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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA


MÉTODOS EXPERIMENTAIS DA FÍSICA III

GUILHERME TREVIZAN SILVA OLIVEIRA - 9843188


IGOR MARQUES BISPO SILVA - 9377185
LUKAS ALVES JOSEPH COSTA - 9423036
PATRICK LOBO PADULA - 11368881
RENÊ REGINATO DAVID VIANA - 9359282
TIAGO CASTAGNET - 9423022

Analise da resistividade de Titânio grau 2 pelo método das 4 pontas

RELATÓRIO

Profa. Cristina Bormio Nunes

Lorena
2022
Lista de ilustrações

Figura 1 – Esquema do fluxo de corrente em um fio . . . . . . . . . . . . . . . . . 7


Figura 2 – Interpretação do método das quatro pontas descrito na literatura . . . . 8
Figura 3 – Redução de ruído harmônico de gerador por interferência destrutiva . . 9
Figura 4 – Chave inversora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Figura 5 – As 3 possíveis configurações de aferição de tensão do Ti grau 2 . . . . 14
Figura 6 – Representação do circuito utilizado no experimento . . . . . . . . . . . 14
Figura 7 – Multímetro de bancada MDM-8145A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Figura 8 – Fonte regulável de bancada MPC-3003 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Figura 9 – Micrômetro 293-240-30 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Figura 10 – Gráfico de tensão média por corrente para fio de comprimento 39mm. . 21
Figura 11 – Gráfico de resistividade por corrente para fio de comprimento 39mm. . . 21
Figura 12 – Gráfico de resistividade por tensão média para fio de comprimento 39mm. 21
Figura 13 – Gráfico de tensão média por corrente para fio de comprimento 67mm. . 23
Figura 14 – Gráfico de resistividade por corrente para fio de comprimento 67mm. . . 23
Figura 15 – Gráfico de resistividade por tensão média para fio de comprimento 67mm. 23
Figura 16 – Gráfico de tensão média por corrente para fio de comprimento 106mm. . 25
Figura 17 – Gráfico de resistividade por corrente para fio de comprimento 106mm. . 25
Figura 18 – Gráfico de resistividade por tensão média para fio de comprimento 106mm. 25
Figura 19 – Variação de Tensão da chave inversora com o comprimento de 39 mm . 28
Figura 20 – Variação de Tensão da chave inversora com o comprimento de 67 mm . 28
Figura 21 – Variação de Tensão da chave inversora com o comprimento de 106 mm 29
Lista de quadros

Quadro 1 – Precisão do Multímetro por faixa de Tensão . . . . . . . . . . . . . . . 16


Lista de tabelas

Tabela 1 – Tabela t-Student, 2022 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11


Tabela 2 – Precisão do Micrômetro por variação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Tabela 3 – Medições para o comprimento de fio de comprimento 39mm. . . . . . . 20
Tabela 4 – Medições para o comprimento de fio de comprimento 67mm. . . . . . . 22
Tabela 5 – Medições para o comprimento de fio de comprimento 106mm. . . . . . 24
Tabela 6 – Resultados obtidos para um filamento de Titânio grau 2, com 0,907±0,001mm
de diâmetro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Tabela 7 – Valores de referência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Sumário

1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

3 Conceitos Teóricos Envolvidos no Experimento . . . . . . . . . . . . 7


3.1 Resistividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
3.2 Técnica das quatro pontas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.3 Método Delta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.4 Cálculo de incerteza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

4 Procedimento Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.1 Preparo das amostras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
4.2 Conectando multímetro aos pontos de interesse . . . . . . . . . . . 13

5 Equipamentos e Sensores Utilizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15


5.1 Multímetro MDM-8145A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
5.2 Fonte de bancada MPC-3003 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
5.3 Micrometro Mitutoyo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

6 Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
6.1 Cálculo de Resistividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
6.2 Cálculos do erro experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
6.3 Análise da reversão de correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

7 Discussão dos Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30


7.1 Discussão dos resultados da literatura . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
7.2 Discussão dos resultados Experimentais . . . . . . . . . . . . . . . . 30

