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NR 10

PREVENÇÃO DE RISCOS NO TRABALHO COM


ELETRICIDADE

TCM ENGENHARIA RENÃ BARROS


INSTRUTOR
QUEM SOMOS

REINAMENTO
ONSULTORIA
EIO AMBIENTE
SEGURANÇA NO TRABALHO
01 Prestar serviços em segurança no trabalho dentro das normas
regulamentadores existentes

ÉTICA
02 Estabelecer os níveis aceitáveis que garantam a convivência
pacífica dentro do nosso trabalho e fora dele.

RESPONSABILIDADE
03 Sensatez e seriedade na forma de agir.

COMPROMISSO
04 Obrigação assumida por uma ou diversas partes;
comprometimento com nossos clientes.

QUALIDADE
05 Estar em conformidade com as exigências dos clientes, ter valor
agregado em nossos serviços realizados.

NOSSA MISSÃO
SER O MELHOR
01 A TCM Engenharia busca ser a melhor empresa de consultoria
em Segurança do Trabalho da Região Norte e Nordeste até 202 2

INOVAÇÃO
02 Boas práticas para o nosso cliente.

VALORES
03 Valor à vida, Ambiente de trabalho agradável, Meio Ambiente

EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO
04 Obstinação pelo nosso compromisso

CRESCIMENTO
05 Dos nossos clientes

NOSSA VISÃO
INSTRUTOR

RENÃ BARROS
02
INSTRUTOR NR 10

1. GRADUAÇÃO

• GRADUADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA – ISL WYDEN

• PÓS-GRADUANDO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO, ENGENHARIA DE


SOFTWARE E GERENCIAMENTO DE PROJETOS.

2. EXPERIÊNCIA

• EX-MILITAR DE CARREIRA DA MARINHA

• INSTRUTOR DE ELETRICIDADE E ELETRÔNICA NAS FORÇAS ARMADAS

• ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL

• ELETROTÉCNICO
TREINAMENTO

NR 10 BÁSICO
01
REGRAS GERAIS SOBRE A NORMA REGULAMENTADORA Nº 10
1. CARGA HORÁRIA: 40 H

2. REQUISITOS LEGAIS NO BRASIL : NBR 5410, NR-10

3. PERIODICIDADE: 2 ANOS

10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma das

situações a seguir:

4. a) troca de função ou mudança de empresa;

5. b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses; e

6. c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e


organização do

trabalho.

4. APROVAÇÃO: 80% DE ACERTO NA PROVA OBJETIVA AO FINAL DO


TREINAMENTO
CONTEÚDO

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
03
REVISADO EM 20/01/2021

1. Conceitos Gerais

2. Riscos em Instalações e Serviços com Eletricidade

3. Riscos Adicionais

4. Técnicas de Análise de Risco

5. Medidas de Controle do Risco Elétrico

6. Normas e Regulamentos
CONTEÚDO

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
03
REVISADO EM 20/01/2021

7. Equipamentos de Proteção Individual

8. Liberação de Instalação para Serviço e para Operação e Uso

9. Rotinas de Trabalhos – Procedimentos

10. Documentação de Instalações Elétricas

11. Normas e Regulamentos


COMPETÊNCIAS

CAPACITAÇÃO
04
RESULTADOS APÓS OS TREINAMENTOS DE NR 10

• Listar os benefícios individuais e coletivos da prevenção de acidentes no

trabalho com eletricidade

• Identificar os diferentes perigos associados à execução de trabalhos com

eletricidade

• Descrever a importância do uso de acessórios de segurança durante a


execução

de trabalhos com eletricidade

• Criar estratégias para diminuir o número de acidentes relacionados ao


trabalho
COMPETÊNCIAS

CAPACITAÇÃO
04
RESULTADOS APÓS OS TREINAMENTOS DE NR 10

• Aplicar os conceitos, os requisitos e os procedimentos de segurança referentes

ao trabalho com eletricidade

• Aperfeiçoar as práticas de segurança dos profissionais que atuam em atividades

com eletricidade
CAPÍTULO 1. CONCEITOS GERAIS
1. CONCEITOS GERAIS

1. O que é eletricidade?

2. Onde é aplicada?

3. Somos dependentes da energia elétrica?

4. De onde vem?

5. Como sabemos da sua existência?


1. CONCEITOS GERAIS

1. CARGA ELÉTRICA

Carga elétrica é uma propriedade da matéria, assim como a


massa. A carga elétrica macroscópica de um corpo surge em
razão da diferença entre o número de prótons e elétrons,
1. CONCEITOS GERAIS

1. CARGA ELÉTRICA

Existem dois tipos de carga elétrica, as positivas e as negativas.


Ambas são definidas exclusivamente por sinais algébricos, por
convenção atribui-se à carga do elétron o sinal negativo e à
carga do próton o sinal positivo.
1. CONCEITOS GERAIS

2. CORRENTE ELÉTRICA

A corrente elétrica é o fluxo ordenado de cargas elétricas, que se


movem de forma orientada em um condutor elétrico sólido.
Essa é uma grandeza fundamental em Física, pois, sem corrente
elétrica, não seria possível, por exemplo, fazer funcionar
qualquer aparelho elétrico ou eletrônico.
1. CONCEITOS GERAIS

3. TENSÃO ELÉTRICA

Tensão elétrica ou diferencial de potencial (ddp) é a diferença de


potencial entre dois pontos. A tensão elétrica também pode ser
explicada como a quantidade de energia gerada para
movimentar uma carga elétrica.
1. CONCEITOS GERAIS

4. POTÊNCIA ELÉTRICA

No caso dos equipamentos elétricos, a potência indica a


quantidade de energia elétrica que foi transformada em outro
tipo de energia por unidade de tempo. Para calcular a potência
elétrica utilizamos a seguinte fórmula:
P=U.i
Sendo,
P: potência (W)
i: corrente elétrica (A)
U: diferença de potencial (V)
CAPÍTULO 2. RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS
2. RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA

1. Campo elétrico(V/m)
São produzidos pela tensão e aumentam na medida em que a
intensidade de tensão se eleva.
2. RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA

1. Campo elétrico(V/m)
Potencial elétrico de um ponto de um campo elétrico é a energia potencial
elétrica por unidade de carga elétrica colocada naquele ponto.

A equação matemática que define potencial elétrico é: V = 𝑬𝑷/𝒒


2. RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA

2. Campo Magnético(T)
Quando uma partícula eletricamente carregada move-se, dá-se origem a um
campo magnético. De acordo com as leis do eletromagnetismo, esse campo
magnético origina-se da variação de intensidade do campo elétrico.
2. RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA

2. Campo Magnético(T)
Efeitos: Estimulação das células nervosas do cérebro, de nervos periféricos, de músculos,
incluindo o coração, além de choques e queimaduras causadas por contato com objetos
condutores, podendo causar, em função da intensidade de corrente aplicada,
dificuldades de respiração e (batimento cardíaco desordenado).
2. RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA

3. Campo Eletromagnético(T)
O campo eletromagnético é um fenômeno que envolve o campo elétrico
e o campo magnético variando no tempo.
2. RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA

3. Campo Eletromagnético(T)
CEM de frequência extremamente baixa é capaz de produzir diversos efeitos adversos em
seres humanos e animais, como por exemplo: câncer, distúrbios na reprodução, doenças
neurodegenerativas, efeitos psiquiátricos e psicológicos, alterações citogenéticas,
alterações no sistema cardiovascular, nervoso, neuroendócrino e imunológico, distúrbios
no crescimento e desenvolvimento, bem como nos parâmetros hematológicos e
bioquímicos. Apesar de todas estas constatações e devido a muitas controvérsias entre
vários autores, faz-se necessário um estudo mais específico e aprofundado sobre este
assunto.
2. RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA

4. Limites de Tolerância
Segundo a ICNIRP(International Committee on Non Ionization Radiation Protection)

Campo
Tipo de exposição Campo Magnético (T) Tipo de exposição elétrico(kV/m)

Trabalhadores (Jornada
Trabalhadores(Jor de trabalho)
nada de trabalho) 4200 8.3
Trabalhadores (Período
curto)

Público (Exposição
Público (Exposição permanente)
permanente) 833 4.2
Público (Algumas
horas/dia)
2. RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA

4. Limites de Tolerância
Segundo estudo teórico (TW Dawson, K Caputa et al. Pacemaker Interference by
Magnetic fields at power line frequencies IEEE Trans Biomed Eng 49:254-262.2002)
mostrou que interferências em marca-passos podem ocorrer em campos magnéticos da
ordem de 400mG e para campo elétrico de até 1.5 kV/m
CAPÍTULO 3.INTRODUÇÃO À NR 10
2. NR 10 – TENSÃO DE REFERÊNCIA

VALORES DE TENSÃO DEFINIDOS NA NR-10

NATUREZA DA CORRENTE EXTRA BAIXA ALTA


BAIXA TENSÃO TENSÃO TENSÃO

CORRENTE CONTINUA 0 - 120V 120V – 1500V + 1500V

CORRENTE ALTERNADA 0 – 50V 50V – 1000V + 1000V


2. NR 10 – TENSÃO DE REFERÊNCIA

4. EXTRA BAIXA TENSÃO


Segundo a NBR5410, as máximas tensões de contato em função do
estado da pele do indivíduo:
Situação 1: Pele seca
Situação 2: Passagem de corrente elétrica de uma mão à outra ou de
uma mão a um pé, com a pele úmida de suor sendo a superfície de
contato significativa ou a passagem de corrente elétrica entre as duas
mãos e os dois pés, estando as pessoas com os pés molhados ao
ponto de se poder desprezar a resistência da pele e dos pés.
Situação 3: Pessoas imersas em água
2. NR 10 – ABRANGÊNCIA

10.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos e


condições mínimas objetivando a implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em
instalações elétricas e serviços com eletricidade.
2. NR 10 – ABRANGÊNCIA

10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição


e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem,
operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos
realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas
oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou
omissão destas, as normas internacionais cabíveis.
2. NR 10 – PERFIL DO TRABALHADOR

10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO


DOS TRABALHADORES
2. NR 10 – PERFIL DO TRABALHADOR

8.- HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS


TRABALHADORES
1. É considerado trabalhador qualificado aquele que
comprovar conclusão
de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial
de Ensino.
2. É considerado profissional legalmente
habilitado o trabalhador
previamente qualificado e com registro no competente conselho de
classe.
3.É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes
condições, simultaneamente:
a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de
profissional
2. NR 10 – PERFIL DO TRABALHADOR

10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES

10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e


nas condições estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado
responsável pela capacitação.

4.São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou


capacitados e os profissionais habilitados, com anuência formal da
empresa.

5.A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a


qualquer tempo conhecer a abrangência da autorização de cada
trabalhador, conforme o item 10.8.4.
2. NR 10 – PERFIL DO TRABALHADOR

8. - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES

6.Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem


ter essa condição consignada no sistema de registro de empregado da
empresa.

7.Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem


ser submetidos à exame de saúde compatível com as atividades a serem
desenvolvidas, realizado em conformidade com a NR 7 e registrado em seu
prontuário médico.
2. NR 10 – PERFIL DO TRABALHADOR

8. - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES

6.Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem


ter essa condição consignada no sistema de registro de empregado da
empresa.

7.Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem


ser submetidos à exame de saúde compatível com as atividades a serem
desenvolvidas, realizado em conformidade com a NR 7 e registrado em seu
prontuário médico.
2. NR 10 – PERFIL DO TRABALHADOR

10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES

10.8.8.4 Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de


treinamento especifico de acordo com risco envolvido.

10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações


elétricas desenvolvidas em zona livre e na vizinhança da zona controlada,
conforme define esta NR, devem ser instruídos formalmente com
conhecimentos que permitam identificar e avaliar seus possíveis riscos e
adotar as precauções cabíveis.
2. NR 10 – PERFIL DO TRABALHADOR

10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES


2. NR 10 – PERFIL DO TRABALHADOR
2. NR 10 – PERFIL DO TRABALHADOR

10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES


CAPÍTULO 3. SEGURANÇA EM PROJETOS
2. NR 10 – PROJETOS ELÉTRICOS

Os principais fatores a serem observados para trabalhar com eletricidade:


• Instrumentos/ferramentas apropriados

• Procedimentos de trabalho

• Equipamentos de segurança

• Profissionais qualificados

• Condições da instalação
2. NR 10 – PROJETOS ELÉTRICOS

10.3.1 É obrigatório que os projetos de instalações elétricas especifiquem


dispositivos de desligamento de circuitos que possuam recursos para
impedimento de reenergização, para sinalização de advertência com
indicação da condição operativa.
2. NR 10 – PROJETOS ELÉTRICOS

10.3.2 O projeto elétrico, na medida do possível, deve prever a instalação


de dispositivo de seccionamento de ação simultânea, que permita a
aplicação de impedimento de reenergização do circuito.
2. NR 10 – PROJETOS ELÉTRICOS

10.3.3 O projeto de instalações elétricas deve considerar o espaço seguro,


quanto ao dimensionamento e a localização de seus componentes e as
influências externas, quando da operação e da realização de serviços de
construção e manutenção.
2. NR 10 – PROJETOS ELÉTRICOS

10.3.3.1 Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais como:


comunicação, sinalização, controle e traçãoelétrica devem
ser
identificados e instalados separadamente, salvo
quando
desenvolvimento tecnológico permitir compartilhamento, respeitadas as
o
definições de projetos.
2. NR 10 – PROJETOS ELÉTRICOS

10.3.4 O projeto deve definir a configuração do esquema de aterramento,


a obrigatoriedade ou não da interligação entre o condutor neutro e o de
proteção e a conexão à terra das partes condutoras não destinadas à
condução da eletricidade.
2. NR 10 – PROJETOS ELÉTRICOS

5.Sempre que for tecnicamente viável e necessário, devem ser projetados


dispositivos de seccionamento que incorporem recursos fixos de
equipotencialização e aterramento do circuito seccionado.

