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ESCOLA ESTADUAL VEREADOR JOSÉ DE SOUZA GOMES

Nome:___________________________________________________________________________

A.E./TURMA: _________ VALOR: 10,0 NOTA:______

PROVA DE BIOLOGIA – 1º BIMESTRE


Professora Débora Santedicola Ribeiro (Baiana)
Instruções:

01. Leia atentamente as questões. 04. A questão que estiver a lápis, será ZERADA.

02. Sua prova consta de 10 questões, cada questão com o valor de 1,0 ponto. 05. Nas questões objetivas, marque uma alternativa por questão.

03. Utilize caneta esferográfica de tinta azul ou preta para responder às questões. 06. A duração da avaliação é de 50 min.

Boa prova!

01. (ENEM – 2012 – 2ª aplicação) O mapa


representa um problema ambiental que tem se agravado no
bioma brasileiro da Caatinga. As causas desse problema
estão associadas ao:

a) uso da lenha para obtenção de energia pela


indústria local.

b) uso do solo para pastagem pela agropecuária


extensiva.

c) extrativismo vegetal da madeira pelas indústrias


moveleiras.

d) extrativismo mineral praticado pelas empresas


mineradoras.

e) uso da terra pelas fazendas monocultoras mecanizadas.

02. (ENEM – 2013) A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, ocupando cerca de 7%
a 10% do território nacional. Nesse ambiente seco, mesmo quando chove, não há acúmulo de
água, pois o solo é raso e pedregoso. Assim, as plantas desse bioma possuem modificações em
suas raízes, caules e folhas, que permitem melhor adaptação a esse ambiente, contra a perda de
água e de nutrientes. Geralmente, seus caules são suculentos e suas folhas possuem forma de
espinhos e cutículas altamente impermeáveis, que apresentam queda na estação seca.
Disponível em: www.ambientebrasil.com.br. Acesso em: 21 maio 2010 (adaptado).

Considerando as adaptações nos órgãos vegetativos, a principal característica das raízes dessas plantas, que
atribui sua maior adaptação à Caatinga, é o(a):

a) armazenamento de nutrientes por um sistema radicular aéreo.

b) fixação do vegetal ao solo por um sistema radicular do tipo tuberoso

c) fixação do vegetal ao substrato por um sistema radicular do tipo sugador.

d) armazenamento de água do solo por um sistema radicular do tipo respiratório.

e) absorção de água por um sistema radicular desenvolvido e profundo.


03.

Com base no gráfico acima, aproximadamente, qual é a porcentagem de degradação da Mata


Atlântica entre 1500 e 2000?
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04. Leia a letra da música a seguir, “Carcará”, composta por João do Vale e José Cândido.

“Carcará A música faz referência ao carcará, uma ave da


Lá no sertão família dos falconídeos, encontrada na região
É um bicho que avoa que nem avião do sertão nordestino, e também aos períodos
É um pássaro malvado de seca e de “invernada”, que popularmente é
Tem o bico volteado que nem gavião a época de chuvas.

Carcará A qual bioma característico do sertão


Quando vê roça queimada nordestino a música se refere?
Sai voando, cantando
______________________________________
Carcará
Vai fazer sua caçada
Carcará com inté cobra queimada

Mas quando chega o tempo da invernada


No sertão não tem mais roça queimada
Carcará mesmo assim num passa fome

Os burrego que nasce na baixada


Carcará
Pega, mata e come
Carcará. João do Vale e José Cândido.
Warner Chapell Edições Musicais Ltda.

05. (ENEM – 2016 – 1ª aplicação) O bioma Cerrado foi considerado recentementeum dos 25
hotspots de biodiversidade do mundo, segundo uma análise em escala mundial das regiões
biogeográficas sobre áreas globais prioritárias para conservação. O conceito de hotspot foi criado
tendo em vista a escassez de recursos direcionados para conservação, com o objetivo de
apresentar os chamados “pontos quentes”, ou seja, locais para os quais existe maior necessidade
de direcionamento de esforços, buscando evitar a extinção de muitas espécies que estão
altamente ameaçadas por ações antrópicas.
PINTO, P. P.; DINIZ-FILHO, J. A. F. In: ALMEIDA, M. G. (Org.). Tantos cerrados: múltiplas abordagens sobre a biogeodiversidade e singularidade cultural. Goiânia: Vieira, 2005
(adaptado).

