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1)
a) O Bureau Internacional de Pesos e Medidas, o BIPM, foi criado pelo artigo 1° da
Convenção do Metro, no dia 20 de maio de 1975, com a responsabilidade de
estabelecer os fundamentos de um sistema de medições único e coerente, com
abrangência mundial. O BIPM é uma das três organizações estabelecidas para
manter o Sistema Internacional de Unidades (SI) e assegurar a unificação mundial
das medidas físicas, encarregado de:
- de estabelecer os padrões fundamentais e as escalas das principais grandezas
físicas, e de conservar os protótipos internacionais;
- de efetuar a comparação dos padrões nacionais e internacionais;
- de assegurar a coordenação das técnicas de medidas correspondentes e
- de efetuar e de coordenar as determinações relativas às constantes físicas que
intervêm naquelas atividades.
b) - Realizar as políticas nacionais de metrologia e da qualidade nos produtos
comercializados no país;
- Verificar a correta execução das normas técnicas e legais referentes às unidades
de medida;
- Conservar os padrões das unidades de medida, assim como realizar e manter a
cadeia de rastreabilidade dos padrões das unidades de medidas nacionais;
- Dar suporte técnico e administrativo ao Conselho Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);
- Planejar e executar as atividades de acreditação de laboratórios de calibração e de
ensaios, de provedores de ensaios de proficiência, de organismos de certificação, de
inspeção, de treinamento e de outros, necessários ao desenvolvimento da
infraestrutura de serviços tecnológicos no país
c) A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é uma entidade privada e sem
fins lucrativos fundada no ano de 1940. Sua função é definir normas e regras
técnicas, além de administrá-las. As normas da ABNT regem a indústria e fazem o
controle de qualidade e eficácia dos produtos comercializados. São essas normas
que garantem a padronização de peças, além da realização de processos
necessários em alguns serviços. Isso é importante para evitar erros e tornar o
conhecimento acessível para grande parte da sociedade por meio de informações
precisas sobre como fazer algo.
d) Um laboratório credenciado é um estabelecimento que passou por um processo que
visa estudar seu funcionamento por meio de órgãos avaliadores competentes,
baseado em normas reconhecidas. O intuito é que o laboratório credenciado mostre
sua imparcialidade, competência, desempenho e capacidade para realizar atividades
específicas. Assim, o credenciamento é uma ferramenta utilizada para gerar
confiança nos serviços das empresas.
2)
3)
a) A incerteza que se obtém por análise estatística de uma série de observações
chama-se incerteza do tipo A. A incerteza que se obtém por quaisquer outros
métodos é chamada incerteza do tipo B. Tanto a incerteza do tipo A quanto a
incerteza do tipo B podem ser interpretadas como desvios padrão.
São exemplos de avaliação da incerteza do tipo A o cálculo do desvio padrão da
média de uma série de observações repetidas (por exemplo, do tempo de queda de
um projétil) e o cálculo das incertezas nos parâmetros que se obtêm do ajuste de
curvas a dados experimentais.
Para estimar a incerteza do tipo B é necessário levar em consideração todas as
informações disponíveis que estejam relacionadas à qualidade do resultado da
medição. Uma maneira de se fazer isso é propor a priori uma distribuição de
probabilidades (por exemplo, gaussiana, retangular, triangular, multinomial) que seja
adequada para descrever a distribuição dos resultados de medição em torno do
valor verdadeiro do mensurando ou do conjunto de valores verdadeiros que podem
ser atribuídos a esse mensurando.
b) O Erro Sistemático é a parcela previsível do erro correspondente ao erro médio. O
erro sistemático não pode ser eliminado, podendo ser reduzido e/ou corrigido. Por
outro lado, o erro aleatório é a parcela imprevisível do erro e se origina de variações
temporais ou espaciais. Diferente do erro sistemático, o erro aleatório não pode ser
eliminado nem corrigido, mas geralmente reduzido.
c) Em geral, o resultado de uma medição é uma aproximação ou estimativa do valor da
grandeza. Assim, o resultado da medição somente está completo se estiver
acompanhado da incerteza da estimativa, ou seja, o resultado de uma medição deve
ser reportado pelo seu valor, juntamente com sua incerteza e sua unidade.
4) Resolução: 10km/h
leitura: (88 +/- 5) km/h
5) b) 150 mm
6) d) 7,1 m²
7)
- Essas informações descrevem as incertezas associadas à medição do multímetro na
escala de tensão especificada. O primeiro valor da medição se baseia no valor
medido e o segundo à resolução.
0,0030 0,0030
- ±( 100
* 74, 3906 + 100
* 0, 0001) =± (0, 0022)
- Essa incerteza foi obtida a partir do método do Tipo B, pois para realizar o tipo A
deveríamos realizar inúmeras medições e para essa avaliação da incerteza
utilizamos dados fornecidos pelo fabricante.
- Com o aumento do período de utilização o equipamento pode sofrer desgaste,
acarretando em erros maiores nas medições.
10)
0,10 0,15
𝑒 = ±( 100
* 0, 628 + 100
* 1) = 0, 00213
i = (0,628 ± 0,002) A
𝑉 + μ(𝑉)
11) 𝑉 = 150, 0 ± 1, 5 𝑉 𝑖= 𝑅 + μ(𝑅)
𝑅 = 500, 0 ± 0, 5 Ω
𝑉 150
Para o valor esperado de corrente, temos 𝑅
= 500
= 0, 3𝐴. Utilizando a Lei de Propagação
de Incertezas encontramos a incerteza da corrente da seguinte maneira:
2 δ𝑖 δ𝑖
µ𝑐 (𝑖) = ( δ𝑅 )² * (µ𝑅)² + ( δ𝑉 )² * (µ𝑉)²
2 𝑉 1
µ𝑐 (𝑖) = (− ( 𝑅² ))² * (0, 5)² + ( 𝑅 )² * (1, 5)² = 0, 00000009 + 0, 000009 = 0, 00000909 𝐴²
2
µ𝑐 = µ𝑐 = 0, 0030 𝐴
Por fim
i=(0,300 ± 0,003) A
12)
a) A partir dos dados fornecidos, podemos considerar que são incertezas do tipo A,
pois nenhuma informação acerca das incertezas de medição foram fornecidas, o que
caracterizaria uma incerteza do tipo B.
Dessa forma assumimos que há uma resolução de 0,01 - já que esse é o menor
valor fornecido pelas medições - também iremos considerar que a esperança vale 0
com uma distribuição uniforme com limites de ± 0,005, ou seja, um desvio de:
0,01
= 0, 00289 = 0, 003.
12
Σ𝑉 2,95 + 3,04+2,98+3,10+3,01+2,89+2,96+2,47+3,02+2,97
b) 𝐸𝑣 = 𝑁
= 10
= 2, 939
1
𝑠²(𝑉) = 𝑁−1
* Σ(𝑉𝑖 − 𝐸𝑣)² = 0, 0304
𝑠(𝑉) 𝑠(𝑉)
𝑠(𝐸𝑣) = = = 0, 0551
𝑁 𝑁
𝑉 = 𝐸𝑣 + 0 ± µ𝑣
Referências de estudo:
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17297/material/S%20I.p
df
https://www.forp.usp.br/restauradora/pg/metrologia/metrologia_eletric/si.html
https://www.gov.br/inmetro/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/competencias
https://laboro.edu.br/blog/o-que-e-abnt/
http://fisica.ufpr.br/evaldo/grandezas-unidades-SI.pdf
http://lim.cptec.inpe.br/~rlim/docs/02SIUINMETRO.pdf
https://www.raekcalibracao.com.br/calibracao-rastreabilidade
http://blog.instrusul.com.br/incerteza-de-medicao-instrumentos/
https://glossarioinmetro.wordpress.com/2010/12/13/incerteza-de-medicao-instrumental/
https://www.if.ufrgs.br/~lang/Textos/Propaga__Incerteza_.pdf
https://accmetrologia.com.br/erros-aleatorios-e-sistematico-o-que-e-isso/#:~:text=O%20Erro
%20Sistem%C3%A1tico%20%C3%A9%20a,de%20varia%C3%A7%C3%B5es%20temporai
s%20ou%20espaciais.