

- NBR 8160:1999 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução


- NBR 12209:1992 - Projeto de Estações de Tratamento de Esgoto Sanitários

4.1.3. Tubulação

Para as drenagens em coluna são usados PVC Esgoto Série Reforçada com DN100
ou DN150, enquanto que no piso do térreo elas são de no mínimo DN100 até DN300 em
PVC, podendo ser Série Normal.

Tabela Resumo das Contribuições lançadas na ETE do Hospital

Aparelhos Contribuição (UHC)


Material Grupo Item Quant. Unit. Total Acum.
Pia de Cozinha Residencial com
PVC 50mm 40 3.00 120.00 120.00
Sifão 50mm
PVC Caixa Sifonada 150x150x50 315 0.00 0.00 120.00
Tanque de Lavar Roupas DN
PVC 50mm 32 3.00 96.00 216.00
50mm
PVC Vaso Sanitário c/ curva 90º 100 mm 289 6.00 1734.00 1950.00
PVC Lavatório Residencial com sifão 40mm 344 1.00 344.00 2294.00
PVC Chuveiro Residencial 40mm 163 2.00 326.00 2620.00
PVC Chuveiro Residencial CS - 150x150x50 15 2.00 30.00 2650.00
PVC Caixa Sifonada 150x185x75 11 0.00 0.00 2650.00
PVC Lavatório de Uso Geral 40mm 111 2.00 222.00 2872.00
Mictório de Descarga
PVC 40mm 7 2.00 14.00 2886.00
Automática- DN 40mm
Pia de Cozinha Industrial -
PVC 50mm 9 4.00 36.00 2922.00
Lavagem de panelas com Sifão
PVC Caixa Sifonada 100x100x50 2 0.00 0.00 2922.00

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Máquina de lavar Roupas - até
PVC 75mm 2 10.00 20.00 2942.00
30 kg- DN 75mm
Mictório de Válvula de
PVC 75mm 3 6.00 18.00 2960.00
Descarga- DN 75mm
PVC Chuveiro Coletivo CS - 150x185x75 1 4.00 4.00 2964.00
Pia de Cozinha Industrial -
PVC 50mm 6 3.00 18.00 2982.00
Preparação com Sifão

Dimensionamento:
Tipo de edificação: Demais casos
Situação: Coletor predial
Contribuição total: 2982.00 UHC
Número de pontos de contribuição: 1350
Diâmetro mínimo: ø4"
Diâmetro calculado: ø12"

Diâmetro necessário: ø12"

Peça adotada:
PVC Esgoto - 300 mm - 12"
Diâmetro: ø12"
Diâmetro interno: 300 mm

4.1.4. Estação de Tratamento de Efluentes Sanitário – Hospital

Volume total de esgoto a tratar: 138,0 m3/dia

Número de
Contribuição de esgoto Contribuição de lodo
Ocupantes
Ocupação Tipo
Unitário Total Unitário Total
N
(L/pessoa.dia) (L/dia) (L/pessoa.dia) (L/dia)
Temporário Hospital 120 200.00 24000.00 1.25 150.00
Restaurantes e
Temporário 2448 25.00 61200.00 0.10 244.80
similares
Temporário Lavanderia 960 30.00 28800.00 0.12 115.20
Temporário Escritório 480 50.00 24000.00 0.20 96.00

CONTAMINANTES:
Consideramos como contaminantes e/ou características dos efluentes
exclusivamente:

• DBO5,10 = 350 mg/l

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• DQO = 750 mg/l

• O&G máx. chegando à ETE = 70 mg/l

• pH = 6,5 a 8,0 Uph

• Balanço de nutrientes no esgoto bruto: DBO:N:P de 100:5:1

• Ausência de todo e qualquer agente tóxico e/ou inibidor do processo biológico, assim como
produtos a base de desinfetantes, algicidas e afins, sabões, fosfatos, cloro e derivados, peróxidos,
entre outros.

Descritivo resumido do processo

Os efluentes sanitários provenientes dos banheiros, vestiário, lavagem de roupas e


cozinha escoarão por gravidade até o canal de gradeamento (Pré tratamento composto por
gradeamento, caixa de areia e calha Parshall). Quanto ao efluente de gordura e sabão estes
devem passar por caixas de gordura e sabão respectivamente, antes de serem lançados junto
com o efluente primário que é direcionado por gravidade até o pré tratamento.
Após o pré tratamento o efluente seguirá diretamente para uma caixa elevatória
construída em alvenaria com volume suficiente para quatro horas de trabalho.
1. O sistema ofertado está configurado para instalação elevada com tanques em PRFV
(Fibra de Vidro).
2. Compreende bomba de alimentação, UASB, reator aeróbio, decantador secundário e
desinfecção por hipoclorito de sódio.
A etapa biológica por processo aeróbio por lodo ativado terá a introdução de
oxigênio realizada por meio de soprador de ar com rampa de distribuição de ar provida de
difusores de membrana do tipo bolha fina.
Não será utilizado sistema air-lift.
O volume de lodo excedente deverá ser removido periodicamente por caminhão
limpa-fossa.
Já o líquido clarificado do decantador seguirá, por gravidade, para um tanque de
contato para desinfecção através da adição de hipoclorito de sódio.
Finalmente o efluente tratado segue para nova caixa elevatória, construída em
alvenaria, com volume suficiente para quatro horas de trabalho e é recalcada para a via
pública na galeria de água pluvial do município.
Observação: a primeira elevatória precisa ter um by-pass como extravasor para ser
despejado na segunda elevatória, aliada a isso será necessário apresentar um alarme de
aviso quando dessa ocorrência, para que a equipe técnica de manutenção do hospital seja
acionada para correção de eventuais falhas na primeira elevatória.

Materiais e Equipamentos:
DESCRIMINAÇÃO UN. QTD
Grade em material metálico a ser utilizada no processo de gradeamento (limpeza
UN 01
manual).

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Medidor de vazão tipo calha Parshall 1” UN 01
Reator anaeróbio de fluxo ascendente, fabricado em PRFV (Fibra de Vidro), fabricado
UN 01
em formato cilíndrico vertical. (Diâmetro 3,10m; Altura 5,00m).
Reator aeróbio, fabricado em PRFV (Fibra de Vidro), fabricado em formato cilíndrico
UN 01
vertical. (Diâmetro 3,10m; Altura 4,50m).
Decantador secundário, fabricado em PRFV (Fibra de Vidro), com formato cilíndrico
UN 01
vertical. (Diâmetro 3,10m; Altura 3,90m).
Caixa cloradora, fabricado em PRFV (fibra de Vidro), com formato cilíndrico vertical.
UN 01
(Diâmetro 2,20m; Altura 1,00m).
Bombas de recalque do tipo submersa 220 ou 380 V. UN 04
Compressor de ar + Filtro de ar. UN 01
Bombas de reciclo de lodo 220 ou V. UN 01
Quadro de comando 220 ou 380V, Trif. 60 Hz. IP-51 UN 01
Conjunto de materiais de montagem hidráulica (tubos, conexões e válvulas manuais
CONJ 01
em PVC), exclusivos ao perímetro da ETE.
Conjunto de materiais de montagem elétrica (conduletes, conduites, conexões e
CONJ 01
cabos), exclusivos ao perímetro da ETE.

4.2. INSTALAÇÕES DE DRENAGEM PLUVIAL

4.2.1. Definições Gerais de Drenagem Pluviais

A edificação é de porte vertical, conta com acesso pelas vias Tv. 14 de Abril e Av.
Gentil Bittencourt.
A drenagem da cobertura e do térreo serão direcionadas para as vias de acesso,
sem passar pelo subsolo, no subsolo é previsto drenagens de piso para estacionamento
com calhas ao pé das rampas de acesso, sendo estas bombeadas para a drenagem
existente no térreo.
As águas provenientes da condensação dos equipamentos de climatização serão
lançadas preferencialmente em colunas de drenagem pluvial, na falta será encaminhada
em colunas próprias. Para a drenagem imediata dos ar condicionados os tubos de baixa
bitola (menor ou igual a DN75) serão envolvidas com um perfil isolante térmico, até
encontrar as colunas de água pluvial, que não precisam ser envolvidas pelo isolante
térmico.
Para as colunas foram usadas as seguintes definições:

AP – Tubo de Queda de Água Pluvial

DAC – Tubo de Queda de Drenos de Ar Condicionados

Os tubos de drenagem de água pluvial e todos os outros componentes serão


fornecidos pelo dimensionamento que se segue.
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Tabela com os níveis dos pavimentos:

Pavimento Altura (cm) Nível (cm)


COBERTURA GERAL 450.00 5425.00
AUDITÓRIO 450.00 4975.00
PAVIMENTO 10 450.00 4525.00
PAVIMENTO 9 450.00 4075.00
PAVIMENTO 8 450.00 3625.00
PAVIMENTO 7 450.00 3175.00
PAVIMENTO 6 450.00 2725.00
PAVIMENTO 5 450.00 2275.00
PAVIMENTO 4 450.00 1825.00
PAVIMENTO 3 450.00 1375.00
PAVIMENTO 2 450.00 925.00
PAVIMENTO 1 450.00 475.00
TÉRREO 450.00 25.00
1 SUBSOLO 300.00 -275.00

4.2.2. Normas Relacionadas ao Projeto

Os principais critérios adotados neste projeto, referente aos materiais utilizados e


dimensionamento das peças, seguem conforme as prescrições normativas. Normas:

- NBR 10844:1989 - Instalações prediais de águas pluviais

4.2.3. Dados Pluviométricos

Para a localidade de Belém (PA) a intensidade pluviométrica para um período de


retorno de chuva equivalente a 20 anos é de 185 mm/h

4.2.4. Tubulação

Para as drenagens em coluna são usados PVC Esgoto Série Reforçada com DN100
ou DN150, enquanto que no piso do térreo elas são de no mínimo DN100 até DN300 em
PVC, podendo ser Série Normal.

4.2.5. Drenagem do Subsolo

Como no Subsolo não há incidência direta de chuvas, a não ser nas rampas e
escadas descobertas, a drenagem será determinada em função da rampa com maior área
de contribuição pluvial. Para as rampas é previsto uma coleta através de canaletas com
grelhas ao pé da rampa, enquanto que para a coleta da escada de acesso descoberta será
um ralo de piso. Também é previsto uma drenagem do piso do subsolo para suprir
eventuais vazamentos acidentais, através de coletas com ralo de piso, que será
encaminhada para os poços coletores, onde estão instaladas as bombas de recalque.

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Área de Rampa (representativo): 100m2
Vazão = 308 L/min ~ 18,5m3/h

Para a vazão foi considerado:


Intensidade Pluviométrica em Belém com retorno de 21 anos: I = 185 mm/h
Vazão de Projeto (L/min): Q = I . A / 60

Trecho de recalque
Vazão Ø Veloc. Comprimento (m) J Perda Altura Desnível
Trecho
(l/s) (mm) (m/s) Conduto Equiv. Total (m/m) (m.c.a.) (m) (m)
1-2 5.69 67 1.63 13.55 0.00 13.55 0.0356 0.48 -3.50 -3.55
2-3 0.00 0 0.00 0.00 0.00 0.00 0.0000 0.00 0.05 0.00

Altura manométrica (m.c.a.) NPSH NPSH


Vazão de Potência
Recalque Sucção disponível requerido
Total projeto (l/s) efetiva (CV)
Altura Perda Altura Perda (mca) (mca)
3.55 0.48 0.00 0.00 4.03 5.14 10.09 4.89 1.86

Determinação da bomba
Marca KSB, modelo Drainer FI 1000.1, 1cv, passagem livre de sólidos de até
10mm, ou de mesma equivalência técnica.

4.2.6. Capacidade de Escoamento Pluvial

Área de contribuição

Descrição Área (m2) Lançamento


Cobertura 11° Pavimento 1.150 02 saídas na Tv. 14 de Abril
Cobertura 4° Pavimento 300 01 saídas na Tv. 14 de Abril
Cobertura 1° Pavimento 525 02 saídas na Tv. 14 de Abril
Térreo 715 02 saídas na Tv. 14 de Abril
Cobertura Anexo 3° Pavimento 80 01 saída na Gentil
Bittencourt
Cobertura Anexo 1° Pavimento 115 01 saída na Gentil
Bittencourt
Térreo Anexo 550 01 saída na Gentil
Bittencourt

O dimensionamento de drenagem foi realizado, sabendo-se que:

Intensidade Pluviométrica em Belém com retorno de 21 anos: I = 185 mm/h


Vazão de Projeto (L/min): Q = I . A / 60

1) Para cálculo da calha:

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Aplicação de 'Manning-Strickler':
Q = K S Rh(2 / 3) I (0,5)
n

Onde: K = 60000
S = Área da seção molhada em(m2)
Rh = Raio Hidráulico em (m2)
I = Declividade da calha em (m/m)
n = Coeficiente de rugosidade
Q = Vazão de projeto em (L/m)

2) Para cálculo dos condutos verticais:

Para os condutos verticais, o dimensionamento é dado pelo ábaco de calhas com saídas
em aresta viva (NBR10844). Sendo assim, os condutos verticais com diâmetro de 100mm
e comprimento de 3 metros suportam uma vazão de aproximadamente de 1700 L/min,
enquanto que os tubos com 150mm suportam acima de 2800 L/min, de acordo com o
ábaco.

3) Para cálculo dos condutos horizontais:


Para a determinação da máxima capacidade dos condutores horizontais foi usado a
Tabela abaixo, para o material de PVC e Concreto e para valores intermediários não
constantes da tabela, foi utilizado como recurso o programa QiBuilder 2021 Connect,
atualização 2020-11, módulo Hidrossanitário, da AltoQi.

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Capacidade de condutores horizontais de seção circular para vazões em l/min

Diâmetro (n=0,011) - PVC (n=0,012) (n=0,013) (concreto)


Interno D 0,5% 1% 2% 4% 0,5% 1% 2% 4% 0,5% 1% 2% 4%
(mm)
50 32 45 64 90 29 41 59 83 27 38 54 76
75 95 133 188 267 87 122 172 245 80 113 159 226
100 204 287 405 575 187 264 372 527 173 243 343 486
125 370 521 735 1.040 339 478 674 956 313 441 622 882
150 602 847 1.190 1.690 552 777 1.100 1.550 509 717 1.010 1.430
200 1.300 1.820 2.570 3.650 1.190 1.670 2.360 3.350 1.100 1.540 2.180 3.040
250 2.350 3.310 4.660 6.620 2.150 3.030 4.580 6.070 1.990 2.800 3.950 5.600
300 3.820 5.380 7.590 10.800 3.500 1.930 6.960 9.870 3.230 4.550 6.420 9.110
Na falta de dados da tabela é usado a fórmula de de 'Manning-Strickler' descrito acima,
sendo que a capacidade de escoamento no tubo fica limitado a 75% de sua capacidade
plena.

4.2.7. Resumo das áreas de Lançamento

Área de contribuição

Descrição Área Vazão Tubulação/ Inclinação Tubulação/ Inclinação


(m2) (L/s) Calculado Adotado
a
1 saída na Tv. 14 de Abril 1785 91,73 291,24mm / 0,75% PVC DN300 / 0,75%
a
2 saída na Tv. 14 de Abril 905 46,51 243,58mm / 0,5% PVC DN250 / 0,5%
Saída na Gentil 745 38,28 226,44mm / 0,5% PVC DN250 / 0,5%

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4. MEMORIAL DE INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A
INCÊNDIO E PÂNICO
Arq. Débora Cristina da Silva Henrique e Eng. Andréssio Paulo Sousa da Silva Rebelo

5.1 APRESENTAÇÃO

O presente memorial tem por objetivo citar a descrição dos sistemas que
compõem o Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP) das instalações do
Hospital da Mulher Sra. De Nazaré localizado em Belém. Este memorial descritivo deve
ser considerado como complemento aos desenhos do PSCIP.
O projeto do hospital visa a proteção de todos os ocupantes, em especial aos
pacientes que possuem limitação de mobilidade e proteção para as áreas técnicas,
principalmente para que apresentam algum tipo de risco, devido ao armazenamento de
líquidos e gases combustíveis.
Para isso, todos os sistemas foram dimensionados para garantir um abandono
seguro diante de uma situação de incêndio, uma vez que possui abertura para todas as
direções e possibilita a fuga de maneira fluída através da orientação da sinalização de
emergência.
Com isso, o projeto foi elaborado de acordo com as Instruções Técnicas do Corpo
de Bombeiros do Pará, atendendo as exigência descritas na IT 01/ Parte 1 - Medidas de
Segurança Contra Incêndio e Emergência, para edificações com área construída superior a
750m². De acordo com a Tabela 4H.3, as medidas de segurança são:
• Controle de materiais e acabamento;
• Sistema de proteção contra descarga atmosférica;
• Extintor;
• Hidrante;
• Chuveiros Automáticos;
• Sistema de detecção e alarme de incêndio;
• Saída de emergência;
• Sinalização de emergência;
• Iluminação de emergência;
• Acesso de viatura na edificação;
• Segurança estrutural contra incêndio;
• Brigada de incêndio;
• Plano de emergência contra incêndio.

5.2 CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO QUANTO AO RISCO – CARGA DE INCÊNDIO

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A carga de incêndio é classificada em conformidade com sua atividade. De acordo
com a IT02 / Parte 4 - Carga de Incêndio, o hospital enquadra-se em uma edificação
prestadora de serviço a saúde, pertencente ao Grupo H, na divisão H-3 e sua carga de
incêndio é considerada de 300 (trezentos) MJ/m².

ENQUADRAMENTO DA EDIFICAÇÃO
IT 01- Parte 1 – Medidas de segurança contra incêndio (Tabela 1)
Grupo Uso Divisão Descrição
H Serviço de saúde H-3 Hospital em geral
IT 01- Parte 1 – Medidas de segurança contra incêndio (Tabela 2)
Tipo Denominação Altura
V Edificação alta Acima de 30m
IT 02- Parte 4 – Carga de incêndio (Anexo A)
Risco Carga de incêndio
Baixo 300MJ/m²

5.3 MEDIDAS DE SEGURANÇA

5.3.1 CONTROLE DE MATERIAIS E ACABAMENTO

Segundo a IT02 / Parte 2 - Controle de Materiais e Acabamento, a exigência desta


medida ocorre devido as atividades exercidas na edificação e em relação a aplicação dos
materiais de acabamento, revestimento e materiais termo acústico em pisos,
paredes/divisórias, teto/forro e cobertura.
Dessa forma a utilização de materiais combustíveis devem prever a segurança dos
ocupantes da edificação, atentando para os materiais sintéticos de fácil combustão
aplicados para fins de acabamento e estética em ambientes internos e externos. Tendo
como medida preventiva a aplicação de produtos retardantes de chama com a finalidade
de suprimir, reduzir ou retardar o desenvolvimento de chamas.

5.3.2 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGA ATMOSFÉRICA

Durante o período de chuvas, nota-se o grande volume de chuvas e


consequentemente a incidência de raios na região Norte, que causam prejuízos e
transtornos para parte da população e para as edificações. Caso uma edificação seja
atingida, esta pode sofrer prejuízos como a queima de equipamentos e riscos de incêndio.
Em se tratando de hospital, a presença de vários equipamentos importantes e
necessários para garantir a vida e o tratamento de pacientes internados, a edificação
necessita desta proteção projetada e instalada corretamente

5.3.3 EXTINTOR

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A proteção por extintores na elaboração do projeto, está de acordo com a IT03 /
Parte 1 - Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio. Adotou-se extintores portáteis e
sobrerrodas para combater os princípios de incêndio.
O tipo de extintor está de acordo com as atividades exercidas e os tipos de riscos
existentes, além da capacidade extintora baseada nas normas ABNT NBR 15808 (extintores
de incêndio portáteis) e ABNT NBR 15809 (extintores de incêndio sobre rodas).
A instalação dos extintores pode ser feita em paredes/ divisórias ou sobre base,
onde a altura de fixação do suporte de cada extintor varia de 0,10m até 1,60m do piso
acabado e para extintores apoiados sobre suporte apropriado de piso que devem estar a
uma altura de 0,10m a 0,20m. Quanto aos pontos de instalação, os extintores portáteis
foram distribuídos de modo que o operador não percorra distância maior que 25m do
ponto em que se encontra, em locais de fácil visualização e devidamente sinalizados e
desobstruídos.
Quando instalados em locais sujeitos a intempéries deverão ser protegidos da ação da
radiação solar e da chuva, através do emprego de abrigos devidamente identificados.
O tipo de extintor adotado foi o extintor de pó ABC que substitui qualquer tipo de
extintor de classe específica A, B e C, porém, em área técnica optou-se também os
extintores do tipo CO2, mas mantendo sempre proteção para materiais classe A com um
ponto de extintor ABC.
Contudo, um ponto particular foi a adoção do extintor sobrerrodas para a
subestação e um extintor tipo espuma mecânica no grupo gerador devido a quantidade
de combustível presente na área.
Com isso, a locação dos extintores deve obedecer o projeto e permanecer lacrados
com a pressão dentro da faixa adequada. Além de serem submetidos à inspeção e
manutenção periódica de acordo com as normas vigentes.

TIPO ABC ABC SOBRERRODAS CO2 ESPUMA


MECÂNICA
CAPACIDADE 2A:20BC 6A:80BC 5BC 2A:10B
EXTINTORA
PESO 4KG 20KG 6KG 10L
QUANTIDADE 70 01 11 01

5.3.4 HIDRANTES

A edificação também será protegida por sistema de hidrantes simples internos


com 32 pontos distribuídos de forma que qualquer pontos interno da edificação será
alcançado, considerando os lances das mangueiras com no máximo 30m de mangueira
distribuídos em dois lances de 15m de mangueira do tipo 2. Além da proximidade com as
portas externas e escadas não mais distantes que 5m, no pavimento térreo e superior.
De acordo com a IT03 / Parte 2 – Sistema de Hidrantes e Mangotinhos para o
Combate a Incêndio, cada ponto de hidrante estará posicionado de 1,0m a 1,50m do piso
acabado. Onde as caixas dos hidrantes terão dimensões de 0,60mx0,90mx0,17m fabricadas

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em chapa metálica e dotado de visor de vidro para os acessórios hidráulicos que são
constituídos de manobra e registro de 2 ½” de diâmetro, dois lances de mangueira de
15m de comprimento acondicionadas dentro dos abrigos em ziguezague ou aduchadas
com diâmetro nominal de 38mm cuja a extremidade terá um esguicho com entrada de 1
1/2” e saída de 40mm, e chave storz.
Além dos hidrantes internos, haverá um prolongamento da tubulação enterrada
para a área externa da edificação, no piso, com dispositivo de recalque de 2 1/2” provido
de registro igual ao utilizado no hidrante com tampa metálica. Este hidrante de passeio
deverá ser enterrado em caixa de alvenaria e fundo permeável, com tampa metálica
identificada com a palavra “INCÊNDIO”, com dimensões de 0,40mx0,60mx0,50m devendo
ser pintada de vermelho. O registro deve estar voltado para cima em um ângulo de 45º e
no máximo 15cm de profundidade em relação ao piso do passeio.
Tanto a tubulação de recalque ( 2 ½”) quanto de sucção (3”) serão de ferro
galvanizado, com costura e com extremidade roscadas, com luvas e conexões compatíveis
com os diâmetros. Em relação a cor, os trechos em que a tubulação encontrar-se
aparente deverá ser pintada na cor vermelha com o objetivo de facilitar sua identificação.
Outro modo de facilitar a identificação e o manuseio dos hidrantes, é a sinalização
específica e mantendo desobstruídos com área livre de 1m².

