Você está na página 1de 10

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CAMPUS CAMPINA GRANDE


CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA – CCT
UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA
FÍSICA EXPERIMENTAL II – TURMA 05
PROFESSOR: LAERSON DUARTE DA SILVA

LEIS DE KIRCHHOFF

Alunos:
Fabrício de Melo Gomes - 120110343
Thiago Lucena Dias – 119110065
Wesley Oliveira de Andrade – 119110563

CAMPINA GRANDE – PB
06/08/2021
1. INTRODUÇÃO

No contexto dos circuitos elétricos, temos que os mesmos são formados por fontes
de tensão e componentes conectados por fios de ligação. Conhecer os principais
elementos que compõem os circuitos é uma excelente maneira de entender o
funcionamento deles. Dessa forma, existem três elementos principais nos circuitos
elétricos (nós, ramos e malhas). Os “nós” são pontos onde três ou mais elementos são
conectados; os “ramos” são caminhos únicos entre dois nós consecutivos, contendo um
ou mais elementos; uma “malha” se trata de um conjunto de ramos interligados que
formam um caminho fechado.

Entendendo os conceitos informados anteriormente é possível compreender as


implicações das Leis de Kirchhoff em circuitos elétricos. Nesse sentido, as Leis de
Kirchhoff são classificadas em lei das malhas e lei dos nós.

A primeira lei, denominada também como lei das malhas, define que em qualquer
ponto onde há divisão de corrente em um circuito, a soma das correntes que chega ao
ponto é igual à soma das correntes que saem deles.

A segunda lei, denominada como lei dos nós, informa que a soma algébrica das
variações de potencial em qualquer malha fechada deve ser igual a zero.

1.1. Objetivo

Verificar as leis de Kirchhoff através dos valores de correntes elétricas teóricas e


experimentais obtidas nos experimentos realizados.

1.2. Materiais utilizados

Os materiais utilizados para a realização dos dois procedimentos do


experimento, foram:
• Painel com plugs para conexão de circuitos (bancada);
• Resistores e cabos de ligações;
• Miliamperímetros DC;
• Fonte de tensão DC;
• Multímetro analógico e digital.

2. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

2.1. Leis das malhas

Inicialmente, usando a prancheta com bornes de ligação, o seguinte circuito, composto


por três resistores de 1,0𝐾𝛺 cada, associados em série, foi montado, conforme ilustra a
Figura 1 abaixo:

2
Figura 1: Esquema de montagem de circuito elétrico

2.2. Lei dos nós

Montou-se o circuito de acordo com a figura 2 abaixo:

Figura 2: Circuito para verificação da lei dos nós.

A partir das informações presentes na figura 2, calcula-se as correntes elétricas


que percorrem o circuito. Em seguida, os valores são computados, calculados e
comparados de forma que a lei de Kirchhoff seja verificada.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1. Lei das malhas

Com o auxílio de um voltímetro, a tensão total ε do circuito foi medida, cujo


valor corresponde a 12,0𝑉. Sequencialmente, as tensões atuantes em cada resistor
também foram medidas, e constam na Tabela 1 abaixo. Na mesma, encontram-se,
ainda, os valores de corrente medidos em cada resistor do circuito, bem como os
valores teóricos de ambas as grandezas, e o erro percentual decorrente dessas
determinações experimentais.

Fazendo a verificação da Lei das Malhas para o circuito dado, segue:

𝜀 − 𝑖𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑅1 − 𝑖𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑅2 − 𝑖𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑅3 = 0


12 − 1000𝑖𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 − 1000𝑖𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 − 1000𝑖𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0
3000𝑖𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 12 ∴ 𝑖𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0,004 = 4,00𝑚𝐴

3
Desse modo, esse valor calculado refere-se ao valor teórico da corrente elétrica
que circula no circuito que, por se constituir de uma associação em série entre os
resistores, apresenta, portanto, uma única corrente atuante.
Os erros percentuais na determinação da corrente que atravessa cada resistor
encontram-se discriminados como segue:

𝑖𝑅𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 − 𝑖𝑅𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜
𝛿𝑖𝑅 % = | | × 100%
𝑖𝑅𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜
4,00 − 4,00
𝛿𝑖𝑅1 % = | | × 100% = 0%
4,00
4,01 − 4,00
𝛿𝑖𝑅2 % = | | × 100% = 0,25%
4,00
4,10 − 4,00
𝛿𝑖𝑅3 % = | | × 100% = 2,5%
4,00