8 Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
5

1 Introdução

Entre 1789 à 1864 viveu o matemático e físico alemão Georg Simon Ohm que
descobriu as relações matemáticas simples, presentes nas dimensões dos condutores e
grandezas elétricas.
Baseado em estudos anteriores da condução de Fourier e utilizando fios metálicos
com dimensões diferentes em seus estudos, Ohm realizou experimentos em busca de
encontrar algo inédito, tal procura o levou ao seu teste de admissão para se tornar professor
de uma grande universidade, continuando seus estudos em 1827 ele publicou o trabalho
que conteriam as chamadas Leis de Ohm, o título deste trabalho é Estudo Matemático
da Corrente Galvânica, neste cenário surgiram algumas das principais ferramentas para o
desenvolvimento de equipamentos eletrônicos (FRANCEILTON, D. et al, 2018).
Já na modernidade na Revista Intellectus (v19, p.55, 2012), Luiz O. Bernardi e
Rubens P. Filho realizaram a publicação de um estudo sobre Medição da resistividade
elétrica em condutores metálicos, utilizando os achados de Ohm, no artigo está um breve
resumo da importância da eletricidade para a vida na Terra. Nele ressalta o funcionamento
do corpo humano por impulsos elétricos e sobre as plantas que na realização de fotossíntese
absorvem ondas eletromagnéticas (luz) sob a forma de moléculas de carboidrato, sendo a
base para a vida. Também, realizam um experimento aplicando uma tensão sobre o circuito
variando o comprimento do fio metálico de 1 em 1 metro, ultrapassando 10 metros de fio.
Assim é possível perceber que a partir das descobertas de Ohm, muitos estudos
foram e são realizados, ao longo do tempo, contribuindo para a tecnologia dos dias atuais.
Como, por exemplo, o artigo citado acima, que estudou a resistividade e a condutividade
elétrica de um material de grande comprimento, podendo determinar seu comportamento
como bom ou mau condutor de eletricidade e seus comportamentos mais diversos ao se
estender em muito o comprimento.
Assim para realizar estudos de circuitos elétricos é possível utilizar métodos mais
adequados às diversas situações como em 1861 com William Thomson e Lord Kelvin foi
inventado um método de determinação de resistividades muito baixas, conhecido como
método de detecção de quatro terminais (CHANDRA, Handy, 2017), que usaremos em
nosso experimento. Além disso, ele é aplicado com frequência na fabricação de filmes finos
com baixa resistividade, por ser necessária uma maior segurança na aplicação a medição
pelas quatro pontas torna-se a melhor opção existente para a tarefa.
Outro método que utilizamos no experimento foi o de reversão de corrente, que é
muito utilizado em prospecção de resistividade no solo como podemos ver em trabalhos de
SILVA, 2004 sobre medições para prospecção Circuito de comutação-reversão de corrente
e milivoltímetro usando demodulador síncrono para prospecção geoelétrica. Tal método
reduz os ruídos por interações destrutivas devido à inversão de fase (AZEVEDO, 2019).
6

2 Objetivos

Os métodos realizados e análises feitas neste experimento desejam reproduzir e


constatar os resultados semelhantes aos obtidos por ohm, que ao comparar objetos de
formas e materiais diferentes expostos à corrente elétrica obteve uma relação linear para
a variação de corrente e resposta de tensão, mas por sua vez, este experimento apenas
busca a resistividade de um material único com o método das quatro pontas, o material
exposto aos métodos foi “Titanium Grade 2” (Titânio com grau de pureza 2). Além disso,
buscamos também avaliar os ruídos nas aferições realizadas, pelo método da inversão de
correntes.
7

3 Conceitos Teóricos Envolvidos no Experimento

3.1 Resistividade

A resistividade elétrica é uma propriedade intrínseca de cada material a uma dada


condição física. Essa grandeza está relacionada à estrutura e composição do material, mas
pode variar com condições que propiciem ou dificultem a movimentação de portadores
de carga (HALLIDAY, 1983). No caso de um experimento ôhmico podemos intuir que a
variação da resistência é proporcional à razão entre o comprimento do fio e a área da seção
transversal deste, isto é obtido a partir de linearização. Este resultado é confirmado pela
teoria do eletromagnetismo, como mostrado a seguir , por BERNARDI, 2012, como visto na
Equação 3.3 e Figura 1.

Figura 1 – Esquema do fluxo de corrente em um fio

BERNARDI, 2012

Z b Z b
~ ~l = i ȷ
E:d dl (3.1)
a a A

Z b Z b
~
∇V:d ~l = − E:d ~l = Vb − Va = Vab (3.2)
a a

ȷL
R= (3.3)
A
Para o caso do experimento que foi realizado, a geometria do corpo de prova é
cilíndrico, logo podemos alterar a equação anterior para a Equação 3.4.

U:ı:r 2
ȷ= (3.4)
I:L
Capítulo 3. Conceitos Teóricos Envolvidos no Experimento 8

3.2 Técnica das quatro pontas

O método das quatro pontas colineares, foi utilizado neste experimento e consiste
em posicionar quatro soldas igualmente espaçadas ao longo do centro de uma amostra de
material cuja resistividade deseja-se medir (CHANDRA, Handy, 2017), a Figura 2 abaixo
traz um esquema do aparato básico descrito.

Figura 2 – Interpretação do método das quatro pontas descrito na literatura

Autoria própria

3.3 Método Delta

Para apresentar e compreender o método da reversão de corrente é interessante


entender a natureza dos ruídos e o fenômeno de interferência destrutiva.
Quanto à natureza dos ruídos em um sinal elétrico é possível enumerar algumas
possíveis causas como aparelhos eletrônicos próximos ao sinal, ventiladores, televisores,
ruído de geração alternada harmônica e outros. Sabendo disto é possível dizer também que
grande parte dos ruídos gerados tem caráter ondulatório (LÜDKE, 2010), para nos livrarmos
dele é possível recorrer a um fenômeno conhecido como interferência destrutiva, que zera o
sinal de ondas em inversão de fase, como utilizado por CHIBENI, 2022, e AZEVEDO, 2019.
A seguir um exemplo da literatura na Figura 3 ilustra interferências destrutivas no gráfico
derivado de inversão de corrente para eliminar ruído harmônico de um gerador de corrente
trifásico de AZEVEDO, 2019.
Capítulo 3. Conceitos Teóricos Envolvidos no Experimento 9

Figura 3 – Redução de ruído harmônico de gerador por interferência destrutiva

AZEVEDO, 2019

3.4 Cálculo de incerteza

Em experimentos que envolvem instrumentos de medição de qualquer natureza, é


necessário considerar a incerteza dos aparatos de medição e sua influência nos valores
das grandezas encontradas. Para calcular a incerteza do ensaio realizado, é necessário
realizar a propagação das incertezas dos equipamentos utilizados como na Equação 3.5 a
seguir, multímetro, fonte, micrômetro e régua (OIML, 2010).
Capítulo 3. Conceitos Teóricos Envolvidos no Experimento 10

‹Y = f (X) = f (X1 ; X2 ) (3.5)

O método utilizado para propagação de incerteza foi o método GUM, definido pela
Organização Mundial de Metrologia Legal (OIML, 2010). O método consiste na somatória
quadrática das incertezas, ajustadas por seus coeficientes de sensibilidade, definidos
como derivadas da equação de modelagem do experimento pelas respectivas variáveis,
resultando na Equação 3.6.

N  2
X @f
uc2 (y ) = u 2 (xi ) (3.6)
i=1
@xi

É orientado pela OIML que seja considerado, também, a incerteza tipo A, proveniente
do desvio padrão das amostras experimentais, Equação 3.7.

s
PN
− x)2
i=1 (xi
ff = (3.7)
n−1

A combinação quadrática das incertezas envolvidas, Equação 3.8, garante que todas
as incertezas contribuam de maneira proporcional para o resultado final, sem maquiar o
resultado.

q
Uc = UA2 + UB2 (3.8)

Então, após ser definido o intervalo de confiança, 95% no caso, e medido os graus
de liberdade efetivos que estiveram presentes no experimento, pode-se localizar o fator de
abrangência definido pela Tabela 1, t-Student.
Capítulo 3. Conceitos Teóricos Envolvidos no Experimento 11

Tabela 1 – Tabela t-Student, 2022

STUDENT-T-TABLE, 2022
Capítulo 3. Conceitos Teóricos Envolvidos no Experimento 12

O fator de abrangência “K” garante que as medições encontradas estão presentes


em um certo intervalo de medição, com confiança de 95%, no caso dos experimentos
descritos neste relatório segundo a Equação 3.9.

Y (X) = ±K ∗ U(X) (3.9)


13

4 Procedimento Experimental

4.1 Preparo das amostras

Primeiramente foram cortados cinco segmentos de filamentos de cobre de tamanhos


iguais, com as pontas queimadas e lixadas para eliminar o acabamento de verniz, permitindo
o contato elétrico. Após foi realizada a medição da espessura do Titânio grau 2 utilizando o
Micrômetro 293-240-30, representado na Figura 9.
Em seguida, foram soldados uma das extremidades dos fios de cobre a um fio de
Titânio grau 2 em diferentes comprimentos. Para realizar a soldagem foi utilizado uma
tinta de prata, para manter um bom contato elétrico, e cola acrílica, para dar resistência
mecânica.
Para a configuração das posições dos filamentos de cobre no Titânio grau 2, foram
fixados dois dos cinco filamentos nas extremidades e os demais entre estes dois filamentos
em distâncias aleatórias não coincidentes pontualmente.
Após este preparo, as soldas foram testadas, verificando sua continuidade e resis-
tência estimada.
Os filamentos das extremidades foram soldados em uma chave inversora, represen-
tado na Figura 4, utilizando Estanho na soldagem, e a chave inversora conectada a Fonte
de bancada MPC-3003, representado na Figura 8 na secção 5.1, por cabos com presilhas.

Figura 4 – Chave inversora

Autoria própria

4.2 Conectando multímetro aos pontos de interesse

Para a realização do experimento, realizou-se a medição da distância entre cada um


dos três pontos internos, representados na Figura 5.
Capítulo 4. Procedimento Experimental 14

Figura 5 – As 3 possíveis configurações de aferição de tensão do Ti grau 2

Autoria própria

Escolhido os primeiros dois pontos internos para realização do experimento, foi


ligado a extremidade desses dois fios ao Multímetro MDM-8145A, representado na Figura
7, para medir a tensão elétrica.
Utilizando a Fonte de bancada MPC-3003 para submeter o circuito a uma corrente
elétrica de 0,10 A até o máximo de 2,40 A, com incrementos de 0,10 A. Também, foi
acionado a chave inversora uma vez para cada valor de corrente aplicado.
Este procedimento foi repetido três vezes, para cada uma das configurações possí-
veis, assim, obteve as Tabelas 1, 2 e 3 na seção 6.1.
Para melhor visualização, na Figura 6 está representado o circuito utilizado no
experimento.
Figura 6 – Representação do circuito utilizado no experimento

Autoria própria
15

5 Equipamentos e Sensores Utilizados

5.1 Multímetro MDM-8145A

Para a medição da Tensão, foi utilizado o Multímetro MDM-8145A, representado na


Figura 7.

Figura 7 – Multímetro de bancada MDM-8145A

Autoria própria

A seguir estão listados nos tópicos retirados do manual MINIPA MDM-8145A, 2012 e
na Quadro 1 os aspectos relevantes sobre o multímetro utilizado no experimento, isto é, sua
precisão, exatidão e suas limitações de condições de ambiente.

• Precisão: ± (a % leitura + dígitos), garantido por 1 ano;

• Temperatura de Operação: 18°C ∼ 28ºC;

• Umidade relativa < 75%.


Capítulo 5. Equipamentos e Sensores Utilizados 16

Quadro 1 – Precisão do Multímetro por faixa de Tensão

MINIPA MDM-8145A, 2012

5.2 Fonte de bancada MPC-3003

Para a aplicação da corrente, foi utilizada a Fonte de bancada MPC-3003, represen-


tada na Figura 8.

Figura 8 – Fonte regulável de bancada MPC-3003

Autoria própria

Abaixo estão listados os aspectos técnicos relevantes que foram utilizados nos
cálculos de erro do experimento referente à Fonte de bancada MPC-3003 (MINIPA MPC-
3003, 2022).
A precisão é dada como ±(% da leitura + número de dígitos) para temperatura 25°C
±5°C e umidade relativa <80%. Especificação válida para 10% a 100% da faixa de medida
ou especificado de outra maneira. Ciclo de calibração recomendado de 1 ano.
Capítulo 5. Equipamentos e Sensores Utilizados 17

Monitor de visualização:

• Digital de 3 dígitos;

• Precisão:

Indicação de tensão: ± (1% + 2 dígitos);


Indicação de corrente: ± (2% + 2 dígitos);

• Resolução de Tensão: 0,1 V;

• Resolução de Corrente: 0,01 A.

Corrente constante

• Saída: 0 ∼ 3 A;

• Regulação de Linha: CC ± 2m + 6mA;

• Regulação de Carga: CC ≤ 2m + 6mA;

• Ripple e Rúido: CC ≤ 3mA RMS.

5.3 Micrometro Mitutoyo

Na Figura 9 está representado o Micrômetro 293-240-30 utilizado para medição da


espessura do filamento do Titânio grau 2.

Figura 9 – Micrômetro 293-240-30

Autoria própria
Capítulo 5. Equipamentos e Sensores Utilizados 18

Neste experimento utilizamos a linha 1 da Tabela 2, devido à ordem de grandeza da


medida do raio do fio.

Tabela 2 – Precisão do Micrômetro por variação

Mitutoyo General Catalog, 2012


19

6 Resultados

6.1 Cálculo de Resistividade

Após a realização dos experimentos, obtivemos os dados referente a corrente e


tensão, representados pela Tabela 3, Tabela 4 e Tabela 5. Com estes dados, também
representado nas tabelas, foi gerado valores de resistividade correspondentes a corrente e
tensão.
A Tabela 3 representa os dados referente a configuração representada na Figura
6 utilizando os pontos indicados pela reta vermelha (39 mm). Já a Tabela 4 refere-se na
Figura 6 a configuração indicada pela reta verde (67 mm). Por fim, a Tabela 5 representa na
Figura 6 a configuração indicada pela reta amarela (106 mm).
Segundo os dados obtidos na Tabela 3, foi gerado três gráficos:
Gráfico de tensão média por corrente para fio de comprimento 39 mm, utilizando os
valores das colunas de Corrente e Tensão média.
Gráfico de resistividade por corrente para fio de comprimento 39 mm, utilizando os
valores das colunas de Resistividade e Corrente.
Gráfico de resistividade por tensão média para fio de comprimento 39 mm, utilizando
os valores das colunas de Resistividade e Tensão média.
Estes gráficos são representados respectivamente pelas figuras: Figura 10, Figura
11 e Figura 12.
Para os gráficos seguintes referentes a Tabela 4 e Tabela 5, foi utilizado o mesmo
método da Tabela 3.
Os gráficos referente a Tabela 4 estão na mesma ordem que os da Tabela 3, repre-
sentados respectivamente pelas figuras: Figura 13, Figura 14 e Figura 15.
Para concluir, os gráficos referente a Tabela 5 também estão na mesma ordem que
os da Tabela 3, representados respectivamente pelas figuras: Figura 16, Figura 17 e Figura
18.
Capítulo 6. Resultados 20

Tabela 3 – Medições para o comprimento de fio de comprimento 39mm.

