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Cap.

02 A Água
 

         Bem sabemos que, em alguns pontos dos sertões, pisamos, em plena seca, sobre
verdadeiros lagos subterrâneos. É o caso da Bacia Piauiense, a maior reserva freática do
Brasil, que se estende da Chapada do Araripe até ao sul do Maranhão, incluindo o vale
do Rio Gurquéia. Ainda outro, é a baciá dos rios Tucano-Jatobá, da Bahia até o oeste
Pernambucano.

Muitos são os poços artesianos a jorrar água no Nordeste. No Núcleo Colonial de


Gurguéia, por exemplo, a vasão tem sido compensadora            

         Mas, tratamos aqui, dos recursos do combatente em conseguir água. Ocupamo-nos


em pensar na água imediata, obtida com os recursos do sertanejo.
         a)  Brejos: Escassos no Sertão, porém, frequentes no Agreste, aparecem entre as
Caatingas, alguns vales férteis, ricos em pontos d'água, onde se plantam pequenos
roçados. São os chamados Brejos, que continuam a fornecer água, nos poços cavados,
ainda nas mais rigorosas estiagens. Em torno desses "oásis", vive, geralmente uma
pequena povoação.

        b) Caldeirões: São curiosas cisternas naturais, que conservam água de chuvas
passadas por longo tempo.

        É necessário ferver essa água, ou tratá-la, antes do uso.

       c)   Barreiros: Antes das chuvas, os habitantes da região, preparam uma espécie de
bacia, de até cinquenta metros de diâmetro, cujo fundo é pisoteado pelo homem e pelo
gado até consolidar o solo para facilitar a conservação da água armazenada. Para ser
ingerida, essa água também necessita de fervura ou de outro tratamento.

d) Condensação da Unidade: Um outro recurso é colher, durante a noite, a pouca


             
água condensada nas folhas, que escorre em Com este processo, você pode conseguir
até 1 litro e meio de água, em 24 horas.

Destilador Solar
Com este processo, você pode conseguir até 01 litro e meio de água em 24 horas.

       PROCEDIMENTO: 3526-2 / 11001-9


       01 - Cavar um buraco, de 1 Metro com um metro de diâmetro e 1/2etro de
profundidade. 
       02 - Cobrir o buraco com uma folha de plástico, tendo o cuidado de dar uma forma
de afunilidade (como na foto), predendo as bordas com terra e pedra.

      03 - A água, condensada, escorrerá pela parte interna do plástico, em direção ao bico
do funil, onde previamente, será colocado um vasilhame.

      OBS: pode-se obter maior quantidade d´água, depositando-se pedaços verdes de


alguma cactácea (xique-xique, mandacaru, facheiro, palma, etc.)

filetes pelos troncos das árvores. O processo é lento, e a água, muito pouca. Para esse
trabalho, lança-se mão do pano de barraca, do poncho, preso ao tronco, ou de um papel
impermeável, aparando a água no caneco do cantil.

        e) Umbuzeiro (umburana): Importantíssimo para a sobrevivência na Caatinga.


Quando falarmos de ALIMENTOS, voltaremos ao Umbuzeiro. Suas raízes apresentam
protuberâncias (cafôfas), como batatas, que acumulam água.

Esta protuberância da raiz (cafôfa) deve ser seccionada na parte de cima. Um


aquecimento abaixo da mesma fará porejar água, para uso imediato, na parte
seccionada. Outro modo: espremer a batata. Com o recurso anterior, conserva-se a raíz
no solo, o que já não ocorre com este último, embora mais facil
         f) Gravatá aguado: Encontrado comumente nas regiões mais secas, conserva água
entre suas folhas.
g) Macambira: semelhante ao gravata, porém de menor capacidade de retenção
d'água.
            h)   Mandacaru: consegue-se água pisoteando e espremendo seus pedaços mais
verdes.
Normalmente, apresenta seis faces, como lâminas com espinhos nas extremidades.
i) Xique-Xique e Facheiro: essas plantas se assemelham. O facheiro é de maior
porte, com ramificações mais abundantes. O xique-xique, menor, com espinhos
maiores.