5.3.4.1 Reserva técnica de incêndio

A rede de hidrantes será abastecida por reservatório elevado sendo 25m³


destinados para a reserva técnica de incêndio, onde seu dimensionamento foi calculado
para alimentar 2 (dois) hidrantes funcionando simultaneamente com vazão mínima de
150L/m. Esta reserva deve ser dividida em duas células de volume iguais cada.
O sistema será pressurizado por uma bomba centrifuga elétrica de 5,0cv.

5.3.4.2 Quadro de Controle da bomba – alarme e sinalização

Deverá ser previsto uma sinalização luminosa ao lado da alimentação da bomba,


indicando a posição “partida automática” e que terá presença de força em operação de
partida. O quadro da bomba deverá ser protegido de modo que possua abertura de
ventilação e meios que impeçam o acúmulo de umidade.
O esquema elétrico deverá ser fixado para que permaneça protegido e
permanente dentro do quadro, indicando as interligações e os números ou denominação
dos componentes. As chaves elétricas de alimentação das bombas de incêndio devem ser
sinalizadas com os dizeres “Alimentação das bomba de incêndio – não desligue”.
Além do quadro junto a bomba, é previsto mais um quadro de acionamento da
bomba na guarita para o acionamento manual da bomba, em situações em que o sistema
não funcione automaticamente com a abertura dos registros dos hidrantes. Vale ressaltar
que o desligamento da bomba só é feito no quadro junto a bomba.

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5.3.5 CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (SPK)

Os chuveiros automáticos são chuveiros instalados no sistema de distribuição de


água. A automaticidade do sistema decorre da existência de uma ampola de quartzóide,
localizada no corpo do aspersor. Esta ampola contém um líquido que se expande com a
elevação da temperatura, no início do incêndio, rompendo a ampola e permitindo a
aspersão da água.
Todos os elementos que compõem o sistema de combate a incêndio por chuveiros
automáticos (SPRINKLERS) deverão ser executados de acordo com o Projeto de Sprinkler,
obedecendo rigorosamente as especificações e dimensões nele indicadas.
As tubulações e conexões da rede de distribuição de água para o sistema de sprinklers do
reservatório enterrado até o controle Setorial deverão ser em aço galvanizado com
costura, obedecendo as dimensões especificadas em Projeto e obedecer às instruções do
fabricante.
Outro pontoa a ser considerado na execução da tubulação, é atender a distância
máxima de 2 metros entre os suportes para garantir segurança em caso de
funcionamento do sistema.
A NBR 10897, que especifica as instalações de chuveiros automáticos faz a seguinte
recomendação para o teste hidrostático: “Toda a tubulação e acessórios passíveis de serem
submetidos à pressão de trabalho do sistema devem ser testadas hidrostaticamente à
pressão de 1380 kPa, e devem manter essa pressão por duas horas, sem perdas. Partes do
sistema normalmente sujeitas a pressões de trabalho superiores a 1040 kPa serão testadas a
uma pressão de 350 kPa acima da pressão de trabalho do sistema.”
Os Sprinklers deverão ser do tipo Resposta Imediata (QR - Quick Response
Sprinkler), pendente com canopla, bulbo vermelho, tipo padrão Ø1/2", 68°C. Já todos os
registros de gaveta e válvulas deverão ser instalados de acordo as recomendações do
fabricante e no assentamento dos registros de gaveta e válvulas deverá ser observado o
sentido do fluxo, indicado por uma seta estampada em seu corpo.
A distância máxima entre chuveiros automáticos dever ser de 4,6m, a distância
mínima entre chuveiros deve ser de 1,8m, a distância mínima entre chuveiros a 1m e a
máxima igual a 2,3m. E deverão obedecer às seguintes temperaturas de acionamento:
68ºc para área de assistência e 93ºc para cozinha.
Os registros de gaveta e válvulas deverão ser dos fabricantes Deca, Docol, Sany ou
Tupy, ou de mesma equivalência técnica.
Para os mais componentes:
• Deverão ser instalados manômetros 0 a 200 PSI (0 a 14kgf/cm2), conforme
indicado em Projeto.
• Deverão ser instalados pressostatos com regulagem inferior a 75 PSI e superior a
135 PSI, fabricante Margirius ou de mesma equivalência técnica, conforme
indicado em Projeto.
• Deverão ser instalados visores de fluxo duplo em aço carbono cristal 1”, 300 LBS
1”, conforme indicado em Projeto (ver detalhe do Controle Setorial).

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• Deverão ser instaladas válvulas de governo e alarme (VGA) 2 1/2”, conforme
indicado em Projeto.

5.3.5.1 Reserva técnica

A rede de sprinkler será abastecida por reservatório enterrado sendo 95m³


destinados para a reserva técnica. Esta reserva deve ser dividida em duas células de
volume iguais cada.
O sistema será pressurizado por uma bomba centrifuga elétrica de 22cv e 30cv.

5.3.5.2 Procedimentos para teste da rede de sprinkler

5.3.5.2.1 Procedimentos para encher as tubulações com água


Será realizado o enchimento das tubulações do sistema de chuveiros automáticos
com água de forma lenta e graduada e por válvulas de controle setorial, a partir dos
chuveiros automáticos mais elevados e distantes do setor.
Para tanto deve-se proceder com o fechamento das válvulas de governo e alarme
(VGA) que não serão trabalhadas no momento, bem como todos os setoriais, daí parte-se
para as aberturas dos setoriais dos pavimentos mais inferiores até o mais elevado a
medidas que suas canalizações forem completamente enchidas.
Recomenda-se abrir as válvulas de teste e dreno dos setoriais, para que todo o ar
seja purgado da tubulação.
É importante que todo o ar do sistema de tubulação seja eliminado para prevenir
que ele fique escondido no sistema quando a pressão for aplicada. O ar preso no sistema
pode gerar oscilações de pressão que são potencialmente prejudiciais ao sistema.
As condições de aceitação do sistema compreendem:
• Inspeção Visual;

• Testes de Estanqueidade;

• Testes de Funcionamento.

5.3.5.2.2 Inspeção Visual


Compreende na verificação de que todos os equipamentos, canalizações e
acessórios foram instalados de conformidade com o projeto elaborado.

5.3.5.2.3 Teste de Estanqueidade


Compreende na verificação do comportamento dos equipamentos e canalizações
em face de possíveis vazamentos, que não tolerados.
O sistema deve ser testado sob pressão hidrostática equivalente a 1,5 vezes a
pressão máxima de trabalho (120mca) ou a máxima do sistema que nesse caso são os
limites das válvulas (150psi), mantendo a pressão, sem perdas por duas horas, no mínimo.

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As quedas de pressão devem ser determinadas por manômetros ou por vazamentos
observados visualmente.
• Pressão máxima das válvulas: 150 psi – 105 mca
• Pressão para teste do sistema: 225 psi – 155 mca
• Pressão máxima de trabalho: 50mca – 75 psi
• Pressão para teste do sistema: 100 mca – 145 psi
Portando deve-se adotar a pressão máxima das válvulas para não comprometer o seu
funcionamento. (pressão de trabalho de 105mca – 150psi e pressão de teste de 155 mca
– 225 psi).

5.3.5.2.4 Teste de Funcionamento


Os testes de funcionamento compreendem na verificação:
• Do comportamento do sistema sob as condições de plena operação do sistema de
bombas;
• Da pressão no chuveiro automático mais desfavorável da instalação.

5.3.5.2.5 Teste da pressão dinâmica do chuveiro automático mais desfavorável


da instalação
• Teste no chuveiro automático mais desfavorável
Verifica-se a pressão estática através de um manômetro acoplado no ponto mais
desfavorável ou em qualquer outro ponto do setor, após a válvula de bloqueio de
controle setorial.
• Teste do sistema de alarme: Os dispositivos de detecção de escoamento de água ou
chave de fluxo, incluindo os sistemas de alarmes associados, devem ser testados
através da conexão de testes com vazão equivalente a do chuveiro automático de
menor diâmetro instalado no sistema. O alarme deve resultar num som característico
audível em toda a edificação, dentro de, no máximo, cinco minutos após o início do
escoamento da água, devendo continuar até que o mesmo cesse.

5.3.6 SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO

O hospital necessita de proteção por detecção e alarme de incêndio. Os sistema


deve ser ligado a duas fontes de alimentação, sendo uma rede elétrica principal e outra
constituída por bateria, gerador ou nobreak com autonomia de 24h sob supervisão e de
15 minutos para suprimento das indicações sonoras.
A central de detecção de alarme e o painel repetidor ficarão em local em que haja
constante vigilância, sendo na guarita, e nos postos de enfermagem indicados em planta.
A central irá acionar o alarme geral da edificação, sendo audível em toda a edificação e
pontos com indicação visual.

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Estes acionadores encontram-se próximos aos hidrantes, onde a distância máxima
percorrida até o acionador manual é de 30 metros dos pontos internos da edificação. E
devem ser instalados a uma altura de 1,10m do piso acabado e de sobrepor na cor
vermelha. Já os indicadores visual/sonoro para o alerta da população deve ser instalado a
uma altura de 2,20m a 3,00m de forma sobreposta na parede.
Os pontos de detecção de fumaça e calor são convencionais e estão distribuídos
em toda a edificação para garantir um alerta em caso de princípios de incêndio

5.3.7 SAÍDA DE EMERGÊNCIA

As rotas de fuga foram dimensionadas para atender a população do hospital e


garantir um abandono seguro, de acordo com as diretrizes da IT 05 / Parte 1 - Saída de
Emergência.
No pavimento superior os acessos e as escadas possibilitam a retirada dos
pacientes de modo segura pela compartimentação com portas corta fogo e elevadores de
emergência. As escadas são construídas em piso incombustível e antiderrapante com
regularidade nos níveis dos degraus e corrimão continuo sem cantos vivos.
Em relação as portas, estas abrem de acordo com o fluxo da rota de fuga. Algumas
portas de saídas serão dotadas de barra antipânico para facilitar sua abertura durante o
abandono. No centro cirúrgico e UTI pediátrica e adulta, as saídas de emergência serão
destinada somente ao pacientes da área onde a proteção dos setores é feita por porta
corta fogo garantindo um abandono seguro. Estas saídas de emergência são dotas de
dispositivo de destrave de porta automático sem a necessidade de chave, uma vez que
necessita de abertura fácil. Este disposto está interligado ao sistema de alarme que emite
alarme sonoro em caso de acionamento.
A largura das saídas e o número das saídas foi previsto de acordo com a a
densidade estabelecida pela Instrução Técnica, atendendo as diretrizes de quando se
trata de hospital quanto a largura mínima de escadas e portas.

5.3.8 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Com o intuito de orientar as ações de combate a incêndio e facilitar a identificação


das saídas de emergência, cada porta possui sinalização inscrita a palavra “SAIDA”, afim
de identificar a saída para o exterior da edificação.
Ao longo da rota de fuga terão placas indicativas do sentido de orientação
implantadas na circulação e descarga da edificação com dimensões de 0,20mx0,10m com
distanciamento entre si que permita a fácil visualização e identificação, devendo ser
confeccionadas com detalhes e simbologias que constam no projeto.
A disposição desta sinalização de emergência permite que os ocupantes da
edificação abandonem a edificação de forma distribuída, continua e sem aglomeração,
incluindo as pessoas com mobilidade reduzida. Estas placas deverão ser fixadas a 1,80m
do piso acabado respeitando a direção e indicação do pictograma.

