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6

Resultados de Medições
Diretas
Fundamentos da Metrologia
Científica e Industrial
Motivação
definição do procedimento
mensurando de medição

resultado da
medição

condições operador sistema de


ambientais medição

Como usar as informações disponíveis sobre o


processo de medição e escrever corretamente
o resultado da medição? RM = Resultado da medição
RB= Resultado base
IM= incerteza da medição
RM = (RB ± IM) unidade
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 2/124)
6.1
Medições Diretas e Indiretas
Medições diretas
 O sistema de medição já indica
naturalmente o valor do mensurando.
 Exemplos:
 Medição do diâmetro de um eixo com um
paquímetro.
 Medição da tensão elétrica de uma pilha com
um voltímetro.

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 4/124)


Medições indiretas

 A grandeza é determinada a partir de


operações entre duas ou mais
grandezas medidas separadamente.
 Exemplos:
 A área de um terreno retangular
multiplicando largura pelo comprimento.
 Medição da velocidade média de um
automóvel dividindo a distância percorrida
pelo tempo correspondente.
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 5/124)
6.2
Caracterização do Processo de
Medição
Processo de medição
D E D E
N TE ZAS N TE ZAS
FO RTEdo
definição FO RTE
procedimento
CE CE
I N I N AS
mensurando de medição Z
T E DA S
E R
IN C
B I NA
M
CO
resultado da
medição

condições operador sistema de


ambientais
DE DE S medição
N T E ZA S E
NT EZA E DE S
FO RTE F O
RT O NT EZA
E E F RT
INC INC E
INC
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 7/124)
6.3
A Variabilidade do Mensurando
O Mensurando é considerado
 Invariável:
 se seu valor permanece constante durante o
período em que a medição é efetuada.
 Exemplo: a massa de uma jóia.
 Variável:
 quando o seu valor não é único ou bem
definido. Seu valor pode variar em função da
posição, do tempo ou de outros fatores.
 Exemplo: a temperatura ambiente.
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 9/124)
Em termos práticos
 Mensurando Invariável:
 As variações do mensurando são inferiores a
sua resolução.
 Mensurando Variável:
 As variações do mensurando são iguais ou
superiores a sua resolução.

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 10/124)


6.4
O resultado da medição de um
mensurando invariável quando a
incerteza e correção combinadas
são conhecidas
Incertezas combinadas
 A repetitividade combinada corresponde à
contribuição resultante de todas as fontes
de erros aleatórios que agem
simultaneamente no processo de medição.
 A correção combinada compensa os erros
sistemáticos de todas as fontes de erros
sistemáticos que agem simultaneamente
no processo de medição..

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 12/124)


Três casos

Caso Caso Caso


1 2 3

Número de medições repetidas: n=1 n>1 n≥1


Compensa erros sistemáticos: sim sim não

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 13/124)


Caso 1
Mensurando invariável
n=1
Corrigindo erros sistemáticos
Caso 1

indicação
sistema de
medição

± Re
+C

RB= Resultado base


mensurando
Re= Repetitividade do SM
C=Correção do SM RB
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 15/124)
Caso 1

indicação
RB= Resultado base
Re= Repetitividade do SM
C=Correção do SM
I=Indicação obtida
+C RM=Resultado da medição

- Re + Re A
IC
A ÚN O
Â
UM EDIÇ
M

RM = I + C ± Re

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 16/124)


Caso 1 - Exemplo
RB= Resultado base
Re= Repetitividade do SM
C=Correção do SM
(1000,00 ± 0,01) g I=Indicação obtida
RM=Resultado da medição

1 RM = I + C ± Re

1014
g RM = 1014 + (-15,0) ± 3,72
0g
1014
RM = 999,0 ± 3,72

C = -15,0 g RM = (999,0 ± 3,7) g


Re = 3,72 g

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 17/124)


Caso 2
Mensurando invariável
n>1
Corrigindo erros sistemáticos
RB= Resultado base
Re= Repetitividade do SM Caso 2
C=Correção do SM
I=Indicação obtida
RM=Resultado da medição
n= número de medições efetuadas indicação
sistema de
medição

± Re/√n
+C

mensurando
RB
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 19/124)
RB= Resultado base
Re= Repetitividade do SM Caso 2
C=Correção do SM
I=Indicação obtida
RM=Resultado da medição
n= número de medições efetuadas indicação média
I = I médio

+C

- Re /n + Re/n D En
D IA ES
MÉ DIÇÕ
ME

RM = I + C ± Re /n

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 20/124)


Caso 2 - Exemplo
1014 g
(1000,00
(1000,00
(1000,00
± 0,01)
± 0,01)
± 0,01)
g g g
1015 g
1017 g RM = I + C ± Re/n
1012 g
111 1015 g RM = 1015 -15,0 ± 3,72 /12
1018 g
1014 g RM = 1000,0 ± 1,07
1014
g
1014
1015
1017
0g 1015 g
1016 g RM = (1000,0 ± 1,1) g
1013 g RB= Resultado base

C = -15,0 g 1016 g Re= Repetitividade do SM


C=Correção do SM
1015 g I=Indicação obtida
RM=Resultado da medição
Re = 3,72 g I = 1015 g n= número de medições efetuadas
I = I médio

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 21/124)


Caso 3
Mensurando invariável
n≥1
Não corrigindo erros sistemáticos
Caso 3 - Erro máximo conhecido -
mensurando invariável
indicação ou média
sistema de
medição

- Emáx + Emáx

mensurando
RB= Resultado base
Emax = Erro máximo
RB
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 23/124)
Caso 3 - Erro máximo conhecido -
mensurando invariável
Indicação ou média

RM= Resultado da Medição


Emax = Erro máximo

- Emáx + Emáx

RM = I ± Emáx

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 24/124)


Caso 3 - Exemplo
(1000,00 ± 0,01) g

1 RM = I ± Emáx

1014
g RM = 1014 ± 18
0g
1014

RM = (1014 ± 18) g
Emáx = 18 g RM= Resultado da Medição
I=Indicação obtida
Emax = Erro máximo

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 25/124)


Representação gráfica dos três
resultados

RM = (999,0 ± 3,7) g (caso1)

RM = (1000,0 ± 1,1) g (caso 2)

RM = (1014 ± 18) g
(caso 3)

960 980 1000 1020 1040


mensurando [g]
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 26/124)
6.5
A Grafia Correta do Resultado da
Medição
Algarismos Significativos (AS)
 Exemplos:
 12 tem dois AS
 1,2 tem dois AS
 0,012 tem dois AS
 0,000012 tem dois AS
 0,01200 tem quatro AS
 Número de AS:
 conta-se da esquerda para a direita a partir
do primeiro algarismo não nulo
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 28/124)
Regras de Grafia

 Regra 1:
 A incerteza da medição é escrita com até
dois algarismos significativos.
 Regra 2:
 O resultado base é escrito com o mesmo
número de casas decimais com que é
escrita a incerteza da medição.

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 29/124)


A grafia do resultado da
medição
Exemplo 1:
RM = (319,213 ± 11,4) mm
REGRA 1

RM = (319,213 ± 11) mm
REGRA 2

RM = (319 ± 11) mm

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 30/124)


A grafia do resultado da
medição
Exemplo 2:
RM = (18,4217423 ± 0,04280437) mm
REGRA 1

RM = (18,4217423 ± 0,043) mm
REGRA 2

RM = (18,422 ± 0,043) mm

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 31/124)


6.6
O resultado da medição de um
mensurando variável quando a
incerteza e correção combinadas são
conhecidas
Qual a altura do muro?

h = média entre h7 a h14?


h11 h2 h12 h13
h7 h3 h8
h10 h6 h4 h5 h14
h9 h1

c/2 c/2
Qual seria uma resposta honesta?
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 33/124)
Respostas honestas:
Varia.
Varia entre um mínimo de h1 e um máximo de h2.

Faixa de variação
h2

h1

A faixa de variação de um mensurando variável


deve fazer parte do resultado da medição.
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 34/124)
Medição de mensurando
variável
 Deve sempre ser medido muitas vezes,
em locais e/ou momentos distintos, para
que aumentem as chances de que toda a
sua faixa de variação seja varrida.

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 35/124)


Caso 4
Mensurando variável
n>1
Corrigindo erros sistemáticos
Caso 4
faixa de variação das
indicações sistema de
medição

±t.u

+C

RB= Resultado base


t= tempo de medição
mensurando
C=Correção do SM
u=incerteza padrão RB
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 37/124)
Caso 4
RM= Resultado da Medição
t= tempo de medição
C=Correção do SM indicação média
u=incerteza padrão
I=Média das indicações

+C
u = incerteza padrão
-t.u +t.u determinada a partir
das várias indicações

RM = I + C ± t . u

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 38/124)


Caso 4 - Exemplo
Temperatura no refrigerador
As temperaturas foram medidas
durante duas horas, uma vez por
minuto, por cada sensor.
A

Dos 480 pontos medidos, foi calculada


B
a média e incerteza padrão:
C I = 5,82°C u = 1,90°C
Da curva de calibração dos sensores
D determina-se a correção a ser aplicada:
C = - 0,80°C
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 39/124)
Caso 4 - Exemplo
Temperatura no refrigerador
RM = I + C ± t . u RM= Resultado da Medição
t= tempo de medição
RM = 5,82 + (-0,80) ± 2,00 . 1,90 C=Correção do SM
u=incerteza padrão

RM = 5,02 ± 3,80 I=Média das indicações

RM = (5,0 ± 3,8)°C

0 2 4 6 8
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 40/124)
Caso 5
Mensurando variável
n>1
Não corrigindo erros sistemáticos
RB= Resultado base

Caso 5
t= tempo de medição
u=incerteza padrão
I=Média das indicações
Emáx= Erro máximo
faixa de variação das
indicações sistema de
±t.u medição

- Emáx + Emáx

mensurando
RB
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 42/124)
Caso 5 - Erro máximo conhecido e
mensurando variável
indicação média
RM=Resultado da medição
t= tempo de medição
u=incerteza padrão
I=Média das indicações
Emáx= Erro máximo
- Emáx + Emáx

-t.u +t.u

RM = I ± (Emáx + t . u)
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 43/124)
Caso 5 - Exemplo
Velocidade do vento
A velocidade do vento foi
medida durante 10 minutos
uma vez a cada 10 segundos.
Dos 60 pontos medidos, foi
calculada a média e a
incerteza padrão:

I = 15,8 m/s u = 1,9 m/s


Emáx = 0,20 m/s

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 44/124)


Caso 5 - Exemplo
Velocidade do vento
RM=Resultado da medição
RM = I ± (Emáx + t . u) t= tempo de medição
u=incerteza padrão

RM = 15,8 ± (0,2 + 2,0*1,9) I=Média das indicações


Emáx= Erro máximo

RM = (15,8 ± 4,0) m/s

11 13 15 17 19
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 45/124)
6.7
O resultado da medição na
presença de várias fontes de
incertezas
Determinação da incerteza de medição
em oito passos
P1 – Analise o processo de medição
P2 – Identifique as fontes de incertezas
P3 – Estime a correção de cada fonte de incerteza
P4 – Calcule a correção combinada
P5 – Estime a incerteza padrão de cada fonte de
incertezas
P6 – Calcule a incerteza padrão combinada e o número
de graus de liberdade efetivos
P7 – Calcule a incerteza expandida
P8 – Exprima o resultado da medição
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 47/124)
P1 – Analise o processo de medição

1. Compreenda todos os fenômenos


envolvidos no processo de medição.
2. Busque informações complementares
na bibliografia técnica, catálogos,
manuais, etc.
3. Se necessário, faça experimentos
auxiliares.

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 48/124)


P2 – Identifique as fontes de incerteza

definição do procedimento
mensurando de medição

incertezas
no resultado
da medição

condições operador sistema de


ambientais medição

 Atribua um símbolo para cada fonte de


incertezas considerada
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 49/124)
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição unidade:

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν

Cc correção combinada
uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 50/124)
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição unidade:

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
S1 descrição 1
S2 descrição 2
S3 descrição 3
S4 descrição 4
S5 descrição 5

Cc correção combinada
uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 51/124)
P3 – Estime a correção de cada fontes
de incertezas
1. Analise o fenômeno associado
2. Reúna informações pré-existentes
3. Se necessários realize experimentos
4. Pode ser conveniente estimar a correção para
um bloco de fontes de incertezas cuja
separação seria difícil ou inconveniente.
5. Estime o valor da correção a ser aplicada para
as condições de medição e expresse-o na
unidade do mensurando.
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 52/124)
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição unidade:

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
S1 descrição 1 C1
S2 descrição 2 C2
S3 descrição 3 C3
S4 descrição 4 C4
S5 descrição 5 C5

Cc correção combinada
uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 53/124)
P4 – Calcule a correção combinada
 A correção combinada é calculada pela
soma algébrica das correções
individualmente estimadas para cada fonte
de incertezas:

Cc  C1  C 2  C3  ...  C n

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 54/124)


BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição unidade:

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
S1 descrição 1 C1
S2 descrição 2 C2
S3 descrição 3 C3
S4 descrição 4 C4
S5 descrição 5 C5

Cc correção combinada Ccomb


uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 55/124)
P5 – Estime a incerteza padrão de
cada fonte de incertezas
1. Determinação através de procedimentos
estatísticos (tipo A):

A incerteza padrão pode ser estimada a partir


de um conjunto de “n” medições repetidas por:
n

 k
( I  I ) 2

u(I )  k 1
  n 1
ν=graus de liberdade n 1
u=incerteza padrão
I=Média das indicações
n= número de eventos Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 56/124)
P5 – Estime a incerteza padrão de
cada fonte de incertezas
1. Determinação através de procedimentos
estatísticos (tipo A):
Quando o mensurando é invariável e é
determinado pela média de “m” medições
repetidas, a incerteza padrão da média é
estimada por:

u(I ) 
u(I )   n 1
ν=graus de liberdade
u=incerteza padrão
m
I=Média das indicações
n= número de eventos
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 57/124)
m= número de medições
P5 – Estime a incerteza padrão de
cada fonte de incertezas
1. Determinação através de procedimentos
estatísticos (tipo A):
Quando o mensurando é variável e é
determinado a partir da média de “m” medições
repetidas, sua incerteza padrão é estimada por:

  n 1
u(I )  u(I )
ν=graus de liberdade
u=incerteza padrão
I=Média das indicações
n= número de eventos
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 58/124)
m= número de medições
P5 – Estime a incerteza padrão de
cada fonte de incertezas
2. Determinação através de procedimentos
não estatísticos (tipo B):
 Dedução através da análise do fenômeno
 Informações históricas e pre-existentes
 Experiência de especialistas
 Informações extraídas de catálogos técnicos
e relatórios de calibrações

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 59/124)


P5 – Estime a incerteza padrão de
cada fonte de incertezas
2. Determinação através de procedimentos
não estatísticos (tipo B):
 Normalmente assume-se que a distribuição
de probabilidades é perfeitamente
conhecida.
 O número de graus de liberdade associado a
uma distribuição de probabilidades
perfeitamente conhecida é sempre infinito

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 60/124)


P5 – Estime a incerteza padrão –
distribuição retangular
f(x)

a
u
3

-a +a

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 61/124)


Incerteza devido à resolução
indicação

mensurando

erro
R/2

- R/2

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 62/124)


P5 – Estime a incerteza padrão –
distribuição triangular
f(x)

a
u
6

-a +a

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 63/124)


P5 – Estime a incerteza padrão –
distribuição gaussiana
f(x)

a
u  
95,45% 2

 
-a +a
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 64/124)
P5 – Estime a incerteza padrão –
distribuição em “U”
f(x)

a
u
2

-a +a
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 65/124)
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição unidade:

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
S1 descrição 1 C1 a1 tipo 1 u1 ν1
S2 descrição 2 C2 a2 tipo 2 u2 ν2
S3 descrição 3 C3 a3 tipo 3 u3 ν3
S4 descrição 4 C4 a4 tipo 4 u4 ν4
S5 descrição 5 C5 a5 tipo 5 u5 ν5

Cc correção combinada Ccomb


uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 66/124)
P6 – Incerteza padrão combinada e o
número de graus de liberdade efetivos
 O quadrado da incerteza padrão
combinada é normalmente calculado pela
soma dos quadrados das incertezas
padrão de cada fonte de incertezas:

2 2 2 2 2
u  u  u  u  ...  u
c 1 2 3 n

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 67/124)


P6 – Incerteza padrão combinada e o
número de graus de liberdade efetivos
 O número de graus de liberdade efetivo é
calculado pela equação de Welch-Satterthwaite:

4 4 4 4
u u u u
c
 
1
 ... 
2 n
 ef  1  2 n
 Se um número não inteiro for obtido, adota-
se a parte inteira. Por exemplo: se  ef  17,6
adota-se 17.
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 68/124)
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição unidade:

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
S1 descrição 1 C1 a1 tipo 1 u1 ν1
S2 descrição 2 C2 a2 tipo 2 u2 ν2
S3 descrição 3 C3 a3 tipo 3 u3 ν3
S4 descrição 4 C4 a4 tipo 4 u4 ν4
S5 descrição 5 C5 a5 tipo 5 u5 ν5

Cc correção combinada Ccomb


uc incerteza combinada normal ucomb νef
U incerteza expandida normal
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 69/124)
P7 – Calcule a incerteza expandida
 Multiplique a incerteza combinada pelo
coeficiente de Student correspondente ao
número de graus de liberdade efetivo:

U  t( 95, 45%, vef ) . uc

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 70/124)


BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição unidade:

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
S1 descrição 1 C1 a1 tipo 1 u1 ν1
S2 descrição 2 C2 a2 tipo 2 u2 ν2
S3 descrição 3 C3 a3 tipo 3 u3 ν3
S4 descrição 4 C4 a4 tipo 4 u4 ν4
S5 descrição 5 C5 a5 tipo 5 u5 ν5

Cc correção combinada Ccomb


uc incerteza combinada normal ucomb νef
U incerteza expandida normal Uexp
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 71/124)
P8 – Exprima o resultado da medição
 Calcule e compatibilize os valores.
 Use sempre o SI

RM  ( I  C c  U ) unidade
RM= Resultado da Medição
C=Correção do SM
u=incerteza padrão
I=Média das indicações
 Não esqueça:
Conhecimento + Honestidade + Bom Senso

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 72/124)


FIM

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 73/124)


6.8
Problemas Resolvidos
6.8.a
Incerteza de calibração de uma
balança digital
Dados da massa padrão:
Valor nominal: 20,000 g
massa-padrão
Correção: -0,005 g
Incerteza da correção: 0,002 g
20 N° Indicação
1 20,16
2 20,10
5 medições 3 20,14
20,16 g
4 20,12
5 20,18
Média 20,140
Resolução da balança: 0,02 g
s 0,0316
Temperatura ambiente: (20,0 ± 1,0) °C
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 76/124)
P1 – Análise do processo de medição
1. Mensurando: massa padrão. Bem definida e
com certificado de calibração.
2. Procedimento: ligar, limpar, aguardar 30
min, regular zero, medir 5 vezes e média.
3. Ambiente: de laboratório. Temperatura de
(20,0 ± 1,0) °C e tensão elétrica estável.
4. Operador: exerce pouca influência.
Indicação digital e sem força de medição.
5. O sistema de medição: é o próprio objeto
da calibração.
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 77/124)
P2 – Fontes de incertezas
1. Repetitividade natural da balança. (Re)
2. Limitações da massa padrão. (MP)
3. Resolução limitada da balança. (R)

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 78/124)


P3 + P4 – Estimativa da correção:
1. A repetitividade natural da balança e a
resolução limitada trazem apenas
componentes aleatórias.
2. A massa padrão possui uma correção
CMP = - 0,005 g, que foi transcrita para a
tabela.
3. A correção da massa padrão coincide com a
correção combinada: Cc = CMP

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 79/124)


BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição Calibração de uma balança digital – ponto 20 g unidade: g

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
Re repetitividade natural -
MP massa padrão -0,005
R resolução limitada -

Cc correção combinada -0,005


uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 80/124)
P5 – Incertezas padrão
1. Repetitividade:
Estimada experimentalmente através das 5
medições repetidas.
A média das 5 medições será adotada

u 0,0316
uRe    0,0141  Re  4
5 5

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 81/124)


P5 – Incertezas padrão
2. Massa padrão:
Incerteza expandida disponível no certificado
de calibração.
A incerteza padrão é calculada dividindo a
incerteza expandida pelo coeficiente de
Student, cujo menor valor possível é 2, o que
corresponde a infinitos graus de liberdade:

U MP 0,002
u MP    0,001  MP  
2 2
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 82/124)
P5 – Incertezas padrão
3. Resolução limitada:
O valor da resolução é 0,02 g.
Sua incerteza tem distribuição retangular com
a = R/2 = 0,01 g. Logo:

a R / 2 0,01
uR     0,00577 R  
3 3 3

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 83/124)


BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição Calibração de uma balança digital – ponto 20 g unidade: g

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
Re repetitividade natural - - normal 0,0141 4
MP massa padrão -0,005 0,002 normal 0,0010 ∞
R resolução limitada - 0,01 retang 0,00577 ∞

Cc correção combinada -0,005


uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 84/124)
P6 – Incerteza combinada

2 2
uc  uRe  u MP  u R2
2 2 2
uc  (0,0141)  (0,0010)  (0,00577 )

6
u c  (198,8  1  33,3).10  0,0153 g

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 85/124)


P6 – Graus de liberdade efetivos

4 4 4 4
u u u u
c
  Re
 MP R
 ef  Re  MP  R
4 4 4 4
(0,0153) (0,0141) (0,0010) (0,00577 )
  
 ef 4  

 ef  5,49 usar  ef  5

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 86/124)


P7 – Incerteza expandida

U  t . u c  2,649 . 0,0153  0,0405 g

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 87/124)


BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição Calibração de uma balança digital – ponto 20 g unidade: g

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
Re repetitividade natural - - normal 0,0141 4
MP massa padrão -0,005 0,002 normal 0,0010 ∞
R resolução limitada - 0,01 retang 0,00577 ∞

Cc correção combinada -0,005


uc incerteza combinada normal 0,0153 5
U incerteza expandida normal 0,0405
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 88/124)
P8 – Expressão do resultado

C B  ( MP  CC )  I  U
C B  20,000  ( 0,005)  20,140  0,0405
C B  ( 0,15  0,04) g

Para este ponto de calibração, a correção a ser


aplicada na balança em condições de
laboratório é de -0,15 g, conhecida com uma
incerteza expandida de 0,04 g.
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 89/124)
6.8.b
Incerteza da medição de uma jóia
por uma balança digital
Dados da calibração
Indic. C U
0 0,00 0,03
5 -0,04 0,03
19,94 10 -0,08 0,04
19,92 15 -0,12 0,04
19,98 20 -0,15 0,04
19,96 25 -0,17 0,04
19,90 30 -0,17 0,04
19,94 19,94 g 35 -0,15 0,05
20,00 40 -0,13 0,05
19,94 45 -0,10 0,05
19,94 50 -0,07 0,05
19,96
Média 19,950 Resolução: 0,02 g
19,92
s 0,0313 Deriva térmica: 0,008 g/K
20,00
Deriva temporal:
Temperatura ambiente: (25 ± 1)°C ± 0,010 g/mês

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 91/124)


P1 – Análise do processo de medição
1. Mensurando: massa de uma jóia. Invariável
e bem definida.
2. Procedimento: ligar, limpar, aguardar 30
min, regular zero, medir 12 vezes e média.
3. Ambiente: Temperatura de (25,0 ± 1,0) °C,
diferente da de calibração.
4. Operador: exerce pouca influência.
Indicação digital e sem força de medição.
5. O sistema de medição: correções
conhecidas porém de 5 meses atrás.
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 92/124)
P2 – Fontes de incertezas
1. Repetitividade natural da balança (Re)
2. Resolução limitada da balança (R)
3. Correção da balança levantada na
calibração (CCal)
4. Deriva temporal (DTemp)
5. Deriva térmica (DTer)

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 93/124)


P3 – Estimativa da correção:
1. A repetitividade natural da balança e a
resolução limitada trazem apenas
componentes aleatórias.
2. A correção da balança possui componente
sistemática de CCCal = -0,15 g
3. Não é possível prever a componente
sistemática da deriva temporal.
4. A deriva térmica possui componente
sistemática:

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 94/124)


probabilidade

temperatura (C)
20 22 24 26
probabilidade

erro (g)
0,000 0,016 0,032 0,048
0,040
CDTer = -0,040 g
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 95/124)
P4 – Correção combinada
1. Calculada pela soma algébrica das correções
estimadas para cada fonte de incertezas:

Cc = CRe + CR + CCCal +CDTemp + CDTer

Cc = 0,00 + 0,00 + (-0,15) + 0,00 + (-0,04)

Cc = -0,19 g

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 96/124)


BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição medição da massa de uma pedra preciosa unidade: g

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
Re repetitividade natural -
R resolução do mostrador -
CCal correção da calibração -0,15
DTemp deriva temporal -
DTer deriva térmica -0,04

Cc correção combinada -0,19


uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 97/124)
P5 – Incertezas padrão
1. Repetitividade:
Estimada experimentalmente através das 12
medições repetidas.
A média das 12 medições será adotada

u 0,0313
u Re    0,0090 g  Re  11
12 12

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 98/124)


P5 – Incertezas padrão
2. Resolução limitada:
O valor da resolução é 0,02 g.
Sua incerteza tem distribuição retangular com
a = R/2 = 0,01 g. Logo:

a R / 2 0,01
uR     0,00577 R  
3 3 3

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 99/124)


P5 – Incertezas padrão
3. Correção da balança
Incerteza expandida disponível no certificado
de calibração.
A incerteza padrão é calculada dividindo a
incerteza expandida pelo coeficiente de
Student, cujo menor valor possível é 2, o que
corresponde a infinitos graus de liberdade:

U CCal 0,04
uCCal    0,02  MP  
2 2
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 100/124)
P5 – Incertezas padrão
4. Deriva temporal
A balança degrada cerca de ± 0,010 g/mês
Após 5 meses, a degradação é de ± 0,050 g
Assume-se distribuição retangular:

0,050
u DTemp   0,0033
3
 DTemp  
- 0,05 g + 0,05 g

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 101/124)


probabilidade

temperatura
20 22 24 26
probabilidade 0,008 g

erro
0,000 0,016 0,032 0,048
a 0,008
u DTer    0,0046  DTer  
3 3
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 102/124)
BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição medição da massa de uma pedra preciosa unidade: g

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
Re repetitividade natural - normal 0,0090 11
R resolução do mostrador - 0,01 retang 0,00577 ∞
CCal correção da calibração -0,15 0,04 normal 0,0200 ∞
DTemp deriva temporal - 0,05 retang 0,0033 ∞
DTer deriva térmica -0,04 0,008 retang 0,00461 ∞

Cc correção combinada -0,19


uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 103/124)
P6 – Incertezas padrão combinada
Combinando tudo:

2
uc  uRe  u R2  uCCal
2 2
 u DTmp 2
 u DTer

uc  (0,0090) 2  (0,00577 ) 2  (0,020) 2  (0,0033) 2  (0,0046) 2

u c  (81  33,3  400  10,9  21,1).10 6  0,0234 g

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 104/124)


Participação percentual de cada
fonte de incertezas
80%
73.2%
70%
60%
50%
40%
30%
20% 14.8%
10% 6.1% 3.9% 2.0%
0%
Ccal Re R Dter Dtemp

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 105/124)


P6 – Graus de liberdade efetivos

4
u 4
u 4
u u 4 4
uuDTmp 4
c
  
Re R

CCal
 DTer
 ef  Re  R  CCal  DTmp  DTer

(0,0234) 4 (0,0090) 4 (0,00577) 4 (0,020) 4 (0,0033) 4 (0,0046) 4


    
 ef 11    

 ef  503

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 106/124)


P7 – Incerteza expandida

U  t . u c  2,00 . 0,0234  0,047 g

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 107/124)


BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição medição da massa de uma pedra preciosa unidade: g

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
Re repetitividade natural - normal 0,0090 11
R resolução do mostrador - 0,01 retang 0,00577 ∞
CCal correção da calibração -0,15 0,04 normal 0,0200 ∞
DTemp deriva temporal - 0,05 retang 0,0033 ∞
DTer deriva térmica -0,04 0,008 retang 0,00461 ∞

Cc correção combinada -0,19


uc incerteza combinada normal 0,0234 503
U incerteza expandida normal 0,047
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 108/124)
P8 – Expressão do resultado

RM  I  CC  U
RM  19,95  ( 0,19)  0,047
RM  (19,76  0,05) g

Nestas condições é possível afirmar que o valor


da massa da pedra preciosa está dentro do
intervalo (19,76 ± 0,05) g.

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 109/124)


P8 – Expressão do resultado
Se os erros sistemáticos não fossem corrigidos, o valor
absoluto da correção combinada |Cc| = 0,19 g deveria
ser algebricamente somado à incerteza de medição:

RM  I  (U  CC )
RM  19,95  (0,047   0,19 )
RM  (19,95  0, 24) g
Assim, sem que nenhum erro sistemático seja
compensado, é possível afirmar que o valor da massa da
pedra preciosa está dentro do intervalo (19,95 ± 0,24) g.

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 110/124)


6.8.c
Incerteza da medição de um
mensurando variável por uma
balança digital
Dados da calibração
Indic. C U
0 0,00 0,03
5 -0,04 0,03
10 -0,08 0,04
15 -0,12 0,04
20 -0,15 0,04
25 -0,17 0,04
30 -0,17 0,04
20,20 g 35 -0,15 0,05
40 -0,13 0,05
45 -0,10 0,05
50 -0,07 0,05
Média 20,202 Resolução: 0,02 g
s 0,242 Deriva térmica: 0,008 g/K
Deriva temporal:
Temperatura ambiente: (25 ± 1)°C ± 0,010 g/mês

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 112/124)


P1 – Análise do processo de medição
1. Mensurando: massa de um conjunto de
parafusos. Variável.
2. Procedimento: ligar, limpar, aguardar 30
min, regular zero, medir uma vez cada
parafuso, calcular média e desvio padrão.
3. Ambiente: Temperatura de (25,0 ± 1,0) °C,
diferente da de calibração.
4. Operador: exerce pouca influência.
Indicação digital e sem força de medição.
5. O sistema de medição: correções
conhecidas porém de Instrumentação
5 meses atrás.
e Sistemas de Medição - (slide 113/124)
P2 – Fontes de incertezas
1. Repetitividade natural da balança (Re)
combinada com a variabilidade do processo.
2. Resolução limitada da balança (R)
3. Correção da balança levantada na
calibração (CCal)
4. Deriva temporal (DTemp)
5. Deriva térmica (DTer)

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 114/124)


P3 – Estimativa da correção:
1. A repetitividade natural da balança e a
resolução limitada trazem apenas
componentes aleatórias.
2. A correção da balança possui componente
sistemática de CCCal = -0,15 g
3. Não é possível prever a componente
sistemática da deriva temporal.
4. A deriva térmica possui componente
sistemática:

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 115/124)


P4 – Correção combinada
1. Calculada pela soma algébrica das correções
estimadas para cada fonte de incertezas:

Cc = CRe + CR + CCCal +CDTemp + CDTer

Cc = 0,00 + 0,00 + (-0,15) + 0,00 + (-0,04)

Cc = -0,19 g

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 116/124)


BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição medição da massa de uma pedra preciosa unidade: g

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
Re repetitividade natural -
R resolução do mostrador -
CCal correção da calibração -0,15
DTemp deriva temporal -
DTer deriva térmica -0,04

Cc correção combinada -0,19


uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 117/124)
P5 – Incertezas padrão
1. Repetitividade:
Estimada experimentalmente através da
medição dos 50 parafusos.
Será adotada a repetitividade das indicações
e não da média:

u Re  s  0,242 g  Re  49
2. As contribuições das demais fontes de incerteza
permanecem as mesmas do exemplo anterior.

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 118/124)


BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição medição da massa de uma pedra preciosa unidade: g

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
Re repetitividade natural - normal 0,242 49
R resolução do mostrador - 0,01 retang 0,00577 ∞
CCal correção da calibração -0,15 0,04 normal 0,0200 ∞
DTemp deriva temporal - 0,05 retang 0,0033 ∞
DTer deriva térmica -0,04 0,08 retang 0,0461 ∞

Cc correção combinada -0,19


uc incerteza combinada normal
U incerteza expandida normal
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 119/124)
P6 – Incertezas padrão combinada
Combinando tudo:

2
uc  uRe  u R2  uCCal
2 2
 u DTmp 2
 u DTer

u c  (0,242) 2  (0,00577 ) 2  (0,020) 2  (0,0033) 2  (0,0046) 2

u c  (58564  33,3  400  10,9  21,1).10 6  0,243 g

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 120/124)


Participação percentual de cada
fonte de incertezas
100% 99.2%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0.7% 0.1% 0.0% 0.0%
0%
Re Ccal R Dter Dtemp

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 121/124)


P6 – Graus de liberdade efetivos

4
u 4
u 4
u u 4 4
uuDTmp 4
c
  
Re R

CCal
 DTer
 ef  Re  R  CCal  DTmp  DTer

(0,243) 4 (0,242) 4 (0,00577) 4 (0,020) 4 (0,0033) 4 (0,0046) 4


    
 ef 49    

 ef  50

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 122/124)


P7 – Incerteza expandida

U  t . u c  2,051. 0,243  0,498 g

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 123/124)


BALANÇO DE INCERTEZAS
processo de medição medição da massa de uma pedra preciosa unidade: g

fontes de incertezas efeitos sistemáticos efeitos aleatórios


símbolo descrição correção a distribuição u ν
Re repetitividade natural - normal 0,242 49
R resolução do mostrador - 0,01 retang 0,00577 ∞
CCal correção da calibração -0,15 0,04 normal 0,0200 ∞
DTemp deriva temporal - 0,05 retang 0,0033 ∞
DTer deriva térmica -0,04 0,08 retang 0,0461 ∞

Cc correção combinada -0,19


uc incerteza combinada normal 0,243 50
U incerteza expandida normal 0,498
Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 124/124)
P8 – Expressão do resultado

RM  I  CC  U
RM  20, 202  (  0,19)  0,498
RM  ( 20,0  0,5) g

Nestas condições é possível afirmar as massas


dos parafusos produzidos está dentro da faixa
(20,0 ± 0,5) g.

Instrumentação e Sistemas de Medição - (slide 125/124)

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