Corrente Tensão média Resistividade


(A ± 0,08) (V ± 0,0025) (Ω.mm ± 9,62E-05)

1,00E-01 2,65E-03 4,39E-04

2,10E-01 5,45E-03 4,30E-04

3,00E-01 7,45E-03 4,12E-04

4,00E-01 1,01E-02 4,17E-04

5,00E-01 1,24E-02 4,11E-04

6,00E-01 1,52E-02 4,19E-04

7,00E-01 1,76E-02 4,16E-04

8,00E-01 2,01E-02 4,17E-04

9,00E-01 2,26E-02 4,15E-04

1,01E+00 2,53E-02 4,15E-04

1,11E+00 2,79E-02 4,17E-04

1,21E+00 3,06E-02 4,19E-04

1,30E+00 3,32E-02 4,23E-04

1,40E+00 3,61E-02 4,27E-04

1,50E+00 3,87E-02 4,28E-04

1,60E+00 4,13E-02 4,28E-04

1,70E+00 4,42E-02 4,31E-04

1,81E+00 4,73E-02 4,33E-04

1,90E+00 4,99E-02 4,35E-04

2,00E+00 5,28E-02 4,38E-04

2,10E+00 5,62E-02 4,43E-04

Autoria própria
Capítulo 6. Resultados 21

Figura 10 – Gráfico de tensão média por corrente para fio de comprimento 39mm.

Autoria própria

Figura 11 – Gráfico de resistividade por corrente para fio de comprimento 39mm.

Autoria própria

Figura 12 – Gráfico de resistividade por tensão média para fio de comprimento 39mm.

Autoria própria
Capítulo 6. Resultados 22

Tabela 4 – Medições para o comprimento de fio de comprimento 67mm.

Corrente Tensão média Resistividade


(A ± 0,08) (V ± 0,0025) (Ω.mm ± 6,95E-05)

1,00E-01 4,75E-03 4,58E-04

2,00E-01 8,80E-03 4,25E-04

3,00E-01 1,34E-02 4,31E-04

4,00E-01 1,80E-02 4,34E-04

5,30E-01 2,33E-02 4,23E-04

6,20E-01 2,70E-02 4,20E-04

7,10E-01 3,11E-02 4,23E-04

7,90E-01 3,48E-02 4,24E-04

8,90E-01 3,92E-02 4,25E-04

1,00E+00 4,40E-02 4,24E-04

1,20E+00 5,31E-02 4,27E-04

1,29E+00 5,74E-02 4,29E-04

1,40E+00 6,24E-02 4,30E-04

1,49E+00 6,71E-02 4,35E-04

1,61E+00 7,29E-02 4,37E-04

1,94E+00 8,82E-02 4,39E-04

2,01E+00 9,32E-02 4,47E-04

2,13E+00 9,92E-02 4,49E-04

2,21E+00 1,04E-01 4,55E-04

2,30E+00 1,10E-01 4,60E-04

2,40E+00 1,16E-01 4,64E-04

Autoria própria
Capítulo 6. Resultados 23

Figura 13 – Gráfico de tensão média por corrente para fio de comprimento 67mm.

Autoria própria

Figura 14 – Gráfico de resistividade por corrente para fio de comprimento 67mm.

Autoria própria

Figura 15 – Gráfico de resistividade por tensão média para fio de comprimento 67mm.

Autoria própria
Capítulo 6. Resultados 24

Tabela 5 – Medições para o comprimento de fio de comprimento 106mm.

Corrente Tensão Resistividade


(A ± 0,08) (V ± 0,0025) (Ω.mm ± 6,75E-05)

1,00E-01 7,40E-03 4,51E-04

2,00E-01 1,37E-02 4,18E-04

3,00E-01 2,16E-02 4,38E-04

4,00E-01 2,84E-02 4,32E-04

5,00E-01 3,51E-02 4,28E-04

6,20E-01 4,33E-02 4,26E-04

7,10E-01 4,91E-02 4,22E-04

8,00E-01 5,53E-02 4,21E-04

9,10E-01 6,33E-02 4,24E-04

1,01E+00 6,97E-02 4,21E-04

1,11E+00 7,70E-02 4,23E-04

1,20E+00 8,37E-02 4,25E-04

1,30E+00 9,14E-02 4,29E-04

1,39E+00 9,83E-02 4,31E-04

1,50E+00 1,06E-01 4,30E-04

1,62E+00 1,15E-01 4,33E-04

1,72E+00 1,23E-01 4,37E-04

1,80E+00 1,30E-01 4,40E-04

1,91E+00 1,38E-01 4,42E-04

2,00E+00 1,46E-01 4,46E-04

2,10E+00 1,55E-01 4,49E-04

Autoria própria
Capítulo 6. Resultados 25

Figura 16 – Gráfico de tensão média por corrente para fio de comprimento 106mm.

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Figura 17 – Gráfico de resistividade por corrente para fio de comprimento 106mm.

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Figura 18 – Gráfico de resistividade por tensão média para fio de comprimento 106mm.

Autoria própria
Capítulo 6. Resultados 26

Portanto, a partir dos experimentos foi possível obter os seguintes resultados apre-
sentados na Tabela 6, bem como suas incertezas, para o Titânio de grau dois:

Tabela 6 – Resultados obtidos para um filamento de Titânio grau 2, com 0,907±0,001mm de diâmetro.

Comprimento Resistência média Resistividade média


(mm ±0,5) (Ω) (Ω.mm)

39 2,56E-02 ±3,21E-03 4,24E-04 ±9,62E-05

67 4,52E-02 ±4,90E-03 4,36E-04 ±6,95E-05

106 7,08E-02 ±6,68E-03 4,32E-04 ±6,75E-05

Média entre os segmentos 4,72E-02 ±5,56E-03 4,31E-04 ±1,37E-04

Autoria própria

6.2 Cálculos do erro experimental

Foi possível encontrar dados de incertezas nos manuais e datasheets dos equipa-
mentos utilizados, apesar de o ideal ser a utilização de incertezas presentes em relatórios
técnicos de calibração. Como os equipamentos não são calibrados, as características
intrínsecas mais próximas encontradas foram as incertezas abaixo.
Conforme mostrado na seção 5 deste trabalho, isto é, executamos o cálculo su-
gerido nos manuais considerando a incerteza e a exatidão das especificações de cada
equipamento.
ff(U) = 0; 0025V
ff(I) = 0; 08A
ff(r ) = 0; 001mm
ff(L) = 0; 5mm
O método utilizado para cálculo de incertezas foi o GUM, como descrito na seção
3.4, resultando na Equação 6.1.

 2  2  2  2
dȷ dȷ dȷ dȷ
ffk2 = ff(Uk ) + ff(Ik ) + ff(rk ) + ff(Lk ) (6.1)
dUk dIk drk dLk

dȷ ı:r 2
= (6.2)
dU I:L
Capítulo 6. Resultados 27

dȷ U:ı:r 2
=− 2 (6.3)
dI I :L

dȷ 2:U:ı:r 3
= (6.4)
dr I:L

dȷ U:ı:r 2
=− (6.5)
dL I:L2

 2  2  2  2
2 dȷ dȷ dȷ dȷ
ff = 0; 0025 + 0; 08 + 0; 001 + 0; 5 (6.6)
dU dI dr dL

Este processo foi repetido para os três ensaios, com comprimentos de 39, 67 e 106
milímetros de filamento de Titânio grau 2, para calcular a incerteza das resistividades e
resistências.
As incertezas foram, então, combinadas através de uma somatória quadrática com
a incerteza tipo A e aplicadas seus respectivos fatores de abrangência, provenientes da
Tabela 1 t-student para 95% de confiabilidade.

6.3 Análise da reversão de correntes

Conforme a seção 3.3, aplicando o método da reversão de corrente pela chave


inversora foi obtido ruído a partir da interferência destrutiva. Assim, foram gerados três
gráficos que mostram o ruído residual depois da inversão e soma dos sinais, apresentados
nos Figura 19, Figura 20 e Figura 21.
Capítulo 6. Resultados 28

Figura 19 – Variação de Tensão da chave inversora com o comprimento de 39 mm

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Figura 20 – Variação de Tensão da chave inversora com o comprimento de 67 mm

