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1. (Unesp 2020) Para montar a fachada de seu restaurante, o proprietário considera duas
maneiras diferentes de prender uma placa na entrada, conforme as figuras 1 e 2. Nas duas
maneiras, uma mesma placa de 4 m de comprimento e massa de 30 kg será presa a uma
haste rígida de massa desprezível e de 6 m de comprimento, que será mantida em equilíbrio,
na posição horizontal. Na situação da figura 1, a haste é presa a uma parede vertical por uma
articulação A, de dimensões desprezíveis, e por um fio ideal vertical, fixo em uma marquise
horizontal, no ponto B. Na situação da figura 2, a haste é presa à parede vertical pela mesma
articulação A e por um fio ideal, preso no ponto C dessa parede.
Considerando g = 10 m s2 ,
Resposta:
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Mas:
T2y = T2 sen30
1
200 = T2 T2 = 400 N
2
T2x = T2 cos30
3
T2x = 400 T2x = 200 3 N
2
Equilíbrio translacional:
N2x = T2x = 200 3 N
N2y + T2y = 300 N2y + 200 = 300 N2y = 100 N
Logo:
( 200 3 )
2
N2 = N2x 2 + N2y 2 = + 1002
N2 = 100 13 N
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a) Na figura apresentada a seguir, construa, traçando raios de luz, a imagem P'S' do lado PS
dessa placa. Identifique, nessa figura, os pontos P ' e S' e classifique essa imagem como
real ou virtual, justificando sua resposta.
b) Calcule, em cm, a distância entre a imagem P'S', do lado PS, e a imagem Q'R', do lado
QR.
Resposta:
Portanto, a imagem é real, pois é formada pela convergência dos raios refletidos em frente
ao espelho.
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1 1 1 1 1 1
= + = +
f pP'S' p'P'S' 160 / 2 160 − 40 p'P'S'
1 1 1 1 3−2
= + =
80 120 p'P'S' p'P'S' 240
p'P'S' = 240 cm
Como QR está sobre o centro de curvatura do espelho, a sua imagem Q 'R ' será formada
sobre esse mesmo ponto, sendo apenas invertida em relação a QR. Portanto:
d = p'P'S' − p'Q'R' = 240 − 160
d = 80 cm
Resposta:
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PE = U iE
2200 = 200 iE
iE = 10 A
U2
PE =
RE
2202
2200 =
RE
RE = 22 Ω
4. (Unesp 2019) Um caminhão de brinquedo move-se em linha reta sobre uma superfície
plana e horizontal com velocidade constante. Ele leva consigo uma pequena esfera de massa
m = 600 g presa por um fio ideal vertical de comprimento L = 40 cm a um suporte fixo em sua
carroceria.
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1
Adotando g = 10 m s2 , cos 60 = sen 30 = e desprezando a resistência do ar, calcule:
2
a) a intensidade da tração no fio, em N, no instante em que a esfera para no ponto mais alto de
sua trajetória.
b) a velocidade escalar do caminhão, em m s, no instante em que ele se choca contra o
obstáculo.
Resposta:
1
T = Pcos 60 = 0,6 10
2
T = 3 N
Onde,
h = L − L cos60 = L − L 2 h = 0,2 m
Einicial = Efinal
mv 2 v2
= mgh = 10 0,2 v 2 = 4
2 2
v = 2 m s
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5. (Unesp 2019) Em um equipamento utilizado para separar partículas eletrizadas atuam dois
campos independentes, um elétrico, E, e um magnético, B, perpendiculares entre si. Uma
partícula de massa m = 4 10−15 kg e carga q = 8 10−6 C parte do repouso no ponto P, é
acelerada pelo campo elétrico e penetra, pelo ponto Q, na região onde atua o campo
magnético, passando a descrever uma trajetória circular de raio R, conforme a figura.
Resposta:
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Fmg = Fcp
mv Q2
B q vQ =
R
mv Q 4 10−15 4 105
R= =
Bq 10−3 8 10−6
R = 0,2 m
6. (Unesp 2019) Uma corda elástica, de densidade linear constante μ = 0,125 kg m, tem uma
de suas extremidades presa a um vibrador que oscila com frequência constante. Essa corda
passa por uma polia, cujo ponto superior do sulco alinha-se horizontalmente com o vibrador, e,
na outra extremidade, suspende uma esfera de massa 1,8 kg, em repouso. A configuração da
oscilação da corda é mostrada pela figura 1.
Resposta:
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a) Pela figura 1:
λ1 = 2,4 m
T1 = mg = 1,8 10 T1 = 18 N
Mas:
T2 + E = mg T2 = mg − E
Logo:
T2 1,8 10 − E
v2 = 4= 16 0,125 = 18 − E
μ 0,125
E = 16 N
7. (Unesp 2018) Uma esfera de massa 50 g está totalmente submersa na água contida em
um tanque e presa ao fundo por um fio, como mostra a figura 1. Em dado instante, o fio se
rompe e a esfera move-se, a partir do repouso, para a superfície da água, onde chega 0,60 s
após o rompimento do fio, como mostra a figura 2.
Resposta:
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b) Calculando a aceleração:
Δv v − v 0 3,6 − 0
a= = = a = 6m s2 .
Δt Δt 0,6
Como a esfera sobe após o fio ser rompido, a resultante mencionada é para cima, ou seja, a
intensidade do empuxo é maior que a do peso. Então, aplicando o princípio fundamental da
dinâmica, vem:
ρa g 103 10 104
E − P = m a ρa V g − ρ V g = ρ V a ρa g = ρ ( a + g ) ρ = = =
a+g 6 + 10 16
ρ = 625 kg m3 .
8. (Unesp 2018) A radiação solar incide sobre o painel coletor de um aquecedor solar de área
igual a 2,0 m2 na razão de 600 W m2 , em média.
Resposta:
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Q = m c Δθ
0,9Qt = 250 4 103 ( 38 − 20 )
0,9Qt = 18 106
Qt = 2 107 J
9. (Unesp 2018) A figura mostra uma máquina térmica em que a caldeira funciona como a
fonte quente e o condensador como a fonte fria.
a) Considerando que, a cada minuto, a caldeira fornece, por meio do vapor, uma quantidade de
calor igual a 1,6 109 J e que o condensador recebe uma quantidade de calor igual a
1,2 109 J, calcule o rendimento dessa máquina térmica.
b) Considerando que 6,0 103 kg de água de refrigeração fluem pelo condensador a cada
minuto, que essa água sai do condensador com temperatura 20 C acima da temperatura
de entrada e que o calor específico da água é igual a 4,0 103 J (kg C), calcule a razão
entre a quantidade de calor retirada pela água de refrigeração e a quantidade de calor
recebida pelo condensador.
Resposta:
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Qa 4,8 108 Qa
= = 0,4.
Qf 1,2 109 Qf
10. (Unesp 2018) Uma bateria de smartphone de 4.000 mA h e 5,0 V pode fornecer uma
corrente elétrica média de 4.000 mA durante uma hora até que se descarregue.
a) Calcule a quantidade de carga elétrica, em coulombs, que essa bateria pode fornecer ao
circuito.
b) Considerando que, em funcionamento contínuo, a bateria desse smartphone se descarregue
em 8,0 horas, calcule a potência média do aparelho, em watts.
Resposta:
a) Q = i Δt
Q = 4000 mA h = 4 A 3600 s
Q = 14400 C
b) Corrente da bateria:
Q 14400
i= =
Δt 8 3600
i = 0,5 A
11. (Unesp 2018) Em uma sala estão ligados um aparelho de ar-condicionado, um televisor e
duas lâmpadas idênticas, como mostra a figura. A tabela informa a potência e a diferença de
potencial de funcionamento desses dispositivos.
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Televisor 44 110
Lâmpada 22 110
Resposta:
12. (Unesp 2017) Pedrinho e Carlinhos são garotos de massas iguais a 48 kg cada um e
estão inicialmente sentados, em repouso, sobre uma gangorra constituída de uma tábua
homogênea articulada em seu ponto médio, no ponto O. Próxima a Carlinhos, há uma pedra
de massa M que mantém a gangorra em equilíbrio na horizontal, como representado na figura
1.
Quando Carlinhos empurra a pedra para o chão, a gangorra gira e permanece em equilíbrio na
posição final, representada na figura 2, com as crianças em repouso nas mesmas posições em
que estavam inicialmente.
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Resposta:
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3m − 2m 48
Manti −hor M g (1,2 ) + m g ( 2 ) = m g ( 3 ) M =
O O
Mhor = =
1,2 1,2
M = 40kg.
13. (Unesp 2017) A figura 1 mostra um cilindro reto de base circular provido de um pistão, que
desliza sem atrito. O cilindro contém um gás ideal à temperatura de 300 K, que inicialmente
ocupa um volume de 6,0 10−3 m3 e está a uma pressão de 2,0 105 Pa.
Resposta:
Dados:
p = 2 105 N m2; T1 = 300K; V1 = 6 10−3 m3; d = 10cm = 0,1 m; A = 2 10 −2 m2; ΔU = 600J.
Temperatura na situação da figura 2:
Δ V = A d = 2 10−2 0,1 ΔV = 2 10−3 m3
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Observação: para o cálculo do calor trocado, se o enunciado não desse a variação da energia
interna e especificasse que o gás é monoatômico, uma segunda solução, dada a seguir, seria
possível.
Q = 1.000 J.
14. (Unesp 2017) Um bloco de gelo de massa 200 g, inicialmente à temperatura de –10 C,
foi mergulhado em um recipiente de capacidade térmica 200 cal C contendo água líquida a
24 C. Após determinado intervalo de tempo, esse sistema entrou em equilíbrio térmico à
temperatura de 4 C.
O gráfico mostra como variou a temperatura apenas do gelo, desde sua imersão no recipiente
até ser atingido o equilíbrio térmico.
Resposta:
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- Quantidade de calor recebido pela massa correspondente ao bloco de gelo, até que a água
proveniente desse bloco atinja o equilíbrio térmico:
Qgelo = (mc Δθ ) bloco + (mL )fusão + (mc Δθ )água =
degelo do gelo
M = 690g.
15. (Unesp 2017) O mecanismo de formação das nuvens de tempestade provoca a separação
de cargas elétricas no interior da nuvem, criando uma diferença de potencial elétrico U entre a
base da nuvem e o solo. Ao se atingir certo valor de potencial elétrico, ocorre uma descarga
elétrica, o raio.
Suponha que, quando a diferença de potencial entre a nuvem e o solo atingiu o valor de
1,8 108 V, ocorreu um raio que transferiu uma carga elétrica de 30 C, em módulo, da nuvem
para o solo, no intervalo de 200 ms. Calcule a intensidade média da corrente elétrica, em
ampères, estabelecida pelo raio. Considerando que uma bateria de capacidade 50 A h
acumula energia para fornecer uma corrente de 50 A durante uma hora, calcule quantas
baterias de 10 V e capacidade 50 A h poderiam ser totalmente carregadas supondo que toda
a quantidade de energia desse raio pudesse ser transferida a elas. Apresente os cálculos.
Resposta:
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Nota 1: O enunciado especifica: "Suponha que, quando a diferença de potencial entre a nuvem
e o solo atingiu o valor de 1,8 108 V, ocorreu...". Isso sugere que durante o processo de carga
do sistema solo-nuvem a tensão aumenta. Conclui-se, então, que durante a descarga do raio a
tensão entre a nuvem e o solo não é mantida constante, caindo de 1,8 108 V a 0 V. Essas
informações sobre tensões constantes ou variáveis deveriam estar no enunciado para melhor
direcionar a resolução da questão.
Trabalhando com valores médios, como sugeriu o examinador no cálculo da corrente elétrica, a
energia potencial elétrica armazenada no sistema solo-nuvem é semelhante à de um capacitor
de placas paralelas.