Assim, dispondo da corrente total, as tensões individuais dos mesmos podem ser
determinadas como segue:

𝑉𝑅1 = 𝑅1 𝑖𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ∴ 𝑉𝑅1 = 1000 × 0,004 ∴ 𝑉𝑅1 = 4,00𝑉


𝑉𝑅2 = 𝑅2 𝑖𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ∴ 𝑉𝑅2 = 1000 × 0,004 ∴ 𝑉𝑅2 = 4,00𝑉
𝑉𝑅3 = 𝑅3 𝑖𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ∴ 𝑉𝑅3 = 1000 × 0,004 ∴ 𝑉𝑅3 = 4,00𝑉

Analogamente, os erros percentuais referentes às medições das tensões


individuais em relação aos valores teóricos podem ser calculados, e constam a
seguir:

𝑉𝑅𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 − 𝑉𝑅𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜
𝛿𝑉𝑅 % = | | × 100%
𝑉𝑅𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜
4,00 − 4,00
𝛿𝑉𝑅1 % = | | × 100% = 0%
4,00
4,01 − 4,00
𝛿𝑉𝑅2 % = | | × 100% = 0,25%
4,00
4,10 − 4,00
𝛿𝑉𝑅3 % = | | × 100% = 2,5%
4,00

Tabela 1: Valores calculados e medidos para as correntes e tensões atuantes nos resistores do circuito.

𝐼𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 𝐼𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝛿(%) 𝑉𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑉𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝛿(%)


𝑅1 4,00𝑚𝐴 4,00𝑚𝐴 0,00 4,00𝑉 4,00𝑉 0,00
𝑅2 4,00𝑚𝐴 4,01𝑚𝐴 0,25 4,00𝑉 4,01𝑉 0,25
𝑅3 4,00𝑚𝐴 4,10𝑚𝐴 2,50 4,00𝑉 4,10𝑉 2,50
Fonte: Material de instruções.

4
3.2. Lei dos nós

Com base nas leis de Kirchhoff calculou-se as tensões, correntes elétricas, bem
como os desvios percentuais na comparação dos valores teóricos e experimentais
para o circuito da figura 2. Segue os cálculos a seguir:
Para que possamos analisar o caso em questão devemos relembrar o conceito
informado na lei dos nós. Sabendo que a soma algébrica dos aumentos e
diminuições de potencial ao longo de qualquer malha fechada deve ser zero, temos:
𝐼𝑅1 = 𝐼𝑅2 + 𝐼𝑅3 ∴ 𝐼𝑅1 − 𝐼𝑅2 − 𝐼𝑅3 = 0
Sabemos também que:
𝐼𝑅3 = 𝐼𝑅4
Dessa forma, analisando as malhas, temos a seguinte relação para a malha
“abefa” da figura 2:
𝑉 − 𝑉𝑅1 − 𝑉𝑅2 = 0 ∴ 𝑉 − 𝑅1 ∙ 𝐼𝑅1 − 𝑅2 ∙ 𝐼𝑅2 = 0
Já para a malha “ebcde” da figura 2, temos:
𝑉𝑅2 − 𝑉𝑅3 − 𝑉𝑅4 = 0 ∴ 𝑅2 ∙ 𝐼𝑅2 − 𝑅3 ∙ 𝐼𝑅3 − 𝑅4 ∙ 𝐼𝑅4 = 0
Substituindo os valores disponíveis na figura 2 na equação da malha “abefa”,
temos:
12 − 3300 ∙ 𝐼𝑅1 − 2200 ∙ 𝐼𝑅2 = 0 ∴ 3300 ∙ 𝐼𝑅1 + 2200 ∙ 𝐼𝑅2 = 12
Substituindo os valores disponíveis na figura 2 na equação da malha “ebcde”,
temos:
2200 ∙ 𝐼𝑅2 − 1000 ∙ 𝐼𝑅3 − 1000 ∙ 𝐼𝑅4 = 0
Sabendo que 𝐼𝑅3 = 𝐼𝑅4 , temos:
2200 ∙ 𝐼𝑅2 − 2000 ∙ 𝐼𝑅3 = 0 ∴ 2200 ∙ 𝐼𝑅2 = 2000 ∙ 𝐼𝑅3
𝐼𝑅3 = 1,1 ∙ 𝐼𝑅2
Dessa forma temos que:
𝐼𝑅1 = 𝐼𝑅2 + 𝐼𝑅3 ∴ 𝐼𝑅1 = 𝐼𝑅2 + 1,1 ∙ 𝐼𝑅2 ∴ 𝐼𝑅1 = 2,1 ∙ 𝐼𝑅2
Sendo assim:
3300 ∙ 𝐼𝑅1 + 2200 ∙ 𝐼𝑅2 = 12 ∴ 3300 ∙ 2,1 ∙ 𝐼𝑅2 + 2200 ∙ 𝐼𝑅2 = 12
12
𝐼𝑅2 = ∴ 𝐼 = 0,001314348 𝐴
9130 𝑅2
𝐼𝑅2 = 1,31 𝑚𝐴
Conhecendo o valor de 𝐼𝑅2 , temos que:
𝐼𝑅3 = 1,1 ∙ 1,31

5
𝐼𝑅3 = 1,441 𝑚𝐴
𝐼𝑅3 = 1,44 𝑚𝐴 = 𝐼𝑅4
Relembrando que 𝐼𝑅1 = 𝐼𝑅2 + 𝐼𝑅3 , temos que:
𝐼𝑅1 = 1,31 + 1,44
𝐼𝑅1 = 2,75 𝑚𝐴
Comparando com os valores experimentais, temos que o desvio percentual para
cada situação vai ser:
|𝐼𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 − 𝐼𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 |
𝛿 (%) = × 100%
𝐼𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜
Onde:
|2,70 − 2,75|
𝛿𝐼𝑅1 (%) = × 100% = 1,82
2,75
|1,29 − 1,31|
𝛿𝐼𝑅2 (%) = × 100% = 1,53
1,31
|1,40 − 1,44|
𝛿𝐼𝑅3 (%) = × 100% = 2,78
1,44
|1,43 − 1,44|
𝛿𝐼𝑅4 (%) = × 100% = 0,69
1,44

Dando continuidade, a partir dos valores correntes elétricas, podemos verificar as suas
tensões:

𝑉𝑅1 = 𝑅1 ∙ 𝐼𝑅1 = 3300 ∙ 0,00275 = 9,08 𝑉


𝑉𝑅2 = 𝑅2 ∙ 𝐼𝑅2 = 2200 ∙ 0,00131 = 2,88 𝑉
𝑉𝑅3 = 𝑅3 ∙ 𝐼𝑅3 = 1000 ∙ 0,00144 = 1,44 𝑉
𝑉𝑅4 = 𝑅4 ∙ 𝐼𝑅4 = 1000 ∙ 0,00144 = 1,44 𝑉
Comparando com os valores experimentais, temos que o desvio percentual para
cada situação vai ser:
|𝑉𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 − 𝑉𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 |
𝛿 (%) = × 100%
𝑉𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜
Onde:
|9,10 − 9,08|
𝛿𝑉𝑅1 (%) = × 100% = 0,22
9,08
|2,90 − 2,88|
𝛿𝑉𝑅2 (%) = × 100% = 0,69
2,88
|1,40 − 1,44|
𝛿𝑉𝑅3 (%) = × 100% = 2,77
1,44
|1,45 − 1,44|
𝛿𝑉𝑅4 (%) = × 100% = 0,69
1,44

6
Dessa forma, a partir dos cálculos feitos, temos:
Tabela 2: Valores calculados e medidos para as correntes elétricas e tensões presentes.

𝐼𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 𝐼𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝛿 (%) 𝑉𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 𝑉𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 𝛿 (%)

𝐼𝑅1 2,75 mA 2,70 mA 1,82 9,08 V 9,10 V 0,22


𝐼𝑅2 1,31 mA 1,29 mA 1,53 2,88 V 2,90 V 0,69
𝐼𝑅3 1,44 mA 1,40 mA 2,78 1,44 V 1,40 V 2,77
𝐼𝑅4 1,44 mA 1,43 mA 0,69 1,44 V 1,45 V 0,69

Fonte: Material de instruções.

