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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

UNIDADE ACADÊMICA DO CABO DE SANTO AGOSTINHO

RELATÓRIO – PRÁTICA II
ONDAS NA CORDA

ALUNO: PAULO BEZERRA DE MOURA FILHO


DISCIPLINA: FÍSICA GERAL II
PROFESSRO: DR. MOHAMMAD REZA DOUSTI

CABO DE SANTO AGOSTINHO, PE


SETEMBRO/2022
1. INTRODUÇÃO: ONDAS ESTACIONÁRIAS

Ondas estacionárias são ondas contidas em um espaço finito, superpostas, que


devido à incidência e reflexão contínuas não transportam energia no espaço que as
delimitam. Uma onda estacionária ocorre quando uma onda incide em um ponto fixo e
retorna ao ponto inicial, superpondo as ondas que vão de encontro a ela, resultando em
interferências construtivas (anti-nós) e destrutivas (nós), consecutivamente. Devido a essa
incidência e reflexão constante em um espaço físico limitado, ocorre a impressão de que a
onda não está se movendo em nenhum sentido. O nome “estacionária” se dá devido a isso.

Como calcular ondas estacionárias?


A onda estacionária, assim como qualquer
onda, possui uma velocidade conhecida por
meio da equação fundamental da onda:

v=f.λ

v → velocidade da onda (m/s), f →


frequência da onda (Hz), λ → comprimento
de onda (m)

Quando a onda estacionária está sendo formada em uma corda uniforme, é possível
encontrar a velocidade por meio da densidade da corda e a tensão sofrida por ela:

v → velocidade da onda (m/s), T → tensão na corda (N), µ → densidade linear de massa


(kg/m3)"
Outra fórmula utilizada:
L = n/2 λ

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2. OBJETIVOS GERAIS

Montagem experimental de todos os equipamentos para exame e observação das


ondas na corda. Para posteriormente medir a frequência, velocidade, e massa
específica linear.

3. MATERIAIS UTILIZADOS

-Cilindro sulcado de Hoffmann


-Corda de borracha de seção quadrada
-Motor de laboratório, 220 VCA
-Caixa de redução 10/1 para o 11030.93
-Cordão de algodão,
-Base suporte
-Haste de suporte, aço inoxidável, | = 250 mm, d = 10 mm
-Haste de suporte, aço inoxidável, 1000 mm
-Braçadeira em ângulo reto
-Haste com gancho
-Polia fixada em haste
-Dinamômetro
-Braçadeira de bancada
-Fio de seda
-Fita métrica
-Estroboscópio digital

4. MONTAGEM

Para a montagem, o professor utilizou uma corda de borracha fixada à extremidade de


um cordão de algodão. Após essa junta, corda-cordão, foi feito um laço na extremidade
do fio de algodão e fixou-se à haste. Em seguida, a corda foi levemente inclinada, a fim
de ser melhor observada. A tensão da corda foi ajustada de modo que a corda não
ficasse nem muito tensa nem muito frouxa. Depois de fixado corretamente, o professor
orienta o motor a girar para garantir que a tensão da corda não se altere, de modo que a
força de atrito da ranhura rotativa afete apenas a corda de algodão inelástica.

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5. EXPERIMENTO
PARTE 1:

Na primeira parte do experimento, foi determinada a correlação entre o comprimento de


onda M e a frequência de excitação f com a tensão constante em uma corda de borracha
quadrilateral. A frequência do cordão de borracha varia com o motor e foi calculada com a
ajuda de um estroboscópio. O comprimento de onda é determinado dobrando a distância
entre dois nós de onda.

PARTE 2:
Na segunda parte do experimento foi observada a dependência da velocidade de
propagação da onda em relação à tensão de tração da corda. A tensão de tração da corda
foi determinada com a ajuda do dinamômetro, ajustada em 1N e depois em 2N.

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6. RESULTADOS
1) ENCONTRANDO A VELOCIDADE:

Encontramos o valor da corda, L=3,33m, com a ajuda da trena, com o ΔL= 0,5m.
Observamos também o número de nós, n=8, nas ondas.
Com a ajuda do estroboscópio, achamos uma frequência (f) = 53Hz, com o Δf= 0,1Hz

Com essas informações vamos para os cálculos:

L=n/2 λ ➞ L=4 λ ➞ λ=L/4 ➞ λ=3,33/4 ➞ λ=0,83m


- V= λ.f ➞ V=0,83.53 ➞ V= 44m/s

-ΔV = V. √ ((ΔL/ λ)^2 + (Δf/f)^2)

-ΔV = 44 . √((0,5Xx10^-3/3,33)^2+(0,1/53)^2)

-ΔV = 0,082 m/s

V= v ± ΔV
V = 44 ± 0,082

2) ENCONTRANDO A MASSA ESPECÍFICA LÍNEAR

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PARTE 1)

PARTE 2)

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6.1 OBSERVAÇÕES

Os valores podem sofrer algumas alterações, pois a posição do motor e a elasticidade


da corda no momento em que o experimento foi executado não favoreceram muito.

7. CONCLUSÃO

A realização desse experimento ministrado pelo professor M. Reza Dousti,


tornou ainda mais claro para todos o significado de ondas estacionárias. Foi um
excelente aproveitamento de tempo de aula que é de enorme importância para a
nossa formação, e faz-se bastante necessário. Consegui visualizar a montagem
de equipamentos nunca vistos por mim, ver na minha frente as ondas se
formando, os nós e anti-nós. Me senti bastante privilegiado. Consegui por meio
dos cálculos por em prática tudo que foi visto em sala de aula. Desde já deixo

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meus sinceros agradecimentos ao professor, pois além de abrir as portas do
laboratório para nós, alunos, nos fez sentir como será daqui pra frente.

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