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Grupo 6
Instituto de Física - Universidade Federal de Uberlândia
Av. João Naves de Ávila, 2121 – Santa Mônica – 38400-902 – Uberlândia – MG - Brasil
e-mail: laura.assis@ufu.br
Resumo:
O experimento em questão se refere ao estudo do campo magnético da Terra. Ele foi
desenvolvido medindo a componente horizontal desse campo, porém com o auxílio de uma
bússola e um campo magnético conhecido (proporcionado pela passagem de corrente em um
arranjo conhecido como bobina de Helmholtz), sobre a mesa do laboratório. A resultante da
soma desse campo conhecido com o campo local do experimento (Terra), é um novo campo
magnético, e, será por ele que há possibilidade de cálculos e módulos objetivos do relatório.
Foram registrados 19 pontos com variação de 0,2V entre cada um, demonstrando suas
variações de grau da bússola e corrente, e, por fim, registrando eventualmente o campo
magnético da Terra que será de “ BH =(1 , 64 ± 0 ,1). 10−4T”, a partir das nossas conclusões.
1. Introdução
R²
B=μ0 ∋
( ( ))
3
R 2 (2)
R ²+ ²
2
R²
μ0 ∋ 1
( ( ))
3
𝑡𝑔(θ)= R 2 (3)
R ²+ ² BH
2
Como nesse experimento foi variado a corrente elétrica e o ângulo, dessa forma a
equação 3 pode ser reduzida em uma equação 4:
Bh
𝐼= .𝑡𝑔(θ)
C
Rearranjando
C
𝑡𝑔(θ) = .i (4)
Bh
O campo magnético da Terra será calculado posteriormente por comparação. Porém é
notório destacar que com ele foi possível a criação da bússola, a qual aponta sempre para o
sul magnético de um imã, ou norte geográfico da Terra.
Dessa forma, ele permitiu grandes navegações e diversas outras conquistas pela
história. Ademais, o campo em qualquer lugar na Terra varia entre 20 a 60 T, nas regiões
equatoriais e nos pólos, respectivamente, podendo ter certas anomalias do ambiente
influenciando em diferentes resultados, como por exemplo objetos metálicos próximos do
experimento ou áreas com solos ricos em minerais (INSTITUTO DE FÍSICA, UFU, 2018).
Em procedimento experimental, é apresentada a aparelhagem utilizada para realização do
experimento, e quais habilidades foram utilizadas para determinar o campo magnético
terrestre.
2. Procedimento experimental
3. Resultados e discussão
É possível notar a partir do gráfico, que o mesmo é descrito por uma linha retilínea,
ou seja, a variação que a corrente sofre é constante, portanto, olhando para a equação 4 o
C
termo também deve ser constante, representando o coeficiente angular do gráfico e
Bh
obedecendo a equação retilínea “y = ax+b”. Logo esse coeficiente pode ser calculado a partir
da equação:
Δy
A= (5)
Δx
❑
nσ ²
σ 2A= (6)
Δ
( ∑Xi )² . Vale lembrar que essa fórmula funciona apenas para erros
iguais (IWAMOTO et al., 2014).
C
Como A= , para determinar o campo magnético da Terra ainda falta encontrar o
Bh
R²
μ0 N
( ( ))
3/2
valor do termo C. Esse é descrito por 𝐶 = R , em que N é o número de
R ²+ ²
2
espiras nas bobinas (156 espiras), R (o raio delas) e μ0a (permissividade magnética), que
Tm
possui um valor de 4𝜋 . 10−7 . Dessa forma, temos para C um valor de 7. 10−4 com um
A
erro de 5. 10−4 , proveniente da medição do raio com a régua. Logo, 𝐶 = (7 ± 5). 10−4 .
Desse modo, temos posse de todos os valores das variáveis as quais precisávamos
para determinar o campo magnético terrestre. Portanto, substituindo eles na equação 4, e
isolando Bh temos um valor de 1,64. 10−4 𝑇. Ademais, novamente encontramos uma medida
que depende de outras em que haviam erros. Esses devem ser propagados, a partir da soma
das derivadas parciais da equação que nos levou ao resultado do campo magnético da Terra.
Logo, somos levados à equação 7 para obter um resultado mais completo para ele.
REFERÊNCIAS
TRIPPLER, P. A.; MOSCA, G. Física: para cientistas e engenheiros. 6a. ed.: Livro Técnico e
Científico Editora Ltda, 2013. (2).