Q U 30 1,8 108
Epot = = Epot = 2,7 109 J.
2 2
Nota 2: caso seja considerada constante a tensão durante a descarga do raio, o número de
16. (Unesp 2017) O circuito representado é constituído por quatro resistores ôhmicos, um
gerador ideal, uma chave Ch de resistência elétrica desprezível e duas lâmpadas idênticas, L1
e L 2 , que apresentam valores nominais de tensão e potência iguais a 40 V e 80 W cada. A
chave pode ser ligada no ponto A ou no ponto B, fazendo funcionar apenas uma parte do
circuito de cada vez.
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Resposta:
- Chave em A.
Com a chave nessa posição, a lâmpada L1 e os dois resistores da esquerda ficam em curto-
circuito, como mostra o esquema abaixo.
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- Chave em B.
Com a chave nessa posição, a lâmpada L 2 e os dois resistores da direita ficam em curto-
circuito, como mostra o esquema abaixo.
17. (Unesp 2016) Um rapaz de 50 kg está inicialmente parado sobre a extremidade esquerda
da plataforma plana de um carrinho em repouso, em relação ao solo plano e horizontal. A
extremidade direita da plataforma do carrinho está ligada a uma parede rígida, por meio de
uma mola ideal, de massa desprezível e de constante elástica 25 N m, inicialmente relaxada.
O rapaz começa a caminhar para a direita, no sentido da parede, e o carrinho move-se para a
esquerda, distendendo a mola. Para manter a mola distendida de 20 cm e o carrinho em
repouso, sem deslizar sobre o solo, o rapaz mantém-se em movimento uniformemente
acelerado.
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Resposta:
( )
2
−1
k x2 25 2 10 25 4 10−2
EP = = = EP = 0,5 J.
2 2 2
Aceleração (a)
A intensidade da força elástica que a mola exerce no carrinho é dada pela lei de Hooke.
Como o carrinho está em repouso, a força elástica exercida pela mola para a direita tem a
mesma intensidade da força aplicada pelos pés do rapaz para a esquerda.
Assim:
Pelo Princípio da Ação-Reação, o rapaz recebe do carrinho uma força de mesma intensidade
para a direita, possibilitando que ele acelere.
Pelo Princípio Fundamental da Dinâmica
18. (Unesp 2016) Durante a análise de uma lente delgada para a fabricação de uma lupa, foi
construído um gráfico que relaciona a coordenada de um objeto colocado diante da lente (p)
com a coordenada da imagem conjugada desse objeto por essa lente (p’). A figura 1
representa a lente, o objeto e a imagem. A figura 2 apresenta parte do gráfico construído.
Considerando válidas as condições de nitidez de Gauss para essa lente, calcule a que
distância se formará a imagem conjugada por ela, quando o objeto for colocado a 60 cm de
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seu centro óptico. Suponha que a lente seja utilizada como lupa para observar um pequeno
objeto de 8 mm de altura, colocado a 2 cm da lente. Com que altura será vista a imagem
desse objeto?
Resposta:
1
- Analisando o gráfico dado, nota-se que: p → 10 cm p' → → 0. Aplicando esses
p'
resultados na equação dos pontos conjugados:
1 1 1 1 1
= + = + 0 f = 10 cm.
f p p' f 10
Para p = 60cm :
1 1 1 pf 60 10
= + p' = = p' = 12cm.
f p p' p−f 50
- Para p = 2cm :
pf 2 10
p' = = p' = − 2,5 cm.
p−f −8
19. (Unesp 2016) Três lâmpadas idênticas (L1, L2 e L3 ), de resistências elétricas constantes
e valores nominais de tensão e potência iguais a 12 V e 6 W, compõem um circuito conectado
a uma bateria de 12 V. Devido à forma como foram ligadas, as lâmpadas L 2 e L 3 não brilham
com a potência para a qual foram projetadas.
Resposta:
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Resistência equivalente:
2R R 2R 2 ( 24 )
Req = = = R = 16 Ω .
2R + R 3 3
U2 6 6
P2 = 2 = P2 = 1,5 W.
R 24
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Resposta:
E% =
antes
Emec depois
− Emec
100 = 2
(
m 2
)
v1 − v 22
100
antes m 2
Emec v1
2
v 2 − v 22 202 − 182 400 − 324
E% = 1 100 = 100 = 100
2 2 400
v1 20
E% = 19%.
Então:
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T−2 2
= T − 2 = 1,8.
18 20
A distância total percorrida (D) é numericamente igual à soma das áreas dos triângulos
destacados.
2 20 ( T − 2 ) 18
D= + = 20 + 1,8 9
2 2
D = 36,2 m.
21. (Unesp 2015) O assento horizontal de uma banqueta tem sua altura ajustada pelo giro de
um parafuso que o liga à base da banqueta. Se girar em determinado sentido, o assento sobe
3 cm na vertical a cada volta completa e, no sentido oposto, desce 3 cm. Uma pessoa apoia
sobre o assento uma lata de refrigerante de 360 g a uma distância de 15 cm de seu eixo de
rotação e o fará girar com velocidade angular constante de 2 rad s.
Se a pessoa girar o assento da banqueta por 12s, sempre no mesmo sentido, e adotando
g = 10m s2 e π = 3, calcule o módulo da força de atrito, em newtons, que atua sobre a lata
enquanto o assento gira com velocidade angular constante, e o módulo da variação de energia
potencial gravitacional da lata, em joules.
Resposta:
b) O ângulo descrito em 12 s é:
Δθ = ω Δt = 2 12 = 24 rad.
Por proporção direta:
1 volta → 2π rad 24 12
n= = n = 4 voltas.
n voltas → 24 rad 2π 3
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1 volta → 3 cm
Δh = 12 cm = 0,12 m.
