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Calibração de Sistema de
Medição
Fundamentos da Metrologia
Científica e Industrial

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Motivação

definição do procedimento
mensurando de medição

resultado da
medição

condições operador sistema de


ambientais medição

Posso confiar no que


o sistema de medição CALIBRAÇÃO
indica?
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 2/40)
Motivação
 Sistemas de medição sempre apresentam erros. Em
maior ou menor grau, erros estarão sempre agindo.
 Com o uso, há uma tendência do sistema de medição
em degradar seu desempenho ao longo dos meses.
 Para manter a confiabilidade dos resultados de
medições, o desempenho do sistema de medição deve
ser verificado periodicamente.
 A forma usual de caracterizar o desempenho metrológico
de um sistema de medição é pelo procedimento
denominado calibração.

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 3/40)


5.1
O que é calibração?
E para que serve?

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Calibração

sistema de
padrão indicação
medição
X
valor
verdadeiro

condições estabelecidas

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 5/40)


Calibração
 É o conjunto de operações que estabelece, sob
condições especificadas, a relação entre os
valores indicados por um instrumento de
medição ou sistema de medição ou valores
representados por uma medida materializada ou
um material de referência, e os valores
correspondentes das grandezas estabelecidos
por padrões.

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 6/40)


Calibração
 A calibração é realizada frequentemente em laboratório,
no qual as condições de referência são estabelecidas.
 Na área da metrologia dimensional, por exemplo, as
calibrações são sempre realizadas em ambientes cuja
temperatura é mantida muito próxima dos 20°C.
 Sistemas de medição de grandezas elétricas são
normalmente realizados em ambientes protegidos contra
campos eletromagnéticos.
 As condições recomendadas para as calibrações são
normalmente estabelecidas por normas técnicas
específicas.

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 7/40)


Padrão
 É uma medida materializada, instrumento de
medição, material de referência ou sistema
de medição destinado a definir, realizar,
conservar ou reproduzir uma unidade ou um
ou mais valores de uma grandeza para servir
como referência.

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 8/40)


Resultados da calibração ...
 ... podem determinar:
 Valor do mensurando.
 Correções a serem aplicadas no SM.
 Comportamento em condições especiais ou
adversas.
 São sempre apresentados na forma de
um relatório e/ou um certificado.

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Certificado de Calibração
 O certificado de calibração apresenta várias informações
que deixam claro o procedimento e as condições em que
a calibração foi efetuada.
 Frequentemente, como seu principal resultado,
apresenta uma tabela, ou gráfico, contendo para cada
ponto medido ao longo da faixa de medição: (a)
estimativas da correção a ser aplicada e (b) estimativa
da incerteza associada à correção.
 O termo “aferição” esteve em desuso durante 8 anos e
foi reintegrado ao vocabulário técnico no ano de 2003.
Seu significado é o mesmo da calibração.

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Certificado de Calibração
 A manutenção da confiabilidade metrológica de sistemas
de medição é a principal motivação para a realização de
calibrações.
 Calibrações são convenientes como testes de aceitação
quando novos sistemas de medição são adquiridos. São
indispensáveis quando há uma suspeita de mau
funcionamento do sistema de medição ou este é
reparado após uma avaria.
 Hoje, em plena era da economia globalizada, a
concorrência entre empresas é muito acirrada. Não há
mais espaço para produtos de baixa qualidade.

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Certificado de Calibração
 As normas da série ISO 9000 estabelecem princípios
para disciplinar a gestão das empresas que levam à
melhora e à manutenção da qualidade de uma
organização de forma ampla.
 A calibração tem um papel de grande importância nesse
processo.
 Normas da série ISO 9000 exige que os sistemas de
medição e os padrões de referência utilizados no
processo produtivo tenham certificados de calibração
reconhecidos e dentro do prazo de validade.

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 12/40)


5.2
Verificação, Ajuste e Regulagem

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Verificação
 Definição:
 É uma calibração simplificada que visa testar se um
sistema de medição, ou medida materializada, está
em conformidade com uma dada especificação.
 Pela aplicação de um ou dois padrões no sistema de
medição a verificar, são quantificados os erros de
medição apresentados, que são comparados aos
limites de especificação ou aos resultados das últimas
calibrações.

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Verificação
 Entidades oficiais, entre essas os Institutos de Pesos e
Medidas Estaduais (IPEM), existentes nos diversos
estados da Federação, efetuam verificações periódicas
nos meios de medição utilizados no comércio.
 Exemplos:
 Taxímetro, bomba de combustível, balança de supermercado.
(verificação anual compulsória)

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Ajuste
 Definição:
 Operação corretiva destinada a fazer com que um instrumento de
medição tenha desempenho compatível com o seu uso. O ajuste
pode ser automático, semi-automático ou manual.
 É normalmente efetuado por técnico especializado.
 O ajuste é efetuado usando os meios que forem necessários para
fazer coincidir, da melhor forma possível, a indicação do sistema
de medição ou o valor efetivo de uma medida materializada com o
valor verdadeiro.
 Exemplos:
 Ajuste do zero de um manômetro (parafuso interno)
 Ajuste do fator de amplificação (sensibilidade) de um medidor de
forças elétrico.

