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11 ª CLASSE

DISCIPLINA: TECNOLOGIAS ELÉCTRICAS

UNIDADE TEMÁTICA I

CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS
Uma Instalação Eléctrica é constituída pela
canalização eléctrica e respectivos receptores
eléctricos. A canalização será o caminho percorrido
pela corrente eléctrica até chegar ao receptor que se
pretende alimentar.
O RSIUEE define no seu art.º 17 canalização
eléctrica como: o conjunto constituído por um ou
mais condutores eléctricos e pelos elementos que
asseguram o seu isolamento eléctrico, as suas
protecções mecânicas, químicas e eléctricas e sua
fixação, devidamente agrupados e com aparelhos
de ligação comum.
Da canalização fazem parte diversos
elementos, como sejam: os condutores ou
cabos, os tubos, os aparelhos de corte, de
comando, de proteção e de ligação.
OBRIGADO
/
THANKS
Conduta: é um invólucro fechado, de secção
reta circular ou não, destinado a instalação ou a
substituição de condutores isolados ou de cabos
por enfiamento das instalações eléctricas.
Tubo: é uma conduta de secção circular
Tubo Corrugado: é um tubo no qual o perfil
da secção longitudinal é ondulado.
Tubo rígido : é um tubo que só pode ser
dobrado por meio mecânico, com ou sem
tratamento especial.
Acessório do tubo: é um dispositivo concebido
para se realizar a união de um ou mais elementos
de um sistema de tubos.

.
Diâmetro nominal de um tubo: é o diâmetro
pelo qual se designa o tubo de secção reta circular e
que corresponde ao valor aproximado, expresso em
milímetros, do diâmetro exterior.
.
.
11 ª CLASSE
DISCIPLINA: TECNOLOGIAS ELÉCTRICAS

UNIDADE TEMÁTICA I CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS

SUMÁRIO: Designação simbólica dos tubos-NP𝟏𝟎𝟕𝟎


A designação simbólica de tubos e condutas é
realizada de a cordo com a base na norma NP 𝟏𝟎𝟕𝟎,
consistindo na utilização de um conjunto de
símbolos agrupados num código alfanumérico,
constituído pelas seguintes partes:

 Parte 1 – Elementos e matérias constituintes;


 Parte 2 – Diâmetro nominal.
A primeira parte do código alfanumérico de
designação simbólica de tubos e condutas faz uma
caracterização dos elementos e das matérias
constituintes dos tubos e condutas.
A tabela a seguir faz um resumo da norma NP
𝟏𝟎𝟕𝟎 relativamente a descrição de elementos e
matérias que constituem os tubos e condutas.
Posição Características descrição Símbolo
Aço A
Alumínio ou liga de Alumínio L
1 Material Composição de Policleto de vinilo V
Composição de polietileno E
Associação de matérias condutores e M
isolantes
Resistência as acções mecânicas Nenhuma
Médias(IP**IK07),no caso de tubos Letra
isolantes ou mistos , e resistência ás acções
2 Resistência ás acções mecânicas fortes (IP**08), no caso de
Mecânicos tubos metálicos
Resistência as acções mecânicas fortes
(IP**08), no caso de tubos isolantes ou
mistos e resistentes a acções mecânicas R
muito fortes (IP**IK10),no casos de tubos
metálicos
Rígido D
Maleável M
3 Flexibilidade Transversalmente Elástico E
Flexível F
Resistência a humidade ,no caso de tubos Nenhuma
isolantes e resistentes á humidade e aos Letra
4 agentes atmosféricos , no caso de tubos
Resistência á Corrosão e á metálicos ou mistos
Radiação Solar Resistência aos agentes atmosféricos , no C
caso de tubos isolantes
Resistência aos agentes atmosféricos , no Q
caso de tubos isolantes
Sem protecção contra imersão em água S
A definição do diâmetro nominal do tubo ou
conduta constitui a segunda parte do código
alfanumérico de designação de tubos ou condutas.

A tabela a seguir descreve alguns exemplos de


designação simbólica de tubos e Condutas de
acordo com a norma NP 𝟏𝟎𝟕𝟎.
Parte Posição Característica Designação Símbolo
1 Material Composição de V
policloreto de vinilo
2 Resistência a acções Resistência as acções Nenhuma letra
Mecânica mecânica Medias (IK07)
(IP**ik08) em tubos
isolantes ou mistos e
1-Elementos resistência As acções
e matérias mecânica
constituintes fortes(IP**IK08),no caso
de tubos metálicos

3 flexibilidade Rígido D
4 Resistência a corrosão e Resistência a humidade , Nenhuma
radiação solar no caso de tubos isolantes Letra
e resistência a humidade e
aos agentes atmosféricos ,
no caso de tubos
metálicos mistos

5 Protecção contra Com protecção contra Nenhuma letra


penetração de Líquidos imersão parcial ou total,
em água

2-Diametro Diâmetro Nominal 20


Nominal
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DISCIPLINA: TECNOLOGIAS ELÉCTRICAS

UNIDADE TEMÁTICA I CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS

SUMÁRIO: Tubos mais Vulgares


-Diâmetro Normalizado dos tubos
- Principais tipos de canalizações
Tubos mais Vulgares

Os tubos mais utilizados são : VD, VM, VRM, ERM

Diâmetros normalizados dos tubos

Os diâmetros exteriores de tubos normalizados mais


utilizados nas instalações eléctricas de utilização de
energia eléctrica em baixa tensão são:

𝟏𝟔, 𝟐𝟎, 𝟐𝟓, 𝟑𝟐, 𝟒𝟎, 𝟓𝟎, 𝟔𝟑, 𝟕𝟓, 𝟗𝟎, 𝟏𝟏𝟎, 𝟏𝟐𝟓, 𝟏𝟒𝟎, 𝟏𝟔𝟎, 𝟏𝟖𝟎, 𝟐𝟎𝟎, 𝟐𝟐𝟓
e 𝟐𝟓𝟎 𝒎𝒎
Tubos mais Vulgares

Os tubos mais utilizados são : VD, VM, VRM, ERM

Diâmetros normalizados dos tubos

Os diâmetros exteriores de tubos normalizados mais


utilizados nas instalações eléctricas de utilização de
energia eléctrica em baixa tensão são:

𝟏𝟔, 𝟐𝟎, 𝟐𝟓, 𝟑𝟐, 𝟒𝟎, 𝟓𝟎, 𝟔𝟑, 𝟕𝟓, 𝟗𝟎, 𝟏𝟏𝟎, 𝟏𝟐𝟓, 𝟏𝟒𝟎, 𝟏𝟔𝟎, 𝟏𝟖𝟎, 𝟐𝟎𝟎, 𝟐𝟐𝟓
e 𝟐𝟓𝟎 𝒎𝒎
Principais tipos de canalizações
Classificação Geral
Conforme já foi referido , as canalizações
podem classificar-se em: Fixas e amovíveis, ocultas
e à vista.
Dada a maior importância e diversidade de
tipos, em que se divide a canalização fixa, é esta que
vamos estudar mais em particular.
Estudo dos Principais tipos de canalizações

Dentre os diferentes tipos de canalizações


fixas, os mais vulgarmente utilizados são:

 Canalização à vista constituída por condutores


isolados protegidos por tubos;
 Canalização embebida constituída por
condutores isolados protegidos por tubos;
 Canalizações fixas com cabos flexíveis ou rígidos;
as Canalizações prefabricadas;
 Canalizações enterradas;
 Canalizações subaquáticas.
Fixação dos Tubos

A fixação dos tubos, às paredes, nesta


canalização é feita por meio de braçadeiras.
Dobragem dos Tubos

A dobragem dos tubos rígidos de plástico é


normalmente feita por aquecimento lento ou com
ajuda de uma mola própria.
Derivações Eléctricas
As derivações eléctricas, para diferentes
tomadas, pontos de luz, interruptores, etc., são
efectuadas através de caixas de derivação salientes,
colocadas nas paredes.
A junção entre os tubos
e as caixas de derivação
é feita com diversos aces
sórios: batentes, uniões,
Boquilhas, etc.
Derivações Eléctricas
Enfiamento dos Condutores
O enfiamento dos condutores no tubo é feito
habitualmente com ajuda de uma guia de aço, para
puxar os condutores, utiliza-se também o pó talco
para melhorar o deslizamento.
OBRIGADO
/
THANKS
11 ª CLASSE
DISCIPLINA: TECNOLOGIAS ELÉCTRICAS

UNIDADE TEMÁTICA I CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS

SUMÁRIO: Canalização à vista constituída por


condutores isolados protegidos por tubos
Canalização à vista

Canalização à vista: é definida pela RSIUEE &


RTIEBT como canalização visível, sem necessidade
de retirar qualquer parte da construção sobre que
está estabelecida.
Canalização à vista

Esta canalização é comummente utilizada em


zonas fabris, por ser de mais fácil colocação e de
mais rápida reparação de qualquer defeito ou avaria
que possam aparecer.
Além disso, permite mais rapidamente fazer
ampliações na instalação, de modo a servir novas
máquinas o novos postos de trabalho
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DISCIPLINA: TECNOLOGIAS ELÉCTRICAS

UNIDADE TEMÁTICA I CANALIZAÇÕES ELÉCTRICAS

SUMÁRIO: Canalização embebida, constituída por


condutores isolados protegidos por tubos
Canalização Oculta

Canalização oculta: segundo o RSIUEE &


RTIEBT consiste numa canalização que não é
visível, ou que não é acessível sem remoção de
qualquer elemento do meio em que se encontra ou,
ainda sem remoção de si própria.

Uma Canalização embebida é um caso


particular de uma canalização oculta, em paredes,
tectos ou pavimentos, sendo normalmente
protegidos por tubos.
Canalização Embebida

Nas canalizações embebidas protegidas por


tubos, os tubos são instalados em roços, de tal
forma que não se deteriorem ou amolguem, só
depois são atacados por com massa de cimento.

Os tubos são ligados por uniões, curvas e


caixas de derivação de forma adequada, em
condições de garantirem a continuidade da
protecção, não havendo em caso algum a
possibilidade de entrar argamassa na canalização.
Canalização Embebida

Os condutores só devem ser enfiados nos


tubos depois de os roços estarem tapados e de
argamassa de cobertura ter feito presa, isto é, ter
fixado o tubo.

em virtude de esta canalização ficar oculta,


convém que ela seja feita em trajectos horizontais e
verticais, perfeitamente definidos, de forma a
conhecer-se a sua localização e, entre outras
finalidades, evitar a sua danificação por perfuração
posterior da parede com pregos, cavilhas, maquinas
de furar, etc.
Canalização Pré-fabricadas

Uma canalização pré-fabricada consiste num


conjunto montado em fábrica contendo, numa
conduta ou num invólucro, barras condutoras
separadas e suportadas por elementos isolantes.

As canalizações pré-fabricadas são fáceis de


instalar e de alterar, integrando-se de uma forma
harmoniosa no espaço envolvente.
Canalização Pré-fabricadas
Classificação geral da aparelhagem eléctrica
𝟏𝟏 ª CLASSE
DISCIPLINA: TECNOLOGIAS ELÉCTRICAS

UNIDADE TEMÁTICA II APARELHAGEM ELÉCTRICA. SUA


TECNOLOGIA

SUMÁRIO: Características da Aparelhagem


INTRODUÇÃO

Durante o seu funcionamento, a aparelhagem


está submetida às mais diversas provas, consoante
a função que desempenha, o tipo de instalação,
características da instalação, influencias externas
do local, etc.
De forma a podermos adaptar à nossa
instalação o material mais adequado, o fabricante
indica normalmente algumas das seguintes
grandezas e características eléctricas da
aparelhagem
Grandezas e Características eléctricas gerais
da Aparelhagem

• Intensidade nominal
• Tensão nominal;
• Sobrecargas admissíveis;
• Robustez mecânica;
• Natureza da corrente;
• Robustez eléctrica;
• Poder de corte;
• Poder de fecho;
• Limites de regulação
• Números de pólos (unipolar, bipolar, tripolar,
etc)
• Limites de regulação
Alguns órgãos de protecção permitem uma
regulação das grandezas que protegem, actuando
quando se excede esses valores.

Por exemplo: um disjuntor de 𝟐𝟎A pode ser construído


de forma a ser regulado entre 𝟏𝟑 A e 𝟐𝟎 A

• Números de pólos
Indica o nº de contactos que o aparelho possui.

Por exemplo: um aparelho bipolar tem dois pólos, isto


é, permite a ligação (e interrupção) de dois condutores
diferentes, fase e neutro; duas fases; positivo e negativo,
etc.
𝟏𝟏 ª CLASSE
DISCIPLINA: TECNOLOGIAS ELÉCTRICAS

UNIDADE TEMÁTICA II APARELHAGEM ELÉCTRICA. SUA


TECNOLOGIA

SUMÁRIO: Codificação dos invólucros dos


aparelhos eléctricos
Codificação dos invólucros dos aparelhos
eléctricos
Com o objectivo de estabelecer critérios
mínimos de qualidade do material fabricado por
cada industria e também o de estabelecer gradações
nessa mesma qualidade, a norma NP 𝟗𝟗𝟗 (bem
como a CEI 𝟓𝟐𝟗 ) regulamenta as classes de
protecção que os invólucros devem possuir, em
função das exigências locais e ambientais.

Esta norma estabelece um código numérico


para cada grau ou índice de protecção (IP).
Código IP
Este código prevê dois tipos de protecção que
os invólucros da aparelhagem devem ter:

1. Protecção contra a entrada de corpos sólidos


estranhos e poeiras;
2. Protecção contra a entrada de líquidos.

A codificação do invólucro de um aparelho


eléctrico é feita utilizando o símbolo constituído
por IP (Índice de protecção) seguidas de dois
algarismos que correspondem o grau dentro do tipo
de protecção pela ordem indicada no quadro a
seguir (da esquerda para direita)
Código IK

Este código indica a protecção contra impactos


mecânicos que o invólucro de um equipamento de
um aparelho possui.

O código IK é constituído por um número com


dois algarismos a seguir as letras IK.

Os códigos IK variam entre IK𝟎𝟎 e IK𝟏𝟎, com o


significado indicado no quadro abaixo.
Código IK
𝟏𝟏 ª CLASSE
DISCIPLINA: TECNOLOGIAS ELÉCTRICAS

UNIDADE TEMÁTICA II: APARELHAGEM ELÉCTRICA.


SUA TECNOLOGIA

SUMÁRIO: Contactos Eléctricos


Contactos Eléctricos

Numa instalação eléctrica temos contactos


eléctricos desde o quadro até aos pontos de
utilização.
Quanto mais perfeito for o contacto eléctrico
melhor funcionará o circuito (sem resistências que
provocariam o aquecimento e deterioração dos
contactos e consequentes interrupções no circuito).

Contacto Eléctrico: é a ligação entre dois


corpos condutores, de forma a estabelecer um
circuito eléctrico.
Tipos de Contactos Eléctricos

Existem essencialmente três tipos de contactos:

I. Contactos fixos
II. Contactos semi-fixos ou temporários;
III. Contactos deslizantes.
Contacto fixo
Contacto fixo – Contacto entre duas massas metálicas
que se encontram ligadas, entre si, em posição fixa
relativa.
Como exemplos temos: contactos por soldadura,
contactos por terminais esmagados, contactos por
bornes e terminais com aperto por porca, parafuso.
Os materias mais utilizados são: cobre, ligas de
cobre (latão+bronze), aço, alumínio e chumbo.
Contacto semi-fixo
Contacto semi-fixo ou temporário – Contacto entre duas
massas normalmente em imobilidade entre si, mas
apenas temporariamente.
Como exemplos temos: contacto ficha-tomada,
contacto lâmpada-suporte, contacto de interruptores, de
disjuntores, etc.
Estes contactos assumem diversas formas:
 Contacto de pressão
Contacto semi-fixo
 Contacto de facas

 contacto de mercúrio
Contacto semi-fixo
 Contacto ficha-banana
Contacto deslizante
Contacto deslizante – contacto entre duas peças
metálicas que se movimentam uma em relação à outra, por
rotação ou translação.
Este contacto também assume diversas formas, as mais conhecidas
são:
 Movimento de translação – a ligação é feita continuamente
através de um contacto deslizante. é o caso dos comboios
eléctricos, metropolitano, carros eléctricos citadinos; etc.
Contacto deslizante
Movimento de rotação – é o caso das maquinas eléctricas
rotativas (motores e geradores), em que o colector roda em
permanente contacto (deslizante) com as escovas de carvão.
Arco Eléctrico
Qualquer contacto móvel está sujeito a um efeito
destruidor chamado Arco eléctrico (correntes através do
ar).
O arco eléctrico aparece quando se abre um
circuito, quando se fecha o circuito não há arcos
eléctricos se os contactos forem bem feitos.
Os fatores que favorecem o aparecimento do arco
eléctrico são:
 Correntes elevadas;
 Velocidade de corte da corrente lenta;
 Tipo de corrente utilizada;
 Tipo de carga do circuito;
 Etc.
Processos de reduzir o arco eléctrico
Para reduzir o arco eléctrico, bem como os seus efeitos
destruidores, são utilizados vários processos:

 Utilizando material de boa qualidade nos contactos;


 Aumentando a pressão dos contactos;
 Utilizando condensadores em paralelo com os contactos;
 Utilizando contactos auxiliares ou contactos múltiplos,
para dividir o arco em troços;
 Utilizando resistências limitadoras da corrente, no acto da
abertura;
 Utilizando técnica de sopro natural;
 Utilizando técnica de sopro artificial;
 Utilizando câmara de extinção.
Processos de reduzir o arco eléctrico
𝟏𝟏 ª CLASSE
DISCIPLINA: TECNOLOGIAS ELÉCTRICAS

UNIDADE TEMÁTICA II: APARELHAGEM ELÉCTRICA.


SUA TECNOLOGIA

SUMÁRIO: Aparelhos de corte


Tipos de Aparelhos de corte
como os aparelhos de corte mais comuns temos:
 Seccionador;
 Interruptor;
 Comutadores;
 Combinadores;

Os aparelhos de corte podem ter vários pólos


(contactos) : unipolar, bipolares, tripolares,
tetrapolares, etc.
Em instalações monofásicas ou trifásicas, os
aparelhos de corte, cortam as fases, não sendo
obrigatório (nem proibido) o corte do neutro.
Tipos de Aparelhos de corte

Seccionador: segundo o RSIUEE, é um aparelho


de corte destinado fundamentalmente a isolar uma
instalação ou um troço de uma instalação eléctrica.

Obs.: é um aparelho de corte mas não dotado de poder


de corte.
Os seccionadores são muito utilizados em redes de
distribuição em média e alta tensão, para isolar troços de
canalizações a serem reparados ou vistoriados; deste
modo garante-se que esses troços não ficam sob tensão
quando se trabalha.
Tipos de Aparelhos de corte
Interruptores: segundo o RSIUEE, é um aparelho de
corte e comando dotado de poder de corte. Isto é, o
interruptor corta em carga.
Existe uma grande variedade de interruptores, tanto em
baixa tensão como em alta tensão.
Os principais utilizados em circuitos de baixa tensão
são:
 Interruptor de facas – pouco usado actualmente.
 Interruptor de manípulo – os contactos são feito e
desfeitos, por acção sobre manípulo com duas posições
 Interruptores rotativo – A acção sobre os contactos é feita
por comutador rotativo.
 Interruptor basculante – são os mais vulgarmente
utilizados nas instalações domésticas.
Tipos de Aparelhos de corte
Alem destes referidos, muitos outros há, como por exemplo:
interruptores de pressão, tipo tic-tac, tipo pêra, de passagem, fim
de curso, micro-interruptores, etc.
Tipos de Aparelhos de corte
INTERRUPTOR DE MANIPULO TETRAPOLAR.
𝟏𝟏 ª CLASSE
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UNIDADE TEMÁTICA II: APARELHAGEM ELÉCTRICA.


SUA TECNOLOGIA

SUMÁRIO: Aparelhos de corte – comutadores


-Combinadores
Tipos de Aparelhos de corte- Os comutadores
Comutadores - São aparelhos que permitem
modificar sucessivamente as ligações de um ou
vários circuitos;

Permitem ligar sucessivamente um ou vários


conjuntos de lâmpadas ou outros receptores;
permitem ligar sucessivamente diversos sectores
de uma instalação, ou vários motores.
Tipos de comutadores

Dentre os comutadores mais vulgares temos:

 Comutador de escada;
 Comutador de lustre;
 Comutador estrela-triângulo.
Tipos de comutadores
Comutador de escada - Permite ligar uma ou
várias lâmpadas num local e apagá-las noutro.
Pode ser simples ou duplo.
Tipos de comutadores
Comutador de lustre - Permite ligar e
desligar no mesmo local, várias lâmpadas ou
conjuntos de lâmpadas, uma a uma ou por
sectores.
Tipos de comutadores

Comutador estrela-triângulo - Permite o


arranque de motores, em duas etapas, para
reduzir as correntes de arranque.
Tipos de comutadores
Tipos de Aparelhos de corte- Os combinadores

São aparelhos que permitem o comando


semi-automático, várias fases, de aparelhos de
elevação, aparelhos de manutenção, etc.

Têm grande no comando de gruas, pontes


rolantes, guindastes, etc.

De referir que os comutadores e os


combinadores são simultaneamente aparelhos de
corte e comando.
Tipos de Combinadores
Observação sobre Aparelhos de corte
A posição de desligado dos aparelhos de
corte, bem como os de protecção, deve ser tal que
nunca possam ligar, acidentalmente, por acção da
força de gravidade.

A maioria destes aparelhos tem o seu


manipulo voltado para baixo quando desligados,
na posição ligado tem pra cima. O objectivo é
sempre o de evitar que acidentalmente o circuito
ligue, quando pode constituir perigo para o
utilizador ou instalação.
𝟏𝟏 ª CLASSE
DISCIPLINA: TECNOLOGIAS ELÉCTRICAS

UNIDADE TEMÁTICA II: APARELHAGEM ELÉCTRICA.


SUA TECNOLOGIA

SUMÁRIO: Aparelhos de comando


Introdução

Os aparelhos de comando são aparelhos


destinados a modificar o regime de funcionamento de
uma instalação ou de um aparelho de utilização.

São também aparelhos de corte, em que a acção


de comando pode ser feita eléctricamente ou
mecanicamente.
Introdução
Os aparelhos de comando têm, relativamente aos
aparelhos de corte normais, as seguintes vantagens:

1. Permitem fazer simultaneamente comandos locais e a


distância.
2. Permitem fazer o comando de vários locais;
3. Permitem fazer o comando de grandes potências, com
consumo reduzido e utilizando tensões baixas nos
órgãos de comando;
4. Permitem o estabelecimento de circuitos, com
funcionamento automático em condições pré-
determinadas.
Introdução
O comando pode ser efectuado por 3 tipos diferentes de
tecnologias:

 A Electromecânica;
 A pneumática;
 A electrónica.

De entre os aparelhos de comando mais vulgares temos:


 O contactor;
 O telerruptor;
 Automático de escada;
 Electroválvula;
 Programadores ou comutadores cíclicos.
Introdução
Os diversos aparelhos de comando têm como
elementos comuns:

 O órgão motor -
 Os contactos principais ou de potencia -
Contactor
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UNIDADE TEMÁTICA II: APARELHAGEM ELÉCTRICA.


SUA TECNOLOGIA

SUMÁRIO: Aparelhos de comando


-Telerruptores
-Automático de escada
Telerruptor
É um aparelho de comando que permite ligar e
desligar um dado circuito eléctrico (receptor),
pressionando sucessivamente o mesmo botão.

É constituído por uma engrenagem, em que a sua


bobina varia entre dois estados (biestável), que são o de
alimentada e desalimentada.

Funciona como interruptor à distancia,


consumindo pouca energia.
Telerruptores – esquema funcional
Telerruptores – esquema funcional
Telerruptores
Automático de escada
É um aparelho de comando que permite as
lâmpadas se apaguem automaticamente, ao fim de
algum tempo, isto é, temporizadamente.

O automático de escada vem substituir,


geralmente com vantagem, a comutação de escada
economizando material utilizado, mas
fundamentalmente energia consumida.

É utilizado nas escadas dos prédios, nas


garagens, em corredores, etc..
Automático de escada
Telerruptores – esquema funcional
Telerruptores – esquema funcional
Telerruptores – esquema funcional
Relé térmico
Relé electromagnético
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UNIDADE TEMÁTICA II: APARELHAGEM ELÉCTRICA.


SUA TECNOLOGIA

SUMÁRIO: Aparelhos de Regulação


Aparelhos de medida e contagem
Introdução
Define-se Regulação como o processo que
consiste em comparar o valor de uma dada grandeza
com um valor pré-determinado e adaptá-lo a esse valor,
por ajuste.

Este ajuste pode ser manualmente ou


automaticamente.

As grandezas eléctricas que mais vulgarmente


são reguladas são: a intensidade, a tensão e a potência.
Principais Aparelhos regulação
Aparelhos de regulação automática:

1) Termostatos (Regulação da temperatura)


2) Pressostatos (Regulação de pressão)
3) Reguladores de nível de líquidos, etc.

Aparelhos de regulação manual:

1) Resistências variáveis lineares ( reóstatos e


potenciómetros);
2) Resistências não lineares (à base de semicondutores)
3) Os condensadores variáveis;
4) Indutâncias variáveis.
Reóstato e o Potenciómetro
Fisicamente são o mesmo aparelho. A sua
utilização é que é diferente. Têm três terminais.

São constituídos por um enrolamento em fio de


constantan, manganina sobre um suporte isolante de
porcelana. Têm ainda um cursor móvel C, com um
contacto metálico que faz variar o valor da resistência a
intercalar no circuito.
Reóstato e o Potenciómetro
O potenciómetro actua directamente sobre a
tensão a aplicar a carga.
O reóstato actua directamente sobre a
intensidade que percorre o circuito.
Também pode ser utilizado como resistência fixa.
Reóstato e o Potenciómetro
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DISCIPLINA: TECNOLOGIAS ELÉCTRICAS

UNIDADE TEMÁTICA III: QUADROS ELÉCTRICOS

SUMÁRIO: Constituição
Classificação
Constituição
Segundo o RSIUEE define-se o quadro eléctrico
como o conjunto de aparelhos, convenientemente
agrupados, incluindo as suas ligações, estruturas de
suporte ou invólucro, destinado a proteger, comandar ou
controlar instalações eléctricas.

Além do invólucro, o quadro eléctrico é constituído


essencialmente por:

 Aparelhos de comando e protecção;


 Aparelhos de medida e contagem;
 Condutores;
 Aparelhos de ligação.
Classificação dos quadros
Segundo o RSIUEE classificam-se em:
 Quadro aberto;
 Quadro de painéis;
 Quadro de armário;
 Quadro de caixas;
Classificação dos quadros
Quadro aberto: quadro de estrutura rígida, que
permite fixar os aparelhos, sem lhes conferir qualquer tipo
de protecção.

Quadro de painéis: quadro com um ou mais painéis


rígidos ou apoiados sobre estruturas que lhes confere
rigidez e que serve para fixar os parelhos e protegê-los, do
lado em que são manobrados e observados.
Quadro de armário: quadro com invólucro contínuo
e fechado, rígido ou dotado de estrutura interior, que lhe
confere rigidez e que serve para alojar os aparelhos e
protege-los contra contactos directos ou outras acções,
dotado de portas, tampas ou painéis amovíveis.
Classificação dos quadros
Quadro aberto: quadro constituído por
uma ou mais caixas fechadas, apoiadas sobre
estrutura rígida e ligadas por intermédio de
acessórios adequados, permitindo a passagem
dos condutores contidos no interior das caixas,
sendo dotadas de tampas que permite o acesso
aos mesmos aparelhos.
Classificação dos quadros
Num edifício para habitação temos
normalmente dois tipos principais de quadros: o
quadro de colunas e quadro de entradas.

Quadro de coluna é o quadro onde se encontram os


aparelhos de protecção contra sobreintensidades de
colunas ou entradas e que pode ser servido por um ramal,
uma chegada ou uma ou mais portinholas.

O quadro de colunas deve ficar localizado no interior


e nas zonas comuns do edifício, próximo da entrada
normal, de forma que seja facilmente acessível.
Classificação dos quadros
Segundo as normas NP127 e NP EN
60439, o quadro de colunas deve ser
constituído por:
 Uma caixa de corte geral(C.C);
 Caixa de barramentos (C.B);
 Caixas de protecção de saída (C.P).

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