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Objetivo
Obter o valor da componente horizontal do campo magnético da Terra.
Método
Para realização do experimento, utilizamos: uma bússola; bobinas de Helmholtz; um
multímetro (na função amperímetro); um resistor de 27Ω; uma fonte de corrente contínua; um
suporte de madeira para a bússola; quatro fios; e uma trena.
Primeiramente, medimos com a trena a menor distância entre as partes internas Rint e as
externas Rext das bobinas, uma vez que a distância entre as bobinas deve ser igual ao seu raio R.
Com as medidas Rint e Rext, realizamos uma média aritmética, obtendo uma aproximação do raio
R das bobinas. Portanto,
para a realizar um gráfico, onde as coordenadas dos seus pontos correspondem aos valores de I,
no eixo das ordenadas, para cada valor de tg(θ), no eixo das abscissas. Assim, é possível, através
de um ajuste linear do gráfico de I x tg(θ), obter a sua inclinação e, por fim, o valor da componente
horizontal do campo magnético da Terra BTh.
É importante destacar que, a mesa sobre a qual se apoiaram os instrumentos possuía uma
base de metal por toda a área abaixo dela, o que acarretou em uma grande interferência nos
resultados obtidos, pela criação de campos magnéticos perturbadores. Era notável que a agulha
da bússola não apontava para uma direção definida durante o processo de obtenção dos resultados.
Assim, a cada medição de um determinado ângulo θ da agulha da bússola, um resultado diferente
de corrente I era adquirido no amperímetro.
Resultados
Tabela 1. Valor obtido para o raio da bobina em metros com sua respectiva incerteza.
R(m)
Medida Raio Interno 0,074 +/- 0,001
Medida Raio Externo 0,117 +/- 0,001
Valor Médio 0,096 +/- 0,001
Tabela 2. Valores das correntes elétricas com a respectiva variação angular da bússola.
Conclusão
Por fim, com o resultado de (15,1+/- 0,8) μT, percebe-se que a imprecisão, advinda dos
campos magnéticos perturbadores no laboratório, influenciaram fortemente na obtenção de um
resultado conclusivo, uma vez que o módulo do campo magnético da Terra tem um valor que
ronda os 20 μT aos 60 μT. Apesar disso, não podemos considerar o valor adquirido um absurdo,
pois, além de estar na casa dos microteslas (μT), não sabemos o valor exato da componente
vertical ou do módulo do campo magnético na UFMG, para que, assim, seja possível realizarmos
uma comparação. Concluímos, portanto, que apesar de uma elevada imprecisão, consequente dos
diversos objetos metálicos no laboratório, além das incertezas que se somam durante o processo
de obtenção dos resultados, ainda adquirimos um valor razoável para a componente horizontal do
campo magnético da Terra, por não ser um valor que foge da casa dos microteslas e não temos
outros resultados que possam nos auxiliares na comparação.
Anexo
𝜕𝐵𝑡 2 𝜕𝐵𝑡 2
𝐵𝑡 = 𝐴 ⋅ 𝐶 → ∆𝐵𝑡 = √(( ) (∆𝐴)2 + ( ) (∆𝐶)2 )
𝜕𝐴 𝜕𝐶
𝜕𝐶 2 𝑇
∆𝐶 = √(( ) (∆𝑅)2 ) → √((0,02)2 (0,001) 2 ) = 0,04𝜇
𝜕𝑅 𝐴