A necessidade desse tipo de ação na área mencionada tem como causa a:


a) expansão da fronteira agrícola.

b) elevação do extrativismo vegetal.

c) exploração dos recursos minerais.

d) implantação de parques ecológicos.

e) intensificação da atividade turistica.

06. (ENEM – 2013) O manguezal é um dos mais ricos ambientes do planeta, possui uma grande
concentração de vida, sustentada por nutrientes trazidos dos rios e das folhas que caem das
árvores. Por causa da quantidade de sedimentos — restos de plantas e outros organismos —
misturados à água salgada, o solo dos manguezais tem aparência de lama, mas dele resulta uma
floresta exuberante capaz de sobreviver naquele solo lodoso e salgado.
NASCIMENTO, M. S. V. Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 3 ago. 2011.

Para viverem em ambiente tão peculiar, as plantas dos manguezais apresentam adaptações, tais como:

a) folhas substituídas por espinhos, a fim de reduzir a perda de água para o ambiente.

b) folhas grossas, que caem em períodos frios, a fim de reduzir a atividade metabólica.

c) caules modificados, que armazenam água, a fim de suprir as plantas em períodos de seca.

d) raízes respiratórias ou pneumatóforos, que afloram do solo e absorvem o oxigênio diretamente


do ar.

e) raízes desenvolvidas, que penetram profundamente no solo, em busca de água.

Leia o texto abaixo para responder as questões 07 e 08.

“Garimpo ilegal e o avanço da prática na Terra Indígena Kayapó


Pesquisa documental e histórica analisa os impactos da atividade garimpeira nesta Terra Indígena localizada no sudeste do Pará, e que já tem 7.602 hectares de área minerada.

A prática do garimpo ilegal na Amazônia é uma questão recorrente e extremamente preocupante


por diversos aspectos. O garimpo destrói territórios indígenas, desorganizando socialmente as
comunidades e inclusive levando violência, originando doenças ao poluir o ambiente e atingir
gravemente a fauna e a flora de florestas.
(...)
O garimpo é considerado uma atividade econômica ilegal, de acordo com a Agência Nacional de
Mineração (ANM), quando é realizado em áreas que passam de 50 hectares ou em Terras
Indígenas. Pela lei vigente no Brasil, os povos indígenas não poderiam estar sendo afetados de
forma alguma, porém, assim como nas unidades de conservação da Amazônia, as áreas
ocupadas pela atividade nas Terras Indígenas só vêm aumentando.
(...)
Consequências do garimpo - (...) a maior problemática do processo da extração do ouro se dá
na utilização de mercúrio para fazer a separação dos cascalhos e do metal precioso. O mercúrio é
um metal líquido extremamente tóxico que pode ocasionar diversos problemas de saúde quando
entra em contato com o organismo, como por exemplo falhas no sistema nervoso e problemas
renais. “Em todo o garimpo de ouro é necessária a utilização de mercúrio para separar os
sedimentos do solo, logo depois esse mercúrio é todo despejado nos rios, contaminando os
peixes e consequentemente o indígena que vai se alimentar daquele pescado contaminado e isso
pode ocasionar futuramente câncer, má formação fetal, problemas neurológicos, etc. Precisamos
compreender que a água é fundamental, é de onde os povos tiram os alimentos, é onde vão tomar
banho, beber água”, ressalta o estudante de sociologia, Alberto da Silva Amaral.
Além da saúde, os impactos ambientais da prática do garimpo também são inquietantes visto que
a floresta amazônica já perdeu parte significativa de sua biodiversidade em razão do
desmatamento. Desvios do curso de rios, contaminação do solo, ar e águas através dos metais
pesados são desdobramentos do garimpo que ameaçam a vegetação e animais.

“O que nós precisamos hoje é que o homem viva em harmonia com a natureza. E sabemos que
os povos indígenas dependem 100% da natureza e lutam pela preservação do seu território, da
sua floresta e dos seus rios. O garimpo em terra indígena é justamente o contrário de tudo isso, é
a destruição da floresta e dos rios”, ressalta o jovem pesquisador.

O garimpo dentro da economia - (…) no campo sociológico e também da economia, ideias como
“desenvolvimento” e “progresso” são cruciais para a nação brasileira. Mas quando observamos a
situação de povos indígenas, desamparados socialmente, esse discurso se torna uma tática de
opressão. “Isso é um discurso colonial, e o garimpo é uma estratégia que faz parte dessa lógica
colonial, porque o garimpeiro alicia o indígena com o discurso de que aquilo vá trazer algum
favorecimento, sobretudo econômico, e o que observamos é que a economia extraída ali não fica
com eles, mas vão para grandes mercados internacionais. Podemos observar que parte do ouro
ilegal que saiu da Terra Indígena Kaypó, foi comprada por um multinacional italiana e revendida
para empresas como Amazon, Google, Microsoft e Apple”, explica o estudante.”
Adaptado de: https://www.gov.br/museugoeldi/pt-br/arquivos/noticias/garimpo-ilegal-e-o-avanco-da-pratica-na-terra-indigena-kayapo Acessado em: 23/02/2023

07. A Floresta Amazônica abriga diversos povos indígenas. A partir da leitura do texto e dos seus
conhecimentos, como a destruição da Floresta afeta esses povos?
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08. Utilizando o texto acima como base, podemos inferir que:

a) as comunidades indígenas são beneficiadas com o garimpo, porque essa atividade é


extramamente importante para a preservação do meio ambiente.

b) o garimpo é uma atividade que não utiliza mercúrio em suas atividades.

c) a economia extraída do garimpo não permanece no local onde se extrai o minério.

d) somente o território Kayapó é atingido pelo garimpo ilegal.

Leia o texto abaixo para responder as questões 09 e 10.

“De maneira geral, e dentro das suas peculiaridades, a Amazônia possui aptidão de ordem
ecológica para exploração agrícola sustentável (…).

A pesca é básica para a subsistência do ser humano na Amazônia. É realizada em quase todos os
rios, mas são poucas as áreas onde é permitida a pesca comercial, importante na economia da
região. São conhecidas mais de 1.300 espécies e muitas não foram ainda decritas. Estima-se que
cerca de 200 espécies são capturadas regularmente, com um potencial pesqueiro de cerca de
10% das espécies da bacia. A pesca movimenta anualmente valores em torno de US$100 milhões
e gera mais de 200 mil empregos diretos; fornece a principal fonte protéica para a população
amazônica, e aquece uma economia formal e informal baseada no comércio de materiais e
serviçoes relacionados à mesma.

Um exemplo inusitado da aquicultura na região é a criação do tambaqui, em que o potencial mão-


de-obra considerado em ações empresariais do Amazonas gira em torno de 6 ha de
tanque/empregado/ano, podendo chegar a 3 ha/empregado/ano ou a 3 ha/família/ano, levando
em conta as diferenças ambientais daquele Estado. Já o retorno econômico ofertado pelo valor da
produção mais a remuneração da força de trabalho, dados de empresas de Manaus, oferece a
seguinte perspectiva: R$ 13.3000,00/1 ha/ano ou R$ 39.900,00/3 ha/ano, com uma renda líquida
de R$ 3.600,00/3 ha/família/mês.”
Retirado de: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/86942/1/seatexto18.pdf Acessado em: 23/02/2023

09. De acordo com o texto acima, é correto afirmar:

a) A pesca não tem importância econômica na Amazônia.

b) São gerados menos de 300 empregos diretos.

c) Anulamente, a pesca gera menos de US$ 30 mil por ano.

d) Todas as espécies de peixe já foram descritas.

e) É possível obter renda de uma forma sustentável na Amazônia.

10. Se, em um ano, com 3 ha, é possível obter uma renda de R$ 39.900,00, quantos anos serão
necessários para se obter uma renda de R$ 239.400,00?

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