Fornecem água mediante o mesmo recurso aplicado ao mandacaru.

Í) Destilador Solar: UM RECURSO DESCONHECIDO PELO SERTANEJO.

Trata-se de uma imaginação de cientistas.


Com este processo, você poderá "conseguir" água no mais seco dos solos. Basta
que possua uma pequena folha de plástico.

Esses recursos que vimos, mais as escavações de poços nos leitos dos rios intermitentes,
ou temporários, isto é, aqueles que secam na estiagem, são recursos do sertanejo para
obter água nas regiões desérticas

         Esses recursos que vimos, mais as escavações de poços nos leitos dos rios
interminentes, ou temporários, isto é, aqueles que secam na estiagem, são recursos do
sertanejo para obter água nas regiões desérticas.

             Diz o sertanejo, que "ninguém morrerá de sede se, pacientemente


acompanhar uma cabra ou uma ovelha” É que êsses animais procuram água cêdo
que o homem

Um outro recurso, é seguir o rastro de cobra, que nos pode levar à água ou à
própria cobra.

A presença do lagarto (tejo, teiu) pode ser indício da proximidade de alguma


água- Sua toca, normalmente, não se distancia de um ponto favorável à obtenção do
líquido.

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Cap. 03 Alimentos
                       Em regiões tão inóspitas, quando nas Secas, não poderíamos pensar em
recursos fáceis. Contudo, a sobrevivência é possível. O Sertanejo “antes de tudo um
forte", ensina-nos grandes lições.
I — CACA

          A caça, ainda que difícil, não é impossível.

Devido à seca, os animais se recolhem, ocultam-se, refugiand-se em locais menos


desfavoráveis.

Mesmo assim, podemos encontrar, em plena Caatinga, aves, como o nhambu, a


perdiz, a cordoniz, a rolinha, a codorna, a serena e a ema.

O tatu-peba, a tatu-bola, a préa, o lagarto (tejo), também habitam essas regiões.

Uma atenção especial deve-se dar ao lagarto: se esverdeado, ou ainda, esverdeado com
pintas pretas, rabo longo, êle não se presta para alimento. De igual modo, se apresentar
costa não serrilhada, e papo de vento abaixo da boca.

"Alguns" habitantes do Sertão contestam essa restrição feita ao lagarto  é Preferível


ficar com os outros, que afirmam ser real

II — ALIMENTOS VEGETAIS

a)  Umbu: é na verdade, uma dádiva da natureza ao sertanejo. Frutifica no período


dezembro-março.
Além de fornecer água, como já vimos, seu fruto é um excelente alimento. Um
agradável doce é conseguido, das batatas de suas raizes (rafôfas). Basta, para isso,
adicionar mel, e cozinhá-las

b)  Quixaba: assemelha-se à uva preta, e frutifica no período novembro - maio.

c)   Murici : pode ser localizado pelo cheiro forte que emana, Amarelo, é semelhante à
ervilha, em tamanho:

d)  Araticum: fruto amarelo, parecido com a graviola.


e)  Fruto da Palma, e do Mandacaru: frutos vermelhos, com muitos espinhos na casca. O
uso abusivo pode trazer complicações

intestinais

f)    Joá: fruto do joazeiro, árvore que conserva suas folhas verdes, ainda que em plena
seca.

O fruto é pequeno e muito doce. Tanto o fruto, como a casca; produzem uma
interessante substância, que, como meio de fortuna, substitui o dentifrício.

