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LEIS DE KIRCHHOFF
Alunos:
Fabrício de Melo Gomes - 120110343
Thiago Lucena Dias – 119110065
Wesley Oliveira de Andrade – 119110563
CAMPINA GRANDE – PB
06/08/2021
1. INTRODUÇÃO
No contexto dos circuitos elétricos, temos que os mesmos são formados por fontes
de tensão e componentes conectados por fios de ligação. Conhecer os principais
elementos que compõem os circuitos é uma excelente maneira de entender o
funcionamento deles. Dessa forma, existem três elementos principais nos circuitos
elétricos (nós, ramos e malhas). Os “nós” são pontos onde três ou mais elementos são
conectados; os “ramos” são caminhos únicos entre dois nós consecutivos, contendo um
ou mais elementos; uma “malha” se trata de um conjunto de ramos interligados que
formam um caminho fechado.
A primeira lei, denominada também como lei das malhas, define que em qualquer
ponto onde há divisão de corrente em um circuito, a soma das correntes que chega ao
ponto é igual à soma das correntes que saem deles.
A segunda lei, denominada como lei dos nós, informa que a soma algébrica das
variações de potencial em qualquer malha fechada deve ser igual a zero.
1.1. Objetivo
2. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
2
Figura 1: Esquema de montagem de circuito elétrico
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
3
Desse modo, esse valor calculado refere-se ao valor teórico da corrente elétrica
que circula no circuito que, por se constituir de uma associação em série entre os
resistores, apresenta, portanto, uma única corrente atuante.
Os erros percentuais na determinação da corrente que atravessa cada resistor
encontram-se discriminados como segue:
𝑖𝑅𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 − 𝑖𝑅𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜
𝛿𝑖𝑅 % = | | × 100%
𝑖𝑅𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜
4,00 − 4,00
𝛿𝑖𝑅1 % = | | × 100% = 0%
4,00
4,01 − 4,00
𝛿𝑖𝑅2 % = | | × 100% = 0,25%
4,00
4,10 − 4,00
𝛿𝑖𝑅3 % = | | × 100% = 2,5%
4,00
Assim, dispondo da corrente total, as tensões individuais dos mesmos podem ser
determinadas como segue:
𝑉𝑅𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 − 𝑉𝑅𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜
𝛿𝑉𝑅 % = | | × 100%
𝑉𝑅𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜
4,00 − 4,00
𝛿𝑉𝑅1 % = | | × 100% = 0%
4,00
4,01 − 4,00
𝛿𝑉𝑅2 % = | | × 100% = 0,25%
4,00
4,10 − 4,00
𝛿𝑉𝑅3 % = | | × 100% = 2,5%
4,00
Tabela 1: Valores calculados e medidos para as correntes e tensões atuantes nos resistores do circuito.
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3.2. Lei dos nós
Com base nas leis de Kirchhoff calculou-se as tensões, correntes elétricas, bem
como os desvios percentuais na comparação dos valores teóricos e experimentais
para o circuito da figura 2. Segue os cálculos a seguir:
Para que possamos analisar o caso em questão devemos relembrar o conceito
informado na lei dos nós. Sabendo que a soma algébrica dos aumentos e
diminuições de potencial ao longo de qualquer malha fechada deve ser zero, temos:
𝐼𝑅1 = 𝐼𝑅2 + 𝐼𝑅3 ∴ 𝐼𝑅1 − 𝐼𝑅2 − 𝐼𝑅3 = 0
Sabemos também que:
𝐼𝑅3 = 𝐼𝑅4
Dessa forma, analisando as malhas, temos a seguinte relação para a malha
“abefa” da figura 2:
𝑉 − 𝑉𝑅1 − 𝑉𝑅2 = 0 ∴ 𝑉 − 𝑅1 ∙ 𝐼𝑅1 − 𝑅2 ∙ 𝐼𝑅2 = 0
Já para a malha “ebcde” da figura 2, temos:
𝑉𝑅2 − 𝑉𝑅3 − 𝑉𝑅4 = 0 ∴ 𝑅2 ∙ 𝐼𝑅2 − 𝑅3 ∙ 𝐼𝑅3 − 𝑅4 ∙ 𝐼𝑅4 = 0
Substituindo os valores disponíveis na figura 2 na equação da malha “abefa”,
temos:
12 − 3300 ∙ 𝐼𝑅1 − 2200 ∙ 𝐼𝑅2 = 0 ∴ 3300 ∙ 𝐼𝑅1 + 2200 ∙ 𝐼𝑅2 = 12
Substituindo os valores disponíveis na figura 2 na equação da malha “ebcde”,
temos:
2200 ∙ 𝐼𝑅2 − 1000 ∙ 𝐼𝑅3 − 1000 ∙ 𝐼𝑅4 = 0
Sabendo que 𝐼𝑅3 = 𝐼𝑅4 , temos:
2200 ∙ 𝐼𝑅2 − 2000 ∙ 𝐼𝑅3 = 0 ∴ 2200 ∙ 𝐼𝑅2 = 2000 ∙ 𝐼𝑅3
𝐼𝑅3 = 1,1 ∙ 𝐼𝑅2
Dessa forma temos que:
𝐼𝑅1 = 𝐼𝑅2 + 𝐼𝑅3 ∴ 𝐼𝑅1 = 𝐼𝑅2 + 1,1 ∙ 𝐼𝑅2 ∴ 𝐼𝑅1 = 2,1 ∙ 𝐼𝑅2
Sendo assim:
3300 ∙ 𝐼𝑅1 + 2200 ∙ 𝐼𝑅2 = 12 ∴ 3300 ∙ 2,1 ∙ 𝐼𝑅2 + 2200 ∙ 𝐼𝑅2 = 12
12
𝐼𝑅2 = ∴ 𝐼 = 0,001314348 𝐴
9130 𝑅2
𝐼𝑅2 = 1,31 𝑚𝐴
Conhecendo o valor de 𝐼𝑅2 , temos que:
𝐼𝑅3 = 1,1 ∙ 1,31
5
𝐼𝑅3 = 1,441 𝑚𝐴
𝐼𝑅3 = 1,44 𝑚𝐴 = 𝐼𝑅4
Relembrando que 𝐼𝑅1 = 𝐼𝑅2 + 𝐼𝑅3 , temos que:
𝐼𝑅1 = 1,31 + 1,44
𝐼𝑅1 = 2,75 𝑚𝐴
Comparando com os valores experimentais, temos que o desvio percentual para
cada situação vai ser:
|𝐼𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 − 𝐼𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 |
𝛿 (%) = × 100%
𝐼𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜
Onde:
|2,70 − 2,75|
𝛿𝐼𝑅1 (%) = × 100% = 1,82
2,75
|1,29 − 1,31|
𝛿𝐼𝑅2 (%) = × 100% = 1,53
1,31
|1,40 − 1,44|
𝛿𝐼𝑅3 (%) = × 100% = 2,78
1,44
|1,43 − 1,44|
𝛿𝐼𝑅4 (%) = × 100% = 0,69
1,44
Dando continuidade, a partir dos valores correntes elétricas, podemos verificar as suas
tensões:
6
Dessa forma, a partir dos cálculos feitos, temos:
Tabela 2: Valores calculados e medidos para as correntes elétricas e tensões presentes.
4. CONCLUSÃO
12 − 4 − 4 − 4 = 0
A lei dos nós também foi verificada nos nós ‘b’ e ‘e’, pois o somatório dos valores
das correntes que saem do nó com os valores das correntes que chegam ao nó é igual à
zero. As discrepâncias entre os valores calculados e medidos se deve ao fato do sistema
não ser ideal. No nó ‘b’, por exemplo, temos:
−𝐼𝑅1 + 𝐼𝑅2 + 𝐼𝑅3 = 0
2,75 + 1,31 + 1,44 = 0
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5. REFERÊNCIAS
NASCIMENTO, Pedro Luiz do; SILVA, Laerson Duarte da; GAMA, Marcos Jose
de Almeida; CURI, Wilson Fadlo; GAMA, Alexandre Jose de Almeida; CALDAS,
Anthony Josean C.. Laboratório de Óptica Eletricidade e Magnetismo Física
Experimental II. Campina Grande, PB: Maxgraf Editora, 2019. 273 p.
6. ANEXOS (PREPARAÇÃO)
• Leis dos nós: em qualquer ponto num circuito, onde há divisão de corrente, a
soma de todas as correntes que chegam a um nó deve ser igual à soma do todas
as correntes que deixam esse mesmo nó, sendo, portanto, uma consequência do
princípio da conservação das cargas elétricas;
• Lei das malhas: A soma algébrica dos aumentos e diminuições de potencial
elétrico ao longo de uma malha fechada deve ser igual a zero, fato este
decorrente do princípio da conservação da energia.
2) Quantos e quais são os nós do circuito abaixo? No circuito, quantos e quais são os
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ramos entre os pontos b e g e as malhas do circuito?
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Para a determinação das diferenças de potencial (DDP) atuantes em cada resistor,
procede-se conforme segue:
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