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Além da sinalização padrão, o hospital terá a sinalização complementar próximo
ao piso com variação de 0,25m a 0,50m do piso acabado que também facilitará a
identificação das saídas de emergência, caso tenha um acúmulo de fumaça no teto e seja
necessário deixar os ambiente agachados.
Em relação aos equipamentos de combate a incêndio como extintores, hidrantes e
alarmes de incêndio, constará sinalização de identificação nas paredes, instalados
também a 1,80m do piso acabado.
Deve-se atentar para os materiais utilizados para a confecção das sinalizações de
emergência pois devem possuir resistência mecânica e utilizar elementos
fotoluminescentes de acordo com a finalidade de cada placa, seja para equipamentos de
incêndio, alerta, ou sinalização de orientação e salvamento.

5.3.9 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

As luminárias de emergência autônomas permitem iluminação suficiente e


adequada das passagem horizontais, verticais, área de trabalho e técnicas ,e
principalmente permite a saída fácil e segura dos ocupantes para o exterior da edificação,
em caso de falta de iluminação normal que alimenta o prédio ser desligada
(concessionária ou desligamento da chave geral). Quando isto ocorre, as lâmpadas
acendem automaticamente pela fonte de alimentação própria (bateria) e permanecerão
acessas por um período mínimo de 02(duas) horas e quando há o retorno do
fornecimento, as lâmpadas se pagam.
Outros pontos que merecem atenção para a instalação das luminárias são os
patamares das escadas, próximo a equipamentos contra incêndio, nas mudanças de
direção nas rotas de fuga e quando houver desníveis de piso, instaladas a uma altura de
2,5m a 3,0m.
As luminárias deverão resistir a temperatura de 70ºC durante uma hora sem
apresentar deformação ou amolecimento. E não devem apresentar diminuição da
intensidade da iluminação e garantir iluminamento do piso de 3 luxes para áreas planas e
de 5 luxes para escadas e rampas, permitindo o reconhecimento de obstáculos que
possam dificultar o abandono. A manutenção deve ser realizada mensalmente, acionando
o sistema na própria luminária de acordo com as instruções da NBR 10898.

5.3.10 ACESSO DE VIATURA NA EDIFICAÇÃO

A edificação deverá possuir condições para o acesso de viaturas, possuindo


requisitos mínimos de 6,00m de largura e 4,5m de altura livre.

5.3.11 SEGURANÇA ESTRUTURAL CONTRA INCÊNDIO

O hospital possui condições de segurança onde os elementos estruturais e de


compartimentação possuem Tempos Requeridos de Resistência ao Fogo (TRRF) que em

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situação de incêndio possibilitam segurança evitando o colapso estrutural, garantindo a
saída segura das pessoas e acesso do Corpo de Bombeiros

3.12 BRIGADA DE INCÊNDIO E PLANO DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO.

A brigada de incêndio do hospital será composta o número de brigadistas


estabelecido pela IT08 – Gerenciamento de risco e emergência

5.4 PROTEÇÃO DE ÁREAS TÉCNICAS

5.4.1 GRUPO GERADOR

Para a sala do grupo gerador, de acordo com a IT 03 / Parte 5 - Sistema de


Proteção por Espuma, foi considerado a capacidade de armazenamento para realizar a
proteção por extintores. Como a quantidade de combustível varia de 501 a 5000L,
conforme a Tabela 1.2 Proteção por Extintores de Incêndio, foi previsto 2 (dois) extintores
de pó 20B e 01 extintor de espuma mecânica 10B.
Além das placas de advertência “risco de choque elétrico” e “proibido utilizar água
para apagar o fogo” e pontos de luminária de emergência.

5.4.2 SUBESTAÇÃO

Os sistema de proteção para a subestação foi previsto 2 (dois) extintores, sendo um


portátil e outro sobrerrodas do tipo ABC. Além das placas de advertência “risco de choque
elétrico” e “proibido utilizar água para apagar o fogo” e pontos de luminária de emergência.

5.5 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PROJETO CONTRA INCÊNDIO

A representação gráfica do projeto é apresentada de acordo com o que é


solicitado na IT 01 / Parte 5 - Símbolos Gráficos, na cor vermelha para os equipamentos
de proteção ativa, em verde para as sinalizações e azul para o sistema detecção e alarme
de incêndio. Com a apresentação dos detalhes genéricos que garantem a execução
corretas dos equipamentos de acordo com as diretrizes das instruções técnicas.

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5. MEMORIAL DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS E
PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA)
Eng. Gabriel Costa Barbosa

6.1 OBJETIVO

Este memorial visa descrever o Projeto Básico de Instalações Elétricas e de Sistema


Proteção contra Descargas Atmosférica - SPDA. Tem como objetivo esclarecer e
complementar o projeto gráfico e específico, a fim de proporcionar um perfeito
entendimento das instalações projetadas.

6.2 NORMAS TÉCNICAS

Para o desenvolvimento do projeto foram observadas as seguintes normas das


instituições, a seguir relacionadas:

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;


• Norma de Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão (13,8 kV e 34,5kV)
– Equatorial Energia – Centrais Elétricas do Pará;
• ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica;

6.3 CRITÉRIOS DE PROJETO

6.3.1 ENTRADA E MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

O prédio será atendido por um circuito primário trifásico na tensão 13.8 kV-3Ø-60 Hz,
proveniente da rede de distribuição da concessionária.

Foi projetada uma Subestação abrigada destinada aos cubículos de Medição e Proteção
geral próxima à Entrada de Energia sendo a medição em Média Tensão, utilizando um
painel compacto de média tensão com saída para o medidor da concessionária, e para
proteção geral um painel compacto com um disjuntor a vácuo.

O encaminhamento do ramal de entrada, a partir do poste da rede pública até a o poste


auxiliar do empreendimento, será aéreo em cabo de alumínio até os isoladores das
cruzetas. Para-raios, chaves, muflas internas e externas e demais equipamentos deverão
estar rigorosamente de acordo com o diagrama unifilar geral e planta de detalhes. O
trecho de subida no poste até a cruzeta que suporta as muflas deverá ser de ferro
galvanizado, com bitola de Ø4” e altura de 6 metros.

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O encaminhamento do ramal de entrada entre o poste auxiliar do empreendimento e a
2
Subestação será através de uma rede subterrânea de 13,8 KV, com cabo #50mm /12/20
kV, sendo um por fase, mais um cabo reserva, instalados em eletroduto de PEAD, 2xØ4",
sendo um reserva, enterrado a uma profundidade mínima de 80cm.

6.3.2 ENTRADA DE ENERGIA, MEDIÇÃO E PROTEÇÃO GERAL

Foi prevista a instalação de uma Cabine de Entrada Medição e Proteção abrigada com
painéis compactos de média tensão (PMT).

PMT-01:

Código Descrição
CE Cubículo de Entrada
CM Cubículo de Medição
CS-SE-IN Cubículo de Seccionamento da Trafo 05-INC
CPG Cubículo de Proteção Geral
CT Cubículo de Transição de Barras
CS-GG-T01 Cubículo de Seccionamento Trafo 01
CS-GG-T02 Cubículo de Seccionamento Trafo 02
CS-GG-T03 Cubículo de Seccionamento Trafo 03
CS-GG-T04 Cubículo de Seccionamento Trafo 04

O encaminhamento do ramais em média tensão entre o poste de entrada e a Subestação


será através de rede subterrânea de 13,8 KV, para a SE-01 com alimentador em cabo
2
#50mm /12/20 kV, sendo um por fase, mais um cabo reserva, e para os trafos será
2
através de cabo #35mm /12/20 kV, sendo um por fase, mais um cabo reserva, instalados
em canaleta de piso, cada, sendo um reserva, a uma profundidade mínima de 40cm.

6.3.3 SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA

O projeto previu a instalação de 01 (uma) subestação abaixadora responsável pela


alimentação de todas as cargas do prédio, Subestação-01. A subestação foi locada em
ambiente específico estrategicamente posicionado para atender a todas cargas. A SE-INC
atenderá as cargas de incêndio (Bombas de Incêndio, Bomba de Pressurização e Elevador
de Emergência) e a SE principal atenderá todas as demais cargas.

SUBESTAÇÃO 01

A Subestação 01 possuirá dois transformadores trifásicos 500kVA-13800/380-220V IP-00,


a seco, cada, responsáveis pela alimentação de uma parte das cargas do prédio e dois

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transformadores trifásicos 1250kVA-13800/380-220V IP-00, a seco, cada, responsáveis
pela alimentação da outra parte das cargas do prédio. Como concepção de projeto, foi
considerado um transformador de reserva para cada quadro geral de baixa tensão, ou
seja, apenas um transformador poderá alimentar a subestação inteira no caso da falha de
algum deles ou durante atividades de manutenção. Mas em uma operação normal os dois
trabalharão atendendo seus respectivos grupos de cargas.

A subestações será abrigada com painéis de média tensão, transformadores, quadros


gerais de baixa tensão e etc.

SUBESTAÇÃO INCENDIO

A Subestação Incêndio possuirá um transformador de 75kVA-13800/380-220V a seco, IP-


21, responsável pela alimentação da carga de Incêndio do prédio.

A subestação será abrigada com painel de média tensão, transformador, quadros gerais
de baixa tensão e etc.

6.3.4 GRUPOS GERADORES

Foi previsto em projeto, um sistema de geração com transferência em baixa tensão com 3
grupos geradores a diesel de 625/569kVA para atender todas as cargas do prédio, com a
possibilidade de geração em emergência e no horário de ponta.

Estes geradores serão instalados ao lado da sala elétrica de abrigo dos quadros de baixa
tensão, conforme planta baixa da subestação.

Os geradores possuirão tensão nominal de 380V em 60Hz. Terão um quadro de


paralelismo em baixa tensão, possuirão disjuntores de proteção de 1000A para cada
gerador. Após a proteção de BT, possibilitando a transferência em baixa tensão. Os
transformadores possuirão quadro de transferência automática, cada.

O sistema de geração deverá entrar em funcionamento automaticamente, em seguida à


detecção de anormalidade no sistema supridor, tanto de tensão como de frequência
trifásica ou monofásica.

O tempo total de partida, sincronização e tomada de carga, deverá ser inferior a 10 s,


para o sistema de emergência, quaisquer que sejam as condições, tanto de ambiente
como de carga.

A sala do grupo gerador deverá possuir isolamento acústico e iluminação artificial.

O nível de ruído desejado a 1metro da sala para dimensionamento do kit de atenuação de

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ruído é de 85 db (A).

A sala do grupo gerador possuirá ainda tanques de óleo diesel para alimentação do sistema.

6.3.5 QUADROS GERAIS DE BAIXA TENSÃO

O projeto previu as instalações Quadros Gerais de Baixa Tensão instalados em sala


específica ao lado da subestação abaixadora e Quadros Gerais de Distribuição instalados
nos andares do prédio conforme projeto. Todos os quadros deverão atender a norma
ABNT NBR IEC 60439-1 - Conjuntos de Manobra de Controle de Baixa Tensão Tipo TTA e
PTTA – Parte 1: conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com
ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA).

Os quadros do sistema IT-Médico serão atendidos por um QGD específico (QGD-IT), sendo
alimentado por dois Nobreak trifásicos de 60kVA cada (redundância), instalados em sala
específica no 4º Pavimento, conforme projeto.

Os quadros da Rede Estabilizada serão atendidos por um QGD específico (QGD-NB), sendo
alimentado por um Nobreak trifásico de 60kVA, instalado em sala específica no 4º
Pavimento, conforme projeto.