4 voltas → Δh
22. (Unesp 2015) Uma pessoa de 1,8 m de altura está parada diante de um espelho plano
apoiado no solo e preso em uma parede vertical. Como o espelho está mal posicionado, a
pessoa não consegue ver a imagem de seu corpo inteiro, apesar de o espelho ser maior do
que o mínimo necessário para isso. De seu corpo, ela enxerga apenas a imagem da parte
compreendida entre seus pés e um detalhe de sua roupa, que está a 1,5 m do chão. Atrás
dessa pessoa, há uma parede vertical AB, a 2,5 m do espelho.
Resposta:
Então:
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d = 80 cm.
Usando semelhança de triângulos, calculamos a altura útil (z) do espelho para a pessoa
possa ver sua imagem por inteiro.
z H 1,8
GMQ GC'P' = z= z = 0,9 m.
d 2d 2
Calculando a altura (y) da parte do espelho para a pessoa ver da imagem de seu pé (P') até a
imagem do detalhe (D'), também por semelhança de triângulos:
y h 1,5
GNQ GD'P' = y= y = 0,75 m.
d 2d 2
A menor distância (x) que se deve mover o espelho para cima para que a pessoa possa ver
sua imagem por inteiro é:
x + y = z x = z − y = 0,90 − 0,75 = 0,15 m
x = 15 cm.
23. (Unesp 2015) Em muitos experimentos envolvendo cargas elétricas, é conveniente que
elas mantenham sua velocidade vetorial constante. Isso pode ser conseguido fazendo a carga
movimentar-se em uma região onde atuam um campo elétrico E e um campo magnético B,
ambos uniformes e perpendiculares entre si. Quando as magnitudes desses campos são
ajustadas convenientemente, a carga atravessa a região em movimento retilíneo e uniforme.
A figura representa um dispositivo cuja finalidade é fazer com que uma partícula eletrizada com
carga elétrica q 0 atravesse uma região entre duas placas paralelas P1 e P2 , eletrizadas
com cargas de sinais opostos, seguindo a trajetória indicada pela linha tracejada. O símbolo
representa um campo magnético uniforme B = 0,004 T, com direção horizontal, perpendicular
ao plano que contém a figura e com sentido para dentro dele. As linhas verticais, ainda não
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orientadas e paralelas entre si, representam as linhas de força de um campo elétrico uniforme
de módulo E = 20N C.
Resposta:
−3
Dados: E = 20 N/C; B = 0,004 T = 4 10 T.
24. (Unesp 2015) Dois fios longos e retilíneos, 1 e 2, săo dispostos no vácuo, fixos e paralelos
um ao outro, em uma direçăo perpendicular ao plano da folha. Os fios săo percorridos por
correntes elétricas constantes, de mesmo sentido, saindo do plano da folha e apontando para o
leitor, representadas, na figura, pelo símbolo . Pelo fio 1 circula uma corrente elétrica de
intensidade i1 = 9 A e, pelo fio 2, uma corrente de intensidade i2 = 16 A. A circunferência
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tracejada, de centro C, passa pelos pontos de intersecçăo entre os fios e o plano que contém a
figura.
T m
Considerando μ0 = 4 π 10−7 , calcule o módulo do vetor induçăo magnética resultante,
A
em tesla, no centro C da circunferência e no ponto P sobre ela, definido pelas medidas
expressas na figura, devido aos efeitos simultâneos das correntes i1 e i2 .
Resposta:
Aplicando a regra da mão direita, descobrimos os sentidos dos vetores indução magnética de
cada fio em cada um dos pontos.
A expressão da intensidade do vetor indução magnética à distância d de um fio percorrido por
corrente elétrica de intensidade i é dada por:
μ
B = 0 i.
2π d
- No ponto C.
Como se observa na figura 1, trata-se de vetores de sentidos opostos. A intensidade do vetor
indução magnética resultante nesse ponto C é:
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μ0 4 π 10−7
BC = B2C − B1C = (i2 − i1 ) = (16 − 9 )
2π d 2 π 0,25
BC = 5,6 10−6 T.
- No ponto P.
Na figura 2, temos vetores de direções perpendiculares entre si. Então, reaplicando a
expressão do item anterior:
2 2
2 2 2
4π 10−7 16 4 π 10−7 9
BP = B2P + B1P BP = +
2π 0,4 2π 0,3
BP = 1 10−5 T.
25. (Unesp 2015) Em ambientes sem claridade, os morcegos utilizam a ecolocalização para
caçar insetos ou localizar obstáculos. Eles emitem ondas de ultrassom que, ao atingirem um
objeto, são refletidas de volta e permitem estimar as dimensões desse objeto e a que distância
se encontra. Um morcego pode detectar corpos muito pequenos, cujo tamanho seja próximo ao
do comprimento de onda do ultrassom emitido.
Suponha que um morcego, parado na entrada de uma caverna, emita ondas de ultrassom na
frequência de 60 kHz, que se propagam para o interior desse ambiente com velocidade de
340 m s. Estime o comprimento, em mm, do menor inseto que esse morcego pode detectar e,
em seguida, calcule o comprimento dessa caverna, em metros, sabendo que as ondas
refletidas na parede do fundo do salão da caverna são detectadas pelo morcego 0,2s depois
de sua emissão.
Resposta:
3
Dados: v = 340 m/s; f = 60 kHz = 60 10 Hz; Δt = 2 s.
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O comprimento (d) da caverna é igual à metade da distância percorrida pela onda em 0,2 s.
v Δt 340 0,2
d= = d = 34 m.
2 2
26. (Unesp 2014) Um garoto de 50 kg está parado dentro de um barco de 150 kg nas
proximidades da plataforma de um ancoradouro. Nessa situação, o barco flutua em repouso,
conforme a figura 1. Em um determinado instante, o garoto salta para o ancoradouro, de modo
que, quando abandona o barco, a componente horizontal de sua velocidade tem módulo igual a
0,9 m/s em relação às águas paradas, de acordo com a figura 2.
Sabendo que a densidade da água é igual a 103 kg/m3, adotando g = 10 m/s2 e desprezando a
resistência da água ao movimento do barco, calcule o volume de água, em m 3, que a parte
submersa do barco desloca quando o garoto está em repouso dentro dele, antes de saltar para
o ancoradouro, e o módulo da velocidade horizontal de recuo (VREC) do barco em relação às
águas, em m/s, imediatamente depois que o garoto salta para sair dele.
Resposta:
Vdesloc = 0,2 m3 .
mg Vg 50 0,9
V = = = 200 10−3
mb 150
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27. (Unesp 2014) Para testar os conhecimentos de termofísica de seus alunos, o professor
propõe um exercício de calorimetria no qual são misturados 100 g de água líquida a 20 °C com
200 g de uma liga metálica a 75 °C. O professor informa que o calor específico da água líquida
é 1 cal / ( g C) e o da liga é 0,1 cal / ( g X ), onde X é uma escala arbitrária de temperatura,
cuja relação com a escala Celsius está representada no gráfico.
Resposta:
Dados: mA = 100 g; mL = 200 g; c A = 1 cal / g C; kg / m3 ; cL = 0,1 cal / g X = 0,6 cal / g C.
X = 6 C + 25 .
Enquanto a marca do mercúrio sobe 1 grau na escala Celsius, sobe 6 graus na escala X,
conforme ilustra a figura.
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Então o calor específico da liga é seis vezes maior quando expresso usando a escala
Celsius. Assim:
cL = 6 (0,1 cal / g C) = 0,6 cal / g C
θ = 50 °C.
28. (Unesp 2014) A figura representa um cilindro contendo um gás ideal em três estados, 1, 2
e 3, respectivamente.
No estado 1, o gás está submetido à pressão P1 = 1,2 105 Pa e ocupa um volume V1 = 0,008
m3 à temperatura T1. Acende-se uma chama de potência constante sob o cilindro, de maneira
que ao receber 500 J de calor o gás sofre uma expansão lenta e isobárica até o estado 2,
quando o êmbolo atinge o topo do cilindro e é impedido de continuar a se mover. Nesse
estado, o gás passa a ocupar um volume V2 = 0,012 m3 à temperatura T2.
Nesse momento, o êmbolo é travado de maneira que não possa mais descer e a chama é
apagada. O gás é, então, resfriado até o estado 3, quando a temperatura volta ao valor inicial
T1 e o gás fica submetido a uma nova pressão P3.
Considerando que o cilindro tenha capacidade térmica desprezível, calcule a variação de
energia interna sofrida pelo gás quando ele é levado do estado 1 ao estado 2 e o valor da
pressão final P3.
Resposta:
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3
U1,2 = n R T1,2 3
2 Q1,2 = U1,2 + W1,2 = n R T1,2 + n R T1,2
W = P V = n R T = 480 J 2
1,2 1,2 1,2
5 5 5
Q1,2 = n R T1,2 Q1,2 = W1,2 = ( 480 ) Q1,2 = 1 200 J.
2 2 2
29. (Unesp 2014) O circuito representado na figura é utilizado para obter diferentes
intensidades luminosas com a mesma lâmpada L. A chave Ch pode ser ligada ao ponto A ou
ao ponto B do circuito. Quando ligada em B, a lâmpada L dissipa uma potência de 60 W e o
amperímetro ideal indica uma corrente elétrica de intensidade 2 A.
Considerando que o gerador tenha força eletromotriz constante E = 100 V e resistência interna
desprezível, que os resistores e a lâmpada tenham resistências constantes e que os fios de
ligação e as conexões sejam ideais, calcule o valor da resistência R L da lâmpada, em ohms, e
a energia dissipada pelo circuito, em joules, se ele permanecer ligado durante dois minutos
com a chave na posição A.
Resposta:
Nota: a questão apresenta inconsistência de dados, como mostra a resolução. Para que os
dados ficassem coerentes, a potência da lâmpada deveria ser 120 W.
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RL = 15 Ω.
RL = 30 Ω.
Para RL = 15 Ω :
Como o circuito é estritamente resistivo, temos:
E2 E2
W = P Δt = Δt W = Δt
Req RL + R1 + R2
1002 10.000
W= 120 = 120
15 + 20 + 45 80
W = 15.000 J.
Para RL = 30 Ω :
Aplicando a lei de Ohm-Pouillet:
E = Req i E = (RL + R1 + R2 ) i
100 20
100 = ( 30 + 20 + 45 ) i i = i= A.
95 19
2
20
W = Req i2 Δt = 95 120
19
W 12.630 J.
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30. (Unesp 2013) Dois automóveis estão parados em um semáforo para pedestres localizado
em uma rua plana e retilínea. Considere o eixo x paralelo à rua e orientado para direita, que os
pontos A e B da figura representam esses automóveis e que as coordenadas x A(0) = 0 e xB(0) =
3, em metros, indicam as posições iniciais dos automóveis.
Resposta:
Da propriedade do gráfico v t.
15 + 10
x A = "área" = 10 x A = 25 5
2
x A = 125 m.
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Calculando o instante em que a distância entre os móveis é igual a 332 m, usando novamente
a propriedade anterior:
t + ( t − 5)
Δx A = 10 = ( 2 t − 5 ) 5 Δx A = 10 t − 25.
2
t = 20 s.
31. (Unesp 2013) Determinada massa de gás ideal sofre a transformação cíclica ABCDA
mostrada no gráfico. As transformações AB e CD são isobáricas, BC é isotérmica e DA é
adiabática. Considere que, na transformação AB, 400kJ de calor tenham sidos fornecidos ao
gás e que, na transformação CD, ele tenha perdido 440kJ de calor para o meio externo.
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Resposta:
1ª Solução:
Dados: pA = 4 105 N / m2 ; pD = 2 105 N / m2 ; N/m2; VA = 0,3 m3; VD = 0,5 m3
ΔUDA =
3
2
( ) (3
4 105 0,3 − 2 105 0,5 = 1,2 105 − 1 105
2
)
3
2
(0,2 105 )
ΔUDA = 30 kJ.
2ª Solução:
Usando a primeira lei da termodinâmica, que parece ser a sugestão do enunciado.
AB : UB − UA = QAB − WAB
ΔU = Q − W BC : UC − UB = 0 (isotérmica) UD − UA = Q AB − WAB + QCD − WCD
CD: U − U = Q − W
D C CD CD
Comentário: “Estranhamente” as duas soluções não chegaram ao mesmo valor. Isso ocorreu
porque o examinador simplesmente “chutou” os valores dos calores trocados nas
transformações AB e CD, respectivamente, 400 kJ e –440 kJ. Os dados estão incoerentes.
Vamos corrigir os valores e tornar a questão coerente.
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p A VA pB VB 0,3 1 T 10
A → B : = = TB = A TB = TA (I) .
TA TB TA TB 0,3 3
10 TA
B → C : TC = TB = (isotérmica ) (II).
3
pC VC pD VD 2 0,5 0,5 TC 1
C → D : = = TD = TD = TC (III).
TC TD TC TD 2 4
7
Q AB Q AB 7 6 Q AB 14
= 3 = − - =-
QCD -15 QCD 3 15 QCD 15
6
14
Q AB = - QCD .
15
Montando o sistema:
QAB + QCD = −50
14 1
14 - QCD + QCD = -50 QCD = -50
Q
AB = - Q CD . 15 15
15
Portanto, a questão fica correta com o enunciado abaixo, com os valores corrigidos
destacados:
“Determinada massa de gás monoatômico ideal sofre a transformação cíclica ABCDA mostrada
no gráfico. As transformações AB e CD são isobáricas, BC é isotérmica e DA é adiabática.
Considere que, na transformação AB, 700 kJ de calor tenham sidos fornecidos ao gás e que,
na transformação CD, ele tenha perdido 750 kJ de calor para o meio externo.”
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Sabendo-se que a massa da substância é de 100 g e que seu calor específico na fase sólida é
igual a 0,03 cal/(g.°C), calcule a quantidade de calor necessária para aquecê-la desde 20 °C
até a temperatura em que se inicia sua fusão, e determine o instante em que se encerra a
fusão da substância.
Resposta:
QS = 900 cal.
Como a potência da fonte é constante e a substância é pura, o gráfico completo (também fora
de escala) é o apresentado abaixo.
t = 118 s.
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33. (Unesp 2013) Em um jogo de perguntas e respostas, em que cada jogador deve responder
a quatro perguntas (P1, P2, P3 e P4), os acertos de cada participante são indicados por um
painel luminoso constituído por quatro lâmpadas coloridas. Se uma pergunta for respondida
corretamente, a lâmpada associada a ela acende. Se for respondida de forma errada, a
lâmpada permanece apagada. A figura abaixo representa, de forma esquemática, o circuito
que controla o painel. Se uma pergunta é respondida corretamente, a chave numerada
associada a ela é fechada, e a lâmpada correspondente acende no painel, indicando o acerto.
Se as quatro perguntas forem respondidas erradamente, a chave C será fechada no final, e o
jogador totalizará zero ponto.
Cada lâmpada tem resistência elétrica constante de 60Ω e, junto com as chaves, estão
conectadas ao ramo AB do circuito, mostrado na figura, onde estão ligados um resistor ôhmico
de resistência R = 20Ω , um gerador ideal de f.e.m. E = 120 V e um amperímetro A de
resistência desprezível, que monitora a corrente no circuito. Todas as chaves e fios de ligação
têm resistências desprezíveis.
Calcule as indicações do amperímetro quando um participante for eliminado com zero acerto, e
quando um participante errar apenas a P2.
Resposta:
Para um participante com zero acerto, apenas a chave C é fechada e o circuito equivalente é o
mostrado a seguir.
E 120
E=R i i= =
R 20
i = 6 A.
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A resistência equivalente é:
60
Req = 20 + Req = 40 Ω.
3
i = 3 A.
34. (Unesp 2013) Um feixe é formado por íons de massa m1 e íons de massa m2, com cargas
elétricas q1 e q2, respectivamente, de mesmo módulo e de sinais opostos. O feixe penetra com
velocidade V, por uma fenda F, em uma região onde atua um campo magnético uniforme B,
cujas linhas de campo emergem na vertical perpendicularmente ao plano que contém a figura e
com sentido para fora. Depois de atravessarem a região por trajetórias tracejadas circulares de
raios R1 e R2 = 2 R1, desviados pelas forças magnéticas que atuam sobre eles, os íons de
massa m1 atingem a chapa fotográfica C1 e os de massa m2 a chapa C2.
Considere que a intensidade da força magnética que atua sobre uma partícula de carga q,
movendo-se com velocidade v, perpendicularmente a um campo magnético uniforme de
módulo B, é dada por FMAG = q v B.
Indique e justifique sobre qual chapa, C1 ou C2, incidiram os íons de carga positiva e os de
carga negativa.
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m1
Calcule a relação entre as massas desses íons.
m2
Resposta:
Pela regra da mão esquerda, íons de carga positiva sofrem, inicialmente, forma magnética para
a direita, atingindo a placa C1; os íons de carga negativa sofrem, inicialmente, força magnética
para a esquerda, atingindo a placa C2.
m1 1
= .
m2 2
35. (Unesp 2012) Observe o adesivo plástico apresentado no espelho côncavo de raio de
curvatura igual a 1,0 m, na figura 1. Essa informação indica que o espelho produz imagens
nítidas com dimensões até cinco vezes maiores do que as de um objeto colocado diante dele.
Considerando válidas as condições de nitidez de Gauss para esse espelho, calcule o aumento
linear conseguido quando o lápis estiver a 10 cm do vértice do espelho, perpendicularmente ao
seu eixo principal, e a distância em que o lápis deveria estar do vértice do espelho, para que
sua imagem fosse direita e ampliada cinco vezes.
Resposta:
Dados: R = 1 m; p1 = 10 cm; A2 = 5.
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Para o objeto a 10 cm do espelho, o aumento (A1) pode ser calculado pela equação do
aumento linear transversal:
f 50 50
A1 = = = A1 = 1,25.
f − p1 50 − 10 40
Para que a imagem fosse direita e ampliada cinco vezes o aumento seria A2 = +5. Para tal, a
distância do objeto ao espelho seria p2.
Aplicando novamente a expressão do aumento:
f 50
A2 = 5= = 50 − p2 = 10 p2 = 40 cm.
f − p2 50 − p2
Resposta:
W 200x4200 84x104
P= → 500 = → Δt = = 1680s
Δt Δt 500
ΔS ΔS
V= → 1,5 = → ΔS = 2,52km .
Δt 1680
37. (Unesp 2011) A montagem de um experimento utiliza uma pequena rampa AB para
estudar colisões entre corpos. Na primeira etapa da experiência, a bolinha I é solta do ponto A,
descrevendo a trajetória AB, escorregando sem sofrer atrito e com velocidade vertical nula no
ponto B (figura 1).
Com o auxílio de uma folha carbono, é possível marcar o ponto exato C onde a bolinha I tocou
o chão e com isto, conhecer a distância horizontal por ela percorrida (do ponto B’ até o ponto C
de queda no chão), finalizando a trajetória ABC.
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Na segunda etapa da experiência, a bolinha I é solta da mesma forma que na primeira etapa e
colide com a bolinha II, idêntica e de mesma massa, em repouso no ponto B da rampa (figura
2).
Admita que as bolinhas I e II chegam ao solo nos pontos C1 e C2, percorrendo distâncias
horizontais de mesmo valor (d1 = d2), conforme a figura 3.
Sabendo que H = 1 m; h = 0,6 m e g = 10 m/s2, determine as velocidades horizontais da
bolinha I ao chegar ao chão na primeira e na segunda etapa da experiência.
Resposta:
– 1ª Experiência
Após abandonar a rampa, a resultante das forças horizontais sobre a bolinha I é nula, portanto
sua velocidade horizontal mantém-se constante, em módulo.
Assim, ao atingir o solo em C, a velocidade horizontal da bolinha I tem módulo:
vIx = vI = 2 2 m/s 2,8 m/s.
– 2ª Experiência
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Observação:
A questão ficaria bem mais interessante se o examinador especificasse no enunciado tratar-se
de uma colisão perfeitamente elástica. Teríamos, então, conservação da energia cinética.
m vI2 m vI' 2 m vII' 2
Eantes
Cin = Ecin
depois
= + vI2 = vI' 2 + vII' 2 .
2 2 2
Ora, essa expressão nada mais é que o teorema de Pitágoras aplicado a dois vetores
perpendiculares entre si. Isso significa, que quando ocorre uma colisão perfeitamente elástica e
oblíqua entre dois corpos de massas iguais, depois da colisão, suas velocidades são
perpendiculares entre si.
38. (Unesp 2011) Considere um objeto luminoso pontual, fixo no ponto P, inicialmente alinhado
com o centro de um espelho plano E. O espelho gira, da posição E1 para a posição E2, em
torno da aresta cujo eixo passa pelo ponto O, perpendicularmente ao plano da figura, com um
deslocamento angular de 30°, como indicado:
Resposta:
A figura a seguir mostra as construções nos dois casos pedidos. Essas construções foram
baseadas:
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39. (Unesp 2011) Uma esfera condutora descarregada (potencial elétrico nulo), de raio
R1 = 5,0 cm , isolada, encontra-se distante de outra esfera condutora, de raio R2 = 10,0 cm ,
carregada com carga elétrica Q = 3,0μC (potencial elétrico não nulo), também isolada.
Em seguida, liga-se uma esfera à outra, por meio de um fio condutor longo, até que se
estabeleça o equilíbrio eletrostático entre elas. Nesse processo, a carga elétrica total é
conservada e o potencial elétrico em cada condutor esférico isolado descrito pela equação
q
V =k , onde k é a constante de Coulomb, q é a sua carga elétrica e r o seu raio.
r
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Supondo que nenhuma carga elétrica se acumule no fio condutor, determine a carga elétrica
final em cada uma das esferas.
Resposta:
Q1 = 1μC
Substituindo 01 em 02, vem: Q1 + 2Q1 = 3 → 3Q1 = 3 →
Q2 = 2μC
40. (Unesp 2011) Um gerador eletromagnético é constituído por uma espira com seção reta e
área S, que gira com velocidade angular ω no interior de um campo magnético uniforme de
intensidade B. À medida que a espira gira, o fluxo magnético Φ que a atravessa varia
segundo a expressão Φ(t) = B S cos ωt onde t é o tempo, produzindo uma força eletromotriz
nos terminais do gerador eletromagnético, cujo sentido inverte-se em função do giro da espira.
Assim, a corrente no resistor R, cujo sentido inverte a cada meia volta, é denominada corrente
alternada.
Considere a espira com seção reta de 10 cm2 , girando à razão de 20 voltas por segundo, no
interior de um campo magnético de intensidade igual a 2 10−5 T.
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Trace o gráfico do fluxo magnético Φ(t) que atravessa a espira em função do tempo, durante
T T 3T
um período (T) indicando os valores do fluxo magnético nos instantes , , e T.
4 2 4
Resposta:
O período do movimento é:
1 1
T= = s T = 5 10−2 s.
f 20
T
Para t = o fluxo é mínimo e vale:
2
Φmín = −2 10−8 Wb.
Construindo o gráfico:
41. (Unesp 2010) Algumas montanhas-russas possuem inversões, sendo uma delas
denominada loop, na qual o carro, após uma descida íngreme, faz uma volta completa na
vertical. Nesses brinquedos, os carros são erguidos e soltos no topo da montanha mais alta
para adquirirem velocidade. Parte da energia potencial se transforma em energia cinética,
permitindo que os carros completem o percurso, ou parte dele. Parte da energia cinética é
novamente transformada em energia potencial enquanto o carro se move novamente para o
segundo pico e assim sucessivamente.
Numa montanha-russa hipotética, cujo perfil é apresentado, o carro (com os passageiros), com
massa total de 1 000 kg, é solto de uma altura H = 30 m (topo da montanha mais alta) acima da
base de um loop circular com diâmetro d = 20 m. Supondo que o atrito entre o carro e os trilhos
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é desprezível, determine a aceleração do carro e a força vertical que o trilho exerce sobre o
carro quando este passa pelo ponto mais alto do loop. Considere g = 10 m/s2.
Resposta:
No ponto B, a resultante das forças que agem sobre o carro são radiais, portanto a aceleração
é centrípeta.
v 2 200
a = ac = = a = 20 m/s2.
r 10
No ponto B, a resultante é centrípeta e a força vertical que o trilho exerce no carro é a normal
(N) .
Rc = N + P m a = N + m g N = m(a – g) N = 1.000(20 – 10)
N = 10.000 N.
42. (Unesp 2010) O Skycoaster é uma atração existente em grandes parques de diversão,
representado nas figuras a seguir. Considere que em um desses brinquedos, três aventureiros
são presos a cabos de aço e içados a grande altura. Os jovens, que se movem juntos no
brinquedo, têm massas iguais a 50 kg cada um. Depois de solto um dos cabos, passam a
oscilar tal como um pêndulo simples, atingindo uma altura máxima de 60 metros e chegando a
uma altura mínima do chão de apenas 2 metros. Nessas condições e desprezando a ação de
forças de resistências, qual é, aproximadamente, a máxima velocidade, em m/s, dos
participantes durante essa oscilação e qual o valor da maior energia cinética, em kJ, a que eles
ficam submetidos?
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Resposta:
A figura abaixo ilustra os pontos de velocidade nula (A) e de velocidade máxima (B).
Dados: m = 50 kg; hA = 60 m; hB = 2 m.
A energia cinética máxima a que eles ficam submetidos é a energia cinética do sistema
formado pelos três jovens, no ponto de velocidade máxima (B).
3mv 2 3(50)(1.160)
ECin = = = 87.000 J
2 3
ECin = 87 kJ.
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43. (Unesp 2010) Considere o gráfico da Pressão em função do Volume de certa massa de
gás perfeito que sofre uma transformação do estado A para o estado B. Admitindo que não
haja variação da massa do gás durante a transformação, determine a razão entre as energias
internas do gás nos estados A e B.
Resposta:
A energia interna (U) de um gás perfeito é diretamente proporcional à sua temperatura absoluta
(T).
3
U = nRT
2
A equação de Clapeyron nos dá:
PV = n R T.
Combinando essas duas expressões, concluímos que:
3
U= PV .
2
Colocando nessa expressão os valores dados no gráfico e fazendo a razão entre os dois
estados:
3
PV
UA 2 A A 4PV
= =
UB 3 3PV
PB VB
2
UA 4
= .
UB 3
44. (Unesp 2010) O fenômeno de retrorreflexão pode ser descrito como o fato de um raio de
luz emergente, após reflexão em dois espelhos planos dispostos convenientemente, retornar
paralelo ao raio incidente. Esse fenômeno tem muitas aplicações práticas.
No conjunto de dois espelhos planos mostrado na figura, o raio emergente intersecta o raio
incidente em um ângulo β. Da forma que os espelhos estão dispostos, esse conjunto não
constitui um retrorrefletor. Determine o ângulo β, em função do ângulo θ, para a situação
apresentada na figura e o valor que o ângulo θ deve assumir, em radianos, para que o conjunto
de espelhos constitua um retrorrefletor.
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Resposta:
No triângulo ACE:
+ + = 180° + = 180° – (I)
No triângulo OAC:
+ + = 180° (II)
Na semirreta OB:
180 −
2 + = 180° = (III)
2
Na semirreta OD:
180 −
2 + = 180° = (IV)
2
= 180 − .
2
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180
= 180° – = 90° os espelhos devem estar perpendiculares entre si para que haja
2
retrorreflexão, conforme ilustra a figura abaixo.
No triângulo OAB:
+ + 90° = 180° = 90° – (I)
Na semirreta AO:
x + = 90° (II)
(I) em (II):
45. (Unesp 2010) Um espectrômetro de massa é um aparelho que separa íons de acordo com
a razão carga elétrica/massa de cada íon. A figura mostra uma das versões possíveis de um
espectrômetro de massa. Os íons emergentes do seletor de velocidades entram no
espectrômetro com uma velocidade v . No interior do espectrômetro existe um campo
magnético uniforme (na figura é representado por Be e aponta para dentro da página ) que
deflete os íons em uma trajetória circular. Íons com diferentes razões carga elétrica/massa
descrevem trajetórias com raios R diferentes e, consequentemente, atingem pontos diferentes
(ponto P) no painel detector. Para selecionar uma velocidade v desejada e para que o íon
percorra uma trajetória retilínea no seletor de velocidades, sem ser desviado pelo campo
magnético do seletor (na figura é representado por e aponta para dentro da página ), é
necessário também um campo elétrico ( Es ), que não está mostrado na figura. O ajuste dos
sentidos e módulos dos campos elétrico e magnético no seletor de velocidades permite não só
manter o íon em trajetória retilínea no seletor, como também escolher o módulo da velocidade
v . De acordo com a figura e os dados a seguir, qual o sentido do campo elétrico no seletor e o
módulo da velocidade v do íon indicado?
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Resposta:
Se ao entrar no espectrômetro o íon é desviado para cima, aplicando a regra da mão direita,
concluímos tratar-se de um íon positivo.
No Seletor esse íon tem trajetória retilínea. Assim, a força magnética, que é para cima, deve
ser equilibrada pela força elétrica, que, então, é dirigida para baixo.
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