Você está na página 1de 11

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA

PRÁTICA 5 : EFEITO FOTOELÉTRICO

NOME: ANDERSON CLEYTON LIMA - MATRÍCULA: 433633

PROF: JOSE ALVES DE LIMA JUNIOR


PROF. AUXILIAR: THIAGO

FORTALEZA
24/10/2022
OBJETIVOS

• Observar o efeito fotoelétrico.


• Estudar a característica Corrente-Voltagem, para uma frequência de luz com diferentes
intensidades. Estudar a característica Corrente-Voltagem, para uma intensidade de luz com
diferentes frequências.
• Determinar a função trabalho de um material. - Determinar experimentalmente a constante de
Planck a partir do efeito fotoelétrico.

MATERIAL
• Link para a simulação a ser utilizada nessa prática virtual;
• https://www.vascak.cz/data/android/physicsatschool/template.php?s=opt_fotoefekt&l=p

INTRODUÇÃO
O efeito fotoelétrico é um fenômeno físico que consiste na emissão de elétrons por certos materiais,
geralmente metálicos, quando irradiados por ondas eletromagnéticas de frequências específicas. Nesse
fenômeno, a luz comporta-se como uma partícula, transferindo energia para os elétrons, que são ejetados
para fora do material.
Os elétrons só são ejetados caso a energia dos fótons incidentes seja maior ou igual à função trabalho do
material. A energia cinética dos elétrons ejetados só depende da frequência da luz incidente que só afeta
a quantidade de elétrons que é ejetada a cada segundo.
A verificação do efeito fotoelétrico deu-se a partir a observação de descargas que ocorria entres dois
eletrodos, e, em certas ocasiões, ele percebeu que, quando iluminado, o cátodo era capaz de produzir
descargas elétricas mais intensas. A observação desse fenômeno corroborou para a determinação do
elétrons.
Através de experimento constatou-se que não havia qualquer dependência na relação entre a intensidade
da luz e a energia dos elétrons emitidos, porém a energia cinética dos elétrons que deixavam as placas
metálicas era diretamente proporcional à frequência de luz que as iluminava.
De acordo com a teoria corpuscular da luz a luz é formada por um grande número de fótons — partículas
sem massa que carregam uma pequena quantidade de energia. Essa energia é proporcional à frequência
da luz e também à constante de Planck (h = 6,662.10-34 J.s), como mostra a equação seguinte:

• E — energia dos fótons


• h — constante de Planck
• f — frequência da luz

Caso a energia de um fóton seja grande o suficiente, ela pode arrancar elétrons do material. A energia
cinética de um elétron ejetado pode ser calculada por meio da seguinte equação:
K — energia cinética dos elétrons
E — energia do fóton
Φ — função trabalho

A energia cinética adquirida pelos elétrons (K) depende da energia dos fótons incidentes (E) e também de
Φ (função trabalho). Tal grandeza mede a quantidade de energia potencial pela qual os elétrons
encontram-se ligados ao material, trata-se da energia mínima necessária para arrancá-los. Portanto, toda
a energia excedente é transferida para os elétrons em forma de energia cinética. Aqui é importante
perceber que a energia cinética adquirida pelos elétrons depende exclusivamente da frequência da luz
incidente e não da intensidade da luz que é emitida.
A frequência da luz, e não a sua intensidade, é que determina se os elétrons serão ejetados.
A corrente de saturação corresponde ao número de elétrons ejetados pela placa iluminada a cada segundo.
Essa corrente produzida pelos elétrons, ejetados por uma placa e captados pela outra placa, com o
potencial elétrico estabelecido entre elas. Ao aplicar-se esse potencial, os elétrons que apenas deixavam
a placa, mesmo com energia cinética nula, chegavam à outra placa. Quando todos os elétrons ejetados
chegam à outra placa, a corrente elétrica satura-se, isto é, passa a se manter constante. O que se percebe é
que a corrente de saturação depende da intensidade luminosa: quanto maior é a intensidade da luz, maior
é a corrente elétrica formada entre as placas.
Entretanto, quando se aplica um potencial elétrico contrário, de modo a retardar o movimento dos elétrons
que se dirigem de uma placa até a outra, é observado que existe um potencial elétrico mínimo (V0),
chamado potencial de corte, por meio do qual nenhum elétron consegue chegar à outra placa. Isso indica
que a energia cinética com que os elétrons deixam as placas não depende da intensidade da luz. A energia
cinética máxima dos elétrons pode ser calculada por meio da seguinte equação:

K — energia cinética máxima dos elétrons


e — carga fundamental (1,6.10-19 C)
V0 — potencial de corte
Elétron-Volt
Uma vez que os módulos de energia cinética dos elétrons têm módulos muito baixos para serem medidos
em Joules, essas medidas de energia são corriqueiramente feitas em uma outra unidade muito menor, o
elétron-Volt (eV). O elétron-Volt é a quantidade de energia potencial elétrica experimentada por uma
partícula carregada com o menor valor de carga existente, a carga fundamental, quando colocada em uma
região de potencial elétrico igual a 1 V. Logo, 1 eV é equivalente a 1,6.10-19 J.
PROCEDIMENTO
DESCRIÇÃO QUALITATIVA DA SIMULAÇÃO
Na figura abaixo vemos uma tela com a simulação. No centro está a Célula Fotoelétrica em vidro
transparente, onde é feito vácuo. Na célula há dois eletrodos: um eletrodo à esquerda onde ocorre o efeito
fotoelétrico quando o mesmo é iluminado; e um contra eletrodo á direita. Uma fonte de luz, logo acima
da célula fotoelétrica ilumina o eletrodo da esquerda. A frequência da luz emitida pela fonte de luz pode
ser regulada pela movimentação de um cursor ao longo de uma barra espectral, desde o infravermelho (f
= 375 THz; λ = 800 nm) até o ultravioleta (f = 1500 THz; λ = 200 nm). Os valores da frequência e do
correspondente comprimento de onda são mostrados na tela. A medida que o cursor se desloca para a
esquerda, a frequência da luz emitida diminui e a energia do fóton também diminui, já que é diretamente
proporcional á frequência. Em um determinado ponto a energia do fóton não será mais suficiente para 31
arrancar elétrons; a essa frequência chamamos de frequência de corte. À esquerda da fonte de luz há uma
variável Uo que indica em V o valor do potencial que os elétrons ejetados são capazes de vencer (ou a
energia em eV dos elétrons ejetados). Há também uma lista com o símbolo do metal e seu respectivo
comprimento de onda correspondente à frequência de corte. O metal selecionado indicará o material do
eletrodo iluminado na simulação.
Visualização da simulação sobre o efeito fotoelétrico.

Abaixo dos valores da frequência e comprimento de onda, há um segundo cursor que regula a intensidade
de luz de 0 à 100 %. A intensidade percentual é indicada numericamente à direita, onde também pode ser
regulada para mais ou para menos. Uma fonte de tensão/corrente, no canto inferior esquerdo, está ligada
e regulada para funcionar como fonte de tensão (o valor mostrado de 2.00 A indica que a fonte foi regulada
para fornecer a corrente elétrica que for necessária, até um valor máximo que a fonte é capaz de fornecer,
que no caso é de 2.00 A. Esse valor de corrente é uma especificação da fonte e neste experimento, esse
valor não é usado para nada). Um cursor permite regular a diferença de potencial aplicada entre os
eletrodos da célula fotoelétrica desde -5,0 V até 4,9 V. Observe que o potencial positivo de um eletrodo
em relação ao outro é sempre indicado pela conecção de um cabo vermelho ao eletrodo de maior potencial.
No canto inferior direito, um galvanômetro indica a corrente elétrica em unidades arbitrárias.
PROCEDIMENTO 1: Medida do Potencial de Corte em Função da Frequência e da Intensidade de
Luz.
Neste procedimento o metal da fotocélula será iluminado com luz de diferentes frequências, assim os
elétrons serão ejetados do metal com diferentes energias cinéticas. Um potencial negativo é aplicado ao
catodo de modo a zerar a corrente, assim o potencial de corte é obtido experimentalmente. O experimento
é repetido para diferentes intensidades de luz. Para a realização do experimento virtual acesse:
https://www.vascak.cz/data/android/physicsatschool/template.php?s=opt_fotoefekt&l=pt
OBS: Ao usar a simulação acima foi observado que algumas extensões bloqueadoras de anúncio, como o
AdBlock, podem interferir com o funcionamento da mesma. Caso você tenha problemas, tente desativar
a proteção enquanto faz as medidas.
1.1 Regule a intensidade de luz em 90 %.
1.2 Faça o experimento para uma célula fotoelétrica de Césio (Cs 642 nm).
1.3 Escolha para a fonte de luz um comprimento de onda de 577,0 nm.
1.4 Observe que a luz de comprimento de onda de 577,0 nm é capaz de arrancar elétrons do césio. Ajuste
a fonte de tenção até obter o potencial de corte (o potencial mínimo capaz de zerar a corrente elétrica).
Anote na Tabela 5.1. A existência de um potencial de corte indica que os elétrons arrancados do césio têm
uma energia cinética máxima que pode ser neutralizada pela aplicação desse potencial.
1.5 Anote o valor de U0 fornecido pela simulação.
RESPOSTA
O potencial de corte
 (nm)  (THz) V (volt) U0 (volt)
577 520 0,3 0,22