6.Todo projeto deve prever condições para a adoção de aterramento


temporário.
2. NR 10 – PROJETOS ELÉTRICOS

10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares


atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as
especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e
dispositivos de proteção.
2. NR 10 – PROJETOS ELÉTRICOS

10.2.4 Os estabelecimentos com potência instalada acima de 75kW de


devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo,
além do disposto no subitem 10.2.3, no mínimo:

a)conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de


segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das
medidas de controle existentes;

b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra


descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;

c)especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o


ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR;
2. NR 10 – PROJETOS ELÉTRICOS

d)documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação,


autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;

e)resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos


de proteção individual e coletiva;

f) certificações dos equipamentos e materiais elétricos em


áreas
classificadas;

g)relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações,


cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”.
2. NR 10 – PROJETOS ELÉTRICOS

7.O projeto das instalações elétricas deve ficar à disposição dos


trabalhadores autorizados, das autoridades competentes e de outras
pessoas autorizadas pela empresa e deve ser mantido atualizado.

8.O projeto elétrico deve atender ao que dispõem as Normas


Regulamentadoras de Saúde e Segurança no Trabalho, as regulamentações
técnicas oficiais estabelecidas, e ser assinado por profissional legalmente
habilitado.
2. NR 10 – PROJETOS ELÉTRICOS

10.3.10 Os projetos devem assegurar que as instalações proporcionem aos


trabalhadores iluminação adequada e uma posição de trabalho segura, de
acordo com a NR 17 - Ergonomia.
2. NR 10 – PROJETOS ELÉTRICOS

10.3.9 O memorial descritivo do projeto deve conter, no mínimo, os seguintes


itens de segurança:

a) especificação das características relativas à proteção contra choques elétricos,


queimaduras e outros riscos adicionais;

b) indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos elétricos: (Verde


- "D", desligado e Vermelho - "L", ligado)

c) descrição do sistema de identificação de circuitos elétricos e equipamentos,


incluindo dispositivos de manobra, de controle, de proteção, de intertravamento,
dos condutores e os próprios equipamentos e estruturas, definindo como tais
indicações devem ser aplicadas fisicamente nos componentes das instalações;
2. NR 10 – PROJETOS ELÉTRICOS

10.3.9 O memorial descritivo do projeto deve conter, no mínimo, os seguintes


itens de segurança:

d) recomendações de restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos


componentes das instalações;

e) precauções aplicáveis em face das influências externas;

f)oprincípio funcional dos dispositivos de proteção, constantes do


projeto, destinados à segurança das pessoas; e

g)descrição da compatibilidade dos dispositivos de proteção com a instalação


elétrica.
CAPÍTULO 4. RISCOS E PERIGOS
4. NR 10 – RISCOS E PERIGOS

Eletricidade
• Ausência de cheiro

• Ausência de cor

• Ausência de ruído

• Invisível
4. NR 10 – RISCOS E PERIGOS

Perigo: Situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou


dano à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle.

Risco: Capacidade de uma grandeza com potencial de causar lesões ou danos à


saúde das pessoas
4. NR 10 – RISCOS E PERIGOS

Causa: É a classificação da ação, frente a um risco/perigo, que contribui para um


dano seja pessoal e/ou impessoal.

Controle: É uma ação que visa eliminar/controlar o risco ou quando isso não é
possível, reduzir a níveis aceitáveis o risco na execução de uma determinada
etapa no trabalho, seja através de adoção de materiais, ferramentas,
equipamentos ou metodologia apropriada.
4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

2.1 Choque elétrico

É uma perturbação de natureza e efeitos diversos que se manifesta no corpo


humano, quando por ele circula uma corrente elétrica.
4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

2.1 Choque elétrico

Consequências para os seres humanos.

Embora as lesões elétricas acidentais que ocorrem em casa (p. ex., ao


tocar uma tomada elétrica ou levar um choque por um eletrodoméstico)
raramente resultem em lesões significativas ou sequelas, a exposição
acidental à alta tensão causa cerca de 300 mortes por ano nos EUA. Há >
30.000 ocorrências de choque elétrico não fatal por ano nos EUA e as
queimaduras por choque elétrico são responsáveis por cerca de 5% das
internações em unidades de tratamento de queimados nos EUA.
4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

Patologia

A aplicação de baixo campo de força elétrico produz imediata sensação


desagradável (de levar um choque), mas raramente resulta em dano sério ou
permanente. As lesões podem promover
• Hemólise

• Coagulação de proteínas

• Necrose por coagulação do músculo e de outros tecidos

• Trombose

• Desidratação

• Avulsão de músculos e tendões.


4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

SINAIS E SINTOMAS

As queimaduras podem estar muito bem demarcadas na pele, mesmo quando a


corrente penetra irregularmente nos tecidos profundos. Podem ocorrer
contrações musculares involuntárias graves, convulsões, fibrilação ventricular ou
parada respiratória devido a dano do sistema nervoso central ou à paralisia
muscular. Lesões dos nervos periféricos, medula espinal ou do cérebro podem
resultar em várias deficiências neurológicas.

Pode ocorrer parada cardíaca na ausência de queimaduras em acidentes em


banheiras (quando pessoas molhadas [terra] entram em contato com um circuito
de 110 V — p. ex., de um rádio ou secador de cabelos).
4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

SINAIS E SINTOMAS

Crianças que mordem ou sugam fios de extensão podem queimar boca e lábios.
Tais queimaduras podem causar deformidades cosméticas e prejudicar o
crescimento de dentes, mandíbula e maxila. Hemorragia da artéria labial, que
ocorre quando a escara se desprende, 5 a 10 dias após a lesão, é observada em
mais de 10% dessas crianças.
4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

SINAIS E SINTOMAS

Um choque elétrico pode causar poderosas contraturas musculares ou quedas (p.


ex., de escada ou telhado), resultando em deslocamentos (choque elétrico é uma
das poucas causas de deslocamento posterior do ombro), fraturas vertebrais ou
outras, danos a órgãos internos e outras lesões abruptas.
4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

SINAIS E SINTOMAS

Sequelas neurológicas psicológicas e físicas sutis ou vagamente definidas podem


se manifestar de 1 a 5 anos depois da lesão e resultar em morbidade significativa.
4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

DIAGNÓSTICO

A vítima, uma vez livre da corrente, é avaliada quanto a parada cardíaca e parada
respiratória. Se necessário, reanimação é feita. Após reanimação inicial, os
pacientes são examinados da cabeça aos pés em busca de lesões traumáticas,
particularmente se tiverem sofrido quedas ou tiverem sido arremessados..
4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

DIAGNÓSTICO

Monitoramento cardíaco por 6 a 12 h é indicado em pacientes com:

Arritmias

Dor torácica

Qualquer indício de dano cardíaco

Gestação (possível)

Conhecimento de doença cardíaca


4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

FATORES DE KOUWENHOVEN

Ensinamentos tradicionais revelam que a gravidade do dano por eletricidade


depende dos seis fatores de Kouwenhoven, a saber:
• Tipo de corrente (direta [CC] ou alternada [CA])

• Voltagem e amperagem (ambas são medidas de força corrente)

• Duração da exposição (quanto mais longa a exposição, maior a gravidade do


dano)
• Resistência do corpo

• Percurso da corrente (que determina o dano tissular específico)


4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

FATORES DE KOUWENHOVEN

A CA muda de direção frequentemente; esta é a corrente elétrica geralmente


fornecida para as residências no BRASIL. A CC segue constantemente na mesma
direção; é a corrente fornecida por baterias. Geralmente é descarregada por
desfibriladores e cardioversores. O modo como a CA afeta o corpo depende
amplamente da frequência.

A CA de baixa frequência (50 a 60 Hz) é usada nas residências no BRASIL (60 Hz) e
PARAGUAI (50 Hz).
4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

FATORES DE KOUWENHOVEN

Uma vez que a CA de baixa frequência produz contração muscular alongada


(tetania), que pode congelar a mão à força corrente e prolongar a exposição, ela
pode ser mais perigosa que a de alta frequência, e 3 a 5 vezes mais perigosa que
CC de mesma voltagem e amperagem.
4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

FATORES DE KOUWENHOVEN

A exposição à CC apresenta mais probabilidade de causar uma simples contração


convulsiva, a qual frequentemente joga a vítima para longe da fonte de corrente.
4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

FATORES DE KOUWENHOVEN

A passagem de corrente através do corpo determina quais estruturas são


danificadas.. O ponto de fonte mais comum é a mão, depois a cabeça. O ponto de
terra mais comum é o pé. A corrente que passa entre os membros superiores ou
entre os membros superiores e os pés tende a ser mais perigosa que a que passa
de um pé a outro, pois tem probabilidade de atravessar o coração.
4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

Causas determinantes operacionais


• Contato com um condutor nu energizado

• Falha na isolação elétrica

• Oxidação

• Radiação

• Produtos químicos

• Desgaste mecânico

.
4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

Choque dinâmico

Ocorre quando a pessoa faz contato com um ponto energizado de uma instalação
e a circulação da corrente elétrica permanece até que a instalação ou o ponto se
torne desenergizado.
4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

Choque estático

Ocorre no momento em que uma pessoa toca em alguma instalação ou


equipamento que apresenta-se carregado de cargas elétricas decorrentes do
atrito ou do efeito capacitivo, provocando circulação de corrente elétrica através
de seu corpo.
4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

Arco elétrico

Ruptura dielétrica de um gás a qual produz uma descarga de plasma, resultante de


um fluxo de corrente em um meio normalmente isolante tal como o ar.
4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

Arco elétrico

Aplicações
• Soldagem

• Corte a plasma

• Forno a arco elétrico

• Lâmpadas fluorescentes

• Tvs de plasma

• Letreiros de neon
4. NR 10 – CHOQUE ELÉTRICO

Arco elétrico
• Traumas psicológicos impostos aos acidentados

• Danos impostos ao sistema visual às radiações ultravioletas e


devido
infravermelhas
• Danos ao sistema auditivo devido ao ruído que pode atingir 160 dB

• Queimaduras profundas

• Óbito em virtude das consequências das quedas e queimaduras

• Traumatismos decorrentes de quedas provocadas pelo deslocamento de ar

• Paralização de sistemas produtivos, subestações e instalações


CAPÍTULO 5. MEDIDAS DE CONTROLE
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

1.Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas


preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante
técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no
trabalho.

2.As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da


empresa, no âmbito da preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente
do trabalho.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser


previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis,
mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

• Desenergização
• Aterramento
• Seccionamento Automático da Alimentação
• Extra baixa tensão: SELV E PELV
• Barreiras e Invólucros
• Bloqueios e Impedimentos
• Obstáculos e anteparos
• Colocação Fora do Alcance
• Isolamento das partes vivas
• Isolação dupla ou reforçada
• Separação elétrica
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Desenergização

É a medida de proteção mais eficiente contra o risco elétrico, reduzindo a níveis


muito baixos a possibilidade do trabalhador envolver-se com o risco elétrico.

10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a


desenergização elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o
emprego de tensão de segurança.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Desenergização

Antes dos processos práticos e diretos da desenergização, inicialmente deve ser


delimitada e sinalizada a área de serviço, para isso devem ser utilizados cones,
fitas e outras barreiras.

Em sequência o planejamento da atividade deve ser definido, assim como os EPI e


EPC, o ferramental e os materiais de serviço.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Seccionamento

O seccionamento representa o ato de promover a descontinuidade elétrica total,


com afastamento adequado entre um circuito ou dispositivo e outro.

Ele é obtido mediante o acionamento de dispositivos apropriados.


5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Impedimento de reenergização

Para a segurança durante a realização dos trabalhos é importante que o sistema


seja mantido completamente desenergizado.

