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Departamento de Engenharia Elétrica e Informática

Curso de Graduação em Engenharia Elétrica


Grupo de Sistemas Elétricos - GSE

Discente: Aleff Vinicius Araújo Gomes Passos

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Relatório Chaves e
Isoladores

Campina Grande, Paraíba, 2017.1


Sumário

1. Objetivos ............................................................................................................... 1
2. Procedimentos Experimentais ................................................................................ 1
Tarefa 1: Chave Seccionadora. .................................................................................. 1
Identificação das partes componentes. ................................................................... 1
Ensaios de tipo. ..................................................................................................... 2
Tarefa 2: Isoladores. .................................................................................................. 5
3. Conclusões ............................................................................................................ 6
1. OBJETIVOS

• Familiarizar o aluno com algumas condições exigíveis para chaves seccionadoras


e isoladores que serão utilizados em instalações externas de subestações para
tensões nominais acima de 15 kV;
• Dentre os vários ensaios realizados com o intuito de se verificar características
técnicas e dimensionais destes equipamentos, serão abordadas questões de
natureza térmica, mecânica e elétrica destes equipamentos que constituem peças
fundamentais para a operação, manobra e isolamento em sistemas elétricos de
potência.

2. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Tarefa 1: Chave Seccionadora.

Identificação das partes componentes.

Figura 1. Chave seccionadora do tipo faca.

1
Ensaios de tipo.
Na etapa do experimento foi montado o circuito para a verificação da tensão
suportável com a chave fechada e em seguida com a chave aberta, de acordo com as
figuras a seguir.

Figura 2. Circuito para ensaio de chave fechada.

1. ____Base ou estrutura_____
2. ____Coluna de porcelana___
3. ____Contato móvel_______
4. ___Lâmina principal_______
5. ___Terminal de conexão___

2
Figura 3. Circuito para ensaio de chave aberta.

Figura 4. Placa da chave.

Com a chave fechada, verificou-se a tensão suportável e a tensão disruptiva.


A tensão disruptiva esperada teve de ser corrigida por um fator que relaciona e
meio dielétrico e a umidade.
𝑘𝑘𝑑𝑑 (𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑é𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡)
𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇ã𝑜𝑜 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 = 36 𝑘𝑘𝑘𝑘 × 𝑘𝑘𝑡𝑡 , 𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 𝑘𝑘𝑡𝑡 =
𝑘𝑘ℎ (𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢𝑢)
A pressão no ambiente era aproximadamente 715,4 mmHg e a temperatura de 27,4
°C.

3
𝑃𝑃 293 715,4 293
𝑑𝑑 = × = × ≅ 0,90
760 273 + 𝑇𝑇 760 273 + 27,4
Com o valor de d, obteve-se por meio de uma tabela que k t = 0,91. Assim, a tensão
disruptiva esperada era de 36 kV x 0,91 = 32,76 kV.
Para a medição da tensão suportável, colocou-se o capacitor na posição 50. No
osciloscópio a tensão medida que equivaleria à tensão suportável é:
32,76 𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑉𝑉 = = 35,1 𝑉𝑉
931,72
Aplicou-se essa tensão e aguardou-se 1 minuto. A chave suportou, logo, foi
aprovada.
Para o ensaio de tensão disruptiva, colocou-se o capacitor na posição 100. Os
valores das tensões de descarga encontram-se na tabela 1.

Tabela 1. Tensão disruptiva para a chave fechada.


Tensão no osciloscópio (V) (pico) Fator de multiplicação Tensão disruptiva (kV)
(pico)
53,0 1917,03 101,60

52,1 1917,03 99,88

64,0 1917,03 122,69

54,0 1917,03 103,52

54,0 1917,03 103,52

Tensão disruptiva média para a chave fechada 106,24

Com a chave aberta, verificou-se a tensão suportável e a tensão disruptiva.


A tensão disruptiva esperada teve de ser corrigida por um fator que relaciona e
meio dielétrico e a umidade.
Com o valor de d, obteve-se por meio de uma tabela que k t = 0,91. Assim, a tensão
disruptiva esperada era de 40 kV x 0,91 = 36,4 kV.
Para a medição da tensão suportável, colocou-se o capacitor na posição 50. No
osciloscópio a tensão medida que equivaleria à tensão suportável é:
36,4 𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑉𝑉 = = 39 𝑉𝑉
931,72
Aplicou-se essa tensão e aguardou-se 1 minuto. A chave suportou, logo, foi
aprovada.
Para o ensaio de tensão disruptiva, colocou-se o capacitor na posição 100. Os
valores das tensões de descarga encontram-se na tabela 2.
Tabela 2. Tensão disruptiva para a chave aberta.

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Tensão no osciloscópio (V) Fator de multiplicação Tensão disruptiva
(pico) (kV) (pico)
50,1 1917,03 96,04
49,6 1917,03 95,08
49,8 1917,03 95,47
54,6 1917,03 104,67
50,1 1917,03 96,04
Tensão disruptiva média para a chave aberta 97,46

Tarefa 2: Isoladores.

Para o isolador, verificou-se a tensão suportável e a tensão disruptiva.


A tensão disruptiva esperada teve de ser corrigida por um fator que relaciona e
meio dielétrico e a umidade.
Com o valor de d, obteve-se por meio de uma tabela que k t = 0,91. Assim, a tensão
disruptiva esperada era de 39 kV x 0,91 = 35,5 kV.
Para a medição da tensão suportável, colocou-se o capacitor na posição 50. No
osciloscópio a tensão medida que equivaleria à tensão suportável é:
35,5 𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑉𝑉 = = 38 𝑉𝑉
931,72
Aplicou-se essa tensão e aguardou-se 1 minuto. O isolador suportou, logo, foi
aprovado.
Para o ensaio de tensão disruptiva, colocou-se o capacitor na posição 100. Os
valores das tensões de descarga encontram-se na tabela 3.

Tabela 3. Tensão disruptiva para o isolador.


Tensão no osciloscópio (V) Fator de multiplicação Tensão disruptiva
(pico) (kV) (pico)
59,1 1917,03 113,30
55,2 1917,03 105,82
Tensão disruptiva média para a chave aberta 109,56

Para o isolador molhado, verificou-se sua tensão disruptiva.


Por motivos de segurança, parou-se de aumentar a tensão. A última medição foi
de 26,1 V no osciloscópio, o que equivale a 50,03 kV no isolador.

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Figura 5. Medição da tensão disruptiva do isolador.

3. CONCLUSÕES

A realização do experimento foi muito importante para a fixação dos conteúdos


estudados. Seguindo-se as etapas com segurança, os objetivos estabelecidos dos
experimentos foram atingidos e nos foi dado uma oportunidade para treinar os conteúdos
vistos em sala de aula e absorver melhor a teoria estudada.
Foi possível adquirir experiência prática com as chaves e os isoladores. Foi
interessante observar na prática a realização de ensaios nesses equipamentos.

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