Os Quadros Gerais de Distribuição, QGBT-01, QGBT-02, QGBT-03 e QGBT-04, da


subestação possuirão um disjuntor de conexão de barramentos que trabalhará
normalmente aberto. Apenas no caso da saída de um dos transformadores é que o
mesmo poderá ser fechado, interligando os dois barramentos. O intertravamento entre
os disjuntores de baixa dos transformadores e o disjuntor de interligação de barramento
deverá ser executado.

6.3.6 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO

Os novos quadros de distribuição foram estrategicamente localizados para facilitar a


manobra dos circuitos e estar no centro de cargas dos diversos setores do prédio.

Deverão atender a ABNT NBR IEC 60439-3 - Conjuntos de manobra e controle de baixa
tensão Parte 3: Requisitos particulares para montagem de acessórios de baixa tensão
destinados a instalação em locais acessíveis a pessoas não qualificadas durante sua
utilização.

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Estes quadros possuirão os disjuntores de proteção dos circuitos terminais, disjuntores
gerais, protetores de surto do tipo varistor, interruptores diferenciais, barramentos
trifásicos, barramentos de neutro e terra, e outros acessórios descritos na especificação
técnica.

Os quadros do sistema IT-Médico atenderão os circuitos das UTI, Centros Cirúrgicos, RPA
e demais salas pertinentes conforme previsto em norma NBR 13534 e resolução RDC 50
da ANVISA.

Todos os quadros devem possuir fechadura.

A capacidade dos barramentos do quadro de luz e força deverá ser igual ou superior à
130% da corrente nominal proteção geral.

As barras de terra dos quadros serão interligadas as barras de terra dos QGD’s, as quais
deverão estar conectadas à malha de terra proposta em projeto.

6.3.7 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

MÉDIA TENSÃO

Do ramal de Entrada, Medição e Proteção partirá dois alimentadores em média tensão


sendo um para alimentação da Subestação-01 e um para alimentação da Subestação
Incêndio, conforme projeto.

A distribuição de alimentadores em média tensão na rede externa será executada por meio
de eletrodutos de PEAD enterrados, tendo cada alimentador seu tubo específico. Caixas de
passagem em alvenaria, (revestidas com argamassa ou concreto, impermeabilizadas e com
previsão para drenagem), com dimensões conforme o projeto básico serão utilizadas para
facilitar o lançamento e inspeção dos cabos. Nestas caixas deve ser pintada a palavra
“ELÉTRICA”, para identificá-la das demais caixas existentes na área externa.

Todos os cabos deverão ser do tipo não propagante a chama do tipo EPR com isolamento
12/20KV conforme NBR 13248.

Os dimensionamentos dos cabos elétricos estão representados no diagrama unifilar geral


de média tensão.

Foram deixados nos bancos de dutos, eletrodutos reservas para o lançamento de futuros
cabos em média tensão.

BAIXA TENSÃO

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O prédio será alimentado na tensão 380V/220V para todas as cargas. A distribuição de
alimentadores de baixa tensão na rede interna será encaminhada pelo forro a partir de
leito. A derivação do leito para os quadros será feita utilizando-se eletrodutos de FG do
tipo semi-pesado.

A distribuição de alimentadores de baixa tensão na rede externa será executada por meio
de eletrodutos de PEAD enterrados, tendo cada alimentador seu tubo específico. Caixas
de passagem em alvenaria, (revestidas com argamassa ou concreto, impermeabilizadas e
com previsão para drenagem), com dimensões conforme o projeto básico serão utilizadas
para facilitar o lançamento e inspeção dos cabos. Nestas caixas deve ser pintada a palavra
“ELÉTRICA”, para identificá-la das demais caixas existentes na área externa.

Todos os cabos deverão ser do tipo não propagante a chama e não halogenados
conforme norma NBR 13248.

Os dimensionamentos dos cabos elétricos estão representados nos diagramas trifilares e


no diagrama unifilar de baixa tensão.

Foram deixados nos bancos de dutos, eletrodutos reservas para o lançamento de futuros
cabos em baixa tensão.

6.3.8 ILUMINAÇÃO E TOMADAS INTERNAS

A distribuição de fios para a iluminação e tomadas será feita com o uso de eletrocalhas e
eletrodutos desde as eletrocalhas até as luminárias.

Nos trechos verticais, quer seja na saída de quadros ou na descida para equipamentos
serão sempre utilizados eletrodutos.

Todos os eletrodutos embutidos deverão ser de PVC rígido rosqueável enquanto os


eletrodutos aparentes serão do tipo ferro galvanizado semi-pesado.

Todas as tomadas do prédio devem possuir conectores do tipo 2P+T. Não serão admitidas
tomadas sem o fio Terra.

A bitola mínima dos fios será 2,5 mm² e o diâmetro mínimo de eletrodutos será Ø3/4”.

6.3.9 S.P.D.A. - SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

Foi adotado, no projeto de SPDA, nível de proteção igual a II, segundo a NBR-5419 -
“Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas”.

Todo sistema de SPDA é composto pela captação, descida e aterramento.

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Para o sistema de captação foram utilizados captores em anel na cobertura do prédio
compostos por para-raios tipo Franklin instalado em mastro Ø2" x 3000m, mini captores
em barra chata de alumínio 7/8" x 1/8" x 300mm e barra chata de alumínio 7/8" x 1/8".

Para o sistema de descida serão utilizadas descidas naturais através de vergalhões de aço
galvanizado Ø3/8" adicionais a estrutura do pilar. Estas barras interligam-se com os
captores em anel na cobertura do prédio e com o anel de equalização através de conector
apropriado, conforme projeto.

O anel de equalização composto de cabo de cobre nu de 50mm² diretamente enterrado,


hastes de cobre de 3.0m e caixas de inspeção, circundam todo o prédio e interligando-se
todas as descidas ao BEP (Barramento de Equipotencialização Principal), localizado na
subestação, visando à equalização do potencial durante a ocorrência de descargas
atmosféricas.

6.3.10 ATERRAMENTO

Para o aterramento de energia (S/E, Para-raios, Antenas, Carcaças de Equipamentos,


etc.), será utilizado um aterramento único, segundo NBR 5410 e 5419.

O sistema deverá apresentar resistência elétrica de aterramento menor que 10 ohms,


composto por cordoalha de cobre nu e hastes de aterramento.

Todas as ferragens e equipamentos na área da subestação deverão ser interligados à


malha de equalização visando a não permitir diferença de potencial entre os mesmos por
ocasião de curto circuito para terra.

O anel de equalização e o aterramento dos prédios existentes deverão ser interligados a


malha de aterramento da subestação através do BEP, conforme projetado. Toda a
interligação entre os anéis de equalização e malha de aterramento será feita com cabo de
cobre nu #50 mm².

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6. MEMORIAL DE INSTALAÇOES TELEFÔNICAS, REDE DE DADOS
(CABEAMENTO ESTRUTURADO), SONORIZAÇÃO, CIRCUITO FECHADO
DE TV (CFTV) E DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO
Eng. Gabriel Costa Barbosa

7.1 - OBJETIVO

O presente memorial visa descrever os Projetos Básicos de Rede Estruturada, Circuito


Fechado de TV (CFTV), Chamada de Enfermeira, Controle de Acesso, Relógio, Sonorização
Ambiente, Antena Coletiva e Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio para o Hospital
público da Mulher Senhora de Nazaré em Belém. Tem como objetivo esclarecer e
complementar o projeto gráfico e específico, a fim de proporcionar um perfeito
entendimento das instalações projetadas.

7.2 – NORMAS TÉCNICAS


As instalações devem ser executadas de acordo com as normas técnicas:
• ABNT/NBR 16415.
• ANSI/TIA/EIA–568–C.0
• ANSI/TIA/EIA–568–C.2-1
• ANSI/TIA/EIA–568–C.2-2
• ANSI/TIA/EIA–568–C.2-3
• TIA–569–B
• ANSI/TIA/EIA-606-A
• ANSI - American National Standard Institute;
• ASTM - American Society for Testing and Materials;
• NFPA 72 - National Fire Protection Association;

7.3 – CARACTERÍSTICAS DA EDIFICAÇÃO


O empreendimento foi concebido arquitetonicamente da seguinte forma:
• Área Externa:
• Pavimento Subsolo
• Pavimento Térreo;
• 1º ao 11º Pavimento;
• Cobertura.

7.4 - SISTEMAS PROPOSTOS


I – Rede Estruturada
II – Circuito Fechado de TV (CFTV)
III – Chamada de Enfermeira

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IV – Controle de Acesso
V – Relógio
VI – Sistema de Sonorização Ambiente
VII – Antena Coletiva
VIII – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio

7.5 – CRITÉRIOS DE PROJETO


7.5.1 – REDE ESTRUTURADA
7.5.1.1 – DESCRIÇÃO
O Sistema de Rede Estruturada projetado para o Hospital prevê a concepção de sistema
de Cabeamento Estruturado. Este sistema permite a utilização da mesma infra-estrutura
de cabos para o tráfego de voz, dados e imagem, reduzindo gastos com cabos e infra-
estruturas adicionais e também proporcionando uma maior flexibilidade na parte
operacional dos usuários no interior do estabelecimento.

7.5.1.2 – ENTRADA DE TELECOMUNICAÇÕES


A entrada da concessionária será feita pela área externa do pavimento térreo a partir de
caixas de alvenaria com dutos de PEAD de 2” subterrâneos e encaminhados para a sala
denominada “Segurança ” localizada no 4º pavimento.

7.5.1.3 - SALA DE EQUIPAMENTOS


A Sala Principal de Telecomunicações do Hospital denominada “Segurança” comportará
todos os equipamentos de rede estruturada bem como o Distribuidor geral de Telefonia,
Central Telefônica e Servidores e está localizada no 4º pavimento.
Esta sala possibilitará várias alternativas de conexão das redes externas com a rede
interna do complexo com as seguintes funções:
• Conexão através de cabos metálicos;
• Conexão através de dispositivos integrados wan/lan;
• Receber os cabos primários do backbone da rede;
• Acomodar equipamentos de comunicação, dados e demais dispositivos relativos à
informática;
• Acomodar o Distribuidor Geral de Telefonia;
• Acomodar a Central Telefônica;
• Permitir acomodação e livre circulação do pessoal de manutenção;

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7.5.1.4 - SALA DE TELECOMUNICAÇÕES
As salas de telecomunicações são salas distribuídas nos pavimentos que acomodarão o
rack de telecomunicações do andar. Esta sala será interligada a sala de equipamentos
com backbone de voz e dados.
Esta sala possibilitará expansão dos números de pontos no andar e terá as seguintes
funções:
• Conexão através de cabos metálicos;
• Conexão através de dispositivos integrados wan/lan;
• Acomodar equipamentos de comunicação, dados e demais dispositivos relativos à
informática;
• Permitir acomodação e livre circulação do pessoal de manutenção;

7.5.1.5 – DISTRIBUIÇÃO DO CABEAMENTO


Primária
A distribuição primária será feita através da eletrocalha dentro do shaft nas salas de
Telecom para os cabos de pares metálicos (Backbone de Voz) e cabos de fibras ópticas
(Backbone de Dados e Imagem).
Serão utilizadas fibras ópticas para uso interno com seis fibras para o backbone de dados
e imagens. Para o backbone de voz, serão utilizados cabos metálicos do tipo CI50 de
trinta pares sendo interligados aos Voice Pannels nos armários de telecomunicações.
Secundária
A distribuição secundária será efetuada através de eletrocalhas derivadas da sala de
equipamentos que caminham pelos forros dos respectivos pavimentos,
preferencialmente pelas áreas de corredores com derivações por meio de eletrodutos de
ferro galvanizado até as respectivas tomadas. Quando embutidos em alvenaria, os
eletrodutos serão de PVC rígido.
O cabeamento estruturado será de categoria 6A (F) através de cabos UTP, para tráfego de
voz, dados e imagem. Instalações nas áreas de serviço serão todas aparentes, inclusive as
descidas para as tomadas e saídas das caixas, devendo ser executadas em eletrodutos
galvanizados.
As caixas terminais onde serão instalados os equipamentos (tomadas) deverão ser em
alumínio fundido quando aparente e PVC quando embutidas em paredes.

