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RIO BRANCO - AC
2019
LUANNA PEGORETTI XAVIER
RIO BRANCO - AC
2019
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................ 3
2. DESENVOLVIMENTO.................................................................................... 4
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................29
REFERÊNCIAS.................................................................................................30
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1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
Em relação aos fenômenos reológicos, uma vez que este elemento esteja
submetido a um carregamento prolongado, a resposta em função do tempo se dará com
uma deformação gradual causada pela fluência e pela retração do concreto.
ε (t) = ε e ( t )+ ε cr ( t ) +ε sh(t)
carregamento (t > T O), o que ratifica que esta propriedade é função do estado de tensões
do elemento.
Figura 2.2 – Estado de tensões constante, (a); deformação por fluência produzida, (b).
Fonte: GILBERT e RANZI (2011).
Figura 2.3 – Estado de tensões constante, (a); deformação por fluência produzida, (b).
Fonte: GILBERT e RANZI (2011).
dias desde sua cura). Portanto, quanto mais jovem o concreto maior a deformação
rápida inicial.
O conceito de reversível e irreversível não pode ser consolidado sem que seja
conhecido o histórico do estado de tensões ao qual está submetido o concreto. Esse
histórico é evidenciado pelo gráfico de tensão versus tempo (σ x t), Figura 2.3, onde é
possível visualizar a variação de tensões ao longo do tempo.
Atenção especial deve ser dada ao fato de que, quanto maior for a idade do
concreto quando submetido ao carregamento, menor será a magnitude da deformação
por fluência do elemento, como ilustra a Figura 2.4.
ε cr ( t i ) >ε cr ( t j ) →t i< t j
Figura 2.4 – Deformação por fluência produzida em concretos com diferentes idades.
Fonte: GILBERT e RANZI (2011).
Por outro lado, a magnitude dos efeitos das deformações por fluência aumenta com:
É válido ressaltar que, tanto a retração química quanto a térmica não, estão
associadas ao processo de perda de água da pasta de cimento. A soma de seus efeitos é
denominada como deformação por retração endógena, ε sh ,e ( t ).
Por outro lado, a magnitude dos efeitos da deformação por retração aumenta
com:
∆p
ψ (t ,t 0)=
F p0
Sendo:
Sendo assim, a perda imediata de protensão é dada pelas perdas por atrito e
encunhamento. Para o cálculo das perdas totais, são somadas as perdas por relaxação do
aço.
É a capacidade que tem o metal de se deixar deformar sem sofrer fratura na fase
inelástica, isto é além do seu limite elástico (limite de elasticidade). Os aços dúcteis,
quando sujeitos a tensões locais elevadas sofrem deformações plásticas capazes de
redistribuir as tensões; este comportamento plástico permite, por exemplo, que se
considere numa ligação rebitada distribuição uniforme da carga entre os rebites. Além
desse efeito local, a ductilidade tem importância porque conduz a mecanismos de
ruptura acompanhados de grandes deformações, fornecendo avisos da atuação de cargas
elevadas. A ductilidade pode ser medida pela deformação unitária residual após ruptura
do material. As especificações de ensaios de materiais metálicos estabelecem valores
mínimos de alongamento unitário na ruptura, para as diversas categorias de aços.
Submetido a uma carga de tração, em estado de tensão simples, ocorre, no aço, um
exato limite de escoamento sob uma tensão som ente levemente superior ao limite
elástico. Os valores mínimos das especificações do limite de escoamento, índice de
ductilidade e química, acham-se estabelecidos pelas normas correspondentes.
Okochi et al. (2000) observaram que a carbonatação é mais intensa nas amostras
protegidas da chuva do que nas expostas. Isso se explica porque as faces expostas estão
sujeitas à carbonatação apenas no período de estiagem e as faces protegidas estão
sujeitas durante todo o período do ano.
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PROPRIEDADES EFEITO
Figura 2.8 – Gráfico tridimensional da relação entre profundidade de carbonatação, resistência mecânica
e porosidade.
Fonte: ATIS, (2004).
A pré-tensão aplicada em peças de concreto foi proposta pela primeira vez por P.
H. Jackson em São Francisco, EUA (LEONHARDT, 1983). O autor cita que no ano de
1888 W. Dourung apresentou uma patente de protensão e em 1906 M. Knoenen realizou
o primeiro ensaio com aço tracionado, ambos em Berlim. Nos anos seguintes outras
patentes e ensaios foram realizados, porém foram ineficientes por não considerarem
problemas como retração e fluência do concreto e a relaxação do aço. O emprego de aço
de alta resistência com altas tensões foi reconhecido pelo americano R.H. Dill em
Nebraska, EUA. (LEONHARDT, 1983).
anuladas. Isso faz com que o material apresente um melhor desempenho, tenha
economia no uso do material e possa receber maiores solicitações.
A não aderência dos cabos no elemento estrutural faz com que o seu cálculo seja
mais complexo do em peças com cordoalhas aderentes. No caso da cordoalha engraxada
não há compatibilidade de deformações, ou seja, a deformação da peça protendida não é
necessariamente igual à deformação dos cabos. A compatibilidade de deformações é
hipótese fundamental para a teoria do concreto armado e protendido, logo os métodos
de cálculos convencionais não se aplicam nesse caso (BARBIERI; GASTAL, 2002).
a) Protensão interna
b) Protensão externa
A técnica pode ser caracterizada por cabos fora da área física ocupada pela seção
transversal da estrutura. As forças são transmitidas para a estrutura apenas nos pontos de
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Figura 2.11 – Variação da excentricidade de uma cordoalha externa com e sem carga.
Fonte: http://bibing.us.es (acesso em: 17 de setembro de 2019).
As perdas por atrito podem ser muito significativas em cabos longos ou com
grande variação angular dos mesmos.
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A perda por atrito faz com que a força do cabo não seja uniforme ao longo do
comprimento da peça. A NBR6118:2014 considera a perda em função da posição de
acordo com a expressão:
Δ𝑃 = PO(1−e (μ Σ α + kαx))
Onde:
A Figura 2.12 mostra que o retorno do cabo devido ao recuo das ancoragens,
encontra resistência de atrito equivalente ao que atua na puxada do cabo, mas no sentido
contrário. A influência da perda de encunhamento é restrito a uma região da viga. A
perda é grande próximo à ancoragem e reduzida ao longo do comprimento.
d) Perdas diferidas
Retração
b) Deformação Lenta
c) Relaxação do aço
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Protensão completa
De acordo com a NBR 7197, item 4.1.1, existe protensão completa quando se
verificam as duas condições seguintes:
Figura 2.13 – Resumo das possibilidades de combinação dos processos e tipos de protensão no estado de
Utilização.
Fonte: Ramalho Martins, 2016.
De acordo com a NBR 7197, item 4.1.3, existe protensão parcial quando se
verificam as duas condições seguintes:
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS