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LABORATÓRIO 01:
TRANSFORMADORES
SÃO CRISTÓVÃO - SE
2019
DEYWYSSON GRIGÓRIO CAVALCANTE
KELVIN GIOVANY EUGENIO DE OLIVEIRA
RAFAEL MELO LOURENÇO
TRANSFORMADORES
SÃO CRISTÓVÃO - SE
2019
.3
1 INTRODUÇÃO
Fonte: https://goo.gl/vuJy12
𝑑Φ
𝜀 = −𝑁 (eq. 1)
𝑑𝑡
𝜀𝑆 𝑁𝑆
= (eq. 2)
𝜀𝑃 𝑁𝑃
𝑉𝑆 𝑁𝑆
= (eq. 3)
𝑉𝑃 𝑁𝑃
Além de serem classificados de acordo com o fim a ser usado, ainda existe a
classificação de acordo com o núcleo. Os tipos de transformadores de acordo com o
núcleo são: os de núcleo de ar, cujos enrolamentos ficam em contato com a própria
atmosfera e os de núcleo ferromagnético, onde são usadas chapas de aço laminadas (no
geral usam-se chapas de aço-silício, por diminuírem a perda por Corrente de Foucault
ou correntes parasitas).
.5
2 METODOLOGIA
1. Transformador Atenuador
2. Transformador Elevador
3. Teste sem carga
4. Teste de Curto-circuito
No teste sem carga, foram colocados 194 espiras e 170 espiras no primário dos
transformadores de 50VA e 100VA, respectivamente e os secundários dos
transformadores ficaram em aberto, conforme mostra a figura 3 abaixo.
No teste de curto-circuito, foram colocados 194 e 170 espiras nos primários dos
transformadores de 50VA e 100VA, respectivamente e deixando os secundários dos
transformadores em curto-circuito, conectando todos os contatos da saída, como mostra
a figura 4 abaixo.
Com isso, para uma dada tensão de entrada foram encontrados os valores referentes
a correntes, potências ativas e seus fatores de potência (FP), que estão resumidos nas
Tabelas 7 e 8.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
𝑵𝒓 𝑵𝟏 𝑵𝟐 𝑵𝟏 𝑼 𝟏 (𝑽 ) 𝑼𝟐 (𝑽) 𝑼𝟏
𝑲=
𝑵𝟐 𝑼𝟐
1 194 51 3.80 40 10 4
2 194 51 3.80 41 10.2 4.02
3 194 51 3.80 42 10.5 4
𝑵𝒓 𝑵𝟏 𝑵𝟐 𝑵𝟏 𝑼 𝟏 (𝑽 ) 𝑼𝟐 (𝑽) 𝑼𝟏
𝑲=
𝑵𝟐 𝑼𝟐
1 170 44 3.86 40 9.8 4.08
2 170 44 3.86 41 10.1 4.06
3 170 44 3.86 42 10.3 4.08
Para essa parte foi escolhida uma relação de espiras entre primário e secundário
de N = 3,8 para o transformador de 50VA e N = 3,86 para o de 100VA diminuindo,
𝑈1⁄ 𝑁1
desse modo, as tensões no secundário a essas taxas (𝑈2 = 𝑁 ), sendo 𝑁 = . Pode-
𝑁2
se notar que, de acordo com as medidas feitas de tensões de entrada e saída, obtemos
uma relação K, nos dois casos, pouco diferentes dos quais esperávamos, isso aconteceu
pelo fato de termos usado dois voltímetros na escala de 200V o que gera um certo erro
de precisão na medida e pelo fato de o transformador não ser uma máquina elétrica
ideal o que provocará pequenos desvios das tensões de saída no secundário do mesmo.
.9
𝑵𝟏 𝑼𝟏
𝑵𝒓 𝑵𝟏 𝑵𝟐 𝑼 𝟏 (𝑽 ) 𝑼𝟐 (𝑽) 𝑲=
𝑵𝟐 𝑼𝟐
1 73 102 0.716 12 16.9 0.710
2 73 102 0.716 13 18.2 0.714
3 73 102 0.716 14 19.7 0.711
𝑵𝟏 𝑼𝟏
𝐍𝐫 𝑵𝟏 𝑵𝟐 𝑼 𝟏 (𝑽 ) 𝑼𝟐 (𝑽) 𝑲=
𝑵𝟐 𝑼𝟐
1 63 88 0.716 12 16.6 0.723
2 63 88 0.716 13 18 0.722
3 63 88 0.716 14 19.3 0.725
Para este caso temos uma relação N = 0,716 para os dois transformadores de
50VA e 100VA, esta relação dada faz com que a tensão no secundário eleve-se a essa
taxa. Com as medidas feitas podemos perceber que a relação K está diferente do N, elas
teriam que ser iguais, visto que a equação 3 do trafo, especificada no começo, deve ser
atendida. Devido a erros de precisão na medida do voltímetro, com a escala de 200V
não tão precisa para esse tipo de medição de tensões mais baixas, e pequenos desvios de
tensões dos próprios transformadores podemos considerar essa diferença entre o N e o
K plausível e dentro dos limites de erro tolerados para este experimento.
𝑅𝑐 𝑗𝑋𝑚
𝑍𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑗𝑋1 + (eq. 5)
𝑅𝑐 + 𝑗𝑋𝑚
𝑉0 ²
𝑅𝑐 = (eq. 6)
𝑃0
𝑉0
|𝑍𝜑 | = (eq. 7)
𝐼0
1 1 1 1
= + => 𝑋𝑚 = (eq. 8)
𝑍𝜑 ² 𝑋𝑚 ² 𝑅𝑐 ² 1 1
√𝑍 ² − 𝑅𝑐 ²
𝜑
𝐭 𝐤 = ⋯ °𝐂
𝒕𝒌 = ⋯ °𝑪
desprezar o efeito desta, então o que sobra são as impedâncias do primário e secundário
do trafo, que podem ser calculadas pelas equações abaixo.
𝑉𝑘
𝑍𝑒𝑞 = (eq. 10)
𝐼𝑘
𝑃𝑘
𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 = (eq. 11)
𝐼𝑘 ²
2
𝑒𝑞 => 𝑋𝑒𝑞 = √|𝑍𝑒𝑞 | − 𝑅𝑒𝑞 ²
2 + 𝑋2
|𝑍𝑒𝑞 | = √𝑅𝑒𝑞 (eq. 12)
4 CONCLUSÃO
Os resultados obtidos estão dentro de uma faixa de tolerância aceitável, que foi de
no máximo de 5%, assim permitindo que este método de ensaio seja utilizado para
simular em laboratório os modelos propostos em sala.
.15
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS