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Universidade Cruzeiro do Sul

Ciências Exatas e Tecnológicas


Curso de Graduação em Engenharia Mecânica
Trabalho de Conclusão de Curso

PATOLOGIAS EM ARMADURAS METÁLICAS APLICADAS


EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

Autor: Estevam Pellegrino Mendez Gomes


RGM: 35860049
Orientador: Prof. Msc. Gabriel Baião

Piracicaba – SP, Brasil.


2023
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RESUMO

O estudo contextualizado apresenta por finalidade, que, diante dos principais agentes
patológicos atuantes às mais comuns estruturas de concreto armado tem-se como elemento
desencadeador o componente metálico. Tendo em vista os fatos, abordar-se-á no presente a
análise desde o primeiro indício patológico, à conclusão de estudo e por fim aplicação de medida
corretiva. O caso em questão ocorrera em cidade do interior de São Paulo, em edificação antiga
realizada por construtora que ao momento dos indícios patológicos já não era mais responsável
legalmente em garantias, sendo então, contratada empresa especializada para confecção de
laudo dos fatos e apresentação de técnica corretiva.

Palavras chave: recuperação estrutural, pilares, armaduras metálicas, concreto.


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Sumário

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4
1.1 PILARES E VIGAS DE CONCRETO ARMADO ........................................................... 4

1.2 DA OXIDAÇÃO METÁLICA .......................................................................................... 6

1.3 FEATURE COMPRESSION KNOW – FCK.................................................................... 6

1.4 DO CONCRETO ARMADO EM SEU EMPREGO CONSTRUTIVO ............................ 7

1.4.1 NBR 7480:2007 .......................................................................................................... 7

1.4.2 NBR 6118:2007 .......................................................................................................... 9

1.5 SISTEMA AMOSTRAL E LAMINAÇÃO PARA IDENTIFICAÇÃO ............................ 9

1.6 AVARIAS PRODUTIVAS E PATOLOGIAS ................................................................. 10

2 PROPOSIÇÃO ....................................................................................................................... 11
3 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................................... 12
3.1 DO LOCAL E DOS FATOS ............................................................................................ 12

3.2 PROGNÓSTICO DO PILAR .......................................................................................... 14

4 CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 17
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1. INTRODUÇÃO

Ainda que diante do grande desenvolvimento tecnológico que ocorrera na tecnologia


dos materiais metálicos, um dos principais fatores que incidem sobre patologias ocorridas em
superfícies metálicas é a concepção inadequada de um projeto, dado que, em evidente
constatação empresas do segmento construtivo empregam profissionais comumente gabaritados
ao estudo e uso de materiais distintos aos materiais metálicos, desconhecendo parcial o por
completo as características destes e seus comportamentos perante ações meteorológicas, de
cargas de torção, compressão, tração e flambagem.
Via-de-regra os danos que ocorrem nas estruturas das obras advêm basicamente de
fatores que se somam e juntos causam as manifestações patológicas que se apresentam, os quais
são:
a. Concepção e características do projeto.
b. Técnicas construtivas utilizadas.
c. Ação do intemperismo.
d. Uso das instalações.
e. Tempo de vida da obra e envelhecimento da mesma.
f. Tipo, periodicidade e qualidade das manutenções realizadas, ou não.

1.1 PILARES E VIGAS DE CONCRETO ARMADO

Diante da própria nomenclatura, entende-se que uma estrutura armada integra em si material
que age como armadura em seu entorno. Presente aos fatos, a composição do concreto armado
em formato inerente ao emprego como viga ou coluna, constitui-se de concreto e aço (Figura
1), aplicados em normatização às regras dimensionais de carga aplicada. Em sua confecção, faz-
se a mistura composta de cimento, areia, pedra e água em proporção à conformidade do traço
exigido e carga estrutural prevista (em mPa), junto destes, eventualmente utilizam-se aditivos
visando ação catalítica, ou de alteração em sua microestrutura através de influência química.
Toda esta composição é feita ao conforme de moldes à obtenção de formato desejado.

Ao passo que no momento da confecção adicionamos o elemento metálico cujo qual visa
aumentar a capacidade de sustentação deste pilar perante esforços exercidos, condições
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meteorológicas que agem à estrutura em sua exposição ao ambiente externo e que também se
fará alvo principal do presente estudo.

Figura 1 - Fases de confecção de estrutura armada

Fonte 1: https://engenharia360.com/pilares-de-concreto-na-engenharia-e-arquitetura

Ao sofrer ações de intempéries e eventuais choques mecânicos ao longo dos anos, o concreto
pode ter exposição de sua armadura metálica por sofrer perda de camada de cobrimento (Figura
2), além do supracitado fato de falha dimensional durante a concepção do cálculo de projeto.

Figura 2 - Viga em perspectiva - Camada de cobrimento

Fonte 2 - https://www.amigoconstrutor.com.br/conteudos/a-importancia-do-cobrimento-da-armadura.html

O estudo em questão terá vislumbre a solução de engenharia aplicada de modo a resultar na


manutenção corretiva e resultante segurança aos habitantes do edifício e do entorno. A interação
entre elementos diversos e o aço, na situação dos fatos, é agente causador da alteração estrutural
da armadura.
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1.2 DA OXIDAÇÃO METÁLICA

Presente na estrutura armada, quando exposto à ação do tempo, o material metálico sofre ação
oxidativa, e por reação química cria matéria, logo, a interação entre o carbono presente no aço
oriundo da ligação ferro + carbono e o oxigênio, compõe a vulgarmente conhecida “ferrugem”
cuja qual é ligação entre carbono + oxigênio.
Fatores expositores da armadura metálica são em sua maioria decorrentes de camadas de
cobrimento ineficientes por erro dimensional ou de execução, ou até mesmo em se tratando de
choques mecânicos ocorridos à estrutura.

1.3 FEATURE COMPRESSION KNOW – FCK.

A resistência característica do concreto ao esforço de compressão define em português o


acrônimo FCK, do inglês “Feature Compression Know” sendo este o conceito de cálculo que
afere com exatidão a capacidade de carga suportada pelo concreto ao emprego no qual será
destinado, haja vista a distinção entre os inúmeros métodos construtivos, cargas a serem
suportadas e fatores ambientais. Diante disto, representa-se em Pascal (Pa=1N.1m²) sua unidade
de medida, sendo então utilizado comumente o múltiplo “mega” (1.000.000) como métrica de
grandeza da unidade, logo, tem-se que a unidade se apresenta da forma: “FCK ‘valor’ mPa”,
sendo a exemplo – FCK 12 mPa – portanto 122kgf/cm² de resistência ao esforço compressivo.
Exemplifica-se dentre os fatores mais comuns e seu emprego, abaixo:

Concreto FCK 20:


Para concretos que serão utilizados em meio agressivo fraco, normalmente em meio rural. No
meio urbano é muito utilizado para concretar um tipo de fundação, a hélice contínua. Também
sendo utilizado para concretagens simples, sem fins estruturais.

Concreto FCK 25:


É o concreto mais utilizado em meio urbano, sendo recomendado desde casas pequenas às
grandes construções. Resiste a moderada agressividade do meio.

Concreto FCK 30:


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Amplamente utilizado nas construções de edifícios e de construções industriais. Resiste ao meio


agressivo forte, segundo a NBR 6118.

Concreto FCK 35:


Amplamente utilizado nas construções de edifícios e de construções industriais. Resiste ao meio
agressivo forte, segundo a NBR 6118.
Sua tenacidade é maior que as demais, usualmente utilizado em casas tipo sobrado, e também
em baldrames, sapatas, radier. Diferentemente dos outros este tipo de concreto, é indicado para
a construção de pavimentos de postos de gasolina, onde a circulação de veículos pesados é mais
frequente.

1.4 DO CONCRETO ARMADO EM SEU EMPREGO CONSTRUTIVO

Em vista da condição de suporte estrutural provida pela junção técnica do concreto ao aço,
observou-se ao longo do histórico desenvolvimento construtivo que, maiores cargas seriam
suportadas com maior resistência à esforços vetoriais distintos aos de compressão, trazendo
vasta aplicabilidade do concreto armado. Sendo então compreendido o uso da armadura como
ferramenta fundamental às movimentações exercidas pela força-peso.

