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Fx=0;
Fy=0;
Mz=0;
As equações acima são conhecidas como equações fundamentais da estática.
- esforços de compressão:
- esforços de tração:
- esforço cortante:
- momento fletor:
I I– TRAÇÃO E COMPRESSÃO
P
P .l
δ=
A. E ; (1)
Quando uma força (P) está agindo sobre uma barra prismática, esta força passa
pelo centro de gravidade da seção transversal da barra e ao longo do eixo da barra.
Portanto, temos uma força agindo perpendicularmente à seção transversal da peça,
levando-nos a uma segunda importante equação da Resistência dos Materiais:
P
σ=
A ; (2)
Empregando-se as equações (1), (2) e (3), a Lei de Hooke pode ser também
representada da seguinte forma:
σ = Ε . ε ; (4)
O que nos mostra que o módulo de elasticidade é igual a tensão dividida pelo
alongamento relativo, podendo ser facilmente calculada desde que se determinem a
tensão e o alongamento correspondente em um ensaio de tração. O alongamento relativo
() é um número abstrato, representando a relação entre dois comprimentos (ver equação
3); portanto, da equação (4), conclui-se que o módulo de elasticidade (E) deve ser
medido nas mesmas unidades que as tensões (), isto é, em quilogramas força por
centímetros quadrados por exemplo e este valor depende somente do tipo de material
que está se empregando.
Estas mesmas equações, poderão ser utilizados para o caso de compressão de
barras prismáticas. Neste caso, denotará o encurtamento longitudinal total, a
deformação de compressão e a tensão de compressão. O módulo de elasticidade à
compressão é, para a maioria dos materiais estruturais, o mesmo da tração. Nos
cálculos, as tensões e as deformações de tração são consideradas positivas e as tensões
e deformações de compressão, negativas.
2.2.2 – Exercícios
Solução:
σ 1050
δ= ε .l= l= 5
60= 0, 03 cm
E 21 x 10
Solução:
−3 5 2
σ = ε E= 0,7 x 10 21 x 10 = 1470 kgf / cm
2
3
A= 3,14 = 7, 07 cm2
4
P= σ A= 1470 7, 07= 10393 kgf
Solução:
δ 0, 06
ε= = = 0, 001
l 60
5 2 V 400
σ = ε E= 0, 001 21 x 10 = 2100 kgf / cm A= = = 6, 67 cm 2
l 60
P= σ A= 2100 6, 67= 14007 kgf
Solução:
P .l P . l 500 3000
δ= ; então: E= = = 20 x 105 kgf / cm 2
A. E δ.A 3 0, 25
5 – Um parafuso de aço (E= 21x105 kgf/cm2), com 50 mm de diâmetro, deve suportar
uma carga de tração de 30000kgf. Sabendo que o comprimento inicial da parte
carregada é 550 mm, calcular o comprimento final do parafuso.
Solução:
P .l 30000 kgf 55 cm
δ= ; então: δ= = 0, 04 cm
A. E 19 , 635 cm2 21 x 10 5 kgf / cm2
mas:
L f = L δ ; então:
L f = 55 cm 0, 04 cm= 55 , 04 cm
6 – O pedestal da figura abaixo, está sujeito às cargas P1= 60000 kgf e P2= 70000kgf.
O comprimento da parte superior a é igual a 50 cm e sua seção transversal é quadrada
com 7,5 cm de lado. A parte inferior tem b= 75 cm e seção transversal também
quadrada com 12,5 cm de lado. Sabendo que o material que compõe o pedestal
apresenta módulo de elasticidade igual a 20 x 105 kgf/cm2 , achar o encurtamento total
do topo do pedestal. P1
Seção
a P2
Seção
b
Solução:
P1 P2 . b 130000 kgf 75 cm
δ2= ; então:δ2= = 0,031 cm
Ab . E 12 ,5 2 cm2 20 x 105 kgf /cm2
- encurtamento total
Solução:
2.2.4.1- Exercícios
1- Determinar o diâmetro d das barras de aço N de uma prensa, para uma força de
compressão máxima P=5000 kgf de acordo com a figura a seguir, sabendo-se que a
tensão admissível par o aço, nesse caso, é de adm = 750 kgf/cm2. Determinar
também, o alongamento total das barras sob a carga máxima, sabendo que o
comprimento entre suas extremidades ℓ seja igual a 125 cm.
Solução:
P P 50000/2 kgf
σ adm = ; logo: A= = = 33 , 33 cm2
A σ adm 750 kgf /cm2
então:
π. d2 33 ,33 . 4
A= = 33 , 33 cm2 d= = 6,5cm
4 π
o alongamento total:
σ . ℓ 750 kgf /cm2 . 125cm
δ= ε . ℓ= = 0, 05 cm
E 21 x 105 kgf /cm2
2- Determinar as dimensões da seção transversal de uma viga de madeira BC e da
barra de aço AB da estrutura ABC abaixo, carregada em B pela carga P, sendo a
tensão admissível da madeira igual a 11 kgf/cm2 e para o aço igual a 700 kgf/cm2. A
carga P é de 3000 kgf. Determinar também as componentes vertical e horizontal do
deslocamento do ponto B devido à deformação das barras.
