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INSTALAÇÕES COLECTIVAS E

ENTRADAS

(ver RSICEE-Regulamento de Segurança de


Instalações Colectivas de Edifícios e Entradas)

ESCN - Junho 2020 ZMabote


INSTALAÇÕES COLECTIVAS E ENTRADAS

Instalações eléctricas de utilização inseridas num mesmo edifício, exploradas


por entidades diferentes ou não, (constituindo fracções autónomas), que em
regra terão necessidade de potências relativamente pequenas (tipicamente
inferiores a 50 kVA).

As instalações colectivas de edifícios e entradas deverão obedecer às


prescrições do Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de
Energia Eléctrica que não sejam contrariadas pelas disposições do
Regulamento de Segurança de Instalações Colectivas de Edifícios e
Entradas, às demais prescrições de segurança em vigor e, bem assim, às
Regras Técnicas de Instalações de Energia de Baixa Tensão..

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ESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES COLECTIVAS

São alimentadas em baixa tensão através da Instalação Colectiva do edifício


cuja estrutura é composta por:

 Ramal de entrada, responsabilidade da entidade distribuidora de energia;


 Portinhola; conforme NP-1270;
 Quadro de colunas (QC), (NP-1271), que distribui a energia eléctrica ao
quadro de serviços comuns QSC, e às colunas montantes do edifício;
 Colunas montantes, constituídas pelas canalizações eléctricas e caixas
de coluna (NP-1272). As colunas montantes são obrigatoriamente
trifásicas, constituídas por cabos ou condutores cuja secção não poderá
ser inferior a 10 mm²;
 Entradas, constituídas pelas canalizações de entrada em cada fracção,
contadores de energia eléctrica, aparelhos de corte de entrada (ACE) e
respectivos quadros de entrada (QE).

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ESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES COLECTIVAS

Ramal (Art. 4 do RSICEE)


Canalização eléctrica, sem qualquer derivação, que parte do quadro de um
posto de transformação, do quadro de uma central geradora ou de uma
canalização principal e termina numa portinhola, quadro de colunas ou
aparelho de corte de entrada de uma instalação de utilização.

A origem de um ramal, quando derivado de uma canalização principal,


pode ser:
• Em redes aéreas estabelecidas em apoios, o apoio mais próximo da
instalação de utilização a alimentar;
• Em redes subterrâneas, o quadro (armário) ou o aparelho de ligação
onde é feita a derivação.

O ramal aéreo é também designado por baixada.

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ESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES COLECTIVAS

Portinhola (Art. 6 do RSICEE)

Quadro onde finda o ramal ou chegada, de que faz parte, e que, em regra,
contém os aparelhos de protecção geral contra sobreintensidades das
instalações colectivas ou entradas ligadas a jusante.

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ESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES COLECTIVAS

Quadro de colunas (QC) (Art. 8 do RSICEE)


Quadro onde se concentram os aparelhos de protecção contra
sobreintensidades de colunas ou de entradas e que pode ser servido por um
ramal, uma chegada ou uma ou mais portinholas, considerando-se como
fazendo parte dele as respectivas canalizações de ligação a essas
portinholas.

Nos edifícios alimentados a partir de uma rede pública, a alimentação dos


respectivos quadros de coluna pode ser feita das formas seguintes:

• A partir directamente de um posto de transformação do distribuidor;


• A partir directamente de um quadro de distribuição da rede (designada
normalmente por «caixa de distribuição» nas redes subterrâneas);
• A partir directamente de uma canalização da rede de distribuição.

É destinado a alimentar colunas e entradas.

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ESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES COLECTIVAS

Quadro de colunas (QC)


Cada edifício deve ser, em regra, dotado de um único quadro de colunas.

O quadro de colunas deverá ser dotado de um ligador de massa,


devidamente identificado, ao qual serão ligados os condutores de protecção
das respectivas colunas e entradas.

Os edifícios deverão ser dotados de um eléctrodo de terra, o qual será


ligado ao ligador de massa do quadro de colunas respectivo.

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ESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES COLECTIVAS

Quadro de Colunas (QC)

O quadro de colunas é constituído por:

Caixas de protecção das saídas (CPS) -


equipadas com fusíveis de alto poder de corte;

Caixa de barramentos (CBR) - equipadas com


barramentos de cobre nu para fazer a interligação
da caixa de corte geral e as caixas de protecção de
saídas;

Caixa de corte geral (CCG) - equipada com um


interruptor tetrapolar de corte omnipolar.

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Quadro de colunas (QC)
Características gerais de cada um dos componentes de um quadro de colunas

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Quadro de colunas (QC)

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ESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES COLECTIVAS

Coluna montante

Canalização eléctrica da instalação colectiva que tem início num quadro de


colunas ou numa caixa de colunas e que termina numa caixa de coluna.
Num edifício pode haver mais do que uma coluna montante. A opção será
avaliada em função da potência total previsível, tendo em conta o custo das
várias soluções alternativas (uma coluna de elevada potência ou várias
colunas de menor potência).
Geralmente as colunas montantes são constituídas por condutores do tipo
H07V-U colocados no interior de tubos do tipo VD.

As colunas deverão ser trifásicas e os condutores não devem ter secção


nominal inferior a 10 mm2.

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ESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES COLECTIVAS
Coluna montante
Diâmetros nominais mínimos de tubos de VD em função da secção dos condutores H07 V.
Secção dos Diâmetro nominal dos tubos [mm]
condutores
Numero de condutores
[mm2]
1 2 3 4 5
10 32 32 32 40 40
16 32 32 40 40 50
25 32 40 50 50 63
35 32 50 63 63 63
50 40 50 63 75 75
70 40 63 75 75 90
95 50 63 90 90 90
120 50 75 90 110 110
150 63 90 110 110 110
185 63 90 110 110 -
240 75 110 - - -
300 70 110 - - -
400 90 - - - -
500 110ESCN - Junho
- 2020 ZMabote
- - -
ESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES COLECTIVAS

Caixa de coluna (Art. 11 do RSICEE)

Quadro existente numa coluna, principal ou derivada, para ligação de


entradas ou de colunas derivadas e contendo ou não os respectivos
aparelhos de protecção contra sobreintensidades.

NOTA: A caixa de coluna pode não conter aparelhos de protecção contra


sobreintensidades, caso em que desempenha apenas a função de aparelho
de ligação.

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Caixas de Coluna (CC)

Contador de Quadro de entrada da habitação


energia

Caixa de
coluna
Quadro de
colunas

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Caixas de Coluna (CC)

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Caixas de Coluna (CC)
As caixas de coluna devem ser colocadas nos andares correspondentes
às instalações cujas entradas delas derivam e serem dotadas de tampa
com dispositivo de fecho que garanta a sua selagem pelo distribuidor
público de energia eléctrica.
A sua colocação deve ser realizada, em regra entre 2 metros e 2.8 metros
acima do pavimento.
Características gerais de uma caixa de coluna:

As caixas de coluna deverão ser previstas para a derivação de entradas


trifásicas, mesmo que, quando do seu estabelecimento, delas sejam
derivadas apenas entradas monofásicas.

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ESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES COLECTIVAS

Entrada (art. 18 RSICEE)


Canalização eléctrica de baixa tensão compreendida entre:

• Uma caixa de coluna e a origem de uma instalação de utilização;


• Um quadro de colunas e a origem de uma instalação de utilização;
• Uma portinhola que sirva uma instalação de utilização e a origem
dessa instalação;
• O quadro de um posto de transformação privativo e a origem da
instalação de utilização por ele alimentada;
• O quadro de uma central geradora privativa e a origem da instalação
de utilização por ela alimentada;
• Um transformador de um posto de transformação ou um gerador de
uma central, privativos, e a origem da instalação de utilização por eles
alimentada, no caso de não haver quadro do posto de transformação
ou da central geradora.

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ESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES COLECTIVAS

Entradas

NOTA: Nas entradas (monofásicas ou trifásicas) destinadas a alimentar


locais residenciais ou de uso profissional não poderão ser empregues
canalizações com condutores de secção nominal inferior a 6 mm2 nem tubos
de diâmetro nominal inferior a 32 mm.

Quando existir um aparelho de corte da entrada, este deve ser localizado no


interior dos locais alimentados por essa entrada, de preferência, junto do
quadro de entrada da instalação eléctrica (de utilização).

O dispositivo de corte deve, em regra, ser constituído por um disjuntor.

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ESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES COLECTIVAS

Serviços comuns
As instalações eléctricas (de utilização) das zonas comuns dos edifícios devem
ser alimentadas a partir de um quadro específico, designado por «quadro dos
serviços comuns – (QSC)».

O quadro dos serviços comuns deve ser localizado junto da entrada do edifício
e, sempre que possível, na proximidade do quadro de colunas.

As canalizações da instalação eléctrica (de utilização) dos serviços comuns


devem ser estabelecidas nas zonas comuns do edifício.

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ESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES COLECTIVAS

Quadro de servicos comuns (QSC)


Os serviços comuns alimentarão tipicamente os circuitos seguintes:

• Iluminação das escadas e outras zonas comuns, Iluminação de


emergência e sinalização de saída;

• Alimentadores dos intercomunicadores de portaria e amplificadores de


antenas TV;

• Quadro da casa das máquinas dos elevadores e Quadro de Caves


(garagens).
NOTA: No caso de uma instalação sem elevador, bombas de esgoto, e outros
equipamentos de potencia significativa, o QSC pode ser alimentado a partir da CC do
piso.

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CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES COLECTIVAS

A Instalação Colectiva, pode ser classificada, em função da localização dos


contadores, como sendo:

 Descentralizada, caso em que os contadores se situam junto à entrada das


Instalações;
 Centralizada, caso em que os contadores se situam num único local, perto
do quadro de colunas, portanto afastados das entradas das instalações.

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FIM

MUITO OBRIGADO PELA


ATENÇÃO

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