7.5.1.5 – ESCOPO
• Passagem, conectorização, testes e identificação do sistema de cabeamento
estruturado;
• Cross-connect de acordo com tabelas fornecidas pelo cliente;

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• Documentação as-built contendo descritivo, diagramas, plantas e tabelas de cross-
connect do sistema, impressa e em mídia magnética ou ótica;
• Certificação para o sistema por empresa com certificação comprovada previamente;.
• Todo o sistema, incluindo racks, patch-cords, concentrador, etc deve ser identificado
de acordo com a norma EIA/TIA 606, utilizando-se etiquetas próprias para impressão
indelével e fixação em cabos, além de identificadores de fibras óticas;
• Organização geral dos cords;
• Montagem dos racks, organizadores verticais e horizontais. Os racks deverão ser
instalados com fixação na laje, de modo adequado e firme.

7.5.2 – CIRCUITO FECHADO DE TV


7.5.2.1 – DESCRIÇÃO
O Sistema de Circuito Fechado de TV, ou simplesmente CFTV, tem como objetivo servir de
apoio à segurança e operação do Hospital, permitindo supervisionar áreas internas e
externas como corredores, halls, etc.
Esta supervisão será efetuada por um sistema de Circuito Fechado de TV, tipo
profissional, com todas as funcionalidades usualmente requeridas pelo mercado de
segurança patrimonial com tecnologia IP.
Todo o sistema será composto por câmeras do tipo IP e com cabeamento categoria 6A
(F/UTP). A infra estrutura do sistema será compartilhada com a rede estruturada. Serão
utilizadas em conjunto as eletrocalhas e tubulações proporcionando uma maior
flexibilidade ao sistema.
Deverá ser respeitada a norma para a máxima distancia do cabo UTP não passando de 90m.

7.5.2.2 – SALA DE SEGURANÇA


O hospital contará com uma sala denominada “Segurança” localizada no 4º pavimento. A
partir desta sala será feio o monitoramento de todo o sistema de CFTV.
Todo o cabeamento horizontal será encaminhado para os switches exclusivos de CFTV
localizados nos racks das salas de telecomunicações do andar.
As salas de telecomunicações serão interligadas por meio de fibra óptica a sala de
segurança que contará com um servidor para o sistema de CFTV.
Todos os computadores da rede poderão acessar as imagens das câmeras do sistema de
CFTV do prédio, desde que devidamente autorizados.

7.5.2.2 – ESTAÇÃO DE TRABALHO DE CFTV


O Hospital contará com a utilização de NVRs que farão o gerenciamento e gravação das
imagens do sistema de CFTV.

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7.5.2.3 - CÂMERAS DE CFTV
Serão utilizadas câmeras coloridas fixas do tipo Dome nos corredores e halls e câmeras
em caixa de proteção nas áreas externas.

7.5.3 – SISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO


7.5.3.1 – DESCRIÇÃO
O sistema de controle de acesso deverá ser instalado de maneira a controlar a entrada de
pessoas na edificação. A estação central deverá possuir o software que permitirá todo o
controle e armazenamento de informações no banco de dados do sistema.
No Projeto foram locados em planta baixa os pontos de lógica acima das portas que
receberão o sistema que deverão ser ligados aos dos quadros de controle de acesso que
farão o controle das portas.
A central de controle de acesso será localizada na sala de segurança localizada no 4º
pavimento. Esta central fará todo o controle das portas controladas e deverá ter
comunicação com o sistema de detecção e alarme de incêndio onde numa eventual
ocorrência de incêndio, acione o destravamento de portas e catracas.
O sistema será IP entre as controladoras e os switches. Da controladora até o leitor de
porta, deverá ser utilizado cabeamento previsto em projeto contato de porta, leitora e
fechadura eletromagnética.
Foi previsto controle por cartão de proximidade, biometria ou senha para aumentar a
segurança estando as leitoras instaladas junto às portas de acesso dos respectivos locais.
O complexo contará com uma estação de credenciamento na recepção do pavimento
térreo. A partir dela, será feito o credenciamento e liberação de visitantes e usuários do
prédio. O bloqueio principal será feito por meio de catracas eletrônicas onde através de
cartões de acesso, biometria ou senha será feita a liberação.
Para este tipo de controle de acesso deverão ser previstos os seguintes componentes:
- Leitora de cartão, biometria e senha;
- Contatos de porta;
- Catracas de acesso;
- Fechadura eletromagnética (eletroímã e acessórios de montagem);
- Botão de destrave interno.
- Cancela para acesso de veículos

7.5.4 – RELÓGIO
7.5.4.1 – Descrição

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O sistema de relógio deverá fornecer informações horárias unificadas, precisas e confiáveis
aos usuários e funcionários, assim como e sincronismo para todos os relógios do Hospital.
O sistema de data e hora universais deverá possuir características tais que possa
comandar os relógios secundários através de interface TCP/IP;
Os relógios deverão ter mostradores que indicarão hora e minuto, digitais, com
dimensões tais que permitam sua visualização, em função do local onde serão instalados.
Os relógios secundários a serem fornecidos deverão considerar razões estéticas,
legibilidade, condições de fixação, condições ambientais e fontes de ofuscamento.
A distribuição e tipos dos relógios estão indicados nos desenhos do projeto básico em
referência.

7.5.5 – SISTEMA DE CHAMADA DE ENFERMEIRA


7.5.5.1 – Descrição
O Sistema de Chamada de Enfermeira projetado para Hospital tem como objetivo a
comunicação entre paciente e enfermeira. Cada leito terá um ponto de comunicação fixo
direto com o posto de enfermagem prevendo qualquer solicitação do paciente.
7.5.5.2 – Funcionamento
Uma vez acionada a pêra, a central emite um sinal sonoro indicando qual o quarto
(numeração de até 4 dígitos) e leito efetuou a chamada. As luzes da estação, sinaleiro de
porta e da pêra piscam em vermelho.
Ao entrar no quarto a enfermeira deverá pressionar uma tecla na estação de chamada.
Neste instante as luzes que até então piscavam, se fixam em cor vermelha, e na central
aparecerá o indicativo de “ENFERMAGEM NO QUARTO 215”, por exemplo. Ao finalizar o
atendimento, a enfermeira deverá, antes de sair do quarto, pressionar a mesma tecla, o
que fará com que as luzes em cores vermelhas fixas se apaguem, cancelando a chamada.
Em uma situação em que a enfermagem precise do auxílio de outra pessoa, deve ser
pressionada uma tecla onde as luzes da estação e sinaleiro de porta começam a piscar em
cor verde e a central indicará um “PEDIDO DE AJUDA”.

7.5.6 – SISTEMA DE SONORIZAÇÃO AMBIENTE


7.5.6.1 – Descrição
O Sistema de Sonorização projetado para o Hospital tem como objetivo a transmissão de
mensagens sonoras e música ambiente para os funcionários e visitantes da edificação.
O Sistema será do tipo profissional. Será composto por uma matriz digital que fará todo o
controle e enviará aos setores, os programas musicais e avisos para o prédio.

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Os cabos de saída da matriz serão interligados aos equalizadores e posteriormente aos
amplificadores e a partir deles, encaminhados horizontalmente em eletrodutos pelos
corredores e salas, com os circuitos de sonorização de cada setor para atender os
sonofletores.
O dimensionamento e distribuição dos sonofletores nas áreas do Hospital seguem os
seguintes critérios e premissas:
• A relação sinal/ruído deverá ser igual ou maior que 25 dB;
• Operando em condições de máxima potência, a distorção harmônica
eletroacústica total deverá ser inferior a 5%, medida em qualquer um dos
sonofletores do sistema, nas frequências de 500 Hz a 2500Hz.
• Nível de ruído adotado, gerado nas áreas de público, é de 55 dBA;
• Tempo de reverberação dos ambientes sonorizados deverá ser igual ou
menor que 1,6 segundo;
• A variação do nível de pressão sonora no plano de audição (a 1,5 metro do solo)
não deverá ser superior a 6 dB ao longo de toda área de abrangência;
• Nível de pressão sonora nos planos de audição das diversas áreas será de 85
dB SPL, para nível médio de programa em regime constante;

Basicamente, o sistema será constituído dos seguintes equipamentos:


• Matriz Digital de Áudio;
• Equalizadores Gráficos;
• Amplificadores de Potência;
• Sonofletores com transformador de linha;
• Microfones.

7.5.7 – ANTENA COLETIVA


7.5.7.1 – Descrição
O projeto prevê uma infraestrutura que possibilite a instalação de qualquer tipo de
recepção de sinal de TV, seja aberta, parabólica e / ou por assinatura via cabo para o
Hospital. Foi considerado também um ponto IP para cada TV, a fim de utilizar um sistema
de TV via conexão pela rede de dados do hospital.
Serão colocados pontos de antena coletiva nas áreas de espera, estar, enfermarias, entre
outros.
A distribuição será feita por meio eletrodutos no forro, com derivações através de caixas
de passagem e conduletes com os divisores ou TAP até os pontos de acesso.

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Será previsto um local no pavimento mecânico para instalação de equipamentos para
recepção convencional e/ou satélite ou TV a cabo levando em conta a recepção dos sinais
e normas de segurança. Os mastros das antenas deverão ser interligados ao sistema de
proteção atmosférica, para garantir o escoamento de eventuais descargas elétricas e
proteger os aparelhos de TV.

7.5.8 – SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO


7.5.8.1 – Descrição
O Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio projetado para o Hospital deverá prover
segurança a edificação, nas áreas por ele abrangidas, de forma que qualquer principio de
incêndio no interior, seja detectado e informado às pessoas certas, no mais curto espaço
de tempo possível, com orientações seguras do local afetado, do grau de abrangência e
dos procedimentos a serem adotados, para sanar anormalidade.
O sistema será do tipo classe "A", em linhas analógicas endereçáveis, constituído por uma
central de supervisão e controle, detectores de fumaça do tipo óptico, detectores de
temperatura do tipo térmico, acionadores manuais, módulos de supervisão e módulos de
controle.
A central de detecção de fumaça e alarme de incêndio será instalada na recepção
localizada no pavimento térreo, terá operação 24 horas por dia, 7 dias por semana. Dela
partirão as tubulações para a distribuição dos laços de detectores e botoeiras e
sinalizadores áudio-visuais.
Dentro do shaft de sistemas eletrônicos, a prumada para o SDAI será constituída de
eletrodutos de ferro galvanizado e servirá para conduzir os laços de detecção,
acionadores manuais e os laços de retorno do sistema classe “A” à central de detecção de
fumaça e alarme de incêndio.
Como composição básica do sistema, temos os seguintes equipamentos:
7.5.8.2 – Central de Supervisão/Comando e Processamento de Informações
Será o equipamento constituído de todo “hardware” e “software“ responsável pela
monitoração de todos os sensores e demais dispositivos instalados, tais como detectores,
acionadores manuais e módulo de controle, supervisão e de isolação. Possibilitará a
identificação dos sensores em caso de alarme, defeito, ou mesmo quanto à necessidade
manutenção, através de monitoramento dos valores de referência.
7.5.8.3 – Detectores de Fumaça
Serão dispositivos responsáveis pela detecção de fumaça nos ambientes indicados no
projeto básico.
7.5.8.4 – Detectores de Temperatura
Serão dispositivos com função especifica de detectar aumento de temperatura acima do
normal, nos ambientes convenientemente indicados em projeto básico .