Dados:
4,50m Eaço= 21 x 105 kgf/cm2
Emadeira = 1,1 x 105 kgf/cm2
2,70m
Solução:
3,60m
- decomposição do nó B
FAB
Y Sen = 2,70/4,50 =0,6
X Cos = 3,60/4,50 =0,8
FBC
P 3000
∑ Fy= 0 − P F AB . sen α= 0 F AB= =
sen α 0,6
= 5000 kgf
a) Apoio em engaste
Este apoio não permite que a extremidade da viga que ele suporta se afaste da
horizontal e na vertical ou que gire, ou seja, todos os movimentos estão impedidos. Como
exemplo temos a ligação com pregos.
VIGA
ENGASTE
b) Apoio articulado (pino)
Não permite que os apoios se afastem na horizontal nem na vertical, mas permite
um giro do apoio. Como exemplo temos a dobradiça de um armário.
Podemos ter:
VIGA
-
APOIO
ARTICULADO
DE 1º GÊNERO
VIGA
APOIO
ARTICULADO
DE 2º
GÊNERO
3.1.2 – Tipos de estruturas
a) estruturas isostáticas
Quando uma estrutura tem um número de vínculos tal que possam ser resolvidos
pela Estática - as famosas três equações fundamentais – ela é uma estrutura
isostática. Exemplo:
b) estruturas hiperestáticas
50 kgf
A 2,00
B
2,00
Y
VA VB
50 kgf
X
2,00 2,00
Z
- Reações de apoio:
FX = 0; não há forças na direção x
FY = 0; VA + VB - 50 = 0 ; VA + VB = 50; VA = 50 – 25 = 25 Kgf
25(+) 25 (+)
DEC(kgf)
25(-)
VA
FX = 0; não há forças na direção x
380 kgf
6,30 2,10
Portanto:
VB
VA = 95 kgf
VB =285kgf
D
Nota:
O momento em C pode ser calculado vindo pela direita. O valor será o mesmo,
porém de sinal contrário.
Notas:
1. A maior força cortante na viga é de 285 kgf e não 380 kgf, que é a carga externa.
2. No ponto C há duas forças cortantes, à esquerda (95 kgf e à direita (285 kgf). Se
usarmos a força cortante no dimensionamento de forças em C, o valor será o
maior (285 kgf - valor em módulo).
3. No ponto C a força cortante passa de valores positivos para negativos. Nesse
ponto ocorre o maior momento fletor.
A 6,40 B
VA VB Z
FX = 0; não há forças na direção x
Portanto: VA = 27520kgf
VB =27520kgf
27520
DEC (Kgf)
- Ponto de momento máximo (onde o cortante passa por 0): x = 3,20m
- Valor do momento máximo positivo: VA . 3,20 - 8600. 3,20. 1,60 = 27520 . 3,20 –
44032 = 44032 kgfm. Podemos também utilizar a fórmula: Mmáx = ql2/8 =
8600.6,402/8 = 44032 kgf.m -27520
Parábola do 2º grau
OBSERVAÇÃO:
Para confeccionar a parábola do 2º grau, apresentamos na figura abaixo, uma
construção geométrica que nos dá excelente precisão no traçado do diagrama de
momentos fletores.
Sendo MM1 = ql2 /8, marcamos M1M2 = MM1. Dividimos os segmentos AM2 e BM2
em 4 partes iguais; obtemos os pontos 1, II, III, 1’, II’, e III’, que, ligados
alternadamente, nos dão tangentes externas à parábola que então é facilmente
obtida. Se quisermos aumentar nossa precisão, dividimos AM2 e BM2. em 8, 16,..
partes ao invés de 4, repetindo o mesmo tipo de traçado.
3,20 10000
3,20kgf
c
8600 kgf/m
A 6,40 B
VB
VA
DMF
(Kgf.m)
60032
3.3.1.1 -Exercício 1
Ra = Rb =4,6 tf
P ℓ 9,2 4,8
M máx = = = 11 , 04 tf . m
4 4
Seja agora uma seção transversal ao eixo no ponto C. Nos pontos da borda
superior da seção C acontecem as máximas tensões de compressão, que irão
decair conforme nos aproximamos do eixo. Nesse eixo, as tensões de compressão
deixam de existir e nos primeiros pontos abaixo do eixo começam a ocorrer tensões
de tração, que serão máximas na borda inferior da seção.
22
M h M
σ c= σ t = =
J 2 W
Tensões Máximas:
M 1 . 104. 000
σ c= σ t = a= a= 49 a
J 22 . 500 a = distância até a linha neutra
3.3.1.2 - Exercício 2
5,0 kgf/m
P 10
h= 60 cm 30
K
4,00 20
b = 20 cm
Solução:
então:
M máx 3 3
b h 20 60
σ cmáx = a J= = = 360000 cm4
J 12 12
M máx 1000
σ cmáx = a= − 30 = − 0, 08 kgf/cm 2
J 360000
0,03 kgf/cm2
K
- Tensão máxima de tração no ponto K 0,08 kgf/cm2
M 1000
tp máx a 10 0,03 kgf/cm 2
J 360000