1.4.1 NBR 7480:2007

Trata da norma a destinação correta dos aços às armaduras de concreto armado. Definindo
diâmetro nominal, massa linear nominal e área nominal. Sendo, portanto:
a. Diâmetro nominal: valor que representa o diâmetro equivalente da seção transversal
típica da barra, expresso em milímetros.
b. Massa linear nominal: valor que representa a massa por unidade de comprimento da
barra de diâmetro nominal específico, expresso em Kg/m.
c. Área nominal: – valor que representa a área da seção transversal da barra de diâmetro
nominal específico, expresso em mm².

A classificação sob tensão de escoamento se dá pelas categorias CA-25, CA-50 para barras e
aos fios de aço CA-60.
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Figura 3 - Tabela CA50 e CA25

Fonte 3 - https://www.fec.unicamp.br/~almeida/au405/AU405_2007/acos.pdf

Produzidos de acordo com as especificações da norma 7480/96, são fornecidos nas categorias
CA-50, com superfície nervurada e CA-25, com superfície lisa. Os vergalhões são encontrados
sob a forma de rolos para bitolas até 12,5 mm e em barras retas ou dobradas de 12m, em feixes
de 1.000 e 2.000Kg. Geralmente, quando se faz referência a estes tipos de aço, costuma-se
chamá-los de barras de aço.

Figura 4 - Tabela CA60

Fonte 4 - https://www.fec.unicamp.br/~almeida/au405/AU405_2007/acos.pdf

O aço CA-60 apresenta capacidade de soldabilidade com ótimo dobramento e alta resistência.
É indicado para a produção de vigotas de lajes pré-fabricadas, treliças, armações para tubos,
pré-moldados e outras aplicações. O vergalhão CA-60 está disponível em rolos de
aproximadamente 170 Kg, estocadores para uso industrial e feixes de barras retas ou dobradas
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de 12 metros com 1000 Kg. Geralmente, quando se faz referência a este tipo de aço, costuma-
se chamá-lo de fios de aço, por serem mais delgados que os aços CA-25 e CA-50.

1.4.2 NBR 6118:2007

Esta Norma fixa os requisitos básicos exigíveis para projeto de estruturas de concreto simples,
armado e protendido, excluídas aquelas em que se empregam concreto leve, pesado ou outros
especiais.

1.5 SISTEMA AMOSTRAL E LAMINAÇÃO PARA IDENTIFICAÇÃO

A amostragem para realização de ensaios de verificação da aceitação de um lote de armaduras


de aço para construção civil é composta por 3 (três) unidades, para amostras identificadas
(rastreadas) ou por 6 (seis) unidades, para amostras não identificadas. Estas amostras devem ser
extraídas das barras provenientes da fábrica, produzidas com 12 metros de comprimento.

As barras nervuradas e fios nervurados devem ser identificados através de marcas de laminação
em relevo, indicando de forma legível o nome e/ou a marca do produtor, a categoria do material
e o respectivo diâmetro nominal. Além destes itens, o aço CA-50 pode ser comercializado como
soldável, com a identificação adicional “S” (CA-50-S). O aço CA-50 soldável consiste,
basicamente, do resfriamento controlado da barra, utilizando água, durante a laminação, da
superfície do material, enquanto no processo de fabricação do CA- 50 não soldável é aplicado
o processo de resfriamento ao ar. O Carbono equivalente, característica que define a
soldabilidade de um aço do CA-50 soldável é aproximadamente 2/3 do Carbono equivalente do
CA-50 convencional. A composição química típica de um aço soldável é formada por C (0,35%),
Mn (1,50%), Si (0,50%), P (0,050%) e S (0,050%). Assim, apresentam Carbono Equivalente
(CE) de cerca de 0,55%. Toda a produção de aços é feita utilizando-se aços de baixo carbono,
com plena garantia de atendimento do teor de Carbono equivalente máximo exigido por norma.