Na prática, trata-se da aplicação de travamentos mecânicos no sistema, por meio


de fechaduras, cadeados e dispositivos auxiliares.

Ou então, com sistemas informatizados equivalentes que impedem a energização


acidental.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Constatação da ausência de tensão

Uma das etapas mais importantes de todo o processo, nela é realizada a


verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do circuito elétrico.

Deve ser feita com instrumentos de medição dos painéis ou


instrumentos detectores de tensão.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores


dos circuitos

Após finalizar os processos realizados para eliminar a tensão do circuito, um


condutor do conjunto de aterramento temporário deverá ser ligado a uma haste
que deve ser conectada a terra.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

Mesmo com os diversos mecanismos de impedimento e a atenção dos


responsáveis pela desenergização, ela ainda pode ser desfeita, sobretudo, por
alguma pessoa que não participou ou foi devidamente informada da atividade.

Os cartões, avisos, placas ou etiquetas de sinalização do travamento ou bloqueio


devem ser claros e adequadamente fixados, ou seja, esse processo é tão
importante quando os outros procedimentos.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Aterramento Elétrico.

Lei 11.337 de 26/07/2006: Todas as edificações, cuja construção se inicie a partir


dessa data, devem obrigatoriamente possuir sistema de aterramento com a
utilização do condutor-terra proteção, bem como tomadas com o terceiro contato
correspondente.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Aterramento Elétrico.
• Aterramentos funcional, de proteção e temporário

• Aterramento funcional: aterramento de um condutor vivo,


objetivando o
correto funcionamento da instalação.
• Aterramento de proteção: aterramento das massas e dos elementos estranhos,
objetivando a proteção contra choques.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Aterramento Elétrico.

Aterramento funcional

É utilizado para o funcionamento correto da instalação. É obtido pela ligação


intencional de um dos condutores da instalação ao sistema de aterramento.
Normalmente, o condutor neutro nas ligações em estrela ou ainda uma das fases
na ligações em triângulo são interligados à terra.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Aterramento Elétrico.

Aterramento de Proteção

O aterramento de proteção ocorre com a ligação do equipamento ou sistema à


terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação.

Por fim, podemos dizer ainda que tem por finalidade proporcionar às correntes de
falta para terra um caminho de retorno de baixa impedância.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Aterramento Elétrico.

A NBR: 5410 define três esquemas básicos, classificados em função do


aterramento da de alimentação e massas da instalação. Os
fonte das
aterramentos são designados por denominação que utiliza duas
letras fundamentais:
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Aterramento Elétrico.

Condutor Neutro (N)

Condutor de Proteção (PE)

Condutor combinando as funções de


neutro e proteção (PEN)
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Aterramento Elétrico.
• Primeira letra designa a situação do condutor neutro (azul)

 T= um ponto de alimentação está ligado diretamente a terra;

 I= nenhum ponto da alimentação está ligado diretamente à terra

• Segunda letra indica a situação do condutor de proteção (verde)

 T= massas estão ligadas diretamente à terra;

 N= massas ligadas ao condutor neutro


5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Aterramento Elétrico.

Esquema de Aterramento TT
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Aterramento Elétrico.

Esquema de aterramento TN-S


5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Aterramento Elétrico.

Esquema de aterramento TN-C


5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Aterramento Elétrico.

Esquema de aterramento TN-C-S


5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Aterramento Elétrico.

Esquema de aterramento IT
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Aterramento Elétrico.

A seção mínima dos condutores de proteção para qualquer um dos esquemas de


aterramento citados, é determinado abaixo:

Seção do condutores fase do circuito Seção mínima do condutor PE


𝑺𝑭𝒂𝒔𝒆 (𝒎𝒎𝟐) 𝑺𝑷𝑬 (𝒎𝒎𝟐)

𝑺𝑭𝒂𝒔𝒆 ≤ 𝟏𝟔 𝑺𝑭𝒂𝒔𝒆 = 𝑺𝑷𝑬

𝟏𝟔 < 𝑺𝑭𝒂𝒔𝒆 ≤ 𝟑𝟓 𝑺𝑷𝑬 = 16

𝑺𝑭𝒂𝒔𝒆 > 𝟑𝟓 𝑺𝑷𝑬 = 𝑺 𝑭𝒂𝒔𝒆/𝟐


5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Aterramento Elétrico.
• Tensão de Toque
Define-se tensão de toque como a tensão elétrica existente entre os membros superiores e
inferiores de um indivíduo devido à falha em algum equipamento. Devido ao percurso
percorrido pela corrente, aumenta-se o risco de fibrilação ventricular e isso a torna muito
perigosa.
𝑹𝑪
𝑽𝑻 = 𝑹𝑪𝑯 + 𝐱 𝑰𝑪𝑯
𝟐
𝑹𝑪𝑯 = Resistência do corpo humano

𝑹𝑪 = Resistência de contato

𝑰𝑪𝑯 = Corrente do choque elétrico


5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Aterramento Elétrico.
• Tensão de Toque

Caso haja falhas em uma torre de transmissão e um cabo energizado seja rompido
e esteja tocando na parte metálica, haverá uma corrente de curto-circuito fluindo
pela estrutura da massa elétrica. No solo, essa corrente gerará potenciais distintos
desde a base da torra até uma determinada distância.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Aterramento Elétrico.
• Tensão de Passo
A definição como o seu próprio nome já diz, é a diferença de potencial que ocorre entre as
pernas de uma pessoa, ou as patas de um animal em contato com o chão. A tensão de
passo só ocorre em altas tensões, pois apenas a alta tensão é capaz de romper o dielétrico
(isolação) do solo.

𝑽𝑷𝑨𝑺𝑺𝑶 = 𝟐 𝑹𝑪 + 𝑹𝑪𝑯
𝐱 𝑰𝑪𝑯

𝑹𝑪𝑯 = Resistência do corpo humano

𝑹𝑪 = Resistência de contato

𝑰𝑪𝑯 = Corrente do choque elétrico


5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Aterramento Elétrico.
• Tensão de Passo
No momento em que ocorre uma falta para a terra, a corrente de curto circuito flui pelo
aterramento. Esta passagem de corrente gera tensões no solo. A malha de aterramento
deve ser projetada de tal forma que as tensões de passo na subestação e suas redondezas
não atinjam valores superiores aos permissíveis.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Aterramento Elétrico.
• Equipotencialização

Consiste em interligar todos os sistemas de aterramento existentes na instalação.


5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Seccionamento automático da alimentação.


Existência de um dispositivo que promova o desligamento da instalação ou equipamento
protegido, sempre que circular uma corrente de falta entre a parte viva e massa ou entre
parte viva e condutor de proteção.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Extra Baixa Tensão: SELV e PELV.


Sistema de extra baixa tensão que tem a característica de ser separado eletricamente da
terra e de outros sistemas, de tal modo que a ocorrência de uma única falha não coloque as
pessoas em risco de choque elétrico.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Extra Baixa Tensão: SELV e PELV.


Uso de extrabaixa tensão: SELV e PELV

NOTA Os circuitos SELV não têm qualquer ponto aterrado nem massas aterradas. Os
circuitos PELV podem ser aterrados ou ter massas aterradas.

Dependendo da tensão nominal do sistema SELV ou PELV e das condições de uso, a


proteção básica é proporcionada por:

a) limitação da tensão; ou

b) isolação básica ou uso de barreiras ou invólucros.


5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Extra Baixa Tensão: SELV e PELV.


Assim, as partes vivas de um sistema SELV ou PELV não precisam necessariamente ser
inacessíveis, podendo dispensar isolação básica, barreira ou invólucro, se:

a)a tensão nominal do sistema SELV ou PELV não for superior a 25 V, valor eficaz, em
corrente alternada, ou a 60 V em corrente contínua sem ondulação, e o sistema for usado
sob condições de influências externas cuja severidade, do ponto de vista da segurança
contra choques elétricos.

b)a tensão nominal do sistema SELV ou PELV não for superior a 12 V, valor eficaz, em
corrente alternada, ou a 30 V em corrente contínua sem ondulação, e o sistema for usado
sob condições de influências externas cuja severidade, do ponto de vista da segurança
contra choques elétricos.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Extra Baixa Tensão: SELV e PELV.


Assim, as partes vivas de um sistema SELV ou PELV não precisam necessariamente ser
inacessíveis, podendo dispensar isolação básica, barreira ou invólucro, se:

c) adicionalmente, no caso de sistemas PELV, se as massas e/ou partes vivas cujo


aterramento for previsto estiverem vinculadas, via condutores de proteção, à
equipotencialização principal.

Não sendo satisfeitas essas condições, as partes vivas do sistema SELV ou PELV devem ser
providas de isolação básica e/ou de barreiras ou invólucros
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Barreiras e Invólucros.
São destinados a impedir todo contato intencional ou acidental com as partes vivas da
instalação elétrica.

As partes vivas devem ser confinadas no interior de invólucros ou atrás de barreiras que
garantam grau de proteção no mínimo IPXXB ou IP2X. Admite-se que aberturas maiores
possam ocorrer, durante a substituição de partes (como na troca de lâmpadas ou fusíveis),
ou serem necessárias ao funcionamento adequado de um equipamento ou componente,
conforme as especificações a ele aplicáveis, se forem adotadas as seguintes providências:
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Barreiras e Invólucros.
a) devem ser tomadas precauções impedir que pessoas ou animais
toquem
para acidentalmente as partes vivas;

b)deve-se garantir, na medida do possível, que as pessoas sejam advertidas de que as


partes acessíveis através da abertura são vivas e não devem ser tocadas intencionalmente;
c)a abertura deve ser a mínima compatível com a necessidade de substituição da parte
consumível ou de funcionamento adequado do componente ou equipamento.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Barreiras e Invólucros.
Quando o invólucro ou barreira compreender superfícies superiores, horizontais, que sejam

diretamente acessíveis, elas devem garantir grau de proteção no mínimo IPXXD ou IP4X.

As barreiras e invólucros devem ser fixados firmemente e apresentar robustez e


durabilidade suficientes para preservar os graus de proteção exigidos e a separação
adequada das partes vivas, nas condições de serviço normal previstas, levando-se em conta
as condições de influências externas pertinentes.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Barreiras e Invólucros.
Quando for necessário remover as barreiras, abrir os invólucros ou remover partes dos
invólucros, tal ação só deve ser possível:

a) com a ajuda de chave ou ferramenta; ou

b)após desenergização das partes vivas protegidas pelas barreiras ou invólucros em


questão, exigindo-se ainda que a tensão só possa ser restabelecida após recolocação das
barreiras ou invólucros; ou

c)se houver ou for interposta uma segunda barreira, entre a barreira ou parte a ser
removida e a parte viva, exigindo-se ainda que essa segunda barreira apresente grau de
proteção no mínimo IPXXB ou IP2X, impeça qualquer contato com as partes vivas e só
possa ser removida com o uso de chave ou ferramenta.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Bloqueios e impedimentos

Mantem, por meios físicos, o dispositivo de manobra fixo numa determinada


posição, visando impedir uma ação deliberada e não autorizada.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Obstáculos e anteparos

São destinados a impedir o contato involuntário com partes vivas, mas não o
contato que pode resultar de uma ação deliberada de ignorar ou contornar o
obstáculo
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Obstáculos e anteparos

Os obstáculos devem impedir:

a) uma aproximação física não intencional das partes vivas; ou

b)contatos não intencionais com partes vivas atuações sobre o


durante equipamento, estando o equipamento em serviço
normal.
Os obstáculos podem ser removíveis sem auxílio de ferramenta ou chave, mas
devem ser fixados de forma a impedir qualquer remoção involuntária
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Obstáculos e anteparos

As distâncias mínimas a serem observadas nas passagens destinadas à operação


e/ou manutenção são aquelas indicadas na tabela

SITUAÇÃO DISTÂNCIA

𝐃𝐢𝐬𝐭â𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐨𝐛𝐬𝐭á𝐜𝐮𝐥𝐨𝐬, 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐦𝐚𝐧í𝐩𝐮𝐥𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐝𝐢𝐬𝐩𝐨𝐬𝐢𝐭𝐢𝐯𝐨𝐬 𝐥é 𝟕𝟎𝟎𝐦𝐦

𝐀𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐝𝐚 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐬𝐨𝐛 𝐭𝐞𝐥𝐚 𝐨𝐮 𝐩𝐚𝐢𝐧𝐞𝐥 𝟐𝟎𝟎𝟎𝐦𝐦

As distâncias indicadas são válidas considerando-se todas as partes dos painéis


devidamente montadas e fechadas
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Obstáculos e anteparos
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Colocação fora de alcance

Partes simultaneamente acessíveis que apresentem potenciais diferentes devem


se situar fora da zona de alcance normal.
• Considera-se que duas partes são simultaneamente acessíveis
quando o afastamento entre elas não ultrapassa 2,50 m.
• Define-se como “zona de alcance normal” o volume indicado na figura
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Colocação fora de alcance


5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Isolamento das partes vivas

O princípio que fundamenta as medidas de proteção contra choques especificadas


pode ser assim resumido:
• partes vivas perigosas não devem ser acessíveis; e

• massas ou partes condutivas acessíveis não devem oferecer perigo, seja em


condições normais, seja, em particular, em caso de alguma falha que as tornem
acidentalmente vivas.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Isolamento das partes vivas

Proteção básica: Meio destinado a impedir contato com partes vivas perigosas em
condições normais.

Proteção supletiva: Meio destinado a suprir a proteção contra choques elétricos


quando massas ou partes condutivas acessíveis tornam-se acidentalmente vivas.

Proteção adicional: Meio destinado a garantir a proteção contra choques elétricos


em situações de maior risco de perda ou anulação das medidas normalmente
aplicáveis, de dificuldade no atendimento pleno das condições de segurança
associadas a determinada medida de proteção e/ou, ainda, em situações ou locais
em que os perigos do choque elétrico são particularmente graves.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Isolamento das partes vivas

Exemplos de proteção básica:


• Isolação básica ou separação básica;

• Uso de barreira ou invólucro;

•Limitação da tensão; Exemplos

de proteção supletiva:
• Equipotencialização e
seccionamento automático
da alimentação;
• Isolação suplementar;

• Separação elétrica.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Isolamento das partes vivas

A isolação (básica) das partes vivas, como meio de proteção básica, destina-se a
impedir qualquer contato com partes vivas.

A isolação básica, que não aquela expressamente destinada a impedir o contato


com partes vivas, pode ser também uma providência indispensável à consecução
das condições de segurança no quadro de determinadas medidas de proteção
contra choques elétricos.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Isolamento das partes vivas

As partes vivas devem ser completamente recobertas por uma isolação que só
possa ser removida através de sua destruição. Distinguem-se, nesse particular, os
componentes montados em fábrica e os componentes ou partes cuja isolação
deve ser provida, completada ou restaurada quando da execução da instalação
elétrica:
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Isolamento das partes vivas

a) para os componentes montados em fábrica, a isolação deve atender às


prescrições relativas a esses componentes;

b)para os demais componentes, a isolação deve ser capaz de suportar as


solicitações mecânicas, químicas, elétricas e térmicas às quais possa ser
submetida. As tintas, vernizes, lacas e produtos análogos não são considerados,
geralmente, como provendo uma isolação suficiente para garantir

proteção básica.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Isolação dupla ou reforçada

A isolação dupla ou reforçada é uma medida em que:

a) a proteção básica é provida por uma isolação básica e a proteção supletiva por
uma isolação suplementar; ou

b)as proteções básica e supletiva, simultaneamente, são providas por


uma isolação reforçada entre partes vivas e partes acessíveis.
5. NR 10 – MEDIDAS DE CONTROLE

Isolação dupla ou reforçada

Os componentes devem ter sido submetidos aos ensaios de tipo, marcados


conforme as normas aplicáveis e ser:
• Componentes com isolação dupla ou reforçada (equipamentos classe II); ou

• Conjuntos com isolação total

• Esses produtos são identificados pelo símbolo


CAPÍTULO 6. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

1.Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e


adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores.

2.As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a


desenergização elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o
emprego de tensão de segurança.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem


10.2.8.2., devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como:
isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de secciona
mento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Equipamentos de proteção coletiva

É todo dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de abrangência coletiva,


destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e
terceiros.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Equipamentos de proteção coletiva

É todo dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de abrangência coletiva,


destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e
terceiros.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Equipamentos de proteção coletiva

Cone de sinalização

Destina-se à sinalização de trabalho e obras em vias públicas ou rodovias e


orientação de trânsito de veículos e pedestres, podendo ser utilizado em conjunto
com a fita zebrada, sinalizador STROBO, bandeirola etc
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Equipamentos de proteção coletiva

Fita de sinalização

É utilizada quando da delimitação e do isolamento de áreas de trabalho


6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Equipamentos de proteção coletiva

Grade metálica dobrável

Utilizada no isolamento e na sinalização de áreas de trabalho, poços de inspeção,


entrada de galerias subterrâneas e situações semelhantes
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Equipamentos de proteção coletiva

Tapete de borracha isolante

Tapetes de borracha isolante ou estrados de borracha isolante são utilizados em


equipamentos e instalações que envolvam manobras de desligamento e/ou
religamento. São constituídos de materiais específicos, submetidos a ensaios,
representando muito mais do que um pedaço de borracha lançado sobre o piso.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Equipamentos de proteção coletiva

Aterramento temporário

Possui a função de equipotencializar as três fases e o aterramento de uma


instalação durante a realização de um serviço de manutenção.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Equipamentos de proteção coletiva

Placas de sinalização

Utilizadas para alertar, avisar e advertir as pessoas quanto aos riscos ou condições
de perigo existentes. Também sinalizam proibições de acesso, cuidados e
identificação dos circuitos ou parte deles.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção


coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos,
devem ser adotados equipamentos de proteção individual específicos e
adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção


coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos,
devem ser adotados equipamentos de proteção individual específicos e
adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

2. As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo


contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas.

3.É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações


elétricas ou em suas proximidades.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados , gratuitamente, EPI adequado


ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:
• Sempre que as medidas de ordem geral não oferecerem completa proteção
contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do
trabalho;
• Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;

• Para atender situações de emergência


6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com


materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos
a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se as
especificações do fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses,
anualmente.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com


materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos
a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se as
especificações do fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses,
anualmente.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Capacete de proteção
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

O capacete é um dos EPIs mais conhecidos e utilizados no mundo inteiro. O


capacete de segurança é considerado um Equipamento de Proteção Individual (EPI)
para uso exclusivo e proteção da cabeça. Seu uso é exclusivamente individual, de
acordo com as disposições do fabricante e ao treinamento ministrado ao receber
esse dispositivo.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Sua finalidade é proteger a cabeça contra choques com objetos que possam cair
sobre a cabeça, contra choques elétricos e possíveis quedas com impactos em
superfícies rígidas. A cabeça, embora seja uma área rígida, é bem sensível e
concussões podem provocar diversos danos à saúde do trabalhador, inclusive de
cunho irreversível.

Para que ofereça a segurança a qual se destina, é fundamental observar alguns


detalhes. Como por exemplo, se o EPI possui o Certificado de Aprovação em dia
no momento da compra. Essa identificação irá garantir a você que o produto
tenha sido fabricado conforme recomenda a legislação e, portanto, está apto a
oferecer a proteção necessária.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Os capacetes da Classe A: Indicados para uso geral, mas não devem ser utilizados
em trabalhos que envolvam energia elétrica.

Os capacetes da Classe B: Possuem isolamento elétrico, podendo ser usado neste


tipo de trabalho.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Os capacetes da Classe A: Indicados para uso geral, mas não devem ser utilizados
em trabalhos que envolvam energia elétrica.

Os capacetes da Classe B: Possuem isolamento elétrico, podendo ser usado neste


tipo de trabalho.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Óculos de segurança
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Os profissionais da segurança do trabalho irão identificar os riscos existentes para


compreender quais as medidas de proteção que o empregador precisa tomar para
proteger os trabalhadores. O uso do óculos de proteção ocorre quando é
identificado algum risco que não é possível eliminar ou reduzir. Neste momento, é
quando o Técnico em Segurança do Trabalho ou o Engenheiro de Segurança decide
adotar a utilização do EPI para proteger o s olhos do trabalhador.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Tipos de Lentes

Amarelas: A lente amarela garante a qualidade na visão em locais de trabalho com


baixa luminosidade. Além de proteger os olhos contra os impactos de partículas
volantes.

Incolores: Para o uso desta lente não pode haver luminosidades intensas, pois, irá
prejudicar a visão do trabalhador. A lente incolor é ideal para locais de trabalho
com ambientes claros, mas sem deficiência de luminosidade intensa.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Tipos de Lentes

Cinzas: Ambiente com luminosidade intensa ou trabalhos à céu aberto.

Verdes: Muito utilizada por soldador, a lentes verde contribuem com a proteção
dos olhos no trabalho com infravermelho e soldas.

IN-OUT: São lentes incolores com acabamento espelhado, para atividades onde o
colaborador trabalhe em ambiente interno, mas, de forma intermitente. Caso haja
a necessidade de deslocamento para outros ambientes com mais luminosidades
ou à céu aberto. Ela garante que o usuário não tenha desconforto pela diferença
de intensidade de luminosidade.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Todos os óculos que estiverem de acordo com a ANSI Z87.1 terão, por requisito
mínimo, a resistência a impacto e transmitância luminosa (radiações não
ionizantes), ou seja, são aprovados contra riscos de partículas volantes e também
filtram 99,9% de raios UVA e UVB. Portanto, os óculos que possuem o CA tem a
função de proteger o usuário contra esses raios e não devem ter nenhuma
distorção visual.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Luva isolante de borracha


6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Luva isolante de borracha com a finalidade exclusiva de oferecer proteção pessoal


contra choques elétricos, lesões sérias ou até fatais. É fundamental compreender
o risco elétrico para escolher o a luva de alta tensão adequado.

As luvas de proteção isolantes de borracha devem atender normas específicas


ASTM D120/NBR 10622, e apresentam resistência de até 40.000 V (tensão de uso
36.000 volts).
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

As luvas isolante de borracha são produzidas com composto de baixa propagação


de chamas e testada sob as seguintes circunstâncias:
• Tensão elétrica aplicada (corrente alternada)

• Resistência ao ozônio (Luvas tipo II)

• Dureza

• Resistência à tração

• Alongamento na ruptura

• Resistência ao rasgamento e a perfuração mecânica

• Absorção de umidade
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Segundo a NBR-10622, as propriedades elétricas para corrente alternada:

Corrente máxima de fuga (mA)


Tensão Tensão Tensão
Classe de máxima mínima Luva
das ensaio de uso de de Luva de Luva de Luva de
luvas (Valor (V) perfuraçã 267
eficaz) (V) o mm 356mm 406mm 457mm

00 2.500 500 5.000 6 10 12 14


0 5.000 1.000 6.000 8 12 14 16
1 10.000 7.500 20.000 - 14 16 18
2 20.000 17.000 30.000 - 16 18 20
3 30.000 26.500 40.000 - 18 20 22

4 40.000 36.000 50.000 - - 22 24


6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Segundo a NBR-10622, as propriedades elétricas para corrente alternada:

Classe das luvas Tensão de ensaio Tensão máxima de Tensão mínima de


(valor médio) (V) uso (valor médio) (V) perfuração
(valor médio) (V)
00 10.000 750 20.000

0 20.000 1.500 35.000

1 40.000 11.250 60.000

2 50.000 25.500 70.000

3 60.000 39.750 80.000

4 70.000 54.000 90.000


6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

As luvas devem ser marcadas de maneira clara e permanente, no dorso, dentro da


faixa de 50mm a contar da orla. A marcação deve conter:
• Nome do fabricante;

• Tipo

• Classe;

• Tamanho;

• Número da norma(NBR-10622);

• Número do certificado de aprovação;

• Número de série.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Associada à classe da luva , existe uma tarja colorida, conforme a figura abaixo.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

As cores estão relacionadas à tensão suportável pela luva durante sua utilização.

Classe Máxima tensão de uso Cor da tarja


(CA) (V)

00 500 Bege

0 1.000 Vermelha

1 7.500 Branca

2 17.000 Amarela

3 26.500 Verde

4 36.000 Laranja
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Luva de cobertura para proteção da luva isolante de borracha

Luva de cobertura ou luva de sobreposição, não possui função isolante. Sua


utilização é exclusivamente para a proteção mecânica da luva isolante.

A contaminação por óleos, graxas e etc. altera as características da luva isolante


caso entre em contato com a luva de sobreposição contaminada.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Calçado de segurança

Protege os pés do trabalhador contra perfuração, impacto e choque elétrico, entre


outros.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Os Calçados de Segurança possuem o claro objetivo de proteger os pés dos


trabalhadores.

Diferentes tipos de Calçados de Segurança oferecem diferentes proteções, por isso,


é importante saber quais os riscos envolvem cada indústria, ambiente de trabalho
e funções do trabalhador, para saber qual Calçado de Segurança é apropriado
escolher: Bota de PVC, Botina de Segurança ou Sapato de Segurança.

Todas essas informações são importantes para o melhor aproveitamento do EPI


para os pés.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

As principais proteções oferecidas pelos Calçados de Segurança são:


• Proteção contra impactos causados por queda de objetos.

• Proteção contra a variação térmica do ambiente.

• Proteção contra objetos cortantes e pontiagudos.

• Proteção contra a corrente elétrica e possíveis choques.

• Proteção contra a umidade, evitando que os pés fiquem molhados.

• Proteção contra o contato com produtos químicos, evitando contaminação e


queimadura.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Vestimenta antichama
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Em um acidente elétrico, onde derivou um arco elétrico e, consequentemente, um


fogo repentino, se o trabalhador estiver paramentado com um uniforme comum,
ou seja, sem nenhuma proteção, esta roupa se ignifugará e continuará queimando
mesmo depois que o fogo tenha se extinguido do ambiente, ampliando ainda
mais os danos de queimadura severas ou fatais no usuário.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Por essa razão, que o Ministério do Trabalho regulamentou o uso de vestimentas


antichama – através da Norma Regulamentadora 10 (NR 10) –, exigiu o uso de
vestimentas resistentes a chamas, apropriada para áreas de risco térmico
provenientes do fogo repentino e arco elétrico.
6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

A Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho – NR 10, determinou que as


vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar
a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas, para
determinar o grau de proteção da vestimenta precisamos:
• Cálculo de risco para determinação do ATPV;

• Criar um modelo de vestimenta adequado ao risco, considerando


cores, aviamentos, faixas retrorrefletivas etc.;
• Projetos e amostras;

• Solicitação de laudos e ensaios.


6. NR 10 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Tabela da Norma NFPA-70E, adaptada pelo Manual de Orientação e Especificação


das Vestimentas de Proteção contra Efeitos Térmicos do Arco Elétrico e do Fogo
Repentino do MTE:

Risco Energia Categoria de Risco ATPV mínimo


Incidente Requerido para EPI
(𝒄𝒂𝒍/𝒄𝒎𝟐) (𝒄𝒂𝒍/𝒄𝒎𝟐)

Mínimo Até 1,2 0 Não aplicável


Leve 1,2 a 4,0 1 4,0
Moderado 4,1 a 8,0 2 8,0
Elevado 8,1 a 25,0 3 25,0
Elevadíssimo 25,1 a 40,0 4 40,0
CAPÍTULO 7. RISCOS ADICIONAIS
7. NR 10 – RISCOS ADICIONAIS

10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas
preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a
altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade, umidade,
poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.
7. NR 10 – RISCOS ADICIONAIS

A identificação é feita através da APR. Diante da identificação do risco, é


necessário a escolha dos EPIs adequados para a realização da tarefa e eliminação
ou neutralização dos riscos identificados.
• Trabalho em altura

• Umidade

• Poeira

• Espaço confinado

• Fauna

• Flora

• Área classificada
7. NR 10 – RISCOS ADICIONAIS

Ascarel ou bifenil policlorados (PCB)

O uso do óleo ascarel em equipamentos novos está proibido no Brasil desde 1981,
conforme Portaria Interministerial 19, de 19/01/1981, do Ministério das Minas e
Energia, entretanto ainda são encontrados vários equipamentos com esse óleo
isolante.
7. NR 10 – RISCOS ADICIONAIS

Riscos ergonômicos

Estão relacionados a fatores de organização biomecânicos, ambientais e


psicossociais, tais como:
• Realização de atividade repetitiva

• Trabalho desconfortável, como aqueles desenvolvidos em torres de alta tensão

• Período longo sobre escadas

• Trabalho dentro de canaletas

• Equipamentos com instalação fora de alcance


7. NR 10 – RISCOS ADICIONAIS

Descargas atmosféricas

Fenômeno imprevisível da natureza que causa destruição e vários acidentes não


só para pessoas, animais e edificações, mas também ao sistema elétrico e
instalações. Podem ocorrer entre nuvem e terra, produzindo tensões de passos ou
de toque perigosas.
7. NR 10 – RISCOS ADICIONAIS

Radiação solar

Em trabalho a céu aberto, a exposição à radiação ultravioleta emitida pelo sol


pode causar câncer de pele. Trabalhadores que se expõem ao sol de forma
frequente e prolongada necessitam de proteção
CAPÍTULO 8. TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
8. NR 10 – TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO

As técnicas de análise de risco ajudam a evitar acidentes. Sabendo-se os tipos de


riscos que envolvem um trabalho é possível providenciar medidas que ajudem a
minimizar os riscos ou até mesmo a acabar com alguns.

Saber analisar um risco e tomar as medidas cabíveis para extinguir ou minimizá-


los, ajudará ao trabalhador na execução de um trabalho seguro.

Nada mais gratificante do que o trabalhador chegar são e salvo do seu trabalho
para receber o aconchego e o carinho de sua família!
8. NR 10 – TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO

Mapa de Risco

O mapa de risco é um levantamento dos pontos de risco em diferentes setores das


empresas, para identificar situações e locais potencialmente perigosos.

A partir de uma planta baixa de cada seção são levantados todos os tipos de riscos,
classificando-os por grau de perigo: pequeno, médio e grande.
8. NR 10 – TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO

GRUPOS DE RISCOS

A elaboração do Mapa de Risco é de responsabilidade da CIPA em parceria com o


SOST – Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho. Para tanto, é necessário que
os cipeiros façam visitas aos setores e ouçam os trabalhadores para a identificação
dos riscos
8. NR 10 – TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO

Obrigatoriedade do Mapa de Riscos

No Diário Oficial de 20 de agosto de 1992 foi publicada uma Portaria do


Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador (DNSST)
implantando a obrigatoriedade da elaboração de Mapas de Riscos pelas
Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAS) nas empresas.
8. NR 10 – TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO

O mapa deve ser colocado em um local visível para alertar aos trabalhadores
sobre os perigos existentes naquela área.

Os riscos serão simbolizados por círculos de três tamanhos distintos: pequeno,


com diâmetro de 2,5 cm; médio, com diâmetro de 5 cm; e grande, com diâmetro
de 10 cm dentro dos círculos ficam anotados o número de trabalhadores expostos
ao risco e o nome do risco.
8. NR 10 – TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO

A empresa receberá o levantamento e terá 30 dias para analisar e negociar com os


membros da CIPA ou do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho (SESMT), se houver, prazos para providenciar as alterações
propostas. Caso estes prazos sejam descumpridos, a CIPA deverá comunicar a
Delegacia Regional do Trabalho.
8. NR 10 – TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO

Etapas de Elaboração do Mapa de Risco:


• Levantar os dados do trabalho: número de funcionários.

• Avaliação do ambiente de trabalho e das atividades desenvolvidas da jornada


de trabalho.
• Identificação dos riscos existentes e medidas de proteção, EPIS,
EPCS, banheiros, vestiários, refeitório, áreas de lazer, bebedouros.
• Identificação dos problemas de saúde: queixas das doenças mais freqüentes
entre os trabalhadores daquele setor.
• Identificação de acidentes de trabalho ocorridos naquele setor.

• Identificação de doenças ocupacionais registradas naquele setor.


8. NR 10 – TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO

Gerenciamento de Riscos

É como deverão ser executadas as medidas e os procedimentos técnicos e


administrativos que tem como objetivo prever, controlar ou reduzir os riscos
existentes, objetivando o cumprimento das medidas de segurança consideradas
seguras na execução de sua tarefa.

As medidas de controle de riscos podem ajudar muito a evitar acidentes como a


Análise Preliminar de Riscos.
8. NR 10 – TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO

Análise Preliminar de Risco

A APR é um método de estudo em conjunto dos trabalhadores com seu supervisor


ou técnico de segurança, a fim de se identificar os riscos de acidentes na execução
de determinada tarefa. Segundo a NR10, nenhum trabalho poderá ser feito sem a
execução da Análise Preliminar de Risco.
8. NR 10 – TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO

A metodologia utilizada compreende a execução das seguintes tarefas:


• Definição dos objetivos e do objeto de análise;

• Analisar as instalações;

• Coleta de informações sobre as instalações, e tudo que envolve o processo da


execução daquele serviço;
• Subdivisão da instalação em módulos de análise;

• Realização da APR preenchendo o documento;

• Elaboração das estatísticas dos cenários por categoria de


identificados
freqüência e de severidade;
e preparação
• Análise dos resultados, elaboração de do
recomendações
8. NR 10 – TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO

Importância da APR para a segurança do trabalho

Já estamos cientes que o desenvolvimento da APR é fundamental para criar e


implementar diversas medidas destinadas a controlar certos tipos de riscos. Mas
os benefícios da APR vão muito além de seu planejamento.

Além de definir a responsabilidade pela eliminação de acidentes e problemas,


uma análise de preliminar de riscos bem elaborada tem a capacidade melhorar a
gestão de segurança do trabalho através de seus vários propósitos, como os que
iremos ver abaixo.
8. NR 10 – TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO

Benefícios da Análise Preliminar de Risco


• Visão geral das ameaças

• Antecipação de problemas que podem surgir no futuro

• Criando métodos de controle de danos

• Revisão completa da eliminação ou controle de riscos

• Determinação de medidas de segurança responsáveis

• Aumentar a conscientização dos funcionários sobre sua própria segurança


8. NR 10 – TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO

Apesar de não existir um padrão que determine como ele deve ser documentado,
alguns elementos são fundamentais para garantir que as necessidades de
segurança de uma empresa sejam atendidas. Eles são:
• Nome e as funções dos responsáveis pela implementação da APR;

• Nome da empresa;

• Data de aplicação da análise;

• Tarefa (ou função) a ser executada e sua descrição;

• Riscos detalhados do trabalho realizado;

• Uma descrição do EPI e EPC necessários para executar a tarefa que está sendo
analisada;
• Normas de segurança devem ser adotadas.
CAPÍTULO 9. ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA
9. NR 10 – ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA

Os índices de acidentes de origem elétrica nas instalações elétricas brasileiras são


preocupantes.

Apenas nos anos de 2016, 2017 e 2018, foram registrados pela Associação
Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (ABRACOPEL), 2501
casos de acidentes por conta do choque elétrico nas instalações elétricas.

Sendo que destes, 1848 casos levaram a vítima a óbito.


9. NR 10 – ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA

Considera-se como providências básicas para a prevenção contra choques


elétricos, a manutenção adequada dos equipamentos utilizados (por exemplo,
evitando operá-los com fios desencapados, etc.) e a obediência às normas
estabelecidas (por exemplo, fazendo um aterramento adequado, utilizando as
tomadas e plugues apropriados, etc.).

Portanto, a correta execução e a adequada manutenção das instalações elétricas e


seus equipamentos são fatores cruciais para a prevenção de acidentes de origem
elétrica.
9. NR 10 – ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA

As Normas da ABNT sobre instalações elétricas e seus componentes devem ser


conhecidas e aplicadas assim como o que determina a Norma Regulamentadora
n.º 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, simplesmente
conhecida por NR-10, que estabelece os requisitos e condições mínimas
objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam com instalações elétricas e serviços envolvendo
eletricidade.
9. NR 10 – ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA

CAUSAS DIRETAS E INDIRETAS


• Projeto falho

• Utilização de componentes inadequados ou de qualidade inferior

• Descaso com a manutenção preventiva

• Atitudes deliberadas dos profissionais devido ao excesso de confiança

• Sobretensões transitórias decorrentes de descargas atmosféricas

• Adaptações contrárias às orientações de segurança

• Descumprimento de procedimentos
9. NR 10 – ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA

CONDIÇÕES INSEGURAS

Condições inseguras nos locais de serviço são aquelas que compreendem a


segurança do trabalhador: falhas, defeitos, irregularidades técnicas e carência de
dispositivos de segurança que colocam em risco a integridade física e/ou a saúde
das pessoas e a própria segurança das instalações e equipamentos.
9. NR 10 – ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA

CONDIÇÕES INSEGURAS

Abaixo alguns exemplos de condições inseguras mais comumente conhecidas:

1. Falta de proteção em máquinas e equipamentos.

2. Deficiência de maquinário e ferramental.

3. Passagens perigosas.

4. Instalações elétricas inadequadas ou defeituosas.

5. Falta de equipamento de proteção individual.

6. Proteções inadequadas ou defeituosas.

7. Nível de ruído elevado.

8. Má arrumação/falta de limpeza.
9. NR 10 – ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA

ATOS INSEGUROS

São as maneiras como as pessoas se expõem, consciente ou inconscientemente, a


riscos de acidentes. Em 80% dos casos de acidentes, o motivo principal é o ato
inseguro.
9. NR 10 – ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA

ATOS INSEGUROS

Principais fatores que levam o trabalhador a executar ato inseguro:

A. Fatores momentâneos associados ao próprio trabalhador


• Uso de álcool

• Drogas

• Cansaço físico

• Noites mal dormidas

• Doenças

• Uso de medicamentos que alteram o estado de alerta do trabalhador


9. NR 10 – ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA

ATOS INSEGUROS

B. Fatores momentâneos externos que influenciam o trabalhador


• Problemas com a família

• Financeiros

• Disputas com colegas de trabalho

C. Desconhecimento dos riscos envolvidos


• Falta de treinamentos

• Processos de seleção deficientes


9. NR 10 – ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA

ATOS INSEGUROS

D. Incompatibilidade entre o executante e a tarefa


• Coordenação motora do indivíduo

• Grau de atenção e inteligência

• Idade

E. Fator relacionado ao caráter do trabalhador


• Comportamentos exibicionistas

• Brincadeiras

• Falta de senso de equipe

• Egocentrismo
CAPÍTULO 10. ROTINAS DE TRABALHO
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

As rotinas de trabalho são importantes para que possam ser definidos os


procedimentos básicos para a execução das atividades no ambiente de trabalho
das instalações elétricas – quando energizadas ou desenergizadas. Essas
definições aplicam-se a todas as áreas envolvidas nas instalações e objetivam a
segurança de todos aqueles que têm algum tipo de relação nos trabalhos
executados.

Esse capítulo apresenta os procedimentos gerais de segurança nos diversos tipos


de serviços realizados, os formulários e as normas para a execução de atividades,
as avaliações e formas de realizar as o trabalho nas instalações elétricas, entre
outros procedimentos.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

Objetivo

Definir procedimentos básicos para execução de atividades/trabalhos em sistema


e instalações elétricas desenergizadas.

Âmbito de aplicação

Aplica-se às áreas envolvidas direta ou indiretamente no planejamento,


programação, coordenação e execução das atividades, no sistema ou instalações
elétricas desenergizadas.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

Responsável pelo serviço

Empregado da empresa ou de terceirizada que assume a coordenação e


supervisão efetiva dos trabalhos. É responsável pela viabilidade da execução da
atividade e por todas as medidas necessárias à segurança dos envolvidos na
execução das atividades, de terceiros, e das instalações, bem como por todos os
contatos em tempo real com a área funcional responsável pelo sistema ou
instalação.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

PES – Pedido para Execução de Serviço

Documento emitido para solicitar a área funcional responsável pelo sistema ou


instalação, o impedimento de equipamento, sistema ou instalação, visando a
realização de serviços. Deve conter as informações necessárias à realização dos
serviços, tais como: descrição do serviço, número do projeto, local,
trecho/equipamento isolado, data, horário, condições de isolamento, responsável,
observações, emitente, entre outros.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

AES – Autorização para Execução de Serviço

É a autorização fornecida pela área funcional, ao responsável pelo serviço,


liberando e autorizando a execução dos serviços. A AES é parte integrante do
documento PES.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

Desligamento Programado

Toda interrupção programada do fornecimento de energia elétrica, deve ser


comunicada aos clientes afetados formalmente com antecedência contendo data,
horário e duração pré-determinados do desligamento.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

Desligamento de Emergência

Interrupção do fornecimento de energia elétrica sem aviso prévio aos clientes


afetados, se justifica por motivo de força maior, caso fortuito ou pela existência de
risco iminente à integridade física de pessoas, instalações ou equipamentos.

Interrupção Momentânea

Toda interrupção provocada pela atuação de equipamentos de proteção com


religamento automático.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

Procedimentos gerais de segurança

Todo serviço deve ser planejado antecipadamente e executado por equipes


devidamente treinadas e autorizadas de acordo com a NR-10 da portaria
3214/MTB/78 e com a utilização de equipamentos aprovados pela empresa e em
boas condições de uso. O responsável pelo serviço deverá estar devidamente
equipado com um sistema que garanta a comunicação confiável e imediata área
funcional responsável pelo sistema ou instalação durante todo o período de
execução da atividade
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

Procedimentos gerais para serviços programados

O empregado que coordenar a execução das atividades/trabalhos em sistema e


instalações elétricas desenergizadas, terá como responsabilidades:
•Apresentar os projetos a serem analisados, com os respectivos estudos de
viabilidade,

tempo necessário para execução das atividades/trabalhos;


• Definir os recursos materiais e humanos para cumprimento do planejado;

•Entregar os projetos que envolverem alteração de configuração do sistema e


instalações elétricas à área funcional responsável.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

Avaliação dos Desligamentos

A área funcional responsável pelo sistema ou instalação terá como atribuição


avaliar as manobras, de forma a minimizar os desligamentos necessários com a
máxima segurança, analisando o impacto (produção, indicadores, segurança dos
trabalhadores, custos etc.) do desligamento.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

Execução dos Serviços

A equipe responsável pela execução dos serviços deverá providenciar:


• Os levantamentos de campo necessários à execução do serviço;

• Os estudos de viabilidade de execução dos projetos;

•Todos os materiais, recursos humanos e necessários para


equipamentos execução dos serviços nos prazos estabelecidos;
• Documentação para Solicitação de Impedimento de Equipamento;

•Todo impedimento de equipamento deve ser oficializado junto à área funcional


responsável,através do documento PES, ou similar.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

Execução dos Serviços

A equipe responsável pela execução dos serviços deverá providenciar:


• Os levantamentos de campo necessários à execução do serviço;

• Os estudos de viabilidade de execução dos projetos;

•Todos os materiais, recursos humanos e necessários para


equipamentos execução dos serviços nos prazos estabelecidos;
• Documentação para Solicitação de Impedimento de Equipamento;

•Todo impedimento de equipamento deve ser oficializado junto à área funcional


responsável,através do documento PES, ou similar.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

Serviços que não se enquadrarem dentro dos prazos de programação e que não
sejam de emergência, devem ser solicitados à área funcional responsável pelo
sistema ou instalação, com justificativa por escrito e se aprovados são de
responsabilidade da área executante, o aviso da interrupção a todos os envolvidos.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

Qualquer impacto do não cumprimento dos prazos e do não aviso aos envolvidos
é de responsabilidade da área executante. Quando da liberação do sistema ou
instalação com a necessidade de manobras, deve-se observar os prazos mínimos
exigidos. A intervenção no sistema ou instalação elétrica que envolver outras
áreas ou empresas (concessionárias) deve ter sua programação efetuada em
conformidade com os critérios e normas estabelecidos no Acordo Operativo
existente, envolvendo no planejamento todas as equipes responsáveis pela
execução dos serviços.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

Emissão de PES

O PES deverá ser emitido para cada serviço, quando de impedimentos distintos.
Quando houver dois ou mais serviços que envolvam o mesmo impedimento, sob a
coordenação do mesmo responsável, será emitido apenas um PES. Nos casos em
que, para um mesmo impedimento, houver dois ou mais responsáveis,
obrigatoriamente será emitido um PES para cada responsável, mesmo que
pertençam a mesma área.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

Quando na programação de impedimento existir alteração de configuração do


sistema ou instalação, deverá ser encaminhado à área funcional responsável pela
atividade, o projeto atualizado. Caso não exista a possibilidade de envio do
projeto atualizado, é de responsabilidade do órgão executante elaborar um
“croqui” contendo todos os detalhes necessários que garantam a correta
visualização dos pontos de serviço e das alterações de rede a serem executadas.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

Etapas da programação

Elaboração da Manobra Programada

Informações que deverão constar na Programação da Manobra:


• Data, horário previsto para inicio e fim do serviço;

• Descrição sucinta da atividade;

• Nome do responsável pelo serviço;

• Dados dos clientes interrompidos, área ou linha de produção;


10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS
• Trecho elétrico a ser desligado, identificado por pontos significativos;

• Sequência das manobras necessárias para garantir a ausência de tensão no


trecho do serviço ea

segurança nas operações;


• Sequência de manobras para retorno à situação inicial;

• Divulgação do desligamento programado, aos envolvidos;

• As áreas/clientes afetados pelo desligamento devem ser


programado
informadas com antecedência da data do desligamento.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS
• Trecho elétrico a ser desligado, identificado por pontos significativos;

• Sequência das manobras necessárias para garantir a ausência de tensão no


trecho do serviço ea

segurança nas operações;


• Sequência de manobras para retorno à situação inicial;

• Divulgação do desligamento programado, aos envolvidos;

• As áreas/clientes afetados pelo desligamento devem ser


programado
informadas com antecedência da data do desligamento.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS
• Etapas da programação

Aprovação do PES

Depois de efetuada a programação e o planejamento da execução da atividade, a


área funcional responsável, deixará o documento PES, disponível no sistema para
consulta e utilização dos órgãos envolvidos.

Ficará a cargo do gestor da área executante, a entrega da via impressa do PES


aprovado, ao responsável pelo serviço, que deverá estar de posse do documento
no local de trabalho.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS
• Procedimentos Gerais

Caso o responsável pelo serviço não esteja de posse do PES/AES, a área funcional
responsável não autorizará a execução do desligamento. O impedimento do
equipamento/instalação depende da solicitação direta do responsável pelo
serviço à área funcional responsável, devendo este já se encontrar no local onde
serão executados os serviços.

Havendo necessidade de substituição do responsável pelo serviço, a área


executante deverá informar à área funcional responsável o nome do novo
responsável pelo serviço, com maior antecedência, justificando formalmente a
alteração.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

Procedimentos Gerais

Para todo PES deverá ser gerada uma Ordem de Serviço – OS ou Pedido de Turma
de Emergência PTE (ou documento similar). A área funcional responsável
autorizará o início da execução da atividade após confirmar com o responsável
pelo serviço, os dados constantes no documento em campo, certificando-se de
sua igualdade. Após a conclusão das atividades e liberação do responsável pelo
serviço, a área funcional responsável, coordenará o retorno à configuração normal
de operação, retirando toda a documentação vinculada à execução do serviço.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

Procedimentos Gerais

Para garantir a segurança de todos envolvidos na execução das atividades caso


haja mais deu uma equipe trabalhando em um mesmo trecho, a normalização
somente poderá ser autorizada pela área funcional responsável após a liberação
do trecho por todos os responsáveis.

Nos casos em que os serviços não forem executados ou executados parcialmente


conforme a programação, o responsável pelo serviço deverá comunicar à área
funcional responsável, para adequação da base de dados e reprogramação dos
serviços.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

Procedimentos para serviços de emergência

A determinação do regime de emergência para a realização de serviços corretivos


é de responsabilidade do órgão executante. Todo impedimento de emergência
deverá ser solicitado diretamente à área funcional responsável, informando:
• O motivo do impedimento;

• O nome do solicitante e do responsável pelo serviço;

• Descrição sucinta e localização das atividades a serem executadas;

• Tempo necessário para a execução das atividades;

• Elemento a ser impedido.


10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

A área funcional responsável deverá gerar uma Ordem de Serviço – OS ou Pedido


de Turma de Emergência – PTE (ou similar) e comunicar, sempre que possível, os
clientes afetados. Após a conclusão dos serviços e consequente liberação do
sistema ou instalações elétricas por parte do responsável pelo serviço, à área
funcional responsável coordenará o retorno à configuração normal de operação,
retirando toda a documentação vinculada à execução do serviço.
10. NR 10 – ROTINAS DE TRABALHO

INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS

A área funcional responsável deverá gerar uma Ordem de Serviço – OS ou Pedido


de Turma de Emergência – PTE (ou similar) e comunicar, sempre que possível, os
clientes afetados. Após a conclusão dos serviços e consequente liberação do
sistema ou instalações elétricas por parte do responsável pelo serviço, à área
funcional responsável coordenará o retorno à configuração normal de operação,
retirando toda a documentação vinculada à execução do serviço.
CAPÍTULO 11. LIBERAÇÃO DE SERVIÇO
11. NR 10 – LIBERAÇÃO DE SERVIÇO

Objetivo

Definir procedimentos básicos para liberação da execução de atividades/


trabalhos em circuitos e instalações elétricas desenergizadas.

Âmbito de aplicação

Aplica-se às áreas envolvidas direta ou indiretamente no planejamento,


programação, liberação, coordenação e execução de serviços no sistema ou
instalações elétricas.
11. NR 10 – LIBERAÇÃO DE SERVIÇO

Conceitos básicos

Falha Irregularidade total ou parcial em um equipamento, componente da rede ou


instalação, com ousem atuação de dispositivos de proteção, supervisão ou
sinalização, impedindo que o mesmo cumpra sua finalidade prevista em caráter
permanente ou temporário.
11. NR 10 – LIBERAÇÃO DE SERVIÇO

Conceitos básicos

Defeito

Irregularidade em um equipamento ou componente do circuito elétrico, que


impede o seu correto funcionamento, podendo acarretar sua indisponibilidade.

Interrupção Programada

Interrupção no fornecimento de energia elétrica por determinado espaço


de tempo, programado e com prévio aviso aos clientes envolvidos.

Interrupção Não Programada

Interrupção no fornecimento de energia elétrica sem prévio aviso aos clientes.


11. NR 10 – LIBERAÇÃO DE SERVIÇO

Conceitos básicos

Procedimentos gerais

Constatada a necessidade da liberação de determinado equipamento ou circuito,


deverá ser obtido o maior número possível de informações para subsidiar o
planejamento. No planejamento será estimado o tempo de execução dos serviços,
adequação dos materiais, previsão de ferramentas específicas e diversas, número
de empregados, levando-se em consideração o tempo disponibilizado na liberação.
As equipes serão dimensionadas e alocadas, garantindo a agilidade necessária à
obtenção do restabelecimento dos circuitos com a máxima segurança no menor
tempo possível.
11. NR 10 – LIBERAÇÃO DE SERVIÇO

Na definição das equipes e dos recursos alocados serão considerados todos os


aspectos, tais como: comprimento do circuito, dificuldade de acesso, período de
chuvas, existência de cargas e clientes especiais.

Na definição e liberação dos serviços, serão considerados os pontos estratégicos


dos circuitos, tipo de defeito, tempo de restabelecimento, importância do circuito,
comprimento do trecho a ser liberado, cruzamento com outros circuitos,
sequência das manobras necessárias para liberação dos circuitos envolvidos.
11. NR 10 – LIBERAÇÃO DE SERVIÇO

Na liberação dos serviços, para minimizar a área a ser atingida pela falta de
energia elétrica durante a execução dos serviços, a área funcional responsável
deverá manter os cadastros atualizados de todos os circuitos. Antes de iniciar
qualquer atividade o responsável pelo serviço deve reunir os envolvidos na
liberação e execução da atividade e:

A. Certificar-se de que os empregados envolvidos na liberação e execução dos


serviços estão munidos de todos os EPI’s necessários;

B.Explicar aos envolvidos as etapas da liberação dos serviços a serem executados


e os objetivos a serem alcançados;
11. NR 10 – LIBERAÇÃO DE SERVIÇO

C. Transmitir claramente as normas de segurança aplicáveis, dedicando especial


atenção à execução das atividades fora de rotina;

D. Certificar de que os evolvidos estão conscientes do que fazer, onde fazer, como
fazer, quando fazer e porque fazer.
11. NR 10 – LIBERAÇÃO DE SERVIÇO

Procedimentos básicos para liberação

O programa de manobra deve ser conferido por um empregado diferente daquele


que o elaborou. Os procedimentos para localização de falhas, depende
especificamente da filosofia e padrões definidos por cada empresa, e devem ser
seguidos na íntegra conforme procedimentos homologados, impedindo as
improvisações do restabelecimento.

Em caso de qualquer dúvida quanto a execução da manobra para liberação ou


trabalho o executante deverá consultar o responsável pela tarefa ou a área
funcional responsável sobre quais os procedimentos que devem ser adotados
para garantir a segurança de todos.
11. NR 10 – LIBERAÇÃO DE SERVIÇO

A liberação para execução de serviços (manutenção, ampliação, inspeção ou


treinamento) não poderá ser executada sem que o empregado responsável esteja
de posse do documento específico, emitido pela área funcional responsável, que
autorize a liberação do serviço.
11. NR 10 – LIBERAÇÃO DE SERVIÇO

Procedimentos básicos para liberação

Havendo a necessidade de impedir a operação ou condicionar as ações de


comando de determinados equipamentos, deve-se colocar sinalização especifica
para esta finalidade, de modo a propiciar um alerta claramente visível ao
empregado autorizado a comandar ou acionar os equipamentos.

As providências para retorno à operação de equipamentos ou circuitos liberados


para manutenção não devem ser tomadas sem que o responsável pelo serviço
tenha devolvido todos os documentos que autorizavam sua liberação.
11. NR 10 – LIBERAÇÃO DE SERVIÇO

Procedimentos básicos para liberação

Havendo a necessidade de impedir a operação ou condicionar as ações de


comando de determinados equipamentos, deve-se colocar sinalização especifica
para esta finalidade, de modo a propiciar um alerta claramente visível ao
empregado autorizado a comandar ou acionar os equipamentos.

As providências para retorno à operação de equipamentos ou circuitos liberados


para manutenção não devem ser tomadas sem que o responsável pelo serviço
tenha devolvido todos os documentos que autorizavam sua liberação.
CAPÍTULO 12. INSPEÇOES
12. NR 10 – INSPEÇÕES

INSPEÇÕES DE ÁREAS, SERVIÇOS, FERRAMENTAL E EQUIPAMENTO

As inspeções regulares nas áreas de trabalho, nos serviços a serem executados, no


ferramental e nos equipamentos utilizados, consistem em um dos mecanismos
mais importantes de acompanhamento dos padrões desejados, cujo objetivo é a
vigilância e controle das condições de segurança do meio ambiente laboral,
visando à identificação de situações “perigosas” e que ofereçam “riscos” à
integridade física dos empregados, contratados, visitantes e terceiros que
adentrem a área de risco, evitando assim que situações previsíveis possam levar a
ocorrência de acidentes.
12. NR 10 – INSPEÇÕES

INSPEÇÕES DE ÁREAS, SERVIÇOS, FERRAMENTAL E EQUIPAMENTO

Essas inspeções devem ser realizadas, para que as providências possam ser
tomadas com vistas às correções. Em caso de risco grave e iminente (exemplo:
empregado trabalhando em altura sem cinturão de segurança, sem luvas de
proteção de borracha, sem óculos de segurança etc.), a atividade deve ser
paralisada e imediatamente contatado o responsável pelo serviço, para que as
medidas cabíveis sejam tomadas.
12. NR 10 – INSPEÇÕES

INSPEÇÕES DE ÁREAS, SERVIÇOS, FERRAMENTAL E EQUIPAMENTO

Os focos das inspeções devem estar centralizados nos postos de trabalho, nas
condições ambientais, nas proteções contra incêndios, nos métodos de trabalho
desenvolvidos, nas ações dos trabalhadores, nas ferramentas e nos equipamentos.

As inspeções internas, por sua vez, podem ser divididas em: Gerais; Parciais;
Periódicas; Através de denúncias; Cíclicas; Rotineiras; Oficiais e especiais.
12. NR 10 – INSPEÇÕES

Inspeções gerais

Devem ser realizadas anualmente, com o apoio dos profissionais do SESMT e


Supervisores das áreas envolvidas. Estas inspeções atingem a empresa como um
todo. Algumas empresas já mantêm essa inspeção sob o título de “auditoria”, uma
vez que é sistemática, documentada e objetiva.

Inspeções parciais

São realizadas nos setores seguindo um cronograma anual com escolha


predeterminada ou aleatória. Quando se usam critérios de escolhas, estes estão
relacionados com o grau de risco envolvido e com as características do trabalho
desenvolvido na área. São as inspeções mais comuns, atendem à legislação e
podem ser feitas por cipeiros no seu próprio local de trabalho.
12. NR 10 – INSPEÇÕES

Inspeções periódicas

São realizadas com o objetivo de manter a regularidade para uma rastreabilidade


ou estudo complementar de possíveis incidentes. Estão ligadas ao
acompanhamento das medidas de controle sugeridas para os riscos da área. São
utilizadas nos setores de produção e manutenção.
12. NR 10 – INSPEÇÕES

Inspeções por denúncia

Através de denúncia anônima ou não, pode-se solicitar uma inspeção em local


onde há riscos de acidentes ou agentes agressivos a saúde e meio ambiente.
Sendo cabível, além de realizar a inspeção no local deve-se ainda efetuar
levantamento detalhado sobre o que de fato está acontecendo, buscando
informações adicionais junto à: fabricantes, fornecedores, SESMT e supervisor da
área onde a situação ocorreu. Detectado o problema, cabe aos responsáveis
implementar medida de controle e acompanhar sua efetiva implantação.
12. NR 10 – INSPEÇÕES

Inspeções cíclicas

São aquelas realizadas com intervalos de tempo pré-definidos, uma vez que exista
um parâmetro que norteie esses intervalos. Podemos citar, por exemplo, as
inspeções realizadas no verão, onde aumenta as atividades nos segmentos
operacionais.
12. NR 10 – INSPEÇÕES

Inspeções de rotina

São realizadas em setores onde há a possibilidade de ocorrer


incidentes/
acidentes. Nesses casos, o
SESMT deve estar alerta aos riscos, bem
conscientizar os empregados do setor para que observem as condições de
como
trabalho, de tal modo que o índice de incidentes/acidentes diminua. Esta inspeção
não pode ser duradoura, ou seja, à medida que os problemas forem regularizados,
o intervalo entre as inspeções será maior até que se torne periódico. O
importante é que o empregado ”não se acostume” com a presença da “supervisão
de segurança”, para que não caracterize que a ocorrência de acidentes/ incidentes
só é vencida com a sua presença física.
12. NR 10 – INSPEÇÕES

Cuidados antes da inspeção

Antes do inicio da inspeção deve-se preparar um check-list por setor, com as


principais condições de risco existentes em cada local e deverá ter um campo em
branco para anotar as condições de riscos não presentes no check-list. Trata-se de
um roteiro que facilitará a observação. É importante que o empregado tenha
uma”visão crítica”, para observar novas situações (atitudes de empregados e
locais) não previstas na análise de risco inicial.
12. NR 10 – INSPEÇÕES

Cuidados antes da inspeção

Não basta reunir o grupo e fazer a inspeção. É necessário que haja um padrão,
onde todos estejam conscientes dos resultados que se deseja alcançar. Nesse
sentido, é importante que se faça uma inspeção piloto para que todos os
envolvidos vivenciem a dinâmica e tirem suas dúvidas. As inspeções devem
perturbar o mínimo possível às atividades do setor inspecionado.
12. NR 10 – INSPEÇÕES

Sugestão de passos para uma inspeção

1º passo – Setorizar a empresa e visitar todos os locais, fazendo uma análise dos
riscos existentes. Pode-se usar a última Análise Preliminar de Risco (APR) ou a
metodologia do mapa de risco como ajuda;

2º passo – Preparar uma folha por setor de todos os itens a serem observados;

3º passo – Realizar a inspeção, anotando na folha de dados se o requisito está ou


não atendido. Toda informação adicional sobre aspectos que possam levar a
acidentes deve ser registrada;
12. NR 10 – INSPEÇÕES

Sugestão de passos para uma inspeção

4º passo – Levar os dados para serem discutidos em reunião diretiva, propor


medidas de controle para os itens de não-conformidade, levando-se em conta o
que é prioritário;

5º passo – Encaminhar relatório referente a inspeção citando o(s) setor (s), a(s)
falha(s)detectada(s) e a sugestão(ões) para que seja(m) regularizada(s);

6º passo – Solicitar regularização(ões) e fazer o acompanhamento das medidas de


controle implantadas. Alterar a folha de inspeção, inserindo esse item para as
novas inspeções;

7º passo – Manter a periodicidade das inspeções, a partir do 3º passo.


12. NR 10 – INSPEÇÕES

Sugestão de passos para uma inspeção

4º passo – Levar os dados para serem discutidos em reunião diretiva, propor


medidas de controle para os itens de não-conformidade, levando-se em conta o
que é prioritário;

5º passo – Encaminhar relatório referente a inspeção citando o(s) setor (s), a(s)
falha(s)detectada(s) e a sugestão(ões) para que seja(m) regularizada(s);

6º passo – Solicitar regularização(ões) e fazer o acompanhamento das medidas de


controle implantadas. Alterar a folha de inspeção, inserindo esse item para as
novas inspeções;

7º passo – Manter a periodicidade das inspeções, a partir do 3º passo.


CAPÍTULO 13. REGULAMENTAÇÕES
13. NR 10 – REGULAMENTAÇÕES

O que é uma Norma Regulamentadora (NR)

Uma Norma Regulamentadora (significado de NR) trata de diversos temas


relacionados com a segurança e a medicina do trabalho em todo o território
nacional.

Existe um total de 36 NR’s em vigor – da NR-01 até a NR-37 (a NR-27 foi revogada
pela Portaria n.º 262, de 29 de maio de 2008), sendo o seu conteúdo revisado de
tempos em tempos por comissões tripartites formadas por representantes do
governo federal, representantes de empregados e representantes de
empregadores.
13. NR 10 – REGULAMENTAÇÕES

O que é uma Norma Regulamentadora (NR)

Sobre as exigências das normas regulamentadoras, a CLT diz:

“Art. 157 – Cabe às empresas:

I – cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;

…”

Portanto, é obrigatório o cumprimento de todas as NR’s e a não obediência sujeita


a empresa às penalidades previstas na Seção XVI da CLT, multas previstas na NR-
28 e em último caso embargo ou interdição
13. NR 10 – REGULAMENTAÇÕES

O que é uma Norma Técnica (NBR)

Já as Normas Técnicas Brasileiras (conhecidas por NBR’s) são documentos


estabelecidos por consenso da sociedade e aprovados por um organismo
reconhecido, que fornece, para um uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou
características para os produtos ou processos, e cuja observância não é
obrigatória.
13. NR 10 – REGULAMENTAÇÕES

Elas podem estabelecer requisitos de qualidade, de desempenho, de segurança


(seja no fornecimento de algo, no seu uso ou mesmo na sua destinação final),
como também podem:

“… estabelecer procedimentos, padronizar formas, dimensões, tipos, usos, fixar


classificações ou terminologias e glossários, símbolos, marcação ou etiquetagem,
embalagem, definir a maneira de medir ou determinar as características, como os
métodos de ensaio.”

Definição da ABNT
13. NR 10 – REGULAMENTAÇÕES

Casos onde uma norma NBR é obrigatória

É importante lembrar que quando uma norma técnica da ABNT é exigida por um
dispositivo legal (lei, medida provisória, etc.) o seu cumprimento passa a ser
obrigatório.

Um exemplo é o emprego de sistema de proteção contra descargas atmosféricas


(SPDA) em edificações. A presença dele é exigida pela legislação estadual
referente à segurança contra incêndio e pânico, não sendo possível conseguir o
AVCB do Corpo de Bombeiros na falta de SPDA.

Por isso, é sempre necessária uma consulta à legislação antes de se optar por não
seguir uma NBR.
13. NR 10 – REGULAMENTAÇÕES

NORMAS TÉCNICAS RELACIONADAS AO TRABALHO COM ELETRICIDADE

NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão.

NBR 5418 - Instalações elétricas em atmosferas explosivas.

NBR 13534 - Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde -


Requisitos para segurança.

NBR 13570 - Instalações elétricas em locais de afluência de público - Requisitos


específicos.
13. NR 10 – REGULAMENTAÇÕES

NORMAS TÉCNICAS RELACIONADAS AO TRABALHO COM ELETRICIDADE

NBR 14039 - Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV.

NBR 14639 - Posto de serviço - Instalações elétricas.

Essas normas complementam os serviços em eletricidade e devem ser usadas nos


determinados serviços, especificados conforme o título e a necessidade de sua
aplicação.
13. NR 10 – REGULAMENTAÇÕES

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) é o responsável por criar as Normas


Regulamentadoras, também conhecidas como NR, das atividades trabalhistas.
Elas regulamentam e fornecem orientações sobre procedimentos obrigatórios
relacionados à segurança do trabalho, à medicina do trabalho e às práticas
realizadas no ambiente de trabalho. Até setembro de 2013, existiam 35 normas no
país em atividade.
13. NR 10 – REGULAMENTAÇÕES

NR 01 – Disposições Gerais

NR 02 – Inspeção Prévia

NR 03 – Embargo ou Interdição

NR 04 – Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho

NR 05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

NR 06 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI

NR 07 – Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional

NR 08 – Edificações

NR 09 – Programas de Prevenção de Riscos Ambientais

NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade


13. NR 10 – REGULAMENTAÇÕES

NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

NR 12 – Máquinas e Equipamentos

NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão

NR 14 – Fornos

NR 15 – Atividades e Operações
Insalubres

NR 16 – Atividades e Operações Perigosas

NR 17 - Ergonomia

NR 18 – Condições e Meio Ambiente de


Trabalho na Indústria da Construção

NR 19 – Explosivos

NR 20 – Líquidos Combustíveis e
13. NR 10 – REGULAMENTAÇÕES

NR 21 – Trabalho a Céu Aberto

NR 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração

NR 23 – Proteção Contra Incêndios

NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho

NR 25 – Resíduos Industriais

NR 26 – Sinalização de Segurança

NR 27– Registro Profissional do Técnico de Segurança do


Trabalho no MTB
(Revogada pela Portaria GM n.º 262/2008)

NR 28 – Fiscalização e Penalidades

NR 29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário


13. NR 10 – REGULAMENTAÇÕES

NR 30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário

NR 31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura,


Exploração Florestal e Aquicultura

NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde

NR 33 – Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados

NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e


Reparação Naval

NR 35 – Trabalho em Altura

NR36 – Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento


de Carnes e Derivados
CAPÍTULO 14. RESPONSABILIDADES
14. NR 10 – RESPONSABILIDADES

10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os


trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos,
instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle
contra os riscos elétricos a serem adotados.
Determina o dever de informar dos contratantes de garantir o direito de informação e d
saber do trabalhador, sobre os riscos e possíveis perigos a segurança e à saúde, elétricos
não elétricos, que serão expostos no desenvolvimento das atividades contratadas o
designadas.
Cabe ressaltar que este subitem não diz respeito apenas ao eletricitários, ,as atinge ainda o
trabalhadores em ambientes circunvizinhos sujeitos às influências das instalações elétricas
necessitam de informação para reconhecer os riscos da vizinhança, pela proximidade em qu
atuam da zona controlada, adotando as recomendações e procedimentos aplicáveis.
14. NR 10 – RESPONSABILIDADES

Determina o dever de informar dos contratantes de garantir o direito de


informação e do saber do trabalhador, sobre os riscos e possíveis perigos a
segurança e à saúde, elétricos e não elétricos, que serão expostos no
desenvolvimento das atividades contratadas ou designadas.

Cabe ressaltar que este subitem não diz respeito apenas ao eletricitários, ,as
atinge ainda os trabalhadores em ambientes circunvizinhos sujeitos às
influências das instalações elétricas, necessitam de informação para reconhecer
os riscos da vizinhança, pela proximidade em que atuam da zona controlada,
adotando as recomendações e procedimentos aplicáveis.
14. NR 10 – RESPONSABILIDADES

10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo


instalações e serviços em eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e
corretivas.
14. NR 10 – RESPONSABILIDADES

Este subitem determina que na ocorrência de acidente do trabalho realize-se uma


análise criteriosa que considere os vários fatores de diversas naturezas, defina e
proponha as medidas de segurança aplicáveis, para prevenir e limitar riscos,
dentre o arsenal disponível para melhorar as condições de segurança no trabalho.

Lamentavélmente os acidentes ocorrem, sendo que as instalações e os serviços


que direta ou indiretamente empreguem o agente “energia elétrica”, em função
da sua natureza, complexidade e intensidade envolvem significativos riscos para
todos os trabalhadores, usuários e terceiros que com ela interajam e
consequentemente são potencialmente causadores de acidentes no trabalho e
por essa razão é imperativo que se analise criteriosamente suas origens e causas
com a consequente adoção das medidas preventivas e corretivas aplicáveis.
14. NR 10 – RESPONSABILIDADES

10.13.4 Cabe aos trabalhadores:

a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas
por suas ações ou omissões no trabalho;

Os autorizados a trabalhar com instalações elétricas devem ter atenção em suas


ações ou omissões que impliquem em negligência, imprudência ou imperícia,
zelando tanto pela sua segurança e saúde como pela de outras pessoas que
possam ser afetadas, podendo ter de responder civil e criminalmente.
14. NR 10 – RESPONSABILIDADES

10.13.4 Cabe aos trabalhadores:

b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições


legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de
segurança e saúde;

É um compromisso legalmente obrigatório que integra os trabalhadores e os


empregadores no sentido de se responsabilizarem solidariamente por cumprir as
normas e regulamentos estabelecidas, elaborar e manter procedimentos, planos e
demais medidas internas de segurança e saúde.
14. NR 10 – RESPONSABILIDADES

10.13.4 Cabe aos trabalhadores:

c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações


que considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas;

O ato de comunicar de imediato ao responsável pelos serviços, além de


responsabilizar e envolver o superior, promove a análise da realidade existente,
possibilitando orientações e esclarecimento de dúvidas e pontos controversos.
CAPÍTULO 16. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
16. NR 10 – ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

PORTARIA MTE Nº 1.078, DE 16 DE JULHO DE 2014 - DOU DE 17/07/2014

Aprova o Anexo 4 - Atividades e operações perigosas com energia elétrica - da


Norma Regulamentadora nº 16 - Atividades e operações perigosas.

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que


lhe conferem o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e os
arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-
Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, resolve:
16. NR 10 – ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

ANEXO 4

ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA ELÉTRICA

1. Têm direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores:

• que executam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos


energizados em alta tensão; que realizam atividades ou operações com trabalho em
proximidade, conforme estabelece a NR-10;
• que realizam atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos
energizados em baixa tensão no sistema elétrico de consumo - SEC, no caso de
descumprimento do item 10.2.8 e seus subitens da NR10 - Segurança em Instalações e
Serviços em Eletricidade;
• das empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema
elétrico de potência - SEP, bem como suas contratadas, em conformidade com as
atividades e respectivas áreas de risco descritas no quadro I deste anexo.
16. NR 10 – ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e


adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores.
As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a
desenergização elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o
emprego de tensão de segurança.
Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem 10.2.8.2.,
devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das
partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de secciona mento
automático de alimentação, bloqueio do religamento automático.
16. NR 10 – ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

ANEXO 4

ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA ELÉTRICA

Não é devido o pagamento do adicional nas seguintes situações:


• nas atividades ou operações no sistema elétrico de consumo em instalações ou equipamentos
elétricos desenergizados e liberados para o trabalho, sem possibilidade de energização acidental,
conforme estabelece a NR-10;
• Nas atividades ou operações em instalações ou equipamentos elétricos alimentados por extrabaixa
tensão;
• Nas atividades ou operações elementares realizadas em baixa tensão, tais como o uso de
equipamentos elétricos energizados e os procedimentos de ligar e desligar circuitos elétricos, desde
que os materiais e equipamentos elétricos estejam em conformidade com as normas técnicas
oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas
internacionais cabíveis.
16. NR 10 – ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

ANEXO 4

ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA ELÉTRICA

3. O trabalho intermitente é equiparado à exposição permanente para fins de pagamento integral do


adicional de periculosidade nos meses em que houver exposição, excluída a exposição eventual, assim
considerado o caso fortuito ou que não faça parte da rotina.
16. NR 10 – ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA ELÉTRICA

4. Das atividades no sistema elétrico de potência - SEP.

1.Para os efeitos deste anexo entende-se como atividades de construção, operação e manutenção de
redes de linhas aéreas ou subterrâneas de alta e baixa tensão integrantes do SEP:

a) Montagem, instalação, substituição, conservação, reparos, ensaios e testes de: verificação, inspeção,
levantamento, supervisão e fiscalização; fusíveis, condutores, para-raios, postes, torres, chaves, muflas,
isoladores, transformadores, capacitores, medidores, reguladores de tensão, religadores,
seccionalizadores, carrier (onda portadora via linhas de transmissão), cruzetas, relé e braço de
iluminação pública, aparelho de medição gráfica, bases de concreto ou alvenaria de torres, postes e
estrutura de sustentação de redes e linhas aéreas e demais componentes das redes aéreas;
16. NR 10 – ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA ELÉTRICA

ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA ELÉTRICA

4. Das atividades no sistema elétrico de potência - SEP.

b) Corte e poda de árvores;

c) Ligações e cortes de consumidores;

d) Manobras aéreas e subterrâneas de redes e linhas;

e) Manobras em subestação;

f) Testes de curto em linhas de transmissão;

g) Manutenção de fontes de alimentação de sistemas de comunicação;

h) Leitura em consumidores de alta tensão;

i) Aferição em equipamentos de medição;

j) Medidas de resistências, lançamento e instalação de cabo contra-peso;


16. NR 10 – ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA ELÉTRICA

4. Das atividades no sistema elétrico de potência - SEP.

k) Medidas de campo eletromagnético, rádio, interferência e correntes induzidas;

l)Testes elétricos em instalações de terceiros em faixas de linhas de transmissão (oleodutos, gasodutos


etc);

m) Pintura de estruturas e equipamentos;

n) Verificação, inspeção, inclusive aérea, fiscalização, levantamento de dados e supervisão de serviços


técnicos;

o)Montagem, instalação, substituição, manutenção e reparos de: barramentos, transformadores,


disjuntores, chaves e seccionadoras, condensadores, chaves a óleo, transformadores para
instrumentos, cabos subterrâneos e subaquáticos, painéis, circuitos elétricos, contatos, muflas e
isoladores e demais componentes de redes subterrâneas;
16. NR 10 – ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

4.2 Para os efeitos deste anexo entende-se como atividades de construção, operação e manutenção
nas usinas, unidades geradoras, subestações e cabinas de distribuição em operações, integrantes do
SEP:

a)Montagem, desmontagem, operação e conservação de: medidores, relés, chaves, disjuntores e


religadoras, caixas de controle, cabos de força, cabos de controle, barramentos, baterias e
carregadores, transformadores, sistemas anti-incêndio e de resfriamento, bancos de capacitores,
reatores, reguladores, equipamentos eletrônicos, eletromecânico e eletroeletrônicos, painéis, para-
raios, áreas de circulação, estruturas-suporte e demais instalações e equipamentos elétricos;

b)Construção de: valas de dutos, canaletas, bases de equipamentos, estruturas, condutos e demais
instalações;

c) Serviços de limpeza, pintura e sinalização de instalações e equipamentos elétricos;

d)Ensaios, testes, medições, supervisão, fiscalizações e levantamentos de circuitos e equipamentos


elétricos, eletrônicos de telecomunicações e telecontrole.
OBRIGADO POR
TUDO!

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