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7.5.8.5 – Acionadores Manuais
Serão dispositivos que permitirão o seu acionamento manual por qualquer pessoa que
tenha acesso aos mesmos e que, diante de uma situação anormal, queira comunicar este
fato a Central de Detecção e Alarmes, para que a mesma tome, de imediato, as
providencias cabíveis. Serão estrategicamente instalados em locais de fácil acesso e de
saliente visualização.
7.5.8.6 – Indicadores Sonoros/Visuais
Serão dispositivos responsáveis pelo alarme sonoro/visual, proveniente de comando da
Central, para que em caso de emergência e/ou principio de incêndio, em um
determinado local, informar as pessoas para tomarem as providencias correspondentes
e/ou abandonarem o mesmo, o mais depressa possível.
7.5.8.7 – Módulos Monitores
Serão dispositivos responsáveis pela monitoração do “status” do contato “seco” de outros
dispositivos não pertencentes diretamente ao sistema, mas que serão supervisionados
por ele, tais como, pressostatos de linhas hidráulicas, fluxostatos de redes de hidrantes,
“selo” de contatores, dentre outros.
7.5.8.8 – Módulos Isoladores
Serão dispositivos responsáveis pela proteção da linha de detectores contra curto circuito
na mesma. Num circuito ligado em classe A, a função dos isoladores é a de isolar trechos
defeituosos e/ou em curto circuito, permitindo que o restante do circuito, excludente do
trecho em curto, continue em funcionamento normal.

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7. MEMORIAL DE INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO (CLIMATIZAÇÃO)
Eng. Luciano Barata de Castro

8.1 - OBJETIVO GERAL

O presente documento tem por objetivo apresentar as principais características


técnicas dos materiais, serviços e equipamentos das instalações do sistema de
climatização, ventilação e exaustão que será utilizado na execução da obra do Hospital Da
Mulher Senhora de Nazaré em Belém, estado do Pará.
Este documento integra o Projeto Básico dos Sistemas e estabelecerá as normas
específicas para a execução dos sistemas frigoríficos, elétricos (comando) e mecânicos
devendo ser entendido como complementar aos desenhos e demais documentos
contratuais.
Deverão ser observadas na execução dos serviços, todas as recomendações da NBR
16.401/2008 e demais Normas Técnicas da ABNT, exigências das concessionárias locais dos
serviços públicos, especificações dos fabricantes dos equipamentos e materiais quanto à
forma correta de instalação, e legislação vigente, em nível Federal, Estadual e Municipal.

8.2 - PARÂMETROS DE PROJETO

O desenvolvimento do projeto foi baseado na normas técnicas, recomendações e


legislações inerentes, sendo as principais:

• ABNT - NBR-16401/2008: parte 1 - Instalações de Ar Condicionado; parte 2 -


Parâmetros para Conforto; parte 3 - Qualidade do Ar Interior.
• ABNT - NBR-7256/2005: Tratamento de ar em Estabelecimentos de Saúde (EAS).
• Resolução 009 de 16/01/2003 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Os parâmetros dos ambientes externos adotados para análise foram os seguintes:

1) Condições Psicrométricas do Ar Externo:

- TBS Máxima Diária: 34ºC


- Faixa de Variação Diária da TBS: 8,5 ºC

2) Condições Internas de Conforto para Ar Condicionado

- Temperatura interna de bulbo seco 23,0 C (±1°C)


- Umidade relativa 55% (±10%) sem controle

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O foco da especificação é garantir o nível mínimo de qualidade, confiabilidade e
eficiência energética, determinando parâmetros mínimos aceitáveis para aquisição dos
equipamentos e materiais de instalação que serão utilizados.

8.3 - DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA

O Sistema adotado trata-se de condicionamento de ar para verão, com controle de


temperatura de acordo com as Normas citadas acima, exceto no Setor de Imagens
(ressonância, tomografia, gama-câmara e raio-x), onde a climatização beneficia os
equipamentos instalados.

Tendo em vista o porte da instalação e o tipo de ocupação a que se destina, foi


escolhido o sistema misto, de expansão direta e indireta. Visando em ambos sistemas a
confiabilidade e alta eficiência energética.

Expansão indireta, utilizando água gelada como fluido de transporte térmico (Te=7
e Ts=12,5°C - DT=5,5°C), será utilizado nos ambientes do Bloco Cirúrgico e Quartos de
Isolamento.

Expansão direta, utilizando circuitos com refrigerante R410A, do tipo VRF (variable
refrigerant flow) como sistema principal e split convencional (fixo) em ambientes
específicos, como Tomografias. Haverá em paralelo sistema para inserção de ar exterior
filtrado para atendimento de recomendações normativas.

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8. MEMORIAL DE INSTALAÇÕES DE GASES MEDICINAIS
Arq. Raimundo Penafort do Rosário Lisboa e Arq. Lucas C. Lisboa

9.1 - OBJETIVOS GERAIS

O presente Memorial Descritivo tem por objetivo estabelecer as diretrizes básicas para a
execução das redes e centrais de gases medicinais da obra Hospital Público da Mulher
Senhora de Nazaré, do Governo do Estado do Pará.

DISPOSIÇÕES GERAIS
Os detalhes construtivos, quando necessário, serão determinados pelo presente
projeto, sendo que eventuais modificações somente poderão ocorrer se houver prévia
aprovação do autor do projeto.
Os serviços discriminados neste memorial deverão ser executados por empresa
competente e de idoneidade comprovada.
A lista dos materiais para execução das Redes e Centrais encontra-se discriminada
no orçamento e quantitativo entregues em separado.
O projeto foi elaborado tendo em conta as plantas e informações recebidas do
Projeto Arquitetônico, as Normas Brasileiras, os regulamentos das Cias, bem como as
recomendações das normas vigentes e dos equipamentos e produtos empregados.
Este memorial faz parte integrante e tem o objetivo de orientar e
complementar o contido no projeto específico, visando assim o perfeito entendimento
das instalações projetadas, lembrando que se trata de projeto básico e que na fase de
projeto executivo existe a possibilidade de acrescentar ou suprimir desenhos e
informações pertinentes ao sistema.

CARACTERÍSTICAS DA OBRA
- Tipo: Assistencial à Saúde
- Quantidade de equipamentos: (ver orçamento)

9.2. NORMAS TÉCNICAS

Os principais critérios adotados no projeto, referente aos materiais utilizados e


dimensionamento das peças, seguem conforme as prescrições normativas.

- NBR 12.188 – Sistemas centralizados de oxigênio, ar, óxido nitroso e vácuo para uso
medicinal em estabelecimentos assistenciais de saúde.

- RDC 50 ANVISA – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento,


programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos
assistenciais de saúde.

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9.3. CENTRAIS DE FLUIDOS MEDICINAIS.

A alimentação das redes de oxigênio, ar comprimido medicinal, vácuo


clínico e nitroso, serão supridas das suas respectivas Centrais.
As centrais e redes foram projetadas para atenderem as necessidades do
hospital e possíveis ampliações.

CENTRAL DE OXIGÊNIO
Será composta de Tanque Criogênico de oxigênio e PSA, a ser dimensionada
pelo fornecedor do gás.

CENTRAL DE AR COMPRIMIDO
2 compressores 80PCM-20CV, secador por adsorção, vazão mín. 80PCM,
After cooler, resfriador 80PCM, Secador por refrigeração e filtros coalescentes pré e pós
e Central de cilindros de ar comprimido - back up 6x6

CENTRAL DE VÁCUO
Central de Vácuo clínico c/ 2 bombas de 5CV, de anel líquido, pulmão de
vácuo e 1 quadro de comando e filtro Bacteriológico.

CENTRAL DE NITROSO
Central de cilindros de Nitroso 2x2

9.4. EQUIPAMENTOS

PAINÉIS DE ALARME
Painéis de alarmes de emergência setorial, ficarão situados no posto de
enfermagem, constando de um painel para Oxigênio, um para Ar Comprimido Medicinal,
um para Vácuo Clínico e um para Óxido Nitroso.
Os painéis deverão ser alimentados pela rede elétrica e também devem ter
sua alimentação “chaveada” automaticamente para a fonte de emergência autônoma do
próprio alarme ou do estabelecimento de saúde em no máximo 15s, nos casos de falta
de energia elétrica.
Os painéis de alarmes a serem adquiridos deverão ser passíveis de ajustes
para atender as pressões de alarme operacional e pressões de alarme de emergência.

POSTO DE CONSUMO (O2, Ar, VC, N2O)


Cada posto de Consumo, deve ser equipado com uma válvula auto vedante,
e rotulado legivelmente com o nome ou a abreviatura e símbolo ou fórmula química,
com fundo de cor conforme a norma de cores para identificação de gases.

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Os postos de consumo junto ao leito do paciente devem estar localizados
aproximadamente a 1,50m acima do piso, a fim de evitar danos físicos à válvula, bem
como ao equipamento de controle e acessórios, tais como: fluxômetros, umidificadores,
ou qualquer outro acessório neles instalados.
Todo o manômetro para gases, incluindo medidores usados
temporariamente para fins de teste deve ser conforme NBR13730, e conter a legenda
(Nome do gás), NÃO USE ÓLEO. A estrutura e o corpo deverão ser construídos em perfis
de alumínio de maneira a impedir qualquer formação de oxidação.
Compartimento de gases e rede elétrica deverão ser separados. O painel
deverá possuir iluminação e válvulas de bloqueio próprias.

VÁLVULAS DE SEÇÃO
Todas as válvulas de seção devem ser instaladas nos locais determinados
pelo projeto e identificadas com o nome do gás.
Todos as válvulas deverão ser do tipo fecho rápido, tripartido, com limpeza
na fábrica para uso medicinal, em invólucro lacrado. O lacre de todas as válvulas e postos
de consumo deverá ser rompido na presença do responsável técnico do Posto de
Atendimento.

PAINEL MODULAR (PM)


Desenvolvido para permitir a conexão de equipamentos para gasoterapia, e/ou
monitoração de pacientes. Fab. RWR Equipamentos Hospitalares ou similar

Características técnicas

• Fabricado em perfil de alumínio extrudado com pintura eletrostática a pó;


• Estrutura interna em perfil de alumínio com canaletas independentes para gases,
elétrica e iluminação;
• Tomadas de gases e elétricas estampadas na face frontal do painel;
2
• Fiação elétrica com cabos flexíveis de seção de 2,5 mm e isolamento
antichama para 750 volts;
• Tomadas elétricas, modelo Pial Plus, diferenciadas para 127 V e 220 V
com aterramento padrão ABNT fixadas através de clic no sub chassi;
• Pontos de gases interligados à rede e entre si por mangueiras flexíveis de nylon e
abraçadeiras do tipo bucha, obedecendo às cores padrão de cada gás;
• Abertura frontal tipo basculante, de cima para baixo na horizontal, facilitando o
acesso à manutenção;
• Luminárias com compartimentos independentes, protetor da lâmpada em acrílico
com encaixe através de clic, possibilitando a troca das lâmpadas sem a
necessidade de abertura do painel e interdição do leito (não incluso, necessário
solicitação do Cliente);
• Acabamentos laterais em plástico de engenharia moldado;

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• Distância entre pontos de gases: 150 mm;
• Identificação dos pontos de gases, tomadas elétricas e outros por meio
de etiquetas autoadesivas tipo Vitotrin ou resinadas;
• Produto fabricado conforme normas NBR 12188 e 11906

PM1-CONFIGURAÇÃO:
• 01 ponto de oxigênio
• 01 ponto de ar comprimido
• 01 ponto de vácuo
• 02 tomadas elétricas 127V – 20A (Pial Plus)
• 01 tomada elétrica 220V – 10A – vermelha (Pial Plus)

Dimensões:
Comprimento: 600 mm
Altura: 303 mm
Profundidade: 89 mm

PM2-CONFIGURAÇÃO:
• 01 ponto de oxigênio
• 01 ponto de ar comprimido
• 01 ponto de vácuo
• 03 tomadas elétricas 127V – 20A (Pial Plus)
• 01 tomada elétrica 220V – 10A – vermelha (Pial Plus)
• 01 luminária direta (led)
• 01 interruptor para luminária
• 01 ponto para rede lógica
• 01 ponto para chamada de enfermeira (só ponto)

Dimensões:
Comprimento: 800 mm
Altura: 303 mm
Profundidade: 89 mm

PM3-CONFIGURAÇÃO:
• 02 pontos de oxigênio
• 02 pontos de ar comprimido
• 01 ponto de vácuo
• 07 tomadas elétricas 127V – 20A (Pial Plus)
• 02 tomadas elétricas 220V – 10A – vermelha (Pial Plus)
• 01 luminária direta (led)
• 01 interruptor para luminária

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• 01 ponto para rede lógica
• 01 suporte e foco com braço articulado

Dimensões:
Comprimento: 1000 mm
Altura: 303 mm
Profundidade: 89 mm

PM4-CONFIGURAÇÃO:
• 02 pontos de oxigênio
• 02 pontos de ar comprimido
• 01 ponto de vácuo
• 01 ponto de óxido nitroso
• 07 tomadas elétricas 127V – 20A (Pial Plus)
• 02 tomadas elétricas 220V – 10A – vermelha (Pial Plus)

Dimensões:
Comprimento: 1000 mm
Altura: 303 mm
Profundidade: 89 mm

BRAÇO CENTAURUS BIARTICULADO- CONFIGURAÇÃO:

Suporte giratório suspenso biarticulado fixado ao teto, para monitoramento de pacientes.

Características técnicas:
• Estrutura principal em alumínio estrudado para fixação de prateleiras,
gavetas, pranchetas e outros acessórios.
• Prateleiras em alumínio com pintura eletrostática a pó, proteção e regulagem de
altura, para monitores, respiradores e outros.
Medem aproximadamente 554 x 410mm, suportando 25Kg e o conjunto 150Kg.
• Suportes para soro, bomba de infusão e acessórios acopláveis à unidade fabricadas
em aço inoxidável.
• Caixa ergonometricamente projetada na vertical para tomadas de gases e elétricas
com dutos independentes para mangueiras de gases e cabos flexíveis para rede
elétrica. Propicia fácil acesso aos pontos pelo usuário e também proximidade dos
acessórios aos pacientes.
• Distância mínima entre os pontos de gases/elétricos de 215mm na vertical,
facilitando a instalação de acessórios, tais como: macronebulizadores, umidificadores,
vacuômetros, reguladores de pressão, fluxômetros, etc.

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• Válvulas de secção facilitando a manutenção sem interrupção do funcionamento das
demais unidades em uso.
• O suporte giratório possui giro de até 320º em torno do eixo.
• Distância mínima entre as prateleiras de 350mm.
• Gaveta com divisórias para medicamentos equipadas com trilhos
telescópicos permitindo abertura total.
• Freio eletromagnético para travamento dos braços
• Identificação dos pontos de gases, elétrica e outros com etiquetas autoadesivas
do tipo Vitotrin ou resinada.
• Diâmetro de Giro – 3,00 m
Produto fabricado conforme Norma ABNT Nº 11.906 e 12188

02 – Pontos de Ar Comprimido
02 – Pontos de Vácuo
02 – Pontos de Oxigênio
02 – Pontos de Óxido Nitroso
08 – Tomadas elétricas de 127V – 20 A
02 – Tomadas elétricas de 220V – 10 A
02 – Pontos para rede lógica RJ 45

ESTATIVA DE TETO PARA LEITOS DE UTI


Características Gerais:

- Unidade de suprimento de teto, sistema modular, fixo, com articulação dos módulos,
destinado a equipamentos de monitorização, ventilação mecânica e bombas de infusão,
com suprimento de gases, pontos rede e elétrica (127/220V);

- Corpo principal em alumínio perfilado fixado ao teto por meio de hastes em perfis
tubulares de alumínio flangeadas;

- As laterais do corpo principal (local onde se localiza as tomadas de gases e elétricas)


devem sem fixadas diretamente no trilho do corpo principal, não podendo haver caixa
entre as laterais.

- Trilhos na face inferior para sustentar os módulos giratórios deslizantes;


- Tubulações interna, com válvulas de secção individuais para cada gás;
- Cabos elétricos com isolamento antichama, com secção mínima de Ø2,5mm² e tomadas
elétricas conforme norma ABNT e certificação do INMETRO;
- Os pontos de gases deverão ser identificados pela cor padrão e as roscas conforme
Norma ABNT 11906,
- As instalações deverão ser adequadas ao Layout do Projeto de Arquitetura.

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Unidade Modular deslizante com bandejas.

- Carrinhos com sistema giratório deslizante e travamento longitudinal e radial


simultâneo acionado com facilidade através de um único dispositivo;
- Bandejas em vidro temperado de 10mm de espessura, com 01 face serigrafada,
envolvida com protetores tipo borda, deve suportar 40kg cada e medindo
aproximadamente 500 x 500mm;
- Módulo auxiliar de tomadas de gases incorporado lateralmente ao carrinho
deslizante;
- Uma gaveta em chapa de aço com trilhos telescópicos, permitindo abertura total,
pintura eletrostática a pó e tampo tipo bandeja, medindo aproximadamente 500 x
500mm x 150mm;

Mesa de trabalho retrátil em vidro temperado incorporada ao gaveteiro medindo


aproximadamente 500 mmx500 mm com curso de 350mm.

- Tubos de aço inoxidável para sustentação e regulagem de altura das prateleiras e


gaveta que permita acoplar acessórios de gasoterapia;
- Unidade provida com sistema de saída de gases e tomadas elétricas, para
alimentação de respiradores e monitores.

Unidade Modular deslizante para Soro/ Bomba de Infusão.

- Carrinhos com sistema giratório deslizante e travamento longitudinal e radial


simultâneo acionado com facilidade através de um único dispositivo;
- Composto de 03 hastes verticais tubulares, fabricado em aço inoxidável polido com 06
aranha de 03 ganchos cada e regulagem da altura;

Dimensões do Módulo (corpo principal):


- 2,50metros

Configuração da Unidade Modular deslizante com bandejas


sendo 01 - unidade modular por leito:
01 – Ponto de Ar Comprimido
01 – Ponto de Oxigênio
04 – Tomadas elétricas de 220V
02 – Bandejas vidro temperado
01– Gaveta em aço com trilhos telescópicos, permitindo abertura total, pintura
eletrostática a pó e tampo tipo bandeja, medindo aproximadamente 500 x 500mm x
500mm;

Configuração da Unidade Modular deslizante para Soro / Bomba


sendo 01 – Unidade modular por leito;

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- Composto de 03 hastes verticais tubulares, fabricado em aço inoxidável polido com 06
aranha de 03 ganchos cada e regulagem da altura;

CONFIGURAÇÃO:

02 – Pontos de Ar Comprimido
01 – Ponto de Vácuo
02 – Pontos de Oxigênio
08 – Tomadas elétricas de 127V – 20 A
02 – Tomadas elétricas de 220V – 10 A
02 – Pontos para rede lógica RJ 45

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9. MEMORIAL DE INSTALAÇÕES DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP)
Arq. Raimundo Penafort do Rosário Lisboa

10.1 - OBJETIVOS GERAIS

O presente memorial descritivo refere-se ao Projeto de GLP de obra Hospitalar do


Governo do Estado do Pará localizado à Av. Gentil Bitencourt, 2175 - São Brás – Belém/PA.

O projeto de GLP, foi elaborado tendo em conta as plantas e informações


recebidas, as Normas Brasileiras, os regulamentos das Cias., bem como as
recomendações das normas vigentes e dos equipamentos e produtos empregados.

Este Memorial Descritivo faz parte integrante do projeto e tem o objetivo de


orientar e complementar o contido no projeto específico, visando assim o perfeito
entendimento das instalações projetadas. Os desenhos dos sistemas Gás GLP passam a
compor integralmente este documento, lembrando que se trata de projeto básico e que
na fase de projeto executivo existe a possibilidade de acrescentar ou suprimir desenhos e
informações pertinentes aos sistemas.

10.2 - CARACTERÍSTICAS DA OBRA

- Tipo: Assistencial à Saúde


- Quantidade de equipamentos: 09 (nove)

10.3 - NORMAS TÉCNICAS

Os principais critérios adotados no projeto, referente aos materiais utilizados e


dimensionamento das peças, seguem conforme as prescrições normativas.
- NBR 13523:2019 – Central de gás liquefeito de petróleo - GLP
- NBR 15358:2014 – Redes de distribuição interna para gases combustíveis em
instalações de uso não uso residencial de até 400kPa – Projeto e execução
- NBR 14024:2018 – Central de gás liquefeito de petróleo (GLP) – Sistema de
abastecimento a granel – Requisitos e procedimento operacional

10.4 – DESCRIÇÃO GERAL

Hospital da Mulher Nossa Senhora de Nazaré terá previsão de receber 9


(nove) pontos de consumo de GLP, constituído de um ponto na lanchonete no pavimento
térreo e no setor 01 - 2º pav. - apoio logístico – cozinha, dois fogões industriais, duas
fritadeiras, dois caldeirões e dois fornos.

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A Central de gás se localizará no nível do pavimento térreo, constituída
de bateria com 06 (seis) cilindros com capacidade de 108 L cada um; Regulador de 1°
estágio com manômetro para monitoramento da pressão da linha; Sistema de válvulas de
segurança contra sobre-pressão e de fechamento automático.

10.4. - CENTRAL DE GLP

A edificação deverá ser construída com parede e cobertura resistente ao fogo,


com tempo de resistência ao fogo (TRF) de no mínimo 2 horas, posicionada a longo do
abrigo com altura mínima de 1,80m.
As instalações elétricas dentro da área da central de gás deverão obedecer às
normas NBR 5363, NBR 5418, NBR 5419 e NBR 8447.
Os recipientes utilizados deverão ser equipados com indicador de nível de
líquido, dispositivos de segurança e demais instrumentos necessários, adequados para
trabalhar com pressão de 1,70 Mpa, de acordo com o prescrito pela NBR 13523.
As válvulas utilizadas deverão ser de material compatível com o GLP e trabalhar
nas condições de projetos. As válvulas de bloqueios devem ser instaladas o mais perto
possível da abertura dos recipientes.
Todos os recipientes devem possuir válvulas automáticas de excesso de fluxo. Na
central de gás deve ser colocados avisos, com letras maiores que 50 mm, que possam
ser lidos de qualquer direção de acesso à central de GLP, contendo os dizeres:
PERIGO
INFLÁMAVEL
PROIBIDO FUMAR
A central de gás deverá conter dois extintores de incêndio de 6 Kg de pó químico,
em local de fácil acesso.
Serão instalados 6 cilindros P45.
Diâmetro: 38cm | Altura:130cm | Cap. Vol.: 108 litros

10.4.1 - PARÂMETROS DE LOCALIZAÇÃO DA CENTRAL

Os recipientes de gás devem distar no mínimo 1,5 m das aberturas como ralos,
poços, canaletas e outras que estejam em nível inferior aos recipientes. Dentro da
Central de gás não devem existir, a menos de 3,0 m dos recipientes e dispositivos de
regulagem, caixas de passagem, ralos, valetas de captação de águas pluviais, aberturas
de dutos de esgotos ou aberturas para compartimentos subterrâneos.

Os recipientes não podem estar localizados sob redes elétricas, devendo ser
respeitado o afastamento mínimo de 3 m da sua projeção. Os recipientes devem distar
no mínimo 3m de qualquer ponto de ignição, incluindo estacionamentos de veículos e de
qualquer material de fácil combustão.

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