Consumir o joá, por mais de dois dias, é se expor a perturbações intestinais e


hepáticas (fígado).

g)   Ouricuri (catolé): fruto de um arbusto tipo coqueiro-anão


Ingeridos pelas as cabras, somente a polpa é absorvida na digestão. Os cocos, que
"sobram", então, são encontrados no estrume de caprinos.  São um precioso alimento.
A casca, do ouricuri pode ser cozida e aproveitada como almento.
 

h)            Pequi: abundante nas regiões do Ceará e Piauí, particu-


larmente na Chapada do Araripe.

O pequizeiro é uma árvore de grande porte, e seu fruto é rico em óleos e vitamina A

i)             Coroa de Frade: é uma curiosa planta, que se assemelha


a uma coroa depositada sobre o solo.

Os frutos, semelhantes ao das demais palmas, constituem-se num excelente


alimento.

J) Xique-Xique: obtemos uma semelhança de macaxeira (madioca), quando


assamos os pedaços mais_verdes_do Xique-Xique           

k) Macambira: seu miolo, depois de assado, apresenta sabor agradável e


adocicado.

I) Coco da Carnaúba: tida como "árvore da vida" do Nordeste, a carnaúba é uma


característica da-paisagem maranhense e piauiense.

Contudo, ninguém se surpreenderá ao encontrá-la em outros pontos do Nordeste,


ora isolada, ora em concentrações, a circundar açudes, cacimbas e barreiros, ou a
rodear brejos. O sertão do R. G. do Norte é um exemplo.
Em alguns casos ocorre encontrá-la não longe do marrom se presencia nos
mangues do Jaguaribe, em Aracati, ou em Canguaretama, na Paraíba.
 

III  — MEL DE ABELHAS: as abelhas do tipo sanharó, capu-chu, italiana e abelha-


cachorro, também trabalham na Caatinga. A abelha uruçu é mais rara.

O mel do inxu-chapéu deve ser evitado, quando nas proximidades existirem macegas de
aveloz. O mel colhido, então, pode ser venenoso.
IV — Sucedâneo para o Café. o "Agreste", mais benevolente que o Sertão,
oferece a manjiroba, o mata-pasto e o féijão-guandu.
- As- sementes das vagens, torradas e moídas, podem substiuirmo café

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Cap.04 Insetos — Cobras — Aracnídeos


 

I — As Cobras

Em nosso outro capítulo, sobre Primeiros Socorros falaremos em mais


detalhes sobre as serpentes, suas características, as peçonhentas
(venenosas) e as não venenosas, e sobre as diferentes consequências,
das picadas.

Cuidaremos, agora, apenas dos tipos que mais comumente,


habitam as Caatingas, quer no agreste, quer no Sertão.

           Antes, é bom lembrar que, durante o dia, as cobras venenosas


procuram ocultar-se nas moitas, nas casas de cupim, em montes de
pedras as tocas de tatu, no ôco de paus. Além disso, que essas não são
agressivas a não ser a surucucu, e, que o bote de uma cobra equivale a
1/3 de seu comprimento.
Procure afastar-se dos lugares de que falamos.
          a) Salamanta: conhecida como "cascavel-preguiça", por sua
lentidão, é venenosíssima. Recolhe-se às pedras e ocos de pau. Sua côr
é chumbo-avermelhado, com espécies de 8 seguidos, brancos, no
dorso.
          b) Jararaca: oculta-se nas proximidades de riachos, açudes,
cacimbas, barreiros, caldeirões. De côr amarelada, é venenosa.
c) Cascavel: venenosa, oculta-se em regiões pedregosas. Sua
principal particularidade é o chocalho na cauda.

          d)  Coral: pequenina, com anéis cinza e preto. A coral é caso à


parte. Não apresenta as características das cobras venenosas, no
entanto é venenosíssima; o soro antiofídico, que se aplica às picadas
das demais, não surte efeito, no caso da coral. Ainda mais nem sempre:
traz cinzas e preto. Existem as de anéis vermelho e preto, e outras, sem
anéis.
 
 

Felismente, a possibilidade de inocular seu veneno é muito difícil,


devido à imobilidade do maxilar, onde está a sua "presa".

Segundo o Instituto Butantã, em São Paulo, em 57 anos, foram


registrados apenas 17 casos de picadas por cobra coral.

       e) Cobra-cipó: muito venenosa, aproxima-se de setenta centímetros,


acinzentada, procura dissimular-se com á árvore onde se acolhe. A
cabeça é grande, desproporcional ao corpo.
        f ) Corre campo: de côr marrom, muito veloz e agressiva, chega a
dois metros. Encontrada nas clareiras e terrenos mais limpos, Não é
venenosa.
g ) Cobra-do-Veado: assemelha-se à Jibóia, alcançando três metros.
Ligeira em, seus movimentos, tem
força idêntica: à de sua similar. Não é venenosa .
h ) Papa-ôvo: barriga côr de gema e dorso esverdeado, não é
venenosa, nem agressiva: Podemos encontrá-la com até dois metros de
comprimento.

Víbora: lógicamente não está incluída entre as serpentes,_ porém


incluimos a víbora aqui, nesse trecho, devido à semelhança de sua
peçonha, com a de cobras venenosas, sendo também um réptil ofídio.

Conhecida como "Filha-do-Cão", tem a côr marrom, com três


listras marrom-escuro no dorso, ou, com três listras claras, é
venenosa e rapidíssima
                  

         d) Escorpião: No Brasil, é encontrado em larga proporção no


Estado de Minas Gerais. Em 130 casos mortais, 127 ocorreram naquele
estado, conforme o Dr. Emanuel Alves (Medicina de Urgência)

Soa picada pode causar perturbações digestivas, circulatórias,


respiratórias, térmicas e urinárias;
Existe, no Brasil, o tipo preto e o marrom. Mortes, em decorrência
de picadas Je escorpião, têm como causa a grande dôr, e não a ação do
veneno.
 

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Cap. 05 Primeiros Socorros


 

"Primeiros Socorros"

         Em terras do Agreste e do Sertão, o homem estará sujeito aos mais


variados dos acidentes, porém, em nosso Maceteiro, vamos nos deter,
apenas nos primeiros socorros para acidentes, que mais possibilidades
têm de ocorrer na Caatinga.   
a ) Efeitos do Calor
Os efeitos do calor, nessas regiões de Caatingas, poderão ser
abrandados,   se a pessoa puder utilizar uma roupa adequada a
situação.

Os tratamentos para as três consequências do calor, vão


exigir água, o que, em verdade, será mais um problema para uma
vitima do calor, em terras como essas.

      1 — EXAUSTÃO. .TÉRMICA- consequência da forte transpiração


(suor), da qual resulta uma perda de sal e água pelo organismo.

SINTOMAS: palidez, pele úmida e fria, tonteiras e desmaios.

TRATAMENTO:  deitar a vítima em local sombreado.

- afrouxar uniforme e equipamento,

- ingerir água fria e salgada, se êle estiver consciente,  

(dê 3 a 5 cantis, durante 12 horas).

_ O B S E R V A Ç Ã O : no preparar a água, dissolver a quarta parte de


sal de uma colher de chá, em um cantil d'água.

       2 — CÃIMBRAS DO CALOR: ocorre quando não se toma quantidade


suplementar de sal, tendo-se suado demasiadamente.
 

      SINTOMAS:  câimbras nos braços, pernas e parede abdominal


(barriga), vómito e fraqueza

      TRATAMENTO: beber água salina, como no caso de exaustão, visto


acima.

     3 — INSOLAÇÃO: o paciente apresenta elevada temperatura e


inconsciência, nesse acidente de muita gravidade.

      SIMTOMAS: — parada de suor, com a pele quente e seca.


      - vermelhidão e delirio

      TRATAMENTO: — rebaixamento imediato da temperatura

      (o ideal seria em água gelada).

     Não sendo possível o banho:


     — colocar na sombra, o acidentado.
     — retirar-lhe a roupa, derramando água em seu corpo, abanando-o.

     — quando voltar à consciência, dê-lhe água salgada, como já foi


explicado.

b ) Picadas de cobra

Antes de mais nada, é preciso calma, ao lado da urgência 'O


tratamento.

De nada adiantará seu desespero ou correria. Portanto, portanto não


perca tempo. Inicie, logo, as medidas de primeiros socorros.

É importante manter o homem no máximo"repouso. Toda agitação é


prejudicial.

Procure matar a cobra, para se aplicar o soro adequado.


É necessário identificar se a serpente é, ou não, peçonhenta. Em geral,
as serpentes desse tipo apresentam características próprias, com exceção da
coral.

Essas particularidades são especificadas nos Anexos n.° 3 e 4.

 Os diferentes   venenos: Existem   três tipos diferentes de veneno nas


serpentes.   São eles: o veneno  botrópico (Jararaca, urutu), o veneno
crotálico (cascavel) e o veneno elapínio (corais), provocando diferentes
reações nas vítimas.
 
          Pelos sintomas descritos abaixo, poderemos identificar o tipo de
veneno que está atuando na vítima, e, por conseguinte, aplicar o soro
devido, na primeira oportunidade.
a) SINTOMAS
           — Veneno Botrópico — (JARARACA e URUTU)

—    dor no local da picada, e inchação.

—  Local da picada vermelho-arroxeado.

—    hemorragia (perda de sangue) interna e externa

2) Veneno Crotálico — (CASCAVEL)

—    dôr fraca no local da mordedura.

—    perturbações na vista, sendo difícil enxergar com os dois olhos,


simultaneamente.

—    perda de movimentos.

    Este veneno ataca o sistema nervoso.

3) Veneno ELAPÍNEO — (CORAIS)

Como já vimos, os acidentes por cobras corais são raros:

—    não há reação no local da picada—    a vítima começa a perder os


movimentos das mãos, do" pes, pernas, braços.

a ) TRATAMENTO
— Você NÃO DISPÕE de soro:
—      mordedura em outro local, que não braço e perna, colocar
um antisséptico ao redor da picada.
- faça um corte em X, no local da picada.

- proceda a sucção do sangue, com a boca, colocando. um_ plástico,


evitando, assim, contacto direto com o veneno. Faça isso durante 15
minutos.

- afrouxe o torniquete a cada 15 minutos, durante uns 10 segundos


— continuar com a sucção, mesmo durante a evacuação da vítima

2 — Você DISPÕE de soro;

O soro deve ser aplicado imediatamente. Você não deverá perder


tempo, nem mesmo com esterelização de agulha e seringa.

Lembre-se que o veneno tem que ser neutralizado rápidamente, e


que a vida de seu companheiro pode estar em suas mãos.

Já vimos os Sintomas apresentados pelos diferentes venenos.


Através deles, identificaremos o tipo de cobra.

O soro deverá ser aplicado em doses altas, inicialmente, para


neutralizar logo o veneno. Aplique SUBCUTANEAMENTE (embaixo da
pele), metade ao redor da picada, e a outra metade na raiz do braço ou
da Derna, se a picada fôr nesses membros. Se a picada fôr em outro
lugar do corpo, metade ao redor da picada e a outra metade nas costas
ou barriga, sempre subcutâneas.
Tudo deve ser feito nesta sequência:
1— Aplique o torniquete.
2— Faça incisão em X, e proceda a sucção do veneno, com
a boca (sendo possível, use um plástico sobre o ferimento)
3— Aplique o soro específico:

— Jararaca, Urutu... Sôro Anti-Botrópico.


— Cascavel .. ,.Sôro Anti-Crotálico
—   Corais.......... Soro Anti-Elapídico (Elapíneo).

          Use o soro Anti-Ofídico, na falta do soro específico, menospara o


caso de corais, cujo veneno só é neutralizado pelo Soro Anti-Elapíneo
(Elapídico).         

         4- Verifique"Se ficou algum pedaço de presa no local, e retire-o.

5 — Faça o curativo no local da picada

6 — Retire o torniquete. NAO O COLOQUE MAIS.


7  — Observe as reações da vítima. Ela deve permanecer em repouso.

8 — Não dê água nem alimento à vítima.


          Não sugue o veneno com a boca, se você tiver ferimento ou cárie
dentária. No mínimo, use um plástico para proteção.

Verifique se o paciente éíalérgico a soro, da seguinte forma: 


—     Pingue no olho do paciente, o líquido que está no tubo capilar,
que acompanha a caixa.
—     verifique se, após 10 minutos toma a côr vermelha.
—     caso positivo, o paciente precisa ser desensibilizado, (veja
instruções1: existentes' em cada caixa, para este caso).
c) Mordedura de Escorpião: Sintomas:

 —     dor violenta

 —     náuseas, vómitos, diarreia

—    perturbação respiratória

—    perturbação circulatória

Tratamento:
—     aplicar o torniquete, como já visto para o caso de serpentes.

—     fazer sucção.

—     aplicar o soro no local da picada.

—     aplicar o soro Anti-Escorpiônico, quando houver

—     procure recurso médico, não havendo soro.

d)      Mordedura de Aranha Sintomas: Sitomoas:

- Dor intensa e passageira:           

—  edema, no local, com vermelhidão.

—  paralisias, aumento de saliva, lágrimas e diarreia.


Tratamento:

—  aplicar o soro Antictênico, havendo dôrimediata.


leia as instruções na caixa do sôro.
e)  Picadas de abelhas, mangangá, maribondos, vespas.
A gravidade se liga ao grande, número de picadas. O veneno
inoculado é pouco, porém, esses insetos, via de regra, atacam em
grupos.

Tratamento:
— remover o ferrão, com cuidado para não comprimir as
glândulas, o que significa nova dose de veneno.
—-colocar algodão embebido em amónia ou álcool mentolado,
sobre a picada. 

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O AGRESTE: esta área, que se estende do Rio Grande do Norte até Alagoas, começa, praticamente
onde se podem notar os últimos vestigios da Zona da Mata.
É, verdade, uma área de transição, com caracteristicas próprias, que termina onde começam os
Sertões, no topo do Planalto da Borborema.
No agreste, o chão das Caatingas é alternado pelos Brejos, verdadeiros vales, sempre verdes, ainda que
as sêcas, com a presença de roçados, açudes e aldeias.
.

CARNAÚBA, ARVORE TIPICA


DA REGIÃO, SUAS FOLHAS
SERVEM PARA FAZER
FASSOURA OU COBERTURA
DE UMA CABANA

Xique-Xique, esta planta


serve para alimentar o gado
na época da sêca, e para os
que estão se aventurando na
Caatinga, guando cortada os
galhos, tiramos água da
mesma.

ESTE CACTUS CHAMA-SE FACHEIRO,


TEM AS MESMA FUNÇÕES QUE O
XIQUE-XIQUE PARA OS MORADORES
DA REGIÃO, E TAMBÉM PARA A
SOBREVIVÊNCIA NA CAATINGA
GUANDO CORTAMOS OS CALHOS
TIRAMOS ÁGUA PARA BEBER.
ESTE CACTUS, CHAMA-SE "MANDACARÚ",
SEGUNDO OS HABITANTES DA REGIÃO DA CAATINGA, GUANDO O
MESMO ESTÁ CHEIO DE FLORES É UM BOM SINAL QUE O INVERNO
ESTÁ CHEGANDO, TAMBÉM TIRAMOS DELE ÁGUA PARA BEBER.

OUTRO TIPO DE CACTUS, É


CONHECIDA POR COROA DE FRADE,
DELA PODEMOS TIRAR ALGUMAS
FRUTAS PEQUENA PARA SE
ALIMENTAR.

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