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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS


DEPARTAMENTO DE FÍSICA

LABORATÓRIO DE FÍSICA MODERNA I

MANAUS/AM
2023
FÁTIMA KAROLAYNE DO ANJOS NUNES – 22050203
RENALDO COSTA ANTÃO – 21953895

RAZÃO CARGA MASSA

Relatório apresentado à matéria de


laboratório de física moderna I para
aquisição de nota parcial no período de
2022/1

MANAUS/AM
2023
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………. 04
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA………………………………………………………… 04
APARATO EXPERIMENTAL……………………………………………………………. 05
TRATAMENTO DE DADOS…………………………………………………………….. 07
CONCLUSÃO…………………………………………………………………………….. 08
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………………………… 09
INTRODUÇÃO

Razão carga massa do elétron foi obtida em 1897 o autor deste feito foi Joseph
John Thomson que, além de determiná-la experimentalmente, demonstrou que o elétron
era uma partícula com uma massa e carga bem definida e era cerca de 2000vezes menor
que o próton de hidrogênio. Para determinar essa razão carga massa do elétron,
Thomson fez um experimento com raios catódicos que a partir da variação de campos
magnéticos e elétricos fez esse raio defletir e com isso ele chegou por meio de cálculos
nessa razão. A razão na qual Thomson calculou foi massa sobre carga m/q e ela é uma
quantidade física amplamente utilizada em eletrodinâmica de partículas carregadas, essa
razão foi denominada thomson (Th), em reconhecimento àquele que primeiro a
determinou. Em muitos casos é usado o inverso da razão m/q e é adotado o seu valor
aceito atualmente é q/m = 1.759x1011 C/kg.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Thomson usou a segunda lei de Newton para obter a fórmula geral que lhe
permitisse interpretar medidas da deflexão dos raios catódicos, produzidas em seu
experimento por várias forças elétricas e magnéticas, em termos das propriedades das
partículas dos raios catódicos. Em seu tubo de raios catódicos, as partículas dos raios
passam através de uma região (vamos chamá-la de região de deflexão), onde elas estão
sujeitas a forças elétricas e magnéticas, atuando perpendicularmente à direção original de
movimento das partículas, depois, elas andam livremente até alcançar o fim do tubo. Uma
mancha luminosa aparece onde as partículas de raio batem na parede do vidro no final do
tubo; então foi fácil para Thomson medir o deslocamento do raio produzido pelas forças
medindo a distância entre as localizações da mancha, quando as forças estavam
presentes e quando elas não estavam presentes.
Se um elétron de massa m0 e carga q é acelerado por uma diferença de potencial
U, adquire energia cinética:
q . U=m0 . v 2 /2, em que v é a velocidade do elétron
Em um campo magnético de intensidade B, a força de Lorentz em um elétron com
velocidade v é:
F=q . v x B
Se o campo magnético é uniforme, como é no arranjo de Helmholtz, o elétron
descreve uma trajetória em espiral ao longo das linhas de forças magnéticas, que se torna
um círculo de raio r se a velocidade v for ortogonal a B.

APARATO EXPERIMENTAL

• Tubo de feixe estreito


• Par de bobinas de helmholtz
• Voltímetro
• Amperímetro
• Multímetro digital
• Cabos de conexão de 100, 500 e 1000mm, vermelho
• Cabos de conexão de 500, 1000 e 2000mm, azul
• Cabos de conexão de 1000mm, amarelo e preto
• Fonte de alimentação universal
• Sonda hall axial
• Gaussímetro digital
• Fonte de alimentação, 0...600 VDC

Fig: 1

montagem experimental é mostrada na Fig.1. As conexões elétricas podem ser vistas nos
diagramas das Fig.2 e Fig.3
Fig. 2 Diagrama de ligação das bobinas.

Fig. 3 Diagrama de ligação do tubo de feixes colimados.

As duas bobinas são posicionadas em paralelo conforme a montagem do


experimento. Se a polaridade do campo estiver certa, veremos uma luminosidade em
espiral (curva luminosa), isso apenas se estivermos em um local escuro. Variamos tanto o
campo magnético quanto a velocidade do elétrons para podermos ajustar o raio da espiral
de modo a fazer ele coincidir com o raio das hastes pré-definidas. Quando este feixe
coincidir com algumas das hastes metálicas o mesmo brilhará e não veremos a parte de
baixo da espiral.
TRATAMENTO DE DADOS

Para chegarmos ao que desejamos que é determinar a razão carga massa q/m ou
e/m, precisamos coletar alguns dados do experimento. Esses dados estarão em tabelas e
após isso só precisamos calcular conforme as equações:
3 /2
4 I
B=( ) . μ 0 . n .
5 R
e 2V
= 2 2
m B .r
Na qual para as bobinas utilizadas nesse experimento temos: R=0,20m, n=154 e
μ0=1,257x10-6
O valor esperado é e/m0 = 1,75 x 1011 A.s/kg

r = 0,02 m r = 0,03 m r = 0,04 m r = 0,05 m


U (V) I (A) e/m0 I (A) e/m0 I (A) e/m0 I (A) e/m0
160 3,0 1,86x1011 2,0 1,86x1011 1,4 2,14x1011 1,1 2,22x1011
180 3,2 1,84x1011 2,1 1,90x1011 1,4 2,41x1011 1,2 2,10x1011
200 x x 2,2 1,92x1011 1,6 2,05x1011 1,3 1,98x1011
220 x x 2,3 1,94x1011 1,6 2,25x1011 1,4 1,88x1011
240 x x 2,5 1,79x1011 1,8 1,94x1011 1,4 2,05x1011
260 x x 2,6 1,79x1011 1,9 1,89x1011 1,5 1,94x1011
280 x x 2,7 1,79x1011 2,0 1,83x1011 1,5 2,09x1011
300 x x 2,8 1,78x1011 2,0 1,96x1011 1,6 1,96x1011

A média de todas as leituras é de 1,96x10 11, esse é a leitura dos nossos


experimentos e como dito acima a leitura encontrada por thomson que é a adotada como
certa é de 1,75x1011. Por causa de erros de experimentos e também de um pouco de falta
de precisão do equipamento chegamos em um valor um pouco diferente, porém podemos
fazer a aproximação do nosso valor experimental com o valor real por causa dos
problemas apresentados.
CONCLUSÃO

A razão carga massa calculada por Thomson foi uma constante física primordial
para o ponta pé inicial para entendermos melhor sobre os átomos. Como vimos no
experimento os erros experimentais não deixaram de fazer parte, porém mesmo com isso
tivemos resultados muito próximos aos esperados. Com esse relatório e experimento
viemos a aprender acerca da teoria melhor sobre essa constante, como por exemplo, que
a massa do elétron é aproximadamente 2000 vezes menor que a massa do íon de
hidrogênio.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. https://www3.ifsc.usp.br/~lavfis/images/BDApostilas/Apem/Razaoem_1.pdf
2. 1303 – DETERMINAÇÃO DA RAZÃO – e/m 0 – Máximo F. Da Silveira – Instituto de
física – UFRJ
3. http://fisica.ufpr.br/evaldo/em-r.pdf

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