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CAMPUS SOROCABA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
SOROCABA 2020
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Orientador
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................4
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA........................................................................................5
3. MATERIAL E METÓDOS.............................................................................................8
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES...................................................................................9
5. CONCLUSÃO...............................................................................................................12
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..........................................................................12
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1. INTRODUÇÃO
O fenômeno de flambagem pode ser entendido como a aplicação de uma força de compressão
em materiais esbeltos e de acordo com a intensidade desta força o material pode sofrer uma
curvatura lateral, também conhecida como flambagem.
Para exemplificar melhor como é esse tipo de instabilidade, a flambagem ocorre quando
adicionamos uma força compressiva axial na ponta de uma régua, como demonstrado na figura
01.
A régua ira defletir ou flambar lateralmente para o sentido do seu menor momento de inércia.
Quanto mais longo for o material, menor será a força necessária que deverá ser aplicada para
que ocorra a flambagem. E são falhas por flambagem que provocam catástrofes na construção
civil, o que deixa mais evidente a necessidade de se estudar esse processo para preveni-lo.
Figura 1
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Quando alguns elementos esbeltos e compridos são submetidos a uma carga de compressão e
tal carga seja suficientemente grande para provocar sua deflexão lateral, conforme figura 02.
Tais elementos compridos e esbeltos são denominados de colunas e a deflexão lateral que
sofrem quando são sujeitos a uma força axial é denominado de flambagem.
Esse fenômeno provoca uma falha súbita e dramática na estrutura, as colunas devem ser
projetadas para que possam suportar com seguranças as cargas pretendidas.
(BEER, 1995)
Figura 2
Segundo Hibbeler (2004), a carga axial máxima que uma coluna pode suportar quando está no
limite da flambagem é chamada de carga crítica Pcr (Figura 03). Qualquer carga adicional
provocará flambagem na coluna e, portanto, deflexão lateral.
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Figura 3
Considerando a figura 04, onde temos um mecanismo formado por duas barras sem
peso, rígidas e acopladas por pinos em suas extremidades, onde temos:
Figura 4
Se kLӨ/2<2PӨ, temos:
P >KL/4 = Equilíbrio instável.
Pcr = 4K/L
Onde:
K: constate de elasticidade;
L:comprimento da barra em metros.
Segundo Mascia 2001, qualifica-se como estabilidade a propriedade do sistema (estrutura) de
manter seu estado inicial de equilíbrio nas condições de aplicação de ações. Se um sistema não
tem esta propriedade, ele é qualificado instável.
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Figura 5
Onde temos:
(a) Equilíbrio estável
(b) Equilíbrio instável
(c) Equilíbrio neutro
Pcr = p² *E*I/Lf²
Onde:
E: modulo de elasticidade longitudinal do material em pascal;
I: menor dos momentos de inercia da secção em m4;
Lf: comprimento de flambagem da peça em metros.
Figura 6
A tensão crítica é o valor que corresponde à carga crítica e é dado por σcr :
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σcr =p²*E/(L/r)²
Onde:
σcr – Tensão crítica que é a tensão média na coluna imediatamente ante de a coluna flambar.
E – módulo de elasticidade do material.
L – comprimento da coluna sem apoio, cujas extremidades são presas por pinos.
R – o menor raio de giração da coluna, determinado por √I/A , onde I é o menor momento de
inércia da área da seção transversal A da coluna.
3. MATERIAL E METÓDOS
Os materiais utilizados serão duas hastes de madeira, quadrada com seção transversal de 1cm x
1cm, com 50 cm de comprimento. E uma retangular de seção transversal de 2cm x 1cm e
comprimento de 50 cm.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Figura 8
As forças que foram aplicadas foram geradas automaticamente pelo computador, e para
registrar o processo filmamos para que posteriormente pudéssemos anotar os dados e realizar os
cálculos devidamente.
Foram anotadas as cargas sucessivas que foram aplicadas em cada haste, até chegarmos a
última força, a de ruptura. Conforme disposto no quadro abaixo:
O objetivo desse ensaio era submeter estas hastes a sucessivas forças de compressão até a
ruptura da mesma por flambagem, de acordo com as imagens teremos a haste na prensa.
Figura 9
Figura 10
Na figura 10, durante os levantamentos teóricos, ficou evidenciado que a flambagem ocorrerá
no sentido em que existe o menor momento de inércia. Na figura 10, fica bastante evidente o
momento em que o fato ocorre e o seu sentido de flambagem.
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Figura 11
Já na figura 11 fica claro o momento de ruptura da haste de madeira, onde a sua força
será crítica. No caso da haste de madeira de seção transversal quadrada (A= 1x10^ -4) ocorre
em Pcr = 420 N, já na haste de madeira de seção transversal (A= 2x 10^-4) quadrada ocorre
quando a força crítica atinge o seu ápice, que será em 930 N.
Após a realização do ensaio em laboratório foi possível realizar os seguintes cálculos,
e forma que calculamos as hastes de maneira teórica, usando as teorias que foram levantadas no
referencial teórico, e posteriormente, com os dados de foram retirados do ensaio em laboratório
fizemos as contas dos dados apontados na prática, e assim chegamos ao seguinte quadro:
Após a realização dos cálculos é fácil ver que não houve uma grande disparidade em relação as
informações teóricas e práticas, principalmente na haste de seção transversal quadrada. O que
também acontece na haste de seção transversal retangular.
Para realizar os cálculos teóricos partimos com os seguintes dados: K=0,5 e E =
12 GPa e através deste dados conseguimos calcular todas as outras informações medidas
utilizando das formulas levantadas no referencial teórico.
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Tais cálculos de erro que podem classificar o ensaio com satisfatório, pois permaneceram
dentro da margem aceitável pela engenharia, que é menor ou igual a 5%.
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BEER, Ferdinand P .; J OHNSTON JR., E. Russell. Resistência dos materiais. 3. ed. São Paulo:
Makron Books, 1995. 652 p.
BUFFONI, Salete. Estudo de armaduras longitudinais em pilares de concreto armado. Tese de
doutorado – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. 2004.
HIBBLERR, R. C. Resistência dos Materiais. São Paulo: Pearson Pretice Hall. 5ª Edição,2004.
MASCIA, Nilson Tadeu. Flambagem em Barras. Universidade Estadual de Campinas –
UNICAMP, 2001.
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