A obtenção de alta resistência mecânica em um aço baixo carbono, como no caso do CA-60, é
possível via deformação a frio: trefilação ou laminação a frio.
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1.6 AVARIAS PRODUTIVAS E PATOLOGIAS

As barras e os fios de aço destinados a armaduras de concreto armado devem ser isentos de
defeitos prejudiciais, tais como: esfoliação (escamas), corrosão, manchas de óleo, redução de
seção e fissuras transversais. Uma oxidação do produto pode ser admitida quando for superficial,
sem comprometimento de sua conformação geométrica. O acondicionamento adequado é
fundamental para evitar a degradação das armaduras. Assim, deve-se evitar manter o aço
exposto a intempéries (salitre, chuva, contato com solo, etc.) e adversidades ambientais (urbano,
marinho, industrial e rural). Em caso de dúvida quanto à gravidade dos defeitos observados, o
material deve ser submetido a ensaios para a comprovação de suas propriedades.
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2 PROPOSIÇÃO

Presente a todo conceito demonstrado, elenca-se a análise in loco e seu desenvolvimento de


projeto e execução de pilar sujeito à patologia de oxidação de sua armadura, do que observou-
se decorrer de choque mecânico cujo qual rompera camada de recobrimento e expusera parte
metálica à ação do tempo.
Constatados os fatos, tem-se objetivado registrar as manifestações patológicas em questão e
realizar apontamento corretivo dos fatores de degradação de pilares e vigas no pavimento térreo
do imóvel objeto deste. O local em questão deverá findar o trabalho de recuperação com
obtenção de estabilidade estrutural, segurança operacional com prolongada durabilidade,
alcançando então vida útil de uso almejada.
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3 DESENVOLVIMENTO
3.1 DO LOCAL E DOS FATOS

A vistoria realizada atendeu em conformidade as normas do IBAPE-SP/2002, identificando


anomalias e falhas visíveis, a partir de visita in loco pelo Engenheiro Especialista em Patologias
de Obras Civis, Marcos Sartori da GEPEC no dia de 08 de setembro de 2022, onde colhera
informações disponíveis para o estudo de caso e apresentação de laudo de auditoria técnica de
inspeção. O critério adotado na análise visa pontuar riscos existentes, baseado na classificação
das falhas dos diversos componentes da estrutura quanto ao seu grau de risco, relacionado com
fatores de manutenção, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, comprometimento da
vida útil e perda de desempenho; por esse critério de análise podem se definir os graus de risco
como sendo:
• CRITICO: Relativo ao risco que pode provocar danos contra a saúde e segurança das
pessoas e/ou meio ambiente, perda excessiva de desempenho causando possíveis paralisações,
aumento de custo, comprometimento sensível de vida útil e desvalorização acentuada,
recomendando intervenção imediata.
• REGULAR: Relativo ao risco que pode provocar a perda de funcionalidade sem
prejuízo à operação direta de sistemas, perda pontual de desempenho (possibilidade de
recuperação), deterioração precoce e pequena desvalorização, recomendando programação e
intervenção a curto prazo.
• MÍNIMO: Relativo a pequenos prejuízos à estética ou atividade programável e
planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência dos riscos críticos e regulares,
além de baixo ou nenhum comprometimento do valor imobiliário; recomendando programação
e intervenção a médio prazo.
Observou-se que as estruturas, estão expostas à ação deletéria do intemperismo, sem proteção e
sujeitas à um grau moderado de agressividade com pequeno risco de degradação de acordo com
os critérios da Norma NBR 6118:2014 (Projeto de Estruturas de Concreto), que considera a
agressividade do ambiente para essa obra como sendo inserida em ambiente urbano com grau
de agressividade ambiental Classe II.
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Foto 1 - Armadura exposta

Fonte - acervo do autor

Foto 2 - Face oposta do pilar

Fonte - acervo do autor

Foto 3 - Face frontal do pilar

Fonte - acervo do autor

Perante as constatações acima elencadas, observou-se a classificação como REGULAR –


“Relativo ao risco que pode provocar a perda de funcionalidade sem prejuízo à operação direta
de sistemas, perda pontual de desempenho (possibilidade de recuperação), deterioração precoce
e pequena desvalorização, recomendando programação e intervenção a curto prazo.”. A não
conformidade construtiva teve como sugestão de reparo o desplacamento da camada de
cobrimento através de ação mecânica, tratamento da armadura por reagente químico e
requadramento com adesivo estrutural.
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Montagem de escoramento metálico duplo:

Figura 5 - Esquema de montagem Escora – Viga

Fonte 5 - Laudo GEPEC

Figura 6 - Esquema de montagem Escora - Viga aplicado ao local dos fatos

Fonte 6 - Laudo GEPEC

Foto 4 - acervo do autor

Figura 7 - Escoras em conformidade no local

3.2 PROGNÓSTICO DO PILAR


Adequado o escoramento metálico, será realizado o procedimento de reparos que em síntese é
executado em sequência para garantia de eficiência e desempenho do sistema proposto.
O procedimento inicial se fará de tratamento anticorrosivo para as estruturas de concreto
armado, tendo início por hidrojateamento completo com pressão efetiva de no mínimo 4.000
psi, para limpeza e descontaminação do substrato de concreto, deixando-o limpo, hidratado e
isento de materiais impregnantes e revestimentos fragilizados.
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Posteriormente, será escarificado o concreto degradado até ser encontrado concreto isento de
patologias, ainda em tempo, será escarificado o concreto para exposição completa das armaduras
corroídas e oxidadas, estando estas totalmente isentas de concreto em sua superfície, sempre
através de ação mecânica manual, jamais munido de maquinário que gere vibrações e/ou
impactos que possam prover danos estruturais ao conjunto já ora fragilizado.
Escarificadas as superfícies, realizar-se-á ensaio pull-of de arrancamento, sendo exigido no
mínimo o esforço de 1kG/cM².
Será realizada limpeza de todas as oxidações em barras de aço por processo mecânico de
lixamento manual ou com escovas rotativas até a obtenção de aço limpo sem contaminações por
óleos, gorduras ou agentes diversos. Sendo necessário, deverá se fazer ancoragem de arranque
para recomposição das barras de aço corroídas em complemento à armadura, através de furos
na estrutura com brocas de vídea em direção perpendicular a superfície de ancoragem, com
profundidade mínima de 100mm, com furos de diâmetro igual ao diâmetro da barra mais 5mm,
esta fixação dos elementos deverá ser feita com adesivo epóxi de consistência fluida.
Será então aplicado às barras de aço um inibidor de corrosão catódico de base mineral através
de duas demãos com pincel ou trincha tendo base de consumo 120gr/demão a cada metro linear
de barra, em intervalos mínimos de 3 horas entre estas.
Feita a limpeza do local, deverá ser realizada a hidratação do local por 24 horas seguidas e
interrompê-la 2 horas antes da aplicação de argamassa cimentícia monocomponente para reparos
estruturais com consumo de 1,85kG/m² para recomposição da espessura original.
Dada sua cura inicial, se fará o acabamento com argamassa polimérica de reparo e o acabamento
com desempenadeira trazendo acabamento feltrado. Seguido disto, a cura com agente químico
de alto desempenho ao fator de eficiência de 88% formando membrana de impermeabilidade a
reter grandes teores hídricos evitando o aparecimento de fissuras retrativas hidráulicas.

Foto 5 - Armadura de aço exposta

Fonte 7 - acervo do autor


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Foto 6 - Pilar após todas as etapas de tratamento

Fonte 8 - acervo do autor


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4 CONCLUSÃO
Através desta metodologia de trabalho aplicado a pilares acometidos por patologia ora
apresentada, temos que a eficiência do método de reparo traz consigo diversidade de itens
vantajosos a sua aplicação, entre eles a ausência de necessidade de desocupação do imóvel, risco
baixo de colapso estrutural e agilidade na execução desde o início do trabalho até o final.
Atrelado aos fatos, tem-se a baixa demanda de recursos financeiros ao tratar-se de pouca
demanda de pessoal e maquinário isento.
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Referências bibliográficas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. - ABNT NBR 6118:2014 -


Projetos de estruturas de concreto. Rio de Janeiro, 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. - ABNT NBR 7480:2007 - Aço


destinado a armaduras para estruturas de concreto armado – especificação. Rio de Janeiro,
2007.

COELHO, R.S.A. Concreto armado na prática. UEMA, São Luiz, 2008.

FEC Unicamp – disponível em


https://www.fec.unicamp.br/~almeida/au405/AU405_2007/acos.pdf. Acesso em 10/2023.

SARTORI, M. Ref. 22060-B – Laudo de Auditoria Técnica de Inspeção, GEPEC, Piracicaba,


2022 – Revisão.

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