1.6 Repita os procedimentos anteriores para os outros filtros indicados na Tabela 5.1.
Tabela 5.1. Potencial de corte para Césio, Cs 642 nm (intensidade de luz 90%)
 (nm)  (THz) V (volt) Uo (volt) I (UA)
577 520 0,3 0,22 9
546,1 549 0,4 0,34 9
435,8 688 1 0,91 9
404,7 741 1,2 1,12 9
365 826 1,5 1,48 9
1.7 Anote na Tabela 5.1 as frequências correspondentes aos comprimentos de ondas indicados.
1.8 Regule a intensidade de luz para 40 % e repita os procedimentos anteriores para os mesmos
comprimentos de onda e anote na Tabela 5.2.
Tabela 5.2. Potencial de corte para Césio, Cs 642 nm (intensidade de luz 40%)
 (nm)  (THz) V (volt) Uo (volt) I (UA)
577 520 0,3 0,22 9
546,1 549 0,4 0,34 9
435,8 688 1 0,91 9
404,7 741 1,2 1,12 9
365 826 1,5 1,48 9

1.9 Repita os procedimentos anteriores para uma célula de Sódio (Na 544 nm) e intensidade de luz de
90%. E anote na tabela 5.3.
Tabela 5.3. Potencial de corte para Sódio, Na 544 nm (intensidade de luz 90%).
 (nm)  (THz) V (volt) Uo (volt)
577 577 520 0
546,1 546,1 549 0
435,8 435,8 688 0,6
404,7 404,7 741 0,8
365 365 826 1,2
PROCEDIMENTO 2: Estudo da intensidade da Corrente em várias diferenças de potencial no
Efeito Fotoelétrico para uma mesma frequência de luz, mas diferentes intensidades de iluminação.
2.1 Escolha o elemento Césio (Cs 642 nm). Fixe a intensidade de luz em 90 %.
2.2 Fixe a frequência em 688 THz (435,8 nm).

2.3 Anote o potencial de corte U0 obtido no procedimento 1 (potencial mínimo para o qual a corrente
elétrica é zero).
RESPOSTA
O potencial de corte
 (nm)  (THz) V (volt) Uo (volt)
435,8 688 1 0,91
Anote também as correntes para os demais potenciais indicados na Tabela 5.4.
2.4 Repita os procedimentos anteriores para as outras intensidades de luz indicadas na Tabela 5.4

Intensidade de luz 90% Intensidade de luz 60% Intensidade de luz 30%


V (volt) I (UA) V (volt) I (UA) V (volt) I (UA)
Tabela  (nm)  (THz) 0 9 0 6 0 3 5.4.
435,8 688 1 9 1 6 1 3
2 9 2 6 2 3
3 9 3 6 3 3
4 9 4 6 4 3
5 9 5 6 5 3
Corrente vs tensão para uma frequência de 688 THz e diferentes intensidades de luz.

PROCEDIMENTO 3: Estudo da intensidade da Corrente em várias diferenças de potencial no


Efeito Fotoelétrico para uma mesma intensidade de iluminação, mas diferentes frequências de luz.
3.1 Escolha o elemento Césio (Cs 642 nm). Fixe a intensidade de luz em 60%.
3.2 Transcreva os resultados obtidos em procedimentos anteriores para a Tabela 5.5.
3.3 Fixe o comprimento de onda em 365,0 nm.
3.4 Anote o potencial de corte U0 obtido no procedimento 1 (potencial mínimo para o qual a corrente
elétrica é zero).
RESPOSTA
O potencial de corte
 (nm)  (THz) V (volt) Uo (volt)
365 826 1,5 1,48

Anote também as correntes para os demais potenciais indicados na Tabela 5.4. Considere a observação
feita no procedimento 2.3.
3.5 Repita os procedimentos anteriores para os outros comprimentos de onda indicados na Tabela 5.5.

Tabela 5.5. Corrente vs tensão para uma mesma intensidade de luz (60%), mas diferentes frequências
(comprimentos de onda)

 = 365 nm  = 435,8 nm  = 577 nm


V (volt) I (UA) V (volt) I (UA) V (volt) I (UA)

0 6 0 6 0 6
1 6 1 0 1 0
2 0 2 0 2 0
3 0 3 0 3 0
4 0 4 0 4 0
5 0 5 0 5 0
QUESTIONÁRIO
1- Faça os gráficos do potencial de corte U0 (volt) versus  (THz) para o Césio (Tabela 5.1) e para
o Sódio (Tabela 5.3).

Gráfico U0 x  (THz) - Césio


2
1,5 826; 1,5
741; 1,2
1 688; 1
0,5
520; 0,3 549; 0,4
0
500 600 700 800

Gráfico U0 x  (THz) - Sódio


1,5
826; 1,2
1
741; 0,8
688; 0,6
0,5

0 520; 0 549; 0
500 600 700 800

2 - Determine a constante de Planck pelo gráfico da questão anterior e compare com o valor da literatura.
RESPOSTA
Para se determinar a constante de plank a partir do gráfico potencial de corte, V, versus frequência da luz
incidente, , basta determinada da inclinação da reta obtida. De acordo com o site
https://www.todamateria.com.br/constante-de-planck/ o valor da constante de Plank em ev (elétron-volt),
seu valor corresponde a h = 4,13566743(35) x 10-15 eV . s
Para o Cesio
1,5 − 0,3 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑠 1,2
ℎ= 𝑥 = 𝑥 10−12 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑠 𝑥 𝑠 = 0,00392 𝑥 10−12 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑠 𝑥 𝑠
826 − 520 𝑇𝐻𝑧 306
→ 3,92 𝑥 10−3 𝑥 10−12 𝑥 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑠 𝑥 𝑠 → 𝟑, 𝟗𝟐 𝒙𝟏𝟎−𝟏𝟓 𝒙 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒔 𝒙 𝒔
Para o Sódio
1,2 − 0 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑠 1,2
ℎ= 𝑥 = 𝑥 10−12 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑠 𝑥 𝑠 = 0,00433 𝑥 10−12 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑠 𝑥 𝑠
826 − 549 𝑇𝐻𝑧 277
→ 4,33 𝑥 10−3 𝑥 10−12 𝑥 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑠 𝑥 𝑠 → 𝟒, 𝟑𝟑 𝒙𝟏𝟎−𝟏𝟓 𝒙 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒔 𝒙 𝒔

3 - Determine a função trabalho para o Césio e também para o Sódio. Compare com o valor da
literatura.
RESPOSTA
Para se determinar a função trabalho do material deve-se utilizar a relação:
Para o Cesio
ℎ𝜗 = 𝑊0 → 𝑊0 = 𝟑, 𝟗𝟐 𝒙𝟏𝟎−𝟏𝟓 𝒙 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒔 𝒙 𝒔 𝒙 𝟓𝟐𝟎 𝑇𝐻𝑧 →
𝑊0 = 𝟐𝟎𝟑𝟖, 𝟒 𝒙𝟏𝟎−𝟏𝟓 𝒙 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒔 𝒙 𝒔 𝒙 𝟏𝟎𝟏𝟐 𝑥 𝒔−𝟏 → 𝑊0 = 2,0384 𝒙 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒔

Para o Sódio
ℎ𝜗 = 𝑊0 → 𝑊0 = 𝟒, 𝟑𝟑 𝒙𝟏𝟎−𝟏𝟓 𝒙 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒔 𝒙 𝒔 𝒙 𝟓𝟒𝟗 𝑇𝐻𝑧 →
𝑊0 = 𝟐𝟑𝟕𝟕, 𝟏𝟕 𝒙𝟏𝟎−𝟏𝟓 𝒙 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒔 𝒙 𝒔 𝒙 𝟏𝟎𝟏𝟐 𝑥 𝒔−𝟏 → 𝑊0 = 2,3771 𝒙 𝒗𝒐𝒍𝒕𝒔

4- Dos resultados obtidos nas Tabelas 5.1e 5.2 qual o efeito da intensidade de luz sobre o potencial
de corte? Justifique.

RESPOSTA
De acordo com os dados obtidos, o potencial de corte não é afetado, visto que, com a mudança da
intensidade da luz, somente o valor da corrente que se manifesta entre o anodo e o catodo é afetada
Tabela 5.1. Potencial de corte para Césio, Cs 642 nm (intensidade de luz 90%)
 (nm)  (THz) V (volt) Uo (volt) I (UA)
577 520 0,3 0,22 9
546,1 549 0,4 0,34 9
435,8 688 1 0,91 9
404,7 741 1,2 1,12 9
365 826 1,5 1,48 9
Tabela 5.2. Potencial de corte para Césio, Cs 642 nm (intensidade de luz 40%)
 (nm)  (THz) V (volt) Uo (volt) I (UA)
577 520 0,3 0,22 9
546,1 549 0,4 0,34 9
435,8 688 1 0,91 9
404,7 741 1,2 1,12 9
365 826 1,5 1,48 9

5 -Dos resultados obtidos na Tabelas 5.4 qual o efeito da intensidade de luz sobre a intensidade da
corrente no efeito fotoelétrico quando a fotocélula é iluminada por luz com frequência constante?
Justifique.
RESPOSTA
De acordo com os dados obtidos a mudança da intensidade da luz, afeta o valor da corrente que se
manifesta entre o anodo e o catodo, isso se da pela proporcionalidade da intensidade da luz em relação a
corrente.
Tabela 5.4. Corrente vs tensão para uma frequência de 688 THz e diferentes intensidades de luz.
Intensidade de luz 90% Intensidade de luz 60% Intensidade de luz 30%
V (volt) I (UA) V (volt) I (UA) V (volt) I (UA)

 (nm)  (THz) 0 9 0 6 0 3
435,8 688 1 9 1 6 1 3
2 9 2 6 2 3
3 9 3 6 3 3
4 9 4 6 4 3
5 9 5 6 5 3

6- Dos resultados obtidos na Tabela 5.5 qual o efeito da frequência da luz sobre a intensidade da
corrente? Justifique as diferenças e similaridades.
RESPOSTA
Como o comprimento de onda se relaciona inversamente com a frenquêcia v =  x , temos que ao
aumentar um o outro diminuirá.
Tabela 5.5. Corrente vs tensão para uma mesma intensidade de luz (60%), mas diferentes frequências
(comprimentos de onda)

 = 365 nm = 817 THz  = 435,8 nm = 688 THz  = 577 nm = 520 THz


V (volt) I (UA) V (volt) I (UA) V (volt) I (UA)

0 6 0 6 0 6
1 6 1 0 1 0
2 0 2 0 2 0
3 0 3 0 3 0
4 0 4 0 4 0
5 0 5 0 5 0

7- Considerando que dispomos de filtros de interferências que podem transmitir luz com os
comprimentos de onda indicados nas Tabelas 5.1, 5.2 e 5.3. Para que elementos listados na simulação
não seria possível observar efeito fotoelétrico mesmo utilizando o filtro que transmite fótons mais
energéticos dentre os 5 filtros disponíveis?
RESPOSTA
Para uma simulação máxima obtivemos os seguintes dados:
Rb 582 nm – 577 nm – 520 Hz – 100% de irradiância – Tensão de 5V – U0 = 0,02 V
TH 370 nm – 363 nm – 826 Hz – 100% de irradiância – Tensão de 5V – U0 = 0,06 V

8- A luz amarela do Sódio tem comprimento de onda de 589 nm.


Determine:
RESPOSTA
Para: h = 4,33 x 10-15 eV x s c=2,99 x 108 m / s  = 589 x 10-9 m
a- a energia do fóton; b- a frequência do mesmo e c- o seu momento.
8
𝑚
𝑐 2,99 𝑥 10
𝐸 = ℎ 𝑥 𝜗 → ℎ 𝑥 → 𝐸 = 4,33 𝑥 10 −15 𝑥 −9
𝑥 𝑒𝑉𝑥 𝑠 𝑥 𝑠 → 𝐸 = 0,0219 𝑥 10 2 𝑥 𝑒𝑉
𝜆 589 𝑥 10 𝑚
𝑬 = 𝟐, 𝟏𝟗 𝒆𝑽
b- a frequência do mesmo
𝑚
𝑐 2,99 𝑥 108
𝜗= →𝜗= 𝑥 𝑠 → 𝜗 = 0,0050 𝑥 10 17 → 𝜗 = 5𝑥 10 −3 𝑥 10 17 →
𝜆 589 𝑥 10−9 𝑚
𝝑 = 𝟓𝒙 𝟏𝟎 𝟏𝟒 𝒙 𝒔−𝟏 → 𝝑 = 𝟓𝒙 𝟏𝟎 𝟏𝟒 𝒙 𝑯𝒁

c- o seu momento.
Para se calcular o momento linear p do fóton incidente, obtemos:
p0 = E0/c
Que pode ser escrito em função do produto da constante de Planck pela sua frequência, h.f, o que dá:
p0 = h/λ0
ℎ 4,33 𝑥 10 −15 𝑒𝑉𝑥 𝑠
𝑝= →𝑝= 𝑥 → 𝑝 = 0,0073 𝑥 10 −6 → 7,3 𝑥 10 −3 𝑥 10 −6
𝜆 589 𝑥 10−9 𝑚
𝒆𝑽𝒙 𝒔
𝒑 = 𝟕, 𝟑𝟑 𝒙 𝟏𝟎 −𝟗 → 𝒑 = 𝟕, 𝟑𝟑 𝒏
𝒎

CONCLUSÃO
Após vislumbramos a prática, foi constatado que há a possibilidade de transferir elétrons para
camadas mais energéticas, para isso, basta irradiar um corpo com energia suficiente para que
fótons presente na luz perturbem a área na órbita do mesmo.
Foi constato que essa mudança de camada gera emissão de energia que pode ser canalizado para
que o elétron possa criar uma diferença de potencial e por consequente uma corrente elétrica.
A frequência e comprimento de são de suma importância para que o desprendimento de elétrons
possa ocorre de forma mais constante, as mesmas se correlacionam através de da energia.
A irradiância da luz teste pode através de sua intensidade promover um maior ou menor descolamento de
elétrons e por consequentemente corrente maior ou menor, sendo que o potencial de corte U0 é o ponto
onde o campo elétrico não deixa mais fluir elétrons para um outro ponto.
Com todas essas informações presente na experiência realizadas, damos nos por finalizada a mesma.

BIBLIOGRAFIA
Acessado em 22 de outubro de 2022: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/o-efeito-fotoeletrico.htm
Acessado em 22 de outubro de 2022: https://sites.ifi.unicamp.br/urbano/files/2017/08/efeito-
fotoeletrico-grupo2-Lucas-Rodrigo-F740-2sem2017_pdf-notes_201710011027.pdf
Acessado em 22 de outubro de 2022: https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/o-efeito-
fotoeletrico.htm#:~:text=O%20efeito%20fotoel%C3%A9trico%20acontece%20quando%20os%20f%C
3%B3tons%20que,quantidade%20de%20energia%20%C3%A9%20chamada%20de%20fun%C3%A7%
C3%A3o%20trabalho.
Acessado em 22 de outubro de 2022: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/o-efeito-fotoeletrico.htm
Acessado em 22 de outubro de 2022: https://pt.estudyando.com/energia-e-momento-de-um-foton-
equacao-e-calculos/
Acessado em 22 de outubro de 2022: https://pt.wikipedia.org/wiki/Constante_de_Planck

Você também pode gostar