 Após o término da operação de ajuste, é necessário efetuar uma


nova calibração, visando a conhecer o comportamento do
sistema de medição na nova condição.
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Regulagem
 Definição:
 A regulagem é um ajuste, empregando
somente os recursos disponíveis no sistema
de medição para o usuário.
 É normalmente efetuados pelo usuário
comum.
 Exemplo:
 A tara (zeragem) de uma balança eletrônica
usando um botão apropriado para tal

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5.3
Métodos de Calibração

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Calibração de uma balança
massa-padrão

100,000 100,00
± 0,002 g
comparação

102,40 g 102,40

ÇÃO
RA
LI B T A
sistema de medição a calibrar A
C DIR E

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Calibração de um bloco padrão
ÇÃO
RA
LI B T A
A
C DIR E

Comparação

Zerando BP a BP de
calibrar referência

0,00000-
-0,00025
1,23760

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Calibração direta

padrão VVC
VVC

comparação

sistema de
medição a IISMC
SMC
calibrar

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Como calibrar o velocímetro de
um automóvel?
 Alguém tem aí um “padrão de velocidade”?

78,50 km/h comparação 80,0 km/h

ÇÃO
RA
LI B TA
CA DIRE
IN
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 22/40)
Calibração indireta
 Para certas grandezas, não existem medidas
materializadas.
 A grandeza a medir é gerada por meio de um
dispositivo auxiliar.
 O valor gerado da grandeza não precisa ser bem
conhecido, mas deve ser estável.
 A medição da grandeza é feita pelo sistema de
medição a calibrar (SMC) e, simultaneamente,
por outro sistema de medição, usado como
referência, o sistema de medição-padrão (SMP).
 As indicações de ambos os sistemas são
comparadas.
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Calibração indireta

gerador da grandeza

sistema de sistema de
medição a medição
calibrar padrão

ISMC
I comparação ISMP
I
SMC SMP

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Calibração indireta
 A calibração de um voltímetro usando um
voltímetro-padrão como referência, e a calibração
de manômetros quando um manômetro-padrão é
usado como referência, são dois outros exemplos
de calibração indireta.
 A qualidade dos resultados de uma calibração
depende muito mais das características do
padrão e do procedimento utilizado do que do
tipo de método de calibração escolhido.
 Sistemas de medição-padrão pelo método
indireto, são muito caros e requerem calibrações
periódicas, encarecendo a sua manutenção.

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 25/40)


5.4
Rastreabilidade

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definições das
unidades do SI

PPPP ± 0,000005 mm
1/10
PPP ± 0,00005 mm
1/10
PP ± 0,0005 mm
1/10
P E L± 0,005 mm
Á V
1/10 R E
ST
R A SM ± 0,05 mm
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 27/40)
Rastreabilidade
 É a propriedade do resultado de uma
medição, ou do valor de um padrão, estar
relacionado a referências estabelecidas,
geralmente padrões nacionais ou
internacionais, através de uma cadeia
contínua de comparações, todas tendo
incertezas estabelecidas.

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 28/40)


Rastreabilidade
BI unidades do SI
P M
padrões internacionais

LN padrões nacionais
M
padrões de referência de
C

laboratórios de calibração
al
ib
r

padrões de referência de
ão

laboratórios de ensaios
En
sa
io

padrões de trabalho
s
In

de laboratórios de
st

chão de fábrica
ria
e
ou
t ro
s

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 29/40)


Rastreabilidade
 Para que uma entidade independente seja considerada
oficialmente apta a realizar calibrações, é necessário que
ela atenda a uma série de exigências técnicas e
organizacionais.
 A entidade deve ser submetida a uma severa auditoria.
Se aprovada, é oficialmente acreditada e passa a
pertencer a uma rede oficial de laboratórios de calibração.
 Quando concedida, a acreditação oficial é válida para o
conjunto de grandezas, faixas de medição e níveis de
incerteza para os quais a entidade demonstrou
proficiência para efetuar calibrações.

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5.6
O Sistema Metrológico Brasileiro

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O sistema metrológico brasileiro

Sistema Nacional de Metrologia,


Normalização e Qualidade Industrial

S IN M E TR O

Órgão normativo Órgão executivo


C O N M E TR O IN M E TR O

Conselho Nacional de Metrologia, Instituto Nacional de Metrologia,


Normalização e Qualidade Industrial Normalização e Qualidade Industrial

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 32/40)


Áreas da metrologia
IN M E TR O

M etrolog ia C ien tífic a M etrolog ia In d u s trial M etrolog ia L eg al

Trata dos padrões de medição internacionais e


nacionais, dos instrumentos laboratoriais e das
pesquisas e metodologias científicas relacionadas ao
mais alto nível de qualidade metrológica.
Trata da aplicação da metrologia no controle dos
processos produtivos na garantia da qualidade dos
produtos finais.
Trata da proteção ao consumidor em relação às
unidades de medida, métodos e instrumentos de
medição, de acordo com as exigências técnicas e
legais obrigatórias.
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 33/40)
Laboratório Nacional de
Metrologia
 Divisão de Metrologia Mecânica.
 Divisão de Metrologia Elétrica.
 Divisão de Metrologia Acústica e Vibrações.
 Divisão de Metrologia Óptica.
 Divisão de Metrologia Térmica.
 Divisão de Metrologia Química e Ambiental.
 Laboratório de Tempo e Freqüência vinculado ao
Observatório Nacional.
 Laboratório Nacional de Metrologia das Radiações
Ionizantes.

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 34/40)


Campus do INMETRO

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 35/40)


Rede Brasileira de Calibração
 Laboratórios acreditados e
coordenados pelo Inmetro para, em
seu nome, efetuarem calibrações
oficiais.
 Esta rede continha em março de
2010 cerca de 268 laboratórios
acreditados.
 Certificados com selo do Inmetro

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Rede Brasileira de Laboratórios
de Ensaios
 Laboratórios acreditados e coordenados pelo
Inmetro para, em seu nome, efetuarem
certificação de conformidade, isto é, verificar a
condição de um produto atender aos requisitos
de uma norma, especificação ou regulamento
técnico, nacional ou internacional.
 Esta rede continha em 2010 cerca de 365
laboratórios acreditados.
 O Brasil necessita cerca de 1000 para atender
a atual demanda.
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 37/40)
Rede Nacional de Metrologia
Legal
 Órgãos que têm por principal atribuição efetuar
verificações periódicas nos meios de medição
abrangidos pela Metrologia Legal e nos produtos pré-
medidos.
 Em maio de 2010 era composta por 26 órgãos
metrológicos regionais, sendo 23 órgãos da estrutura
dos governos estaduais, conhecidos como IPEM -
Institutos de Pesos e Medidas.
 As atividades da Metrologia Legal estão concentradas
em duas categorias: ações preventivas de proteção ao
consumidor e ações fiscalizadoras de proteção ao
consumidor.
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 38/40)
5.7
Intercomparações

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Intercomparações

intercomparações
do BIPM

intercomparações
intercomparações regionais II
regionais I

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 40/40)


5.8
Intervalo de Calibração

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De quanto em quanto tempo é
necessário calibrar?
 Depende...
 ...da intensidade de uso;
 ...das condições de uso;
 ...do tipo de sistema de medição;
 ...das normas e recomendações técnicas;
 ...da política da empresa.

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 42/40)


Exemplos de intervalos de
calibração típicos

Blocos-padrão 12 meses
Paquímetros 6 meses
Micrômetros 3 a 6 meses
Trenas 6 meses
Massas padrão 24 meses
Balanças 12 a 36 meses
Barômetros 6 a 12 meses
Transdutores de força 12 a 24 meses

Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 43/40)


5.9
Roteiro de Calibração

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Roteiro de calibração

1 - Definição dos objetivos da calibração;


2 - Caracterização do sistema de medição a
calibrar;
3 - Seleção do padrão;
4 - Planejamento e preparação do experimento;
5 - Execução da calibração;
6 - Processamento e documentação;
7 - Análise dos resultados;
8 - Certificado de calibração.
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 45/40)
Ó que deve constar no
certificado de calibração?
 descrição e identificação individual do SM a calibrar;
 data da calibração;
 os resultados da calibração obtidos;
 identificação do(s) procedimento(s) de calibração;
 identificação do padrão utilizado, com data e entidade
executora da sua calibração, bem como sua incerteza;
 condições ambientais relevantes;
 declaração das incertezas envolvidas na calibração;
 descrição sobre quaisquer manutenções, ajustes,
regulagens, reparos e modificações realizadas;
 qualquer limitação de uso (ex: faixa de medição restrita);
 identificação e assinaturas da(s) pessoa(s) responsável(eis);
 número de série ou equivalente do certificado.
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 46/40)
REDE BRASILEIRA DE CALIBRAÇÃO REDE BRASILEIRA DE CALIBRAÇÃO
LABORATÓRIO CORRETA LABORATÓRIO CORRETA
CREDENCIADO PELO INMETRO SOB NÚMERO 0976 CREDENCIADO PELO INMETRO SOB NÚMERO 0976

CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO Nº 45673/01 CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO Nº 45673/01

1. Contratante:
Photonita Ltda 8. Resultados
Av. do Surf s/Nº - Florianópolis, SC
TABELA DE RESULTADOS
Comprimento Média das Correção Incerteza da Repetitividade
2. Contratado: nominal do indicações do correção
Laboratório CORRETA padrão paquímetro
Rua da Praia s/Nº - Florianópolis, SC [mm] [mm] [mm]  [mm]  [mm]
0,000 0,157 -0,157 0,016 0,034
2,500 2,661 -0,161 0,020 0,041
3. Sistema de medição calibrado: 5,000 5,169 -0,169 0,018 0,037
10,000 10,182 -0,182 0,019 0,039
Paquímetro para dimensões externas
30,000 30,192 -0,192 0,020 0,041
Fabricante: CorreTech
50,000 50,196 -0,196 0,019 0,039
Modelo: PQ-A2
70,000 70,190 -0,190 0,021 0,043
Nº Série: 7075242
90,000 90,185 -0,185 0,021 0,043
Faixa de medição: 0 a 150 mm
110,000 110,183 -0,183 0,023 0,045
Resolução: 0,02 mm
130,000 130,178 -0,178 0,022 0,044
150,000 150,174 -0,174 0,023 0,045
(a) Síntese desta calibração:
Conforme procedimento interno de calibração Correta-PQ-DE, o erro máximo encontrado pelo paquímetro foi Observações: o valor da correção deve sempre ser somado à indicação.
de  0,26 mm. Ao ser aplicada a respectiva correção, o erro máximo é reduzido para  0,07 mm.
Erro máximo do paquímetro nas condições de calibração:
5. Padrão utilizado: (a) aplicando a correção:  0,07 mm (0,047% do VFE)
(b) não aplicando a correção:  0,26 mm (0,18% do VFE)
Conjunto de blocos padrão classe 0
Nº Registro (Correta): RC 0673
Incerteza:  (0,07 + L/2000) m, L em mm
Rastreabilidade: Certificado de calibração Correta 23201, de 02/10/2002, válido até 01/05/2003.

6. Procedimento interno de calibração (Correta PQ-DE)


Os blocos padrão foram medidos em três posições diferentes (interna, central e externa) ao longo do
comprimento dos bicos para medições externas, simulando condições reais de medição. Cinco ciclos de
medição foram efetuados.

Regina C. Correta Paulo A. Padrão


7. Condições ambientais durante a calibração: Gerente Técnico Técnico Metrologista
Temperatura: (20,0  0,5) °C
Umidade relativa do ar: (50  10) %
Data de calibração: 14/03/2003 Dat a de emissão: 14/03/2003 Página: 2 de 2

Data de calibração: 14/03/2003 Dat a de emissão: 14/03/2003 Págin a: 1de 2

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REDE BRASILEIRA DE CALIBRAÇÃO
LABORATÓRIO CORRETA
CREDENCIADO PELO INMETRO SOB NÚMERO 0976

CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO Nº 45673/01

1. Contratante:
Photonita Ltda
Av. do Surf s/Nº - Florianópolis, SC

2. Contratado:
Laboratório CORRETA
Rua da Praia s/Nº - Florianópolis, SC

3. Sistema de medição calibrado:


Paquímetro para dimensões externas
Fabricante: CorreTech
Modelo: PQ-A2
Nº Série: 7075242
Faixa de medição: 0 a 150 mm
Resolução: 0,02 mm
Fundamentos da Metrologia Científica e Industrial - Capítulo 5 - (slide 48/40)
REDE BRASILEIRA DE CALIBRAÇÃO
LABORATÓRIO CORRETA
CREDENCIADO PELO INMETRO SOB NÚMERO 0976

CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO Nº 45673/01

8. Resultados

TABELA DE RESULTADOS
Comprimento Média das Correção Incerteza da Repetitividade
nominal do indicações do correção
padrão paquímetro
[mm] [mm] [mm]  [mm]  [mm]
0,000 0,157 -0,157 0,016 0,034
2,500 2,661 -0,161 0,020 0,041
5,000 5,169 -0,169 0,018 0,037
10,000 10,182 -0,182 0,019 0,039
30,000 30,192 -0,192 0,020 0,041
50,000 50,196 -0,196 0,019 0,039
70,000 70,190 -0,190 0,021 0,043
90,000 90,185 -0,185 0,021 0,043
110,000 110,183 -0,183 0,023 0,045
130,000 130,178 -0,178 0,022 0,044
150,000 150,174 -0,174 0,023 0,045
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