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Capítulo 6. Resultados 29

Figura 21 – Variação de Tensão da chave inversora com o comprimento de 106 mm

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30

7 Discussão dos Resultados

7.1 Discussão dos resultados da literatura

O valor encontrado experimentalmente foi de 4,31.10−4 ± 1,37.10−5 Ω.mm, compa-


rando com o valor da literatura, 5,19.10−4 ± 9,4.10−5 Ω.mm, de acordo com DUSTRE, 2022,
podemos dizer que o experimento apresentou resultados satisfatórios e razoavelmente
exatos. Além disso, outras empresas também apresentaram valores na mesma ordem
de grandeza na literatura mais próxima dos 4,31.10−4 ± 1,37.10−5 Ω.mm encontrados,
mas devido à incerteza da DUSTRE ser apenas de ±1,25.10−5 Ω.mm, assim optamos
por priorizar-la. A seguir na Tabela 7, temos valores de referências, comparando padrões
industriais das seguintes empresas: Austral Wright Metals, Dynamet Holdings, METALCOR,
METALWEB, DUSTRE para a resistividade do Titânio grau 2.

Tabela 7 – Valores de referência

Fonte Valor (Ω.mm)

Austral Wright 4.20E-04

Dynamet Holdings Inc. 6.1011E-4

Metalcor 4.8E-04

Metalweb 5.2E-04

Dustre 5.625E-04

Autoria prórpia

7.2 Discussão dos resultados Experimentais

Entre as médias dos valores calculados com os dados experimentais obteve- -se
variação apenas nas casas significativas, sendo que todas apontaram para valores na
mesma ordem de grandeza entre si e na mesma ordem de grandeza da literatura. A
exatidão do experimento ficou na casa de 13,68% absoluto em comparação a bibliografia
consultada.
Essa variação pode ser devido a fatores como as soldas presentes, aquecimentos,
a precisão oriunda dos equipamentos, má calibração, ou até mesmo ruídos mínimos de
fontes desconhecidas, podendo ser até de possível caráter experimental que não puderam
ser eliminadas pelo método da reversão de corrente por serem ruídos com intensidade
e períodos aleatórios não muito bem definidos. A precisão dos equipamentos usados no
Capítulo 7. Discussão dos Resultados 31

experimento são fundamentais para a incerteza da medida, utilizamos uma fonte de bancada
MPC-3003, um Micrômetro Mitutoyo e um Multímetro MDM-8145A, sendo que a partir dos
dados de incerteza desses equipamentos foi feita a propagação de incertezas para esse
experimento na resistividade apresentada na seção 7.1.
Dado que a precisão do experimento ficou em uma casa de grandeza abaixo da
medida, assim como se encontra na literatura, e a exatidão apontando para um valor
aceitável neste experimento, podemos dizer que o experimento nos entregou resultados
satisfatórios, visto que o erro foi de 1,51%.
32

8 Conclusão

A partir do experimento pode-se concluir que a tensão medida em um fio de Titânio


grau 2 tem comportamento linear em temperaturas próximas ás do ambiente, CNTP, quando
variada a corrente, ou seja, tem comportamento ôhmico, como esperado. Conseguimos
observar também que a resistividade depende somente de parâmetros intrínsecos do
material e mantém um gráfico linear com a variação da corrente.
Quanto ao método da reversão de corrente, com ele foi possível identificar ruídos
aleatórios que não foram eliminados por interferências destrutivas devido sua natureza não
periódica, mas que não prejudicaram a aferição da resistividade consideravelmente, tal
conclusão é possível pela ordem de grandeza do desvio padrão encontrado ser 10−5 Ω.mm,
isto é, uma ordem de grandeza menor do que a resistividade encontrada 10−4 Ω.mm.
Portanto, a resistividade do Titânio grau 2 do corpo de prova como o esperado foi de
4,31.10−4 ± 1,37.10−5 Ω.mm, muito próxima da resistividade presente na literatura, assim o
experimento foi coerente e satisfatório pela literatura, caracterizando ter uma boa eficiência
na busca pelos resultados desejados para este material.

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Capítulo 8. Conclusão 33

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