Você está na página 1de 46

EMITIDO:

FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 1/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

OBJETIVO

Este procedimento tem como objetivo estabelecer as condições mínimas de exigências de


Qualidade para a execução dos serviços de Jateamento e Pintura de Equipamentos Industriais
(Petrobras N-2), Pintura de Tubulações (Petrobras N-442 e N-2843), Pintura de Galvanizados,
Ligas Ferrosas e não Ferrosas, Materiais Compósitos e Poliméricos (Petrobras N-1021), Pintura
de Unidades Marítimas de Exploração e Produção (Petrobras N-1374), Pintura de Estruturas
Metálicas (Petrobras N-1550), Pintura de Embarcações (Petrobras N-1192), Pintura de Máquinas,
Equipamentos Elétricos e de Instrumentação (Petrobras N-1735), Pintura de Equipamentos
Submersos em Água do Mar (Petrobras N-2037), Pintura de Torre Galvanizada (Petrobras N-
2441) e Pintura de Tanques, Esferas e Cilindros de Armazenamento (Petrobras N-2913).

SUMÁRIO

1. NORMAS E DOCUMENTOS A CONSULTAR

2. DEFINIÇÕES

3. SEGURANÇA E SAÚDE

4. RECEBIMENTO, ARMAZENAMENTO E IDENTIFICAÇÃO

5. PROCEDIMENTO: PREPARAÇÃO SUPERFICIE, PREPARAÇÃO DA TINTA, METODOS DE

APLICAÇÃO, APLICAÇÃO DE TINTAS, PLANO CALIBRAÇÃO, PLANO TREINAMENTO MÃO

DE OBRA

6. INSPEÇÃO, ENSAIOS, TESTES E CRITÉRIOS ACEITAÇÃO / REJEIÇÃO

7. TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS

8. ESQUEMAS DE PINTURA

9. ATRIBUIÇÕES/QUALIFICAÇÕES

10. CORES

11. NOTAS GERAIS

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 1
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 2/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

DESCRIÇÃO

1. NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

1.1 NORMAS PETROBRÁS

N-2 Revestimento Anticorrosivo de Equipamento Industrial;


N-9 Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e Hidrojateamento;
N-13 Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura;
N-442 Pintura Externa de Tubulação em Instalações Terrestre;
N-1021 Pintura de Superfícies Galvanizadas, Ligas Ferrosas e não Ferrosas, Materiais
Compósitos e Poliméricos;
N-1192 Pintura de Embarcações;
N-1219 Cores;
N-1277 Tinta de Fundo Epóxi-Pó de Zinco Amida Curada;
N-1374 Pintura de Plataforma Marítima de Exploração e de Produção;
N-1503 Cores para Pintura de Embarcações;
N-1514 Tinta Indicadora de Alta Temperatura;
N-1550 Pintura de Estruturas Metálicas;
N-1661 Tinta de Zinco Etil-Silicato;
N-1735 Pintura de Maquinas, Equipamentos Elétricos e Instrumentos;
N-2037 Pintura de Equipamentos Submersos em Água do Mar;
N-2137 Determinação de Descontinuidade em Película Seca de Tinta;
N-2231 Tinta de Etil - Silicato de Zinco - Alumínio;
N-2288 Tinta de fundo Epóxi Pigmentada de Alumínio;
N-2350 Resíduos de Atividades Administrativas;
N-2441 Pintura para Torre Galvanizada;
N-2568 Revestimentos Metálicos por Aspersão Térmica;
N-2622 Resíduos industriais;
N-2628 Tinta Epóxi Poliamida de Alta Espessura;
N-2629 Tinta de Acabamento Epóxi sem Solvente;
N-2630 Tinta Epóxi Fosfato de Zinco de Alta Espessura;
N-2645 Critérios para Elaboração de Plano de Gerenciamento de Resíduos;
N-2677 Tinta de Poliuretano Acrílico;
N-2680 Tinta Epóxi, Sem Solventes, Tolerante a Superfícies Molhadas;
N-2841 Qualificação de Revestimentos Anticorrosivos, à Base de Tintas em Pó, sobre
Superfícies Galvanizadas;
N-2843 Revestimento Interno de Tubos;
N-2912 Tinta Epóxi “Novolac”;
N-2913 Revestimentos Anticorrosivos para Tanque, Esfera e Cilindro de Armazenamento

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 2
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 3/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

1.2 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 6493 Empregos de Cores para Identificação de Tubulações;


NBR 7195 Cores para Segurança;
NBR 10443 Determinação da Espessura de Película Seca Superfícies Rugosa;
NBR 11003 Determinação de Aderência;
NBR 12311 Segurança no Trabalho de Pintura;
NBR 14847 Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas;
NBR 14951 Sistemas de Pintura em superfícies metálicas – Defeitos e correções;
NBR 15156 Pintura Industrial - Terminologia;
NBR 15158 Limpeza de Superfícies de Aço por Compostos Químicos;
NBR 15185 Inspeção Visual de Superfícies para Pinturas Industriais;
NBR 15218 Critérios para Qualificação e Certificação de Inspetores de Pintura Industrial;
NBR 15239 Tratamento de Superfícies de Aço Com Ferramentas Manuais e Mecânicas;
NBR 15442 Inspeção de recebimento de recipientes fechados;
NBR 15488 Pintura Industrial - Superfície Metálica para Aplicação de Tinta - Determinação do
Perfil de Rugosidade;
NBR 15877 Pintura Industrial - Ensaio de Aderência por Tração;
NBR 16172 Determinação de descontinuidades em revestimentos anticorrosivos aplicados
sobre substratos metálicos.

1.3 ISO

ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products -
Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation Grades of
Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of Previous Coatings;
ISO 8501-3 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products -
Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 3: Preparation Grades of Welds, Edges and other
Areas with Surface Imperfections;
ISO 8502-3 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products -
Tests for the Assessment of Surface Cleanliness - Part 3: Assessment of Dust on Steel Surfaces
Prepared for Painting (pressure-Sensitive Tape Method);
ISO 8502-6 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products -
Tests for the Assessment of Surface Cleanliness - Part 6: Extraction of Soluble Contaminants for
Analysis - The Bresle Method;
ISO 8502-9 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products -
Tests for the Assessment of Surface Cleanliness - Part 9: Field Method for the Conductometric
Determination of Water-Soluble Salts;
ISO 8504-2 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products -
Surface Preparation Methods - Part 2: Abrasive Blast-Cleaning;

1.4 OUTRAS NORMAS A CONSULTAR


NR-26 – Sinalização de Segurança (Norma do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE);
Pedro Nunes Vieira Neto
Elaborado 3
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 4/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

SSPC-SP 11 - Power Tool Cleaning to Bare Metal.


ASTM D 610 Standard Test Method for Evaluating Degree of Rusting on Painted Ste
Surfaces;
ASTM D 4940 - Standard Test Method for Conductimetric Analysis of Water Soluble Ionic
Contamination of Blasting Abrasives;
NACE WJ-1/SSPC-SP WJ 1 - Joint Surface Preparation Standard Waterjet Cleaning of Metals-
Clean to Bare Substrate (WJ-1);
NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2 - Joint Surface Preparation Standard Waterjet Cleaning of Metals-
Very Thorough Cleaning (WJ-2);
NACE WJ-3/SSPC-SP WJ 3 - Joint Surface Preparation Standard Waterjet Cleaning of Metals-
Thorough Cleaning (WJ-3);
NACE WJ-4/SSPC-SP WJ 4 - Joint Surface Preparation Standard Waterjet Cleaning of
Metals-Light Cleaning (WJ-4);
SSPC VIS 4/NACE VIS 7 - Guide and Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared
by Waterjetting;
SAE J-444 - Cast Shot and Grit Size Specifications for Peening and Cleaning.

2. DEFINIÇÕES

Como orientação suplementamos as seguintes definições, conforme norma ABNT-NBR-15156:

a) Corrida: código utilizado para se obter rastreabilidade de um produto.

NOTA: Geralmente é utilizada uma codificação alfanumérica que depende do fabricante ou


fornecedor.

b) Especificação: Documento que define os requisitos para produtos, serviços e inspeções.

c) Lotes: É o total de peças que venham a constituir um produto, os quais possuem as mesmas
características, identificados por algarismos e/ou letras.

d) Rastreabilidade: Capacidade de recuperação do histórico, da aplicação ou da localização de um


produto, por meio de identificações e registros.

e) Registro: Documento que fornece informações cuja veracidade pode ser comprovada com
base em fatos obtidos através de observações, medições, ensaios ou outros meios.

f) RNC: (Relatório de não-conformidade): Documento utilizado para registrar não-conformidade no


sistema, ou seja, o não atendimento dos parâmetros prescritos em especificações técnicas,
procedimentos, documentos de projeto, contratos e/ou normas aplicáveis, etc, com o objetivo de
analisar ações para eliminar a não-conformidade detectada. Pode gerar Ação Corretiva ou Ação
Preventiva.

g) Pintura de Reforço:
Pedro Nunes Vieira Neto
Elaborado 4
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 5/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

É a chamada de tinta de fundo, aplicada a trincha ou pincel, nos pontos críticos das superfícies,
tais como: arestas, cantos, rebaixos, fendas, rebites, cabeças de parafusos, cordões de soldas,
antes ou depois da aplicação da primeira demão da tinta de fundo.

h) Faixas de Identificação:

São as faixas pintadas nas tubulações ou tanques para a identificação do fluido que está dentro da
tubulação ou do tanque.

i) Faixas Auxiliares de Identificação:

São as faixas pintadas ao lado das faixas de identificação para, quando necessário, complementar
a identificação do fluído.

j) Cores de Segurança:

São as cores com as quais são pintadas as estruturas metálicas, equipamentos, máquinas e
outros, objetivando a prevenção de acidentes.

k) Marcas de Segurança:

São as marcas pintadas em certos locais de trabalho para indicar perigo, atenção, proibição e/ou
orientação a fim de manter a segurança.

3. SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE

Como orientação sempre consultar a ABNT-NBR-12311 e recomendações dos órgãos de


Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) de cada Empresa a ser executado os serviços.

3.1 NO JATEAMENTO ABRASIVO


Durante o jateamento deverão ser tomadas as seguintes medidas de segurança:

a) A área de trabalho deve ser delimitada – contendo sinalização visível – não sendo permitido o
acesso de pessoas não envolvidas na atividade,

b) Equipamentos de proteção individual deverão ser obrigatoriamente utilizados pelo pessoal


envolvido conforme abaixo:

• Jaqueta de raspa de couro com escafandro munido de ar mandado ( ver notas 1 e 2 )


• Luva de raspa de couro
• Óculos de segurança
• Camisa ou macacão de manga comprida

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 5
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 6/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

• Botas de segurança
• Capacete
• Protetor auricular tipo Plug ou Concha

NOTA: 1) Este item deverá ser utilizado somente pelo jatista.


2) O ar mandado deverá ser filtrado por uma unidade de carvão ativado com a finalidade
de eliminar resíduos de óleo ou outros contaminantes provenientes do compressor.
3)Em áreas confinadas definir junto com a Segurança Industrial da Área.

3.2 NO HIDROJATEAMENTO

Equipamentos de proteção individual deverão ser obrigatoriamente utilizados pelo pessoal envolvido
conforme abaixo, condições mínimas:

• Luva de raspa de couro


• Óculos de segurança
• Camisa ou macacão de manga comprida
• Botas de segurança
• Capacete com protetor facial/visor basculante (de plástico resistente)
• Protetor auricular tipo Plug ou Concha
• Capa plástica de mangas compridas e luvas, todos impermeáveis
• Pistola operada somente pelo acionamento de 2 gatilhos simultaneamente

3.3 NA HOMOGENEIZAÇÃO (MISTURA E PREPARAÇÃO DAS TINTAS) E APLICAÇÃO DE TINTAS


EM ÁREAS ABERTAS.

Durante a homogeneização e na aplicação de tintas em áreas abertas, as seguintes medidas de


proteção devem ser tomadas: (em áreas confinadas definir junto com a Segurança Industrial da
área)

a) O pessoal envolvido deverá estar utilizando os seguintes equipamentos de proteção individual,


condições mínimas:

• Capacete
• Camisa ou macacão de manga comprida
• Respiradores para poeira tóxica, odores e vapores orgânicos
• Luvas
• Protetor auricular tipo Plug ou Concha
• Óculos de segurança
• Botina de segurança

b) Homogeneização, quando for mecânica, deverá ser com a utilização de equipamento


pneumático, devendo ser evitada a utilização de equipamentos elétricos;

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 6
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 7/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

c) Orientação deverá ser dada ao pessoal, para que a homogeneização seja executada em local
ventilado, longe de fagulhas, centelhas e pessoal fumante, evitando o risco de incêndio e/ou
explosão.

d) Quando necessária iluminação artificial, o equipamento utilizado, tal como bocais, luminárias,
holofotes e extensões deverão ser a prova de explosão.

4 RECEBIMENTO, ARMAZENAMENTO E IDENTIFICAÇÃO

4.1 TINTAS, VERNIZES, SOLVENTES E ABRASIVOS.

4.1.1 No ato do recebimento

a) O Almoxarifado deve conferir quantitativamente todos os materiais recebidos em confronto


com os documentos que os originaram.

b) O Almoxarifado deve verificar se a ordem de compra confere com a nota fiscal do material
fornecido e se a quantidade de recipientes e/ou volume recebido conferem com a nota fiscal
de fornecimento e a ordem de compra.
Almoxarifado deve encaminhar os certificados ao do Controle da Qualidade confirmando a
chegada do material.
O Controle da Qualidade do Almoxarifado acompanha a separação dos produtos em lotes.

c) O Controle da Qualidade deve verificar se foi fornecido o Certificado da Garantia de Qualidade


para todos os lotes e o analisa confrontando-o com as especificações próprias de cada tinta
(norma aplicável).

d) O Controle de Qualidade deve identificar o material recebido, por meio de etiquetas de


identificação, ou outro meio adequado, as quais devem informar sua situação de inspeção e
ensaios de liberação.

e) O Almoxarifado providencia o estoque dos materiais recebidos.

4.1.2 Retirada da Amostra conforme a Norma Petrobrás N-1288

a) As amostras devem ser retiradas aleatoriamente e sem reposição sempre quando da entrada
de uma nota fiscal.

b) Tamanho e tipo da amostra são determinados em função do tamanho do lote fornecido ( ver
tabela ).

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 7
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 8/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

TABELA

TAMANHO DO TAMANHO DA NUMERO DE NUMERO DE


TIPO DE AMOSTRA AMOSTRA
LOTE AMOSTRA ACEITAÇÃO REJEIÇÃO

Até 25 - - 100% - -

26 a 50 Simples Única 5 0 1

51 a 150 1ª 13 0 2
Dupla
2ª 13 1 2
1ª 20 0 3
151 a 280 Dupla
2ª 20 3 4
1ª 32 1 4
281 a 500 Dupla
2ª 32 4 5
1ª 50 2 5
501 a 1200 Dupla
2ª 50 6 7
1ª 80 3 7
1201 a 3200 Dupla
2ª 80 8 9
1ª 125 5 9
3201 a 10.000 Dupla
2ª 125 12 13
10.001 a 1ª 200 7 11
Dupla
35.000 2ª 200 18 19

c) Os defeitos a serem considerados no exame das amostras, são os seguintes:

Y Insuficiência de enchimento, excesso de enchimento, fechamento imperfeito, vazamento,


exudação, amassamento, rasgos, cortes, falta ou insegurança de alça, embalagem
deficiente, mau estado de conservação e marcação deficiente.

4.1.3 Aceitação e rejeição

4.1.3.1 Cada recipiente portador de um ou mais defeitos, deve ser considerado rejeitado;

4.1.3.2 Se o número de recipientes defeituosos for igual ou menor que o número de aceitação
correspondente da tabela, o lote estará aceito; se for igual ou maior que o número de rejeição
correspondente da mesma tabela, o lote estará rejeitado. No caso em que a tabela indicar o tipo
de amostragem dupla, proceder da seguinte forma:

a) Retirar a 1ª amostra na quantidade indicada;

b) Se o número de recipientes defeituosos revelados pela inspeção da 1ª amostra for igual ou


inferior ao seu número de aceitação, o lote estará aprovado;

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 8
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 9/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

c) Se o número de recipientes defeituosos revelados pela inspeção da 1ª amostra for superior ao


seu número de rejeição, o lote estará reprovado;

d) Se o número de recipientes defeituosos ficarem compreendido entre o número de aceitação e


o de rejeição, efetuar a coleta da 2ª amostra e examiná-la;

NOTA: Não se devem reincorporar os recipientes que constituem a 1ª amostra ao lote, antes
de retirar a 2ª amostra.

e) Se os recipientes defeituosos da 2ª amostra totalizar, com, os recipientes defeituosos da 1ª


um número igual ou inferior ao de aceitação correspondente a 2ª amostra, o lote estará
aprovado.

f) Se o número de recipientes defeituosos totalizados for igual ou superior ao número de rejeição


da 2ª amostra, o lote estará reprovado.

4.1.4 Disposição dos recipientes da amostra

Em lotes aprovados, os recipientes defeituosos encontrados devem ser eliminados e substituídos


por outros perfeitos, que se reincorporarão ao lote juntamente com os recipientes perfeitos da
amostra.

4.1.5 Armazenamento

a) Os locais de armazenamento das tintas, solventes, vernizes, e diluentes devem ser cobertos,
bem ventilados, não sujeitos a calor excessivo, protegidos contra centelhas, descargas
atmosféricas e raios diretos do sol.

b) Armazenamento deve ser feito em locais exclusivos bem ventilados e providos de sistema de
combate a incêndio tais como extintores de incêndio a base de pó químico locados sempre em
local de fácil acesso e visibilidade;

c) Placas indicativas de perigo de incêndio e de proibição de se fumar ou gerar centelhas nas


proximidades do almoxarifado de tintas devem ser previstas, sempre em locais de fácil
visibilidade.

d) Empilhamento máximo dos recipientes deve obedecer ao seguinte esquema:

• Vinte Galões
• Cinco Baldes
• Três Tambores – 200 Litros

e) O armazenamento deverá obedecer à regra – PEPS – Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair, e


que sua movimentação não ocasione danos aos recipientes;

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 9
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 10/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

4.2 CONTROLE DE SAÍDA DE TINTAS, VERNIZES E SOLVENTES DO ALMOXARIFADO

4.2.1 O Almoxarifado controla a retirada de tintas armazenadas no próprio Almoxarifado ou outra área
apropriada.
4.2.2 A retirada de tintas do Almoxarifado pelo responsável da área de Pintura/ Ger. de Contrato / Ger.
de Fábrica, é feita mediante a Requisição ao Almoxarifado e o controle de estoque é através de
formulário próprio.
4.2.3 A Requisição ao Almoxarifado deve estar aprovada pelo Gerente de Fábrica / Gerente de Contrato
e deve informar para qual Ordem Serviço será utilizada.

4.3 ABRASIVOS

4.3.1 Os abrasivos devem atender a granulometria especificada na Tabela A.1 para obtenção do perfil
de rugosidade previsto. No caso de reutilização os mesmos devem apresentar pelo menos 80%
(em peso) de retenção na peneira de numero 40.
4.3.2 Inspeção visual para detecção de impurezas (Contaminantes)

Deverá ser realizada inspeção visual para detectar possíveis contaminantes, tais como, umidade,
corrosão, e outras contaminações que podem vir a por em risco a vida útil do esquema de pintura;

a) Granalha de Aço – Inspeção Visual

- A granalha não deve apresentar nenhum sinal visível de contaminação.

- Se constatada a presença de oxidação na granalha, deve-se jatear uma área de 1 m² com o


abrasivo oxidado.

- Passar uma vassoura de pelo aspirador de pó, ou ar comprimido para remoção da poeira.

- Posteriormente aplicar uma fita adesiva, similar àquela utilizada em teste de aderência, sobre
a superfície jateada.

- Se for constatada a presença de poeira de oxidação aderida à fita, a granalha deve ser
rejeitada.

- A granalha recebida em obra com presença de umidade deve ser rejeitada.

- A granalha deve ser usada em ambiente confinado e seco, com umidade controlada se
possível com a presença de desumificador.

d) Óxido de alumínio, escória de cobre e outros abrasivos - Inspeção Visual

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 10
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 11/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

- Os abrasivos não devem apresentar nenhum sinal de contaminação.

4.3.3 Executar o teste de Teor de Cloretos conforme ASTM D 4940, em cada lote de fabricação recebido
na obra, na reutilização do abrasivo, de 3 em 3 dias (podendo aumentar este prazo,
semanalmente, desde que o resultado se mantenha sempre atendendo a norma) ou negociar com
a fiscalização da Petrobrás. O resultado da concentração de cloretos tem de ser inferior a 40 ppm
e tem de ser executado antes do jateamento abrasivo.
4.3.4 Armazenamento
a) O local de armazenamento deve ser exclusivo, limpo, coberto, protegido contra água de chuva
ou outra umidade qualquer;

b) O abrasivo utilizado deve ser removido, pelo pessoal do jateamento, periodicamente da área
de jato, quando o mesmo atingir um volume tal que possa prejudicar as atividades
desenvolvidas;

O abrasivo removido deve ser re-inspecionado quanto à contaminantes e quanto a sua


granulometria de modo a avaliar o seu reaproveitamento sem prejudicar o perfil de ancoragem
(rugosidade) prescrita no esquema de pintura;

NOTA: A bateria de inspeções deve ser feita para cada lote, remessa ou nota fiscal que for
descarregado e por inspetor qualificado.

5 PROCEDIMENTO

5.1 PREPARO DE SUPERFÍCIES

5.1.1 Condição geral

a) Verificar se as condições ambientais são favoráveis à execução dos trabalhos de preparo das
superfícies (independente do método a ser utilizado): A umidade relativa do ar deverá ser inferior a
85%, a temperatura da superfície deverá ser no mínimo 3ºC maior que o ponto de orvalho e no
máximo 52ºC e as superfícies a serem preparadas não devem estar sujeitas a contato com água.
No caso de tintas a base de etil silicato de zinco, a temperatura da superfície metálica não deve
exceder a 40 ºC e a umidade relativa do ar deve estar compreendida entre 60 % e 85 %.

b) Antes do jateamento, hidrojateamento ou limpeza com ferramentas manuais ou mecânicas, o


inspetor de pintura deverá fazer uma inspeção visual em toda a superfície, atentando para que a
mesma esteja isenta de óleo, graxa, gordura, sais e outros componentes orgânicos que possam vir
a contaminar o substrato, devendo ser executado uma limpeza prévia conforme as exigências da
ABNT NBR 15158;

