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NOME MATRÍCULA
CURSO TURMA
PROFESSOR DATA
5.1 OBJETIVO
5.2 MATERIAL
5.3 FUNDAMENTOS
A história do efeito fotoelétrico e das células fotoelétricas começa por volta de 1887 quando
Heinrich Hertz estava preparando suas célebres experiências sobre a detecção e produção de ondas
eletromagnéticas. Hertz observou que ao iluminar um bloco de zinco com luz ultravioleta este ficava
eletrizado. Era o aparecimento do efeito fotoelétrico!
Posteriormente muitas experiências foram feitas: mudando a cor da luz incidente, mudando a
intensidade da luz e variando o metal utilizado. Estas experiências levaram a resultados surpreendentes do
ponto de vista da teoria clássica.
De acordo com as experiências, o efeito fotoelétrico depende da frequência (isto é, da cor) e não da
intensidade da fonte de luz. Classicamente esperava-se que o efeito dependesse da intensidade, pois a energia
da onda luminosa dependeria da amplitude e não da frequência. Os resultados experimentais mostravam que
ao se iluminar um metal com luz de frequências cada vez menores, havia uma frequência de corte
característica, abaixo da qual não há efeito fotoelétrico, qualquer que seja a intensidade da luz.
Einstein, generalizando a ideia dos "quanta" de Planck, substituiu a concepção ondulatória da luz,
por uma concepção corpuscular em interação com a matéria. Einstein propôs:
E = h (5.1)
onde é a frequência da onda e h é a constante de Planck.
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Se, para um dado metal, Wo for a energia mínima para liberar os elétrons, haverá um limiar na
frequencia da luz o:
ho = Wo (5.2)
Se um fóton com > o interagir com um elétron, este adquire uma energia cinética Ec, tal que:
Ec = h - Wo (5.3)
eV = Ec (5.4)
h W
V= − o (5.5)
e e
Desta forma, do gráfico dos potenciais de corte, V, versus frequência da luz incidente, ; a constante de
Planck, h, pode ser determinada da inclinação da reta obtida.
Em nosso experimento, utilizaremos uma lâmpada de mercúrio como fonte de luz. A frequência da
luz incidente na fotocélula será determinada utilizando filtros de interferência e a intensidade será variada
fazendo-se uso de aberturas circulares de diferentes diâmetros, colocadas junto aos filtros de interferência.
Durante o experimento, o catodo da fotocélula, Figura 5.1, é iluminado com luz monocromática de
frequência , gerando uma fotocorrente. Regulando a voltagem entre o anodo e o catodo e medindo a
fotocorrente, as curvas características de corrente versus voltagem podem ser determinadas.
Figura 5.1. Esq uema da fotocélula e circuito para a determinação das características das curvas de Corrente
versus Voltagem.
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5.4 PROCEDIMENTO
1.1 Fixe a caixa com a lâmpada de mercúrio sobre a base, de tal modo que a seta lateral fique alinhada com a
posição zero milímetros.
1.2 Coloque a caixa com a Célula Fotoelétrica sobre a base de modo que a seta lateral fique alinhada com a
posição 400 mm.
ATENÇÃO: Antes de conectar o cabo de força à rede elétrica da bancada certifique-se de que os
interruptores da Fonte de Tensão estão na posição “OFF” (desligado).
1.3 Conecte o cabo de força da lâmpada de mercúrio no receptáculo apropriado da Fonte de Tensão.
1.4 Conecte o cabo com terminais DIN ao terminal correspondente no lado de traz do Aparelho para o
Efeito Fotoelétrico e a outra extremidade no terminal “POWER OUTPUT FOR APPARATUS” na
Fonte de Tensão.
1.5 Conecte o cabo com terminais BNC nos terminais correspondentes da Célula Fotoelétrica e do Aparelho
para o Efeito Fotoelétrico. Da mesma forma, conecte os cabos vermelho e azul aos terminais
correspondentes nos dois aparelhos.
1.6 Conecte o cabo de força da Fonte de Tensão à rede elétrica da bancada (220 V).
2.1 Cubra a saída de luz da lâmpada de mercúrio com a tampa maior. Cubra a também a entrada de luz da
Célula Fotoelétrica com a tampa menor.
2.3 Ligue o Aparelho para o Efeito Fotoelétrico pressionando o botão “POWER” para a posição “ON”.
2.4 Deixe a Fonte de Luz e o Aparelho para o Efeito Fotoelétrico esquentarem por 20 minutos. É muito
importante ligar os equipamentos 20 minutos antes de fazer qualquer medida.
APÓS 20 MINUTOS
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2.5 Selecione no botão “VOLTAGE” o intervalo -2 -- 0 V. Fixe o seletor “CURRENT RANGES” em 10-13.
2.6 Para ajustar o amplificador de corrente em zero, desconecte os cabos ligados em “A”, “↓” (terra) e o cabo
BNC (K) do painel traseiro do Aparelho para o Efeito Fotoelétrico.
2.8 Regule o botão de ajuste “CURRENT CALIBRATION” até fazer a corrente (A) igual a zero.
2.10 Conecte os cabos em “A”, “↓” (terra) e o cabo BNC (K) ao painel traseiro do Aparelho para o Efeito
Fotoelétrico.
Neste procedimento o metal da fotocélula será iluminado com luz de diferentes frequências, assim os
elétrons serão ejetados do metal com diferentes energias cinéticas. Um potencial negativo é aplicado ao
catodo de modo a zerar a corrente, assim o potencial de corte é obtido experimentalmente. O experimento é
repetido para diferentes intensidades de luz.
3.1 Descubra a entrada de luz da Fotocélula. Coloque a peça com a abertura de 4 mm de diâmetro e o filtro
de 365 nm na entrada da Fotocélula.
OBS: Mantenha SEMPRE FECHADA a saída da lâmpada de mercúrio quando for mudar a abertura
ou o filtro de luz da entrada da Fotocélula. NUNCA deixe a luz da lâmpada de mercúrio incidir
diretamente na entrada da Fotocélula.
3.3 Regule o botão “VOLTAGE ADJUST” (-2 – 0 V) até obter uma corrente zero no amperímetro A.
3.6 Substitua o filtro de 577 nm por outro indicado na Tabela 5.1 e repita o procedimento anterior.
OBS: Mantenha SEMPRE FECHADA a saída da lâmpada de mercúrio quando NÃO estiver fazendo
medidas com a fotocélula.
3.7 Repita os procedimentos anteriores para os outros filtros indicados na Tabela 5.1.
3.8 Troque a abertura de 4 mm por uma de 2 mm, repita o procedimento anterior para todos os comprimentos
de onda disponíveis e anote na Tabela 5.2.
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Atenção: Antes de iluminar a Fotocélula regule o botão “VOLTAGE ADJUST” para 0V.
3.9 Troque a abertura de 2 mm por uma de 8 mm, repita o procedimento anterior para todos os comprimentos
de onda disponíveis e anote na Tabela 5.3.
Atenção: Antes de iluminar a Fotocélula regule o botão “VOLTAGE ADJUST” para 0V.
4.2 Selecione no Aparelho para o Efeito Fotoelétrico, no botão “VOLTAGE” o intervalo - 2 -- +30 V. Fixe
o seletor “CURRENT RANGES” em 10-11.
OBS: UMA NOVA CALIBRAÇÃO SE FAZ NECESSÁRIA UMA VEZ QUE SERÁ UTILIZADO
UM FATOR DE AMPLIFICAÇÃO DIFERENTE (10-11 NO LUGAR DE 10-13) e UM NOVO
INTERVALO DE TENSÕES.
4.3 Para ajustar o amplificador de corrente em zero, desconecte os cabos ligados em “A”, “↓” (terra) e o cabo
BNC (K) do painel traseiro do Aparelho para o Efeito Fotoelétrico.
4.5 Regule o botão de ajuste “CURRENT CALIBRATION” até fazer a corrente igual a zero.
4.7 Conecte os cabos em “A”, “↓” (terra) e o cabo BNC (K) ao painel traseiro do Aparelho para o Efeito
Fotoelétrico.
4.8 Coloque a peça com a abertura de 8 mm de diâmetro e o filtro de 435,8 nm na entrada da Fotocélula.
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4.10 Regule o botão - 2 -- +30 V “VOLTAGE ADJUST” ate obter uma corrente zero no amperímetro A.
Anote a voltagem correspondente na Tabela 5.4.
4.11 Regule a voltagem de acordo com os valores indicados na Tabela 5.4 e anote a corrente correspondente
em cada caso.
4.13 Repita os procedimentos 4.7, 4.8, 4.9 e 4.10 para a abertura 4 mm.
4.15 Repita os procedimentos 4.7, 4.8, 4.9 e 4.10 para a abertura 2 mm.
Tabela 5.4. Corrente vs voltagem para = 435,8 nm, mas diferentes intensidades de luz.
5.2 Transcreva para a Tabela 5.5 os resultados obtidos na Tabela 5.4 para = 435,8 nm e abertura 4 mm.
5.5 Regule o botão - 2 -- +30 V “VOLTAGE ADJUST” até obter uma corrente zero no amperímetro A.
Anote a voltagem correspondente na Tabela 5.4.
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5.6 Regule a voltagem de acordo com os valores indicados na Tabela 5.5 e anote a corrente correspondente
em cada caso.
5.11 Desligue o Aparelho para o Efeito Fotoelétrico. Desligue na Fonte de Tensão a lâmpada de mercúrio e o
interruptor da Fonte de Tensão.
Tabela 5.5. Corrente vs voltagem para uma mesma intensidade de luz (abertura 4 mm), mas diferentes
frequências (comprimentos de onda).
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5.5 QUESTIONÁRIO
2- Determine a constante de Planck pelo gráfico da questão anterior e compare com o valor da literatura.
3- Dos resultados obtidos nas Tabelas 5.1, 5.2 e 5.3, qual o efeito da intensidade de luz sobre o potencial de
corte?
4- Na próxima folha, faça o gráfico da Corrente vs Voltagem para = 435,8 nm, mas diferentes intensidades
de luz, de acordo com os resultados da Tabela 5.4.
5- Quais as diferenças e similaridades observadas nas curvas de Corrente vs Voltagem, para uma
determinada frequência, mas diferentes intensidades? (Gráfico de questão anterior).
6- Faça o gráfico da Corrente vs Voltagem (na próxima folha) para uma mesma intensidade de luz (abertura
4 mm), mas diferentes frequências de acordo com os resultados da Tabela 5.5.
7- Qual o comportamento do potencial de corte observado nas curvas de Corrente vs Voltagem, para uma
mesma intensidade de luz, mas diferentes frequências? (Gráfico de questão anterior).
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Gráfico da Corrente vs Voltagem (Questão 4) para = 435,8 nm, mas diferentes intensidades de luz, de
acordo com os resultados da Tabela 5.4.
Gráfico da Corrente vs Voltagem (Questão 6) para uma mesma intensidade de luz (abertura 4 mm), mas
diferentes frequências de acordo com os resultados da Tabela 5.5.
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