4. CONCLUSÃO

No experimento, a lei das malhas foi verificada, pois o somatório de todas as


tensões encontradas resultou em zero. A discrepância entre o valor medido e calculado
deve se ao fato de no cálculo, considerarmos um sistema ideal.
𝜀 − 𝑉𝑅1 − 𝑉𝑅2 − 𝑉𝑅3 = 0

12 − 4 − 4 − 4 = 0
A lei dos nós também foi verificada nos nós ‘b’ e ‘e’, pois o somatório dos valores
das correntes que saem do nó com os valores das correntes que chegam ao nó é igual à
zero. As discrepâncias entre os valores calculados e medidos se deve ao fato do sistema
não ser ideal. No nó ‘b’, por exemplo, temos:
−𝐼𝑅1 + 𝐼𝑅2 + 𝐼𝑅3 = 0
2,75 + 1,31 + 1,44 = 0

7
5. REFERÊNCIAS

NASCIMENTO, Pedro Luiz do; SILVA, Laerson Duarte da; GAMA, Marcos Jose
de Almeida; CURI, Wilson Fadlo; GAMA, Alexandre Jose de Almeida; CALDAS,
Anthony Josean C.. Laboratório de Óptica Eletricidade e Magnetismo Física
Experimental II. Campina Grande, PB: Maxgraf Editora, 2019. 273 p.

6. ANEXOS (PREPARAÇÃO)

1) Defina NÓ, RAMO e MALHA de um circuito elétrico, enuncie e explique as Leis de


Kirchhoff. Utilize circuitos elétricos.
Em um circuito elétrico, entende-se como nós as suas ramificações, ou seja, a
existência de pontos que oferecem mais de um caminho para a passagem da corrente
elétrica. Por sua vez, ramos são os trechos do circuito que se encontram entre dois nós
consecutivos, em cuja extensão a corrente elétrica é sempre a mesma. Por fim, malhas
são caracterizadas por caminhos fechados que têm seu início e seu final coincidentes em
um mesmo nó. Desse modo, em uma malha, a soma dos potenciais elétricos é sempre
igual a zero.

A exemplo do circuito abaixo, observam-se dois nós, os quais estão denominados


por c e f. Configuram-se ramos os segmentos bc, cdef, cf e af. Ademais, há três
possíveis malhas no circuito, que correspondem às malhas bcfab, cdefc e bcdefab.

É possível, ainda, conceituar as Leis de Kirchhoff, as quais regem o comportamento


da corrente e tensão elétrica em circuito:

• Leis dos nós: em qualquer ponto num circuito, onde há divisão de corrente, a
soma de todas as correntes que chegam a um nó deve ser igual à soma do todas
as correntes que deixam esse mesmo nó, sendo, portanto, uma consequência do
princípio da conservação das cargas elétricas;
• Lei das malhas: A soma algébrica dos aumentos e diminuições de potencial
elétrico ao longo de uma malha fechada deve ser igual a zero, fato este
decorrente do princípio da conservação da energia.

2) Quantos e quais são os nós do circuito abaixo? No circuito, quantos e quais são os

8
ramos entre os pontos b e g e as malhas do circuito?

No circuito indicado, há quatro nós: b, c, f e g. Já entre os nós b e g, existem dois


ramos, a saber, o ramo bg e o ramo bahg, para os quais existe apenas uma corrente a
circulá-los. O circuito apresenta, ainda, seis malhas, elencadas a seguir: abgha, abcfgha,
abcdefgha, bcfgb, bcdefgb e cdefc.
3) Se no circuito acima E = 20 volts e cada resistência vale 10 ohm, calcule a corrente
em cada ramo. Com os dados anteriores, calcule a diferença de potencial em cada
resistência.

Aplicando a Lei dos nós aos nós b e c, temos:


Para o nó b: 𝑖1 = 𝑖2 + 𝑖3
Para o nó c: 𝑖2 = 𝑖4 + 𝑖5
Aplicando a Lei das malhas à malha abgha, temos:
𝜀 − 𝑅1 𝑖1 − 𝑅8 𝑖1 − 𝑅9 𝑖1 = 0
20 − 10𝑖1 − 10𝑖3 − 10𝑖1 = 0
20𝑖1 + 10𝑖3 = 20 ∴ 2𝑖1 + 𝑖3 = 2
Aplicando a Lei das malhas à malha bcjgb, temos:
−𝑅2 𝑖2 − 𝑅6 𝑖5 − 𝑅7 𝑖2 + 𝑅8 𝑖3 = 0
−10𝑖2 − 10𝑖5 − 10𝑖2 + 10𝑖3 = 0
20𝑖2 − 10𝑖3 + 10𝑖5 = 0 ∴ 2𝑖2 − 𝑖3 + 𝑖5 = 0
Aplicando a Lei das malhas à malha cdefc, temos:
−𝑅3 𝑖4 − 𝑅4 𝑖4 − 𝑅5 𝑖4 + 𝑅6 𝑖5 = 0
−10𝑖4 − 10𝑖4 − 10𝑖4 + 10𝑖5 = 0 ∴ 𝑖5 = 3𝑖4
Desse modo, se chega ao seguinte sistema de equações:
𝑖1 = 𝑖2 + 𝑖3
𝑖2 = 𝑖 4 + 𝑖5
2𝑖1 + 𝑖3 = 2
2𝑖2 − 𝑖3 + 𝑖5 = 0
𝑖5 = 3𝑖4
Resolvendo-o, obtêm-se aos seguintes valores de correntes:
𝑖1 = 0,73𝐴; 𝑖2 = 0,19𝐴; 𝑖3 = 0,54𝐴; 𝑖4 = 0,049𝐴 e 𝑖5 = 0,15𝐴.
Desse modo, as correntes que atuam em cada ramo do circuito são:
𝑖𝑅𝑎𝑚𝑜 𝑎𝑏 = 𝑖𝑅1 = 0,73𝐴; 𝑖𝑅𝑎𝑚𝑜 𝑏𝑐 = 𝑖𝑅2 = 0,19𝐴; 𝑖𝑅𝑎𝑚𝑜 𝑐𝑑 = 𝑖𝑅3 = 0,049𝐴
𝑖𝑅𝑎𝑚𝑜 𝑑𝑒 = 𝑖𝑅4 = 0,049𝐴; 𝑖𝑅𝑎𝑚𝑜 𝑒𝑓 = 𝑖𝑅5 = 0,049𝐴; 𝑖𝑅𝑎𝑚𝑜 𝑓𝑔 = 𝑖𝑅7 = 0,19𝐴
𝑖𝑅𝑎𝑚𝑜 𝑔ℎ = 𝑖𝑅9 = 0,73𝐴; 𝑖𝑅𝑎𝑚𝑜 𝑏𝑔 = 𝑖𝑅8 = 0,54𝐴; 𝑖𝑅𝑎𝑚𝑜 𝑐𝑓 = 𝑖𝑅6 = 0,15𝐴

9
Para a determinação das diferenças de potencial (DDP) atuantes em cada resistor,
procede-se conforme segue:

𝑉𝑅1 = 𝑅1 𝑖1 = 10 × 0,73 = 7,3𝑉


𝑉𝑅2 = 𝑅2 𝑖2 = 10 × 0,19 = 1,9𝑉
𝑉𝑅3 = 𝑅3 𝑖4 = 10 × 0,049 = 0,49𝑉
𝑉𝑅4 = 𝑅4 𝑖4 = 10 × 0,049 = 0,49𝑉
𝑉𝑅5 = 𝑅5 𝑖4 = 10 × 0,049 = 0,49𝑉
𝑉𝑅6 = 𝑅6 𝑖5 = 10 × 0,15 = 1,5𝑉
𝑉𝑅7 = 𝑅7 𝑖2 = 10 × 0,19 = 1,9𝑉
𝑉𝑅8 = 𝑅8 𝑖3 = 10 × 0,54 = 5,4𝑉
𝑉𝑅9 = 𝑅9 𝑖1 = 10 × 0,73 = 7,3𝑉

4) Qual a diferença de potencial entre os pontos b e g? E entre os pontos b e d?


A diferença de potencial entre os pontos b e g é 𝑉𝑏𝑔 = 𝑉𝑅8 = 5,4𝑉. Já a diferença de
potencial entre os pontos b e d é 𝑉𝑏𝑑 = 𝑉𝑏𝑐 + 𝑉𝑐𝑑 = 𝑉𝑅2 + 𝑉𝑅3 = 1,9 + 0,49 = 2,39𝑉.

10

Você também pode gostar