Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BACHAREL EM INFORMÁTICA
BANCA EXAMINADORA:
Prof. Douglas Nazareno Debiazi Vargas, M. Sc. Prof. Marconi Januario, Esp.
UNIPLAC GRUCAD/UFSC
Prof. Angelo Augusto Frozza, M. Sc. Prof. Wilson Castello Branco, Dr.
Supervisor de TCC Coordenador de Curso
Dedico...
Este trabalho aos meus pais Sebastião e
Rose, meu irmão Guilherme, que sempre
me apoiaram em todos os momentos da
minha vida, e também a uma pessoa muita
especial, minha namorada Tuane, que
soube entender os momentos ausentes
destinados à conclusão deste trabalho.
v
Agradeço...
A Deus, sem o qual este trabalho não seria
possível, ao meu orientador, Carlos
Roberto da Silva Filho pela orientação de
forma clara que me ajudou na realização
deste trabalho, aos amigos e professores
pelo auxílio.
vi
The work has the objective to gual the way of a system of speed control in engines of
induction with the use of frequency invertors in an industrial net. It is intended to
determine how are made the programming of multiple speeds in engines of induction
with the use of frequency invertors in an industrial net. With the development and the
competitiveness of the market, the companies have to reduce the cost of the
programable controllers, the controllers had in such a way started to make, each time
more, part of the systems of industrial production. Through its technological
development, increased its functions very. Simple form controllers of repetitive
activities, simple temporization, logical and activities based on entrance and
continuous exit, passed to be used for accomplishment of supervisory control, reports
and control of variable. This work, initially, started with a bibliographical research on
electric engines of induction, describing its characteristics and applications in the
industry. Related to the electric engines, it was paper of the frequency invertor in the
control of speed of induction engines was described, as well as the elements necessary
to implement the programming of the speed control. He was described, also, as it is the
interconnection of the engines and invertors, as well as the interconnection of the
invertors in the industrial net. The net is composed for two elements of processing,
being a Programable Logical Controller, configured as master of the net, and
configured other as slave. In this case, the system is a system of control distributed
through the interconnection of the industrial net, of the type master and slave.
1.1 Apresentação
ainda tinham métodos de controle mais baratos que os acionamentos por corrente
alternada (CA).
Mas, os motores CA possuem algumas vantagens em relação aos motores
CC: são mais leves, têm um custo menor, baixo índice de manutenção e sua construção
é mais simples e robusta (SALERNO, CAMACHO e OLIVEIRA FILHO, 2003).
Devido ao seu desenvolvimento tecnológico, pode-se dizer que houve uma
significativa diminuição nos custos de acionamento e controle de velocidade dos
motores CA. Por isto, o motor CA tem preferência em determinadas aplicações que
necessitem de controle de velocidade.
Este trabalho pretende identificar o modo de programar um sistema de
controle de velocidade em motores de indução com o uso de inversores de freqüência
em uma rede industrial. Em particular, pretende-se determinar como é feita a
programação de múltiplas velocidades em motores de indução com o uso de inversores
de freqüência em uma rede industrial.
O capítulo 2 aborda os elementos teóricos de inversores, CLPs, motores
elétricos e controle de velocidade na indústria, além do sistema supervisório. No
capítulo 3 são apresentados os componentes empregados no trabalho, o programa de
controle e o programa de supervisão.
1.3 Justificativa
1.6 Metodologia
Os motores elétricos são divididos em dois grupos, tendo como base a forma
de tensão: corrente contínua e corrente alternada. Estes grupos podem ser subdivididos
conforme mostra figura 1. Não são mencionados, neste, trabalho todos os tipos de
motores.
Os motores com rotor bobinado são construídos com o rotor envolvido por
um conjunto de bobinas, normalmente interligadas, em configuração estrela, com os
terminais conectados a três anéis, presos mecanicamente ao eixo do motor, porém
isolados eletricamente e ligados através de escovas condutoras a uma resistência
trifásica, provida de cursor rotativo. Assim, as resistências são colocadas em série com
o circuito do enrolamento do rotor e a quantidade utilizada depende do número de
estágios de partida adotado, que por sua vez é dimensionado em função
exclusivamente do valor da máxima corrente admissível para acionamento de carga.
(MELO, 2006).
Para que um inversor funcione como planejado, não basta que ele seja
instalado de modo correto. É necessário que ele saiba em que condição vai operar. As
condições de operação do inversor são fornecidas através da parametrização. A
parametrização de um inversor consiste em ajustar determinados valores que permitam
uma operação satisfatória para uma dada aplicação.
Quanto maior o número de recursos que o inversor oferece, tanto maior será
o número de parâmetros disponíveis. Existem muitos inversores no mercado e o nível
de sofisticação de cada um deles pode ser observado pelo número de parâmetros
disponíveis. A maioria dos inversores encontrados no mercado possui características
similares, mas os parâmetros principais são especificados a seguir (CAPELLI, 2002):
Tensão nominal do motor: esse parâmetro existe na maioria dos
inversores comerciais e serve para informar ao inversor qual é a tensão
nominal em que o motor irá operar. Cabe salientar que o inversor só deve
ser parametrizado com o motor parado;
Freqüência máxima de saída: Esse parâmetro determina a velocidade
máxima do motor;
Freqüência mínima de saída: Esse parâmetro determina a velocidade
mínima do motor;
Freqüência de JOG: a tecla JOG é um recurso que faz o motor girar com
velocidade bem baixa, facilitando o posicionamento das peças antes de
uma dada máquina funcionar em regime normal de trabalho. Um exemplo
típico é o encaixe do papel em uma bobinadeira, antes do papel ser
bobinado efetivamente;
Tempo de partida: refere-se à rampa de subida, isto é, a aceleração do
motor até a velocidade de operação normal. Portanto, este parâmetro
indica em quanto tempo deseja-se que o motor chegue a velocidade
programada, estando o mesmo parado. Neste caso é possível pensar que
quanto mais rápido melhor, mas na verdade este fator é dependente da
12
alimentação genérica. Entre essas duas linhas verticais são desenhados ramais
horizontais que possuem chaves, que podem ser de lógica normalmente aberta ou
normalmente fechada. Estes ramais horizontais, normalmente abertos ou fechados,
representam os estados das entradas do CLP. Nesses ramais horizontais são
representadas as saídas do CLP, normalmente com um círculo, de maneira tal que o
estado delas depende do estado das entradas desse mesmo ramal.
Para exemplificar pode-se observar na figura 5, um programa simples, onde
se tem uma entrada I1 (sensor) controlando uma saída Q1 (atuador). Eles são
representados por uma entrada normalmente aberta e uma saída com um círculo ou
algo similar. Se a entrada I1 for acionada (sensor), a saída Q1 responde (atuador).
utilizam estes tipos de sistemas para supervisão são considerados softwares robustos e
confiáveis para aplicação de grande porte e para aplicações distribuídas em várias
estações de trabalho (PORTUGAL, 2007).
Sua programação é orientada a objeto, onde é facilmente criada e de forma
simples e rápida, o sistema também pode efetuar controles e distribuição de
informações via rede. Sua operação pode ser feita através de mouse, teclado ou
touchscreen. Sua conexão poderá ser efetuada de várias maneiras com outros
equipamentos de aquisição de dados, tais como Controladores Lógicos Programáveis
(PLC), Cartões de Aquisição de Dados (DAC), Unidades Remotas (RTU) e controles
entre outros tipos de equipamentos (PORTUGAL, 2007).
A configuração de um sistema supervisório pode ser executada de várias
maneiras, a mais conhecida é através de uma árvore de aplicativo. Esta é uma maneira
simples e fácil para criação, organização e documentação dos aplicativos. Neste caso,
os usuários acessam todos os elementos do sistema e suas propriedades, navegando em
uma árvore hierárquica que fornece uma visão geral do aplicativo.A figura 8 mostra
um exemplo da ferramenta de configuração através da navegação da árvore
hierárquica chamada de organizer (ELIPSE, 2007).
Para PERES FILHO e MATA (2004), a rede Foundation Fieldbus (FF) está
muito além de ser apenas um protocolo de comunicação digital ou uma rede local para
instrumentos de campo. É um padrão aberto que engloba diversas tecnologias
aplicadas no controle de processos e automação industrial, tais como: processamento
distribuído, diagnóstico avançado e redundância.
Um sistema FF é um sistema heterogêneo distribuído, composto por
softwares de configuração e supervisão, equipamentos de campo, interfaces de
26
2.5.4 Profibus
Profibus é hoje uma das redes mais empregados no mundo. Esta rede foi
concebida a partir de 1987 em uma iniciativa conjunta de fabricantes (Siemens, Bosch,
e Klockner-Moeller),usuários e do governo alemão. E suportada por mais de 100
empresas, sua comunicação pode ser: com conexão (comunicação confiável) e sem
conexão (para broadcast ou multicast) (SEIXAS FILHO, 2004b). Algumas aplicações
são mostradas na figura 10.
As redes Ethernet, que são o padrão usado em >95% das redes locais de
computadores, estão sendo usadas também no chão de fábrica:
Algumas vantagens das redes ethernet (SIQUEIRA, 2002):
Baixo custo ($10-20);
Grande disponibilidade no mercado;
Compatibilidade entre fabricantes diferentes;
29
2.6 Conclusão
3.2 Inversor
se o motor tiver menos potência que o inversor. O que não pode acontecer é utilizar
um motor com potência maior do que o inversor de freqüência. A tensão do inversor é
380/500 volts.
O inversor de frequência é o equipamento responsável pelo controle de
velocidade no motor. Por isso, dispõe de uma interface homem-máquina que permite
visualizar o que está acontecendo no inversor através de um display e um teclado para
parametrização, potenciômetro para ajuste de setpoint, entradas e saídas digitais e
analógicas, relé interno para indicação de falha, e proteção do inversor e do motor
contra sobrecarga, falta à terra, sobretemperatura, sobretensão e subtensão.
partida acidental;
Menu SET, parâmetro ACC, configurado em 3s, parâmetro que indica em
segundos o tempo da rampa de aceleração, definido para acelerar de 0 até
a freqüência nominal. Parâmetro DEC, configurado para 3s, definido para
desacelerar entre a freqüência nominal e 0;
No menu SUP, parâmetro RFR, selecionado, parâmetro que informa na
interface do inversor a freqüência de saída aplicada ao motor, que pode
variar de - 500Hz à + 500hz, para este inversor.
3.3 Motor
velocidade, mas como o motor vai girar livre de cargas mecânicas, isso permite que o
motor não aqueça demasiadamente por sobrecarga.
Levando em consideração que a utilização é apenas para fins didáticos, o que
justifica que o motor não vai trabalhar por longas horas, variando a velocidade a todo
instante, evitando assim que cause danos ao motor. Além do que financeiramente não
se tem condições de adquirir outro motor adequado, optou-se então por usar o referido
motor, sendo que o mesmo pode servir de testes variando a velocidade como desejado.
A tensão de alimentação é trifásica 380 volts e a freqüência 60 Hz.
3.4 CLPs
Tensão 24 Vcc 115 A 230 Vac 24 Vcc 115 a 230 Vac 24 Vcc
Potência 6,5 W 20 W 6W 36 W 6,5 W
Alimentação
Número máximo de pontos 800 800 2700 2700 8500
entradas digital para expansão
Digitais 16 (24 Vcc) 16 (24 Vac) 8 (24 Vcc) 12 (120 Vac) 16 (24 Vcc)
Tensão isolação 600 Vac 1500 Vac 600 Vac 1500 Vac 600 Vac
3.4.4 Aplicações
As variáveis na maior parte das vezes são declaradas antes de serem usadas.
A declaração consiste do nome da variável e o tipo de dado. Dependendo do tipo de
dado atribuído a uma variável existe uma faixa de valores admissíveis. Por exemplo: o
tipo de dado INT possui 16 bits e pode assumir valores inteiros de -32768 até + 32767,
já o tipo BOOL que possui 1 bit, pode assumir valores binários, 0 ou 1, que
correspondem à False e True.
Os tipos de dados elementares definidos pela IEC1131-3 conforme mostra o
quadro 3.
CPU passa de not connect para run, conforme figura 38. Através desta janela pode-se
parar a CPU, através da tecla alto, ou colocá-la de novo em marcha. Pode-se também
visualizar o tempo de ciclo da CPU, que neste caso em 0 ms, o tamanho do programa
que é de 3952 bytes entre outros detalhes.
Entre outras informações pode-se observar que a CPU estava no modo run,
pode-se ver quanto de memória está livre entre outros detalhes.
3.6.2 TAG
FIGURA 46 - AppBrowser.
60
3.6.5 Monitoramento
3.7 Conclusão
RALIZE, C. Redes RS-485: Rede RS-485 (Sukonet k). Mecatrônica Atual, São
Paulo, ed. 10, p. 65-67, jun/jul. 2003.
// Declaração de Variáveis
VAR
chave AT %i1.2.0.0.7: bool;
lamp1 AT %q1.1.0.0.7: bool;
lamp2 AT %q1.2.0.0.6: bool;
chave1 AT %i0.0.1.0.7: bool;
chave_mestre AT %i0.0.0.0.1: bool;
tx_escravo2 AT %sdb1.4.0.1: byte;
tx_escravo1 AT %sdb1.3.0.0: byte;
mchave AT %m0.0.0.19.0: bool;
mchave1 AT %m0.0.0.19.1: bool;
mchave_mestre AT %m0.0.0.19.2: bool;
mlamp1 AT %m0.0.0.18.0: bool;
mlamp2 AT %m0.0.0.18.1: bool;
mtx_esc1 AT %mb0.0.0.17: byte;
mtx_esc2 AT %mb0.0.0.16: byte;
rx_escravo1 AT %rdb1.3.0.3: byte;
rx_escravo2 AT %rdb1.3.0.4: byte;
mestre_esc1 AT %mb0.0.0.26: byte;
mestre_esc2 AT %mb0.0.0.27: byte;
END_VAR
72
LD chave_mestre
OR chave
OR mchave
ST lamp1
ST tx_escravo1.6
LD lamp1
ST mlamp1
LD tx_escravo1
ST mtx_esc1
LD chave1
OR mchave1
ST lamp2
ST tx_escravo2.7
LD lamp2
ST mlamp2
LD rx_escravo1.1
ST mtx_esc1.1
LD rx_escravo1.3
ST mtx_esc1.3
LD rx_escravo1.4
ST mtx_esc1.4
LD rx_escravo1.5
ST mtx_esc1.5
73
LD rx_escravo1.6
ST mtx_esc1.6
LD rx_escravo2.1
ST mtx_esc2.1
LD rx_escravo2.3
ST mtx_esc2.3
LD rx_escravo2.4
ST mtx_esc2.4
LD rx_escravo2.5
ST mtx_esc2.5
LD rx_escravo2.6
ST mtx_esc2.6
LD tx_escravo2
ST mtx_esc2
LD rx_escravo1
ST mestre_esc1
LD rx_escravo2
ST mestre_esc2
74
// Declaração de variáveis.
VAR
rx_mestre AT %rdb0.0.0.0: byte;
avanco AT %q0.0.0.0.1: bool;
veloc1 AT %q0.0.0.0.3: bool;
tempor1: S_TimeRising;
veloc2 AT %q0.0.0.0.4: bool;
tempor2: S_TimeRising;
tempor3: S_TimeRising;
tempor4: S_TimeRising;
tempor5: S_TimeRising;
tempor6: S_TimeRising;
retorno AT %q0.0.0.0.0: bool;
tx_mestre AT %sdb0.0.0.3: byte;
END_VAR
LD rx_mestre.6
ST tempor1.set
S avanco
S veloc1
75
CAL tempor1(
Set := ,
ReSet := ,
Hold := ,
PresetTime := 4
|
:= OutputControl,
:= ElapsedTime
)
LD tempor1.outputcontrol
ST tempor2.set
R veloc1
S veloc2
CAL tempor2(
Set := ,
ReSet := ,
Hold := ,
PresetTime := 4
|
:= OutputControl,
:= ElapsedTime
)
LD tempor2.outputcontrol
ST tempor3.set
S veloc1
S veloc2
76
CAL tempor3(
Set := ,
ReSet := ,
Hold := ,
PresetTime := 4
|
:= OutputControl,
:= ElapsedTime
)
LD tempor3.outputcontrol
ST tempor4.set
R avanco
S veloc1
S retorno
CAL tempor4(
Set := ,
ReSet := ,
Hold := ,
PresetTime := 4
|
:= OutputControl,
:= ElapsedTime
)
LD tempor4.outputcontrol
ST tempor5.set
R veloc1
S veloc2
77
CAL tempor5(
Set := ,
ReSet := ,
Hold := ,
PresetTime := 4
|
:= OutputControl,
:= ElapsedTime
)
LD tempor5.outputcontrol
ST tempor6.set
S veloc1
S veloc2
CAL tempor6(
Set := ,
ReSet := ,
Hold := ,
PresetTime := 4
|
:= OutputControl,
:= ElapsedTime
)
LD tempor6.outputcontrol
R retorno
R veloc1
R veloc2
LD avanco
ST tx_mestre.1
78
LD veloc1
ST tx_mestre.3
LD veloc2
ST tx_mestre.4
LD veloc1
AND veloc2
ST tx_mestre.5
LD retorno
ST tx_mestre.6