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Vitória, 2018
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
2 MATERIAIS .............................................................................................................. 4
3 PROCEDIMENTOS .................................................................................................. 5
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES .............................................................................. 7
5 CONCLUSÃO........................................................................................................... 9
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 10
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1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAIS
3 PROCEDIMENTOS
Para realizar a prática proposta, foram utilizadas duas fontes de tensão variável, na
qual ambas foram calibradas com uma tensão de 10V e limitadas com corrente de
100mA.
Montou-se o seguinte circuito e determinou por meio de cálculos os valores das
tensões 𝑣1 , 𝑣2 e 𝑣3 e das correntes 𝑖1 , 𝑖2 e 𝑖3 .
Para calcular os valores das tensões e das correntes, utilizou-se a Lei de Kirchhoff
das correntes. Essa lei diz que em qualquer instante a soma das correntes que
chegam em um nó é igual a soma das correntes que saem do nó [1].
Sendo assim, tem-se que:
𝑖1 = 𝑖2 + 𝑖3
Analisando o circuito e determinando o ponto “a” como tendo uma voltagem de 𝑣𝑎 ,
identificou-se as seguintes relações:
𝑣1 = 𝑉2 − 𝑣𝑎
𝑣2 = 𝑣𝑎 − 𝑉1
𝑣3 = 𝑣𝑎
Sabe-se também que a corrente em um resistor é determinada pela relação
𝑣
𝑖=
𝑅
Desse modo, aplicou-se a Lei de Kirchhoff das correntes, substituiu os valores das
correntes pela relação de tensão dividida pela resistência e por fim, substituiu-se as
respectivas voltagens.
𝑣1 𝑣2 𝑣3
= +
𝑅1 𝑅2 𝑅3
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𝑉2 − 𝑣𝑎 𝑣𝑎 − 𝑉1 𝑣𝑎
= +
𝑅1 𝑅2 𝑅3
Vale ressaltar que com a ajuda do multímetro mediu-se a tensão que a fonte estava
entregando para o circuito, ademais, mediu-se também as resistências dos resistores,
as tensões e as correntes identificadas do circuito, que foram calculadas
anteriormente com os valores teóricos das resistências das fontes de tensões.
Aplicando a Lei de Kirchhoff das correntes e das tensões, comparou os valores
medidos com o somatório algébrico das correntes no nó “a” e o somatório algébrico
das tensões nas duas malhas.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Ao medir verificou-se os valores reais das voltagens e das correntes e calculou o erro
encontrado entre as divergências dos resultados teóricos, obtendo os valores
demonstrados na tabela.
Valores Calculados Valores Medidos Erro (%)
𝒗𝟏 5,03𝑉 4,95𝑉 −1,6
𝒗𝟐 −5,03𝑉 −4,94𝑉 −1,8
𝒗𝟑 4,97𝑉 4,99𝑉 0,4
𝒊𝟏 18,6𝑚𝐴 18,4𝑚𝐴 −1,1
𝒊𝟐 −9𝑚𝐴 −8,75𝑚𝐴 −2,8
𝒊𝟑 27,6𝑚𝐴 27,5𝑚𝐴 −0,4
Desse modo, todos os resistores estão dentro da tolerância indicada pela faixa.
Outro ponto bastante importante, são os valores das tensões dada pela fonte.
Nenhuma entregou 10V, mesmo apresentando na fonte que os 10V foram entregues.
Os valores aferidos da fonte 𝑉1e 𝑉2 são respectivamente, 9,94V e 9,95V.
Logo depois, comprovou-se com os valores obtidos na prática a Lei de Kirchhoff das
correntes e a Lei de Kirchhoff das tensões.
Sendo assim, a Lei de Kirchhoff das correntes diz que a somatória das correntes em
um nó deve ser igual a zero (usou-se o sinal negativo para representar as correntes
que estão saindo do nó):
𝑖1 − 𝑖2 − 𝑖3 = 0
18,4 + 8,75 − 27,5 = 0
−0,35 ≈ 0
Ou seja, a soma das correntes que chegam em um nó é igual a soma das correntes
que saem do nó.
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𝑖1 = 𝑖2 + 𝑖3
18,4 = −8,75 + 27,5
18,4 ≈ 18,75
Já com a Lei de Kirchhoff das tensões, tem-se que em qualquer instante o somatório
das tensões de uma malha é nulo. A medida que percorre a malha, em um sentido
adotado para a corrente, anota-se o sinal da tensão que a corrente de malha
encontra ao chegar a cada um de seus elementos. [1]
Da primeira malha, constituído pela fonte 1, convenciona a corrente no sentindo
horário, obtendo a seguinte relação.
𝑉1 − 𝑣3 + 𝑣2 = 0
9,94 − 4,99 − 4,95 = 0
0=0
Já para a segunda malha, adota-se a corrente no sentindo anti-horário.
𝑉2 − 𝑣3 + 𝑣1 = 0
9,95 − 4,99 − 4,95 = 0
0,01 ≈ 0
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5 CONCLUSÃO
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS