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Em vista da grande complexidade dos fenômenos de ventilação e convecção natural, eles são
na maior parte das vezes investigados experimentalmente empregando-se modelos bi e
tridimensionais, utilizado programas computacionais.
As aberturas de entrada do vento devem ser voltadas para o lado dos ventos
predominantes (zona de compressão). As saídas devem ser colocadas em regiões de
subpressão:
Os edifícios devem ser situados onde as obstruções aos ventos de verão são mínimas.
Árvores e arbustos podem ser usados para canalizar o ar através da estrutura e também
podem ser utilizados para acelerar a velocidade do ar através de corredores de vento.
𝛥𝑝
𝐶𝑝𝑒 =
𝜌𝑉∞
∆𝑝 = 𝑝 − 𝑝∞ diferença entre a pressão local e a pressão não perturbada do
vento
𝜌 densidade do ar
𝑉∞ velocidade não perturbada do vento
𝑎 3
≤1≤ -1,0 -0,6 +0,8 -0,6 +0,8 -0,6 -1,0 -0,6 -1,2
3 ℎ 𝑏 2
< ≤6
2 𝑏 𝑎
2≤ ≤4 -1,0 -0,5 +0,8 -0,3 +0,8 -0,6 -1,0 -0,6 -1,2
𝑏
Quando procura-se mais precisão os Cpe laterais podem ser trocados pelas regiões
A1 , B1 , A2 e B2 para vento a 0° e C1, D1, C2 e D2 para vento a 90°
C1 C2
b/3 ou a/4 C
(o maior dos dois, A1 B1
porém 2h)
A2 B2
90° A B a
A3 B3
D1 D2
Para calcular a vazão de ar (𝑉𝑠1 ) que entra em um recinto através das aberturas de área
𝐴 , quando a velocidade media sazonal do vento (𝑣) usa-se a equação simplificada
𝑉𝑠1 = 𝜑𝐴1 𝑣
O parâmetro 𝜑 é um fator que depende das características das aberturas. Pode adoptar
𝜑 = 0,5 𝑎 0,6 considerando ventos perpendiculares à parede
𝜑 = 0,25 𝑎 0,35 quando os ventos forem diagonais à parede
O parâmetro 𝜑 pode ser calculado, com mais detalhes como apresenta a seguinte formula:
𝜂2 𝛽2
𝜑 = 𝜇1 𝐶 − 𝐶𝑝𝑒2
1 + 𝜂2 𝛽 2 𝑝𝑒1
em aberturas de entrada de
fixação Veneziana abertura ξ ξ ξ
150 16,0 0,25 20,6 0,22 30,8 0,18
ar em função do ângulo de Uma só
veneziana
300 5,65 0,42 6,90 0,38 9,15 0,33
450 3,68 0,52 4,00 0,50 5,15 0,44
abertura. suspensa
por cima
600 3,07 0,57 3,18 0,56 3,54 0,53
900 2,59 0,62 2,59 0,62 2,59 0,62
Uma só 150 11,1 0,30 17,3 0,24 30,8 0,18
300 4,90 0,45 6,90 0,38 8,60 0,34
veneziana
450 3,18 0,56 4,00 0,50 4,70 0,46
suspensa 600 2,51 0,63 3,07 0,57 3,30 0,55
por cima 900 2,22 0,67 2,51 0,63 2,51 0,63
150 45,3 0,15 ---- ---- 59,0 0,13
Uma só 300 11,1 0,30 ---- ---- 13,6 0,27
veneziana 450 5,15 0,44 ---- ---- 6,55 0,39
vasculan- 600 3,18 0,56 ---- ---- 3,18 0,56
te 900 2,43 0,54 ---- ---- 2,68 0,61
veneziana 150 14,8 0,26 30,8 0,18 ---- ----
dupla sus- 300 4,90 0,45 9,75 0,32 ---- ----
pensa por 450 3,83 0,51 5,15 0,44 ---- ----
cima 600 2,96 0,58 3,54 0,53 ---- ----
900 2,37 0,65 2,37 0,65 ---- ----
veneziana 150 18,8 0,23 45,3 0,15 59,0 0,13
dupla sus- 300 6,25 0,40 11,1 0,30 17,3 0,24
pensa por 450 3,83 0,51 5,90 0,41 8,60 0,34
cima e por 600 3,07 0,57 4,00 0,50 5,40 0,43
baixo 900 2,37 0,65 2,77 0,60 2,77 0,60
OBS. h é a altura da abertura e l a largura
Informações adicionais:
Da tabela 1.3-2, temos μ = 0,39 tanto para o teto
como para a veneziana de entrada.
Da tabela 1.1-1 os coeficientes médios de pressão
são: Para a entrada, Cpe,1 = + 0,8, e para a saída, no
teto, Cpe,2 = - 0,5
𝜂2 𝛽2
Onde 𝜑 = 𝜇1 𝐶 − 𝐶𝑝𝑒2
1 + 𝜂2 𝛽 2 𝑝𝑒1
2 A
Para o problema proposto, temos: 1 e 2 1 2 2 1
1 A1
𝜑 = 0,39 0,5 0,8 − −0,5 = 0,314
Carga térmica
Pelo chamado efeito chaminé, o ar mais frio, mais denso, exerce pressão positiva, o ar
mais quente, por tornar-se menos denso, exerce baixa pressão e tende a subir criando
correntes de convecção.
A quantidade de calor removido por determinada taxa de fluxo de ar depende da
diferença de temperatura entre o interior e o exterior. Por isso a geração de calor
interna também é decisiva no desempenho do edifício naturalmente ventilado.
𝑉𝑠 = 0,116𝐴 𝐻(𝑇𝑖 − 𝑇𝑒 )
2𝜂 2 𝛽2 𝜌𝑖 𝐻𝑔
𝑉𝑠1 = 𝜇1 𝐴1 𝜌𝑒 − 𝜌𝑖
𝜌𝑒 𝜌𝑒 + 𝜂 2 𝛽2 𝜌𝑖
g gravidade
𝜌𝑖 densidade a temperatura do recinto (interna)
𝜌𝑒 densidade a temperatura do ambiente externo
Considere uma situação em que a temperatura ambiente é de 30°C, e um galpão com área
lateral das aberturas A1 = 2 m2 do tipo veneziana (h/L → 1/∞) e a área de abertura do
lanternim, A2 = 2 m2 tendo ambas venezianas vasculantes com inclinação de 45°. A
temperatura média interna admissível é de no máximo de 35°C. Determinar a taxa de
renovação de ar para este galpão. Admita que a velocidade dos ventos é igual a zero.
Informações adicionais:
Análise:
μ = 0,39 e → η = 1 ; A1 = 2 m 2 e A2 = 2 m 2
Então β = 1
𝑃𝑏 101325 (𝑁/𝑚2 ) 𝑘𝑔
𝜌𝑖 = = = 1,1463 3
𝑅𝑇𝑖 287(𝐽/𝑘𝑔. 𝐾) × (273 + 35) 𝑚
2𝜂 2 𝛽 2 𝜌𝑖 𝐻𝑔
𝑉𝑠1 = 𝜇1 𝐴1 𝜌𝑒 − 𝜌𝑖
𝜌𝑒 𝜌𝑒 + 𝜂 2 𝛽2 𝜌𝑖
𝑉𝑠1 = 0,98𝑚3 /𝑠
As diferenças de pressão podem ser causadas pelo vento ou por diferenças de temperatura,
o que configura dois tipos principais de ventilação passiva: a ventilação cruzada e a
ventilação por efeito chaminé.
Usar o gráfico para achar o fator (f) pelo qual 𝑉𝑠,𝑑𝑇 deve ser multiplicado
𝑉𝑠,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑓 ∗ 𝑉𝑠,𝑑𝑇
Considere uma situação em que a temperatura ambiente é de 30°C, e um galpão com área
lateral das aberturas A1 = 2 m² do tipo veneziana suspensa por cima (h / L → 1/∞) e a área
de abertura do lanternim, A2 =2m², tendo ambas venezianas com inclinação de 45°. A
temperatura média interna admissível é de no máximo de 35°C. Admita que a velocidade
média sazonal do vento vale, 𝑣1 = 2 m/s. A altura do galpão, H =10 m
Informações adicionais:
Da tabela 1.3-2, temos μ = 0,39 tanto para o
lanternim como para a veneziana de entrada. Os
coeficientes de pressão devido ao vento valem, Cp,1
= 0,8 e Cp,2 = -2.
Análise:
μ = 0,39 e → η = 1 ; A1 = 2 m 2 e A2 = 2 m 2
Então 𝛽= 1,