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 11
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 12/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

c) Frestas, cantos vivos e depressões de difícil pintura deverão ser vedados por meio de solda ou
massas epóxi;

d) A vedação por meio de soldas deverá ser executada antes do teste hidrostático e antes da
pintura;

e) A vedação por meio de massas epóxi, deverá ser executada após a aplicação da primeira
demão de tinta de fundo (após o tempo de repintura);

f) As regiões soldadas após a montagem devem receber a mesma tinta de fundo do esquema
original. O tratamento da superfície deve ser feito por meio de jateamento abrasivo, padrão Sa 2 ½
da ISO 8501-1. Na impossibilidade do uso do jato abrasivo, a preparação da superfície deve ser
realizada por ferramentas mecânico-rotativas conforme a SSPC-SP 11.

g) Executar inspeção visual da superfície, antes de qualquer preparo de superfície conforme


ABNT-NBR-14847 e 15185.

h) A pintura de reforço à trincha nos pontos críticos tais como regiões soldadas, porcas e
parafusos, cantos vivos, cavidades e fendas, alvéolos e pites, flanges e válvulas flangeadas,
bordas e quinas de vigas, deve ser executada obrigatoriamente no substrato e entre cada demão
aplicada (“stripe coat”), exceto para tintas inorgânicas ricas em zinco.

i) Os trabalhos de preparação de superfície por meio de jateamento abrasivo ou hidrojateamento


devem ser feitos de modo a não causar danos às etapas do trabalho já executadas. O reinício dos
serviços de preparo de superfície só deve ser feito quando a tinta aplicada nas áreas adjacentes
estiver no estágio mínimo de secagem livre de pegajosidade.

j) Executar imediatamente antes da aplicação do “primer” o teste de Teor de Cloretos na superfície


conforme a ISO 8502-6 e ISO 8502-9 sendo aceitáveis: máximo 7 µg/cm² em regiões atmosféricas
e máximo 3 µg/cm² em áreas imersas, enterradas ou enterradas. Este teste deve ser executado no
primeiro m² e a cada 250 m² da superfície jateada de equipamento ou tubulação (no 1 metro linear
e a cada 150 metros lineares) ou acordo com a fiscalização da Petrobrás.

5.1.2 Limpeza de Superfície com Solventes conforme ABNT-NBR-15158.

a) Verificar se a execução dos serviços está sendo conduzida de forma correta, bem como, onde
necessário, antes de qualquer outra modalidade de limpeza, preparação ou aplicação de tinta.

b) Remover terra, salpicos de cimento, compostos, sais e qualquer outra matéria estranha (salvo
graxa ou, óleo) mediante ação de escovas de fibra ou arame, ou pela raspagem, ou pela
aplicação de soluções de limpeza alcalinas, com a condição de secundar essa aplicação com
um enxugamento de água doce, ou pelo emprego de uma combinação desses métodos.

c) Remover o óleo ou graxa conforme ABNT-NBR-15158:

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 12
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 13/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

- Para contaminações pequenas e localizadas:


• Friccionar a superfície com panos ou escovas embebidas com solventes. A limpeza final
deve ser feita com solvente limpo e panos ou escovas limpas.

- Para contaminações generalizadas e ou em grandes áreas:

• Empregar preferencialmente, desengraxantes ou detergentes biodegradáveis adequados, e


posterior lavagem com água doce neutra, em volume suficiente para remoção dos
contaminantes.
• Se forem usados removedores de tintas que tenham ação química, qualquer resíduo de
parafina destes que permanecer sobre a superfície deve ser eliminado pelo emprego de
solventes apropriados. Quaisquer resíduos alcalinos de removedores devem ser eliminados
pela lavagem da superfície com água doce limpa. Todo o resíduo prejudicial quer sejam de
tinta ou de agente removedor, devem ser eliminados.
• Deve ser observado o menor intervalo de tempo possível entre esta limpeza inicial e a
execução da etapa seguinte (aplicação de demão de tinta, preparo da superfície), de modo
a evitar nova contaminação. Caso esta contaminação ocorra, deve ser repetido o
procedimento de limpeza inicial.
• Qualquer que tenha sido o método usado de limpeza, não deve ser deixado nenhum
resíduo sobre a superfície.

5.1.3 Limpeza Manual e/ou Mecânica conforme ABNT-NBR-15239


a) Remoção de quaisquer deposito e óleo ou graxa e sais contaminantes de acordo com a ABNT
NBR 15158.

b) Remoção de ferrugem estratificada (escamas de ferrugem) por meio de trabalho manual com
martelos, picadores ou outras ferramentas manuais e/ou mecânicas de impacto, ou combinação das
ferramentas citadas.

c) Emprego de escovas de arame de aço rotativas, com forma e tamanho adequado, que possam
entrar em todos vãos acessíveis, ângulos, juntas e cantos. A superfície deve ser tratada, porem não
polida de modo a prejudicar a aderência da tinta a ser aplicada.

d) Tratamento pelo emprego de ferramentas de impacto movidas mecanicamente, tais como:


pistola de agulha ou marteletes picadores, descascadores ou outras ferramentas de impacto
similares. Os gumes de tais ferramentas devem ser mantidos em boas condições de eficiência.

e) Devem ser tomados cuidados especiais com ferramentas mecânicas pneumáticas que usem
óleo no ar comprimido para lubrificação de suas partes moveis. O ar de descarga pode estar
direcionado para a superfície em tratamento, eventualmente contaminando-a com óleo. No caso de
contaminações, realizar o prescrito em “a”.

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 13
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 14/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

f) Após a retirada da carepa solta com ferramentas mecânicas de impacto, se ainda existir óleo ou
graxa, limpar de acordo com a ABNT NBR 15158.

g) Aplicar tinta de fundo o mais rápido possível, antes que o resultado da limpeza seja prejudicado
pela exposição.

5.1.4 Limpeza com Jateamento Abrasivo conforme a Norma Petrobrás N-9

a) As superfícies usinadas de flanges e conexões devem ser protegidas do jateamento abrasivo


por meio de um tampo de madeira ou pelo envolvimento de uma lona plástica.

b) Verificar se os equipamentos de jateamento possuem separadores ou filtros de água e óleo


adequados, bem como se o ar comprimido utilizado está isento destes contaminantes.

c) Verificar após limpeza, remoção de poeiras e outros materiais estranhos da superfície, se existe
contaminações com graxa ou óleo, caso exista, solicitar limpeza com solventes nestas áreas.

NOTA: Observar que a limpeza com a utilização de solventes deve anteceder ao jateamento
abrasivo.

d) O jateamento não deve danificar trabalhos já executados. As tintas já aplicadas nas proximidades
do jateamento devem estar no mínimo secas ao toque.

e) Após o jateamento, a superfície deve ser limpa por meio de escova, aspirador de pó ou jato de ar
seco, de forma a remover grãos e poeira. Caso ainda exista contaminação com graxa ou óleo,
executar limpeza com solvente nestas áreas.

f) No jateamento abrasivo seco, a aplicação da tinta de fundo deve ser feita no menor prazo de
tempo possível e enquanto a superfície jateada estiver atendendo ao padrão especificado. Com o
passar do tempo, a superfície tende a oxidar, podendo haver a necessidade de novo jateamento,
dependendo do padrão especificado.

g) O inspetor qualificado verifica se o perfil de rugosidade atingido está conforme prescrito no


esquema de pintura a ser utilizado.

h) Verificar por comparação, após limpeza e remoção de poeiras, se o grau de limpeza mínimo
atingido corresponde a um dos padrões visuais da norma ISO 8501-1, prescrito no esquema de
pintura.

i) Não devem ser iniciados trabalhos de jateamento abrasivo quando houver expectativa de chuva,
nevoeiro ou bruma ou quando as superfícies não estiverem a uma temperatura pelo menos 3 °C
acima do ponto de orvalho, ou quando a umidade relativa do ar for superior a 85 %. Exceto para as
tintas tolerantes a superfícies molhadas.

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 14
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 15/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

j) Após o jateamento, verificar a contaminação por pó, conforme a ISO 8502-3, sendo aceitável o
máximo, o padrão da figura 2. Este teste deve ser executado no primeiro m² e a cada 150 m² da
superfície jateada de equipamento ou tubulação (no 1 metro linear e a cada 100 metros lineares)
ou acordo com a fiscalização da Petrobrás.

k) Graus de preparação de superfícies de aço por meio de jateamento abrasivo seco conforme a
ISO 8501-1 e ISO 8504-2:

Grau Sa 1 - jateamento abrasivo ligeiro: quando vista a olho nu, a superfície deve estar isenta de carepa
de laminação solta, ferrugem e material estranho não aderente. A aparência final deve
corresponder às gravuras com designação Sa 1. Esta limpeza não se aplica a superfícies
que apresentem Grau A de intemperismo original. Para as demais, os padrões de limpeza
são: BSa 1, CSa 1 e DSa 1;

Grau Sa 2 - jateamento abrasivo comercial: quando vista a olho nu, a superfície deve estar isenta de
quase toda a carepa de laminação, ferrugem e material estranho. A superfície deve
apresentar, então, coloração acinzentada e corresponder, em aparência, às gravuras com
designação Sa 2. Esta limpeza não se aplica a superfícies que apresentem Grau A de
intemperismo original. Para as demais, os padrões de limpeza são: BSa 2, CSa 2 e DSa
2;

Grau Sa 2 1/2 - jateamento abrasivo ao metal quase branco: quando vista a olho nu, a superfície deve
estar isenta de carepa de laminação, ferrugem e material estranho de maneira tão perfeita
que seus vestígios apareçam somente como manchas tênues ou estrias. A superfície
deve apresentar, então, aspecto correspondente às gravuras com designação Sa 2 1/2.
Os padrões de limpeza são: ASa 2 1/2, BSa 2 1/2, CSa 2 1/2 e DSa 2 1/2;

Grau Sa 3 - jateamento abrasivo ao metal branco: quando vista a olho nu, a superfície deve estar isenta
de carepa de laminação, a ferrugem e material estranho. A superfície deve apresentar,
então, coloração metálica uniforme, correspondente em aparência às gravuras com
designação Sa 3. Os padrões de limpeza são: ASa 3, BSa 3, CSa 3 e DSa 3.

NOTA: Após o tratamento a superfície deve ser limpa, imediatamente, com aspirador, ar comprimido limpo e
seco ou escova limpa.

NOTA: A tabela seguinte mostra a relação entre o perfil de rugosidade obtido com a granulometria
do material abrasivo utilizado.

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 15
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 16/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 16
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 17/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

5.1.5 Tratamento de Superfícies com Hidrojateamento conforme a Norma Petrobrás N-9

a) Hidrojateamento sem abrasivo - Método de preparação de superfícies de aço para pintura pelo
emprego de água sob alta pressão [70 MPa a 210 MPa (10 000 psi a 30 000 psi)] ou ultra alta
pressão [acima de 210 MPa (30 000 psi)]

NOTA Este processo não abre perfil de ancoragem (somente com água), ele aproveita a rugosidade
de serviços que foram jateados em serviço de manutenção.

b) Hidrojateamento com abrasivo - Método de preparação de superfícies de aço para pintura pelo
emprego de água sob ultra-alta pressão [ acima de 210 MPa (30 000 psi)] utilizando abrasivos
especiais com a finalidade de abrir perfil de ancoragem ou remover carepa de laminação aderente A
e B.

c) Graus de preparação de superfície por meio de hidrojateamento conforme a NACE WJ-1/SSPC-


SP WJ 1, NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2, NACE WJ-3/SSPC-SP WJ 3, NACE WJ-4/SSPC-SP WJ 4:

WJ-1 - a superfície deve estar livre de toda ferrugem, tinta, carepa de laminação e matéria estranha
visíveis previamente existentes, e apresentar um acabamento metálico fosco uniforme (ver Notas 1
e 2);

WJ-2 - a superfície deve estar limpa, apresentando um acabamento fosco, com pelo menos 95 % da
área livre de todos os resíduos visíveis previamente existentes, e os 5 % remanescentes contendo
apenas, aleatoriamente, manchas dispersas de oxidação, tinta e matéria estranha (ver Notas 1 e 2);

WJ-3 - a superfície deve estar limpa, apresentando um acabamento fosco, com pelo menos 2/3 da
área livre de todos os resíduos previamente existentes (exceto carepa de laminação), e o 1/3
remanescente contendo apenas, aleatoriamente, manchas dispersas de oxidação, tinta ou matéria
estranha previamente existentes (ver Notas 1 e 2);

WJ-4 - a superfície deve apresentar-se, uniformemente, livre de ferrugem, tintas e carepa de


laminação não aderidas.

NOTA1 O hidrojateamento a alta pressão e o hidrojateamento a ultra alta pressão não apresentam a
mesma coloração do jateamento abrasivo. A coloração metálica fosca do aço limpo imediatamente
após o hidrojateamento se torna ligeiramente amarelada. Em superfícies de aço antigas que tenham
áreas com e sem tintas, a coloração do acabamento fosco varia mesmo que todo material superficial
visível tenha sido removido.

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 17
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 18/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

NOTA 2 O hidrojateamento a ultra alta pressão é capaz de remover óleos e graxas da superfície.
Entretanto, isto não dispensa a etapa prévia de desengorduramento.

d) “Flash
Rust”

Oxidação superficial após hidrojateamento, que dependendo do tempo de exposição, pode ser leve
(L), moderada (M) ou intensa (H), de acordo com os padrões fotográficos da SSPC-VIS 4/NACE VIS
7:

• sem “flash rust” - a superfície de aço, quando vista a olho nu, não apresenta oxidação superficial
visível

• “flash rust” leve (L) - a superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma finíssima camada
de oxidação superficial na cor alaranjada, sendo facilmente observada no substrato de aço; a
oxidação pode apresentar-se distribuída de forma uniforme, ou através de manchas localizadas,
sendo fortemente aderida e de difícil remoção através da limpeza por meio de trapos

• “flash rust” moderado (M) -a superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma fina camada
de oxidação superficial na cor alaranjada que obscurece a superfície original do aço; a camada de
oxidação pode ser distribuída uniformemente ou através de manchas localizadas, mas é
razoavelmente bem aderida, causando ligeiras marcas em um trapo quando este é esfregado
levemente sobre a superfície

• “flash rust” intenso (H) - a superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma camada de
oxidação intensa na cor laranja/marrom que esconde completamente a condição inicial da
superfície; a camada de oxidação pode ser distribuída uniformemente ou apresentar-se sob a forma
de manchas, mas a oxidação é fracamente aderida e de fácil remoção, deixando marcas
significativas em um trapo quando esfregado levemente sobre a superfície

e) Deve-se, sempre que possível, evitar o uso de inibidor de corrosão. No caso de utilização de
inibidor de corrosão, deve-se indicar o tipo, a concentração e os métodos a serem usados na sua
remoção posterior, bem como para verificar a presença de vestígios de inibidor na superfície.

f) A tinta a ser aplicada diretamente sobre a superfície deve ser tolerante às condições do substrato
após o hidrojateamento, além de estar devidamente homologada pelo órgão responsável da
PETROBRAS. Nestes casos, a superfície pode apresentar-se seca, com umidade residual ou
molhada, em todos os casos podendo ou não apresentar oxidação superficial [“flash rust” leve (L)].

g) No hidrojateamento, a aplicação da tinta de fundo deve ser feita levando-se em conta o estado de
oxidação da superfície antes da pintura. O intervalo de tempo decorrido entre a lavagem da
superfície com água doce e a aplicação da tinta de fundo, deve ser o menor possível visando
diminuir, em ambientes agressivos (marinho e industrial marinho), a concentração de cloretos e
outras substâncias indesejáveis na superfície e, também, a intensidade da oxidação superficial
(“flash rust”). Havendo formação de oxidação superficial (“flash rust”) leve a moderado, devem-se
seguir as recomendações do fabricante da tinta. Caso ocorra oxidação superficial (“flash rust”)

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 18
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 19/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

severa, a superfície deve receber um tratamento manual com escova de aço e/ou lavagem com
água doce sob alta pressão à, no mínimo, 34 Mpa (5 000 psi), antes de receber a tinta de fundo.

NOTA: Para condições de pintura interna de equipamentos é aceito somente o grau de “flash rust”
leve.

h) Verificar antes do hidrojateamento, se a água é limpa, doce, isenta de contaminantes e com pH


variando de 6,5 a 7,5 e concentração máxima de cloretos abaixo de 40 ppm.

i) Após o hidrojateamento, a superfície deve apresentar aspecto idêntico aos padrões estabelecidos
conforme a NACE WJ-1/SSPC-SP WJ 1, NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2, NACE WJ-3/SSPC-SP WJ 3,
NACE WJ-4/SSPC-SP WJ 4.

j) No caso de hidrojateamento a superfície deve ser rigorosamente limpa por meio de jato de água
doce, de forma a remover, antes do início da pintura, o abrasivo, sais solúveis, inibidores de
corrosão (quando houver) e outros resíduos presentes na superfície

5.2 PREPARAÇÃO DA TINTA

5.2.1 Geral

a) Somente tintas não conversíveis (não necessitam de agente de cura) podem ser reaproveitadas
quando recolhidas a um recipiente que deve ser fechado e novamente misturadas e/ou
homogeneizadas antes de sua reutilização.

b) Para tintas bi-componentes (com agente de cura), verificar se o tempo de vida útil da tinta (“pot-
life”) não foi ultrapassado e se o tempo de indução foi respeitado.

a) Não deverão ser adicionados agentes secativos à tinta.

b) Recomenda-se consultar ficha técnica, fornecida pelo fabricante, para uma melhor aplicação.

c) A revalidação de tintas devem seguir as orientações da N-13.

f) Verificar se as tintas são de um mesmo fabricante, inclusive na pintura de fábrica.

5.2.2 Homogeneização/ Mistura

a) Verificar se a homogeneização está sendo processada separadamente nos recipientes


originais da tinta.

b) Verificar se todo pigmento sedimentado foi incorporado ao veículo.

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 19
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 20/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

c) Verificar se o tipo de homogeneização utilizado para o tipo de tinta e sua quantidade é o


indicado para o processo.

d) Usar preferencialmente misturadores mecânicos, motor pneumático admitindo-se a mistura


manual para recipientes com capacidade até 18 litros, sendo que as tintas pigmentadas com
alumínio, exceto a tinta da Norma Petrobrás N-2231, devem ser misturadas manualmente.
Para tintas ricas em zinco, a mistura deve ser sempre mecânica, mesmo para recipientes com
capacidade inferior a 18 litros.

e) Verificar se está sendo conduzido em local ventilado e distante de centelhas ou chamas.

f) Verificar se não está sendo utilizado ar sob a superfície da tinta, com a finalidade de misturá-la
ou homogeneizá-la.

g) Verificar se está sendo obedecido os métodos e as proporções recomendadas pelo fabricante.

h) Verificar se a aparência final do produto é uniforme, sem veios ou faixas de cores diferentes e
estão sendo feitas por ocasião da aplicação.

i) Verificar se, após a mistura/homogeneização, foi observado o tempo de indução (15 a 20


minutos) para as tintas catalisadas (com agente de cura) e o tempo de vida útil após mistura
(“pot life”).

5.2.3 Diluição
a) Verificar se quando houver necessidade de diluição, será usado o diluente especificado pelo
fabricante da tinta, na quantidade máxima recomendada pelo fabricante, para cada método de
aplicação.
b) Verificar se o diluente foi incorporado à tinta durante o processo de mistura e
homogeneização, não sendo permitido aos pintores adicionar diluente à tinta depois desta ter
sido diluída até a consistência correta.

5.3 MÉTODOS DE APLICAÇÃO

Toda pintura deve ser aplicada, preferencialmente, utilizando pistola sem ar (“air less”). Na
impossibilidade técnica em utilizar a pistola sem ar, outros métodos de aplicação podem ser
utilizados, desde que aprovados pela PETROBRAS.

5.3.1 Trincha

a) A largura da trincha terá no máximo a dimensão de 125 mm;

b) A trincha deve ser construída de fibra natural, vegetal ou animal, de maneira tal que não haja
desprendimento de fibra durante a execução da pintura. Serão mantidas convenientemente
limpas, isentas de qualquer resíduo;
Pedro Nunes Vieira Neto
Elaborado 20
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 21/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

c) Dever ser usada para a pintura de regiões soldadas, superfícies irregulares, cantos vivos e
cavidades.

d) A aplicação deve ser feita de modo que a película não apresente marcas de trinchas após a
secagem.

e) Escorrimentos ou ondulações serão corrigidos imediatamente com a trincha.

5.3.2 Rolo

a) Para aplicação de tinta Epóxi deve ser utilizado rolo específico de pêlo curto. Os materiais de
construção devem possuir resistência adequada aos solventes das tintas.

b) Deve ser usada para a pintura de extensas áreas planas, cilíndricas e esféricas de raio largo,
exceto quando se tratar de tintas a base de silicatos inorgânicos;

c) A aplicação deve ser feita em faixas paralelas, começando pela parte superior da estrutura e a
demão seguinte será dada em sentido transversal (cruzado) à anterior;

d) Entre duas faixas adjacentes de uma mesma demão será dada uma sobreposição de 50%;

5.3.2 Pistola Convencional

a) O ar comprimido utilizado na pistola deve estar isento de água ou de óleo. O equipamento


deve estar provido de separadores, contendo sílica gel e carvão ativado, para retirada de água
e óleo, respectivamente;

b) Os separadores devem ser drenados periodicamente durante a aplicação de tinta;

c) Equipamento de pintura deve possuir válvula reguladora e medidores de pressão de ar e de


tinta;

d) As capas de ar, bicos e agulhas devem ser os recomendados pelo fabricante do equipamento
para cada tipo de tinta a ser aplicada;

e) A pressão sobre a tinta no depósito e a pressão do ar na pistola deve ser ajustada em função
da tinta que está sendo aplicada;

f) Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida perpendicularmente à superfície e a uma


distância constante, tal que, assegure a deposição de uma demão de tinta uniforme;

g) Este método de aplicação não deve ser usado em locais onde existam ventos fortes nem em
estruturas extremamente delgadas.

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 21
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 22/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

5.3.3 Pistola sem Ar (“Air Less”)

a) Deve ser usada na aplicação de tintas com baixo ou nenhum teor de solvente ou de elevada
tixotropia, principalmente quando se deseja alta produtividade e elevada espessura por demão.
Exemplos: tinta de acabamento epóxi sem solvente e tintas com alto teor de sólidos por volume (>
80%) normas Petrobras N-2628, N-2629 e N-2630.

b) Os bicos devem ser os recomendados pelo fabricante para a tinta a ser aplicada.

c) O equipamento de pintura deve possuir reguladores e medidores de pressão de ar e da tinta.

d) A pressão da bomba pneumática do equipamento de pintura deve ser ajustada em função do


tipo de tinta a ser aplicada.

e) Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida perpendicularmente à superfície e a uma


distância constante, tal que, assegure a deposição de uma demão de tinta uniforme;

5.4 APLICAÇÃO DE TINTAS

Devem ser feitas as verificações abaixo prescritas e em conformidade com o método especificado
no esquema de pintura.

5.4.1 Imediatamente antes da aplicação:

a) Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta se as condições ambientais se encontrarem
conforme abaixo:

• Quando a temperatura ