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ANÁLISE TERMOGRÁFICA
A análise termográfica é baseada em três conceitos: termografia, termovisão e termograma.
INSTRUMENTOS
TERMOGRÁFICOS
• TERMOVISORES
Também conhecidos como termógrafos, são
instrumentos utilizados para captar e processar as
radiações térmicas, que além de medidores de
temperaturas, também são câmeras equipadas com
sensores especiais que permitem detectar e registrar as
imagens térmicas e transformar as leituras em imagens
de vídeo.
A cada temperatura é associada uma cor de tal forma
que, com o uso de uma escala adequada, podemos
observar imagens coloridas da região analisada e medir
as diferenças de temperatura nas varias pecas e
componentes de uma determinada cena sob foco.
A INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
• Esta técnica não destrutiva possibilita a medição de temperatura, ou observação de padrões
diferenciais de calor através da radiação infravermelha emitida por qualquer corpo, invisível ao
olho humano.
• O objetivo é proporcionar informações relativas à condição operacional do componente,
equipamento ou processo.
• A termografia é amplamente utilizada nas industrias podendo ser usada para detectar todo e
qualquer defeito que gere troca ou perda de calor.
• Na elétrica, a inspeção termográfica é uma técnica normalmente empregada no monitoramento
de:
Conexões; Painéis;
Conectores; Máquinas;
Equipamentos elétrico em geral.
INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
VANTAGENS
• Não precisa ter contato com o objeto sob
análise;
• Não interfere na produção.
DEVANTAGENS
• Necessita visualização direta dos
componentes a serem inspecionados;
• Precisa de condições ambientais
adequadas;
• A carga do circuito no momento da
inspeção interfere na inspeção.
FATORES QUE INTERFEREM NA
LEITURA
• As leituras obtidas podem variar em função
de diversos fatores, tais como:
INSPEÇÃO • Emissividade da superfície do material –
varia com o tipo, natureza do material,
TERMOGRÁF recobrimento da peça, oxidação, tinta,
ICA revestimento, acabamento, etc.
• Carga de operação no momento da
medição – a potência dissipada pelo
conector cresce com o aumento da carga;
• Distância;
• Velocidade do vento.
CUIDADOS ESPECIAIS
Alguns cuidados especiais devem ser tomados
durante a inspeção termográfica:
• Calibrar a câmera a partir de um objeto com a
INSPEÇÃO temperatura conhecida;
• O componente sob inspeção devera estar com, pelo
TERMOGRÁ menos, 50% da sua corrente máxima de operação;
FICA • Os componentes recém energizados deverão ser
inspecionando após uma hora de operação;
• Respeitar a distancia máxima recomendada pelo
fabricante, entre a câmera e o objeto;
• Não realizar leitura sob chuva nem com vento com
velocidade superior a 7 m/s.
SEQUÊNCIA DA
INSPEÇÃO
TERMOGRÁFICA
• Executar APR (Análise Preliminar de Riscos) avaliando e
registrando os riscos envolvidos na realização do serviço e as
medidas preventivas que devem ser adotadas;
• Certificar que a carga da instalação a ser instalada esteja
com, no mínimo, 50% de sua carga nominal;
• Medir a temperatura ambiente e a umidade relativa do ar;
• Aferir o termovisor para as condições da instalação;
• Realizar uma inspeção detalhada em toda instalação
observando os componentes de cada equipamento:
CHAVES
SECCIONADORA
e
FUSÍVEIS
• Conexão chave/cabos de
interligação;
• Conjunto contato móvel/contato
fixo;
• Conexão do contato
móvel/conector base da chave.
BARRAMENTOS & CONEXÕES
Conexões dos barramentos.
DISJUNTORES
.
RELIGADORES
TRANSFORMADORES DE
POTENCIAL
• Conexões externas;
• Isoladores das três fases.
• Registrar cada ponto quente detectado;
• Registrar imagem isotérmica de um equipamento similar
e adjacente ao equipamento com ponto quente para
estabelecer um parâmetro;
• Levantar, criteriosamente, as características do
SEQUÊNCIA componente afetado para que sejam tomadas as
DA INSPEÇÃO providencias para corrigir o problema com urgência
necessária;
TERMOGRÁFI • Efetuar as anotações complementares e necessárias à
CA elaboração do relatório de inspeção termográfica tais
como:
• Nome da subestação, identificação do local do ponto
quente;
• Data e hora da inspeção, registro da temperatura e
umidade do ar.
A TERMOGRAFIA NA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
• O acompanhamento e a análise da temperatura de operação são
importantes para os equipamentos elétricos, sendo
particularmente recomendado em buchas, chaves seccionadoras,
disjuntores, cabos, muflas, transformadores e acessórios.
• Instalações elétricas – onde está concentrada a maior aplicação
da termografia na área indústria, pelo fato de ser a temperatura
a principal variável detectável no processo de um defeito de uma
instalação elétrica. Uma inspeção termográfica em instalações
elétricas identificará problemas causados pelas relações
corrente/resistência, normalmente provocados por conexões
frouxas, corroídas, oxidadas ou por falhas de componentes. Além
de erros de projetos, falhas em montagens e até falta de
manutenção preventiva podem provocar sobreaquecimento nos
sistemas elétricos.
A TERMOGRAFIA NA
MANUTENÇÃO
PREVENTIVA
• Equipamentos elétricos – em motores, geradores e
transformadores, a termografia deve ser aplicada de
forma correlacionada com outras técnicas.
• Para os diagnósticos de falhas elétricas potenciais, a
termografia parte do principio de que a potência dos
equipamentos que não se transforma em trabalho, de
alguma maneira se transforma em perdas e é dissipada
sob efeito joule.
• Essas análises termográficas são tanto qualitativas
como quantitativas, e permitem ao usuário
acompanhar o envelhecimento do equipamento, bem
como diagnosticar outras falhas decorrentes de curto-
circuito entre espiras, falha parcial de isolação,
refrigeração.
EFEITO JOULE
• Efeito Joule ou lei de Joule é um fenômeno da
física que resulta na transformação de energia
elétrica em energia térmica (calor). Também
conhecido como efeito térmico, ele não
absorve calor, mas sim, produz calor.
• Q = i2.R.t que nada mais é que Potência x
tempo.
• Os elétrons da corrente se agitam, chocam os
átomos dos condutores e os aquecem
liberando calor. Graças aos resistores, que
resistem à passagem da energia, a energia
elétrica é transformada em energia térmica.
A TERMOGRAFIA NA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
• Linhas de transmissão e distribuição – nessas linhas, a
termografia detecta pontos quentes tantos nas
conexões, luvas e conectores, derivações etc. como
também as consequências desses pontos quentes em
isoladores e ate mesmo nas próprias torres e/ou postes.
• Teoricamente o ideal é que as conexões elétricas
deveriam apresentar resistência equivalente menor ou
igual aos condutores conectados e desta forma aquecer
menos. Entretanto, o real é que isso não acontece e
necessita medir o excesso de temperatura entre o
objeto em questão e os condutores a ele ligados.
DIAGNÓSTICO DAS CONDIÇÕES DAS
CONEXÕES
• Os critérios de manutenção variam com os valores de temperatura
entre o objeto e o adjacente. Podemos adotar as recomendações
constantes das tabelas abaixo:
ΔT - em °C PREVIDÊNCIAS DE MANUTENÇÃO
ΔT - em °C PREVIDÊNCIAS DE MANUTENÇÃO
ΔT - em °C PREVIDÊNCIAS DE MANUTENÇÃO
ΔT - em °C PREVIDÊNCIAS DE MANUTENÇÃO