TÉCNICAS PREDITIVAS DE DIAGNÓSTICO

DE PARA-RAIOS

- Aluno : Marcos Rodrigo Souza Lopes

- Professor : Edson Guedes

 ESTRUTURA DO
TRABALHO

• Introdução
• Técnicas Preditivas de Diagnóstico de Para-Raios
• Termografia Infravermelha
• Termovisores
• Medição de Corrente de Fuga Total
• Medição da Componente Resistiva
• Análises Comparativas
• Conclusão

Equipamentos Elétricos
 INTRODUÇÃO

• ABRATE – ( Associação Brasileira das Grandes

Empresas de Transmissão de Energia Elétrica)

 O trabalho apresenta um resumo de técnicas preditivas de diagnósticos de

para-raios utilizadas pelas empresas, com relação a:

* Experiência na aplicação;
* Eficácia no diagnóstico;
* Condições, complexidade e grau de risco na execução;
* Custo/Benefício;

Equipamentos Elétricos
 INTRODUÇÃO

• Dados coletados em 2010 :

18273 unidades  Para - Raios ate 500kv.
* 42% - SiC * 58% - ZnO

• Em 2004, os Para - Raios instalados no Sistema Elétrico

Brasileiro, tinham a seguinte proporção:
* 64% - SiC * 36% - ZnO

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 INTRODUÇÃO
(Vantagens do ZnO)

• Alto expoente de não-linearidade entre a tensão e a corrente;

• Baixa tensão residual;
• Baixa corrente de fuga na tensão de operação;
• Eliminação dos centelhadores em série;
• Redução significativa do tamanho;
• Rápida resposta quando submetidos a surtos de tensão;
• Comportamento superior com relação à proteção;
• Suportabilidade superior para ciclos de operação múltiplos;
• Desempenho superior em ambientes poluídos;

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TÉCNICAS PREDITIVAS

• Técnicas Preditivas de Diagnóstico de para-raios utilizadas pelas empresas

integrantes da ABRATE.

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 TERMOGRAFIA
INFRAVERMELHA

• Foi a técnica mais utilizada, assim como a necessidade de utilização

de metodologias específicas de inspeção e análise, para sucesso da
técnica.

• É complexa, requer
treinamento e
experiência do
termografista.

• Evita-se inspeções
durante períodos com
alta insolação.

Figura 2 : Inspeção termográfica em três ângulos

Equipamentos Elétricos
 TERMOGRAFIA
INFRAVERMELHA

• Além da inspeção em 3 ângulos, destaca-se a utilização de 4

metodologias para a análise dos padrões térmicos dos para-raios.

 Análise da elevação da temperatura em relação da temperatura

ambiente;
 Análise comparativa em relação a para-raios adjacentes;
 Análise do perfil térmico do para-raios ( temp. máx/temp.media);
 Taxa de crescimento da temperatura e das diferenças de
temperatura;

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 TERMOVISORES

• Resolução e Sensibilidade ;

Fator Determinante

A partir de pequenas
elevações, problemas
incipientes.

Figura 3 : Termovisor

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 TERMOVISORES

Figura 4 – COPEL - Anomalia Térmica em para-raios

* Esses para-raios foram ensaiados

em fábrica e foram constatada
elevação da corrente de fuga. Figura 5 – CEMIG - Anomalia Térmica em para-
raios

Equipamentos Elétricos
 MEDIÇÃO DE
CORRENTE DE FUGA
TOTAL

• A técnica de monitoramento através da corrente de fuga

se baseia na medição da corrente que flui através da
conexão com a terra.

• A medição da corrente de fuga total com miliamperímetro

fixo ou portátil, não têm se mostrado eficazes nas rotinas
de manutenção das empresas.

• Apresentam baixa sensibilidade para diagnosticar as

condições de defeitos incipientes.

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 MEDIÇÃO DA COMPONENTE
RESISTIVA E DO 3° HARMÔNICO
DA CORRENTE DE FUGA TOTAL

• Essa técnica tem relativa confiabilidade e eficácia, porém de difícil

aplicação.

* Em regime permanente a
corrente que flui pelo para-raio
ZnO é dependente do campo
elétrico e da temperatura.

Ic – Componente Capacitiva

Figura 6 : Componentes da Ir – Componente Resistiva

corrente que flui pelo para-raio
ZnO.

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 ANÁLISES
COMPARATIVAS

Considerações relevantes do P&D ANEEL – ELETROSUL e UFSC .

* Metodologia B1: Usando a terceira harmônica ( instrumento DIAG);

* Metodologia B2: Usando a terceira harmônica com compensação
( instrumento LCM II); Para as correntes de fuga de para-raios;

Equipamentos Elétricos
 ANÁLISES
COMPARATIVAS

• Confirmação dos parâmetros de monitoramento dos instrumentos LCM-II e

DIAG.
• Confirmação da influencia da temperatura ambiente, tensão aplicada ao
para-raios e das interferências eletromagnéticas sobre as medições.
• Necessidade de blindagem do campo elétrico para o instrumento DIAG.

• Para monitoramento da corrente de fuga de para-raios, o DIAG foi o

mais recomendado pelo projeto por apresentar bom desempenho, maior
rapidez nas medições e menor custo.

• Recomendação do LCM-II para confirmação do diagnóstico pela termografia

e pelo DIAG, porque os limites de degradação dos para-raios são
estabelecidos pelos fabricantes com base na componente resistiva da
corrente de fuga.

Equipamentos Elétricos
 ANÁLISES
COMPARATIVAS

Procedimentos básicos para medições de campo:

* Parametros de avaliação: valor da componente resistiva da

corrente de fuga de 3 a 5pu do valor inicial caracteriza um
para-raios ZnO com defeito.
* Verificar se os sensores de campo e corrente estão instalados
conforme recomendado.
* Verificar se o instrumento foi devidamente parametrizado com as
características do para-raios e do sistema.
* Verificar se houve variações no sistema.
* Realização de medições subsequentes para confirmação do
diagnóstico.

Equipamentos Elétricos
 ANÁLISES
COMPARATIVAS

Equipamentos Elétricos
 ANÁLISES
COMPARATIVAS
Tabela 2 -

Equipamentos Elétricos
 ANÁLISES
COMPARATIVAS
Tabela 3 -

Equipamentos Elétricos
 ANÁLISES
COMPARATIVAS

Foi avaliado um sistema de monitoramento de para-raios, um dos

produtos desenvolvido no P&D ANEEL 2004-2005 -
Monitoramento Remoto e Ferramenta de Apoio ao Diagnóstico de
Falhas de Para-raios ZnO (CHESF e UFCG).

Nas medições realizadas, os resultados mostraram:

 que a corrente de fuga total (pico) é similar às medições dos instrumentos
LCM-II e DIAG;
 que a corrente de fuga total (eficaz) apresenta pequena diferença em relação
à medição do DIAG;
 que componente resistiva da corrente de fuga é diferente das medidas do
LCM-II e DIAG.

Equipamentos Elétricos
 CONCLUSÃO

* Avaliação por meio de Descargas Parciais ;

Tabela 4 -

Equipamentos Elétricos
Equipamentos
Obrigado pela atenção
Elétricos

OBRIGADO !
marcos.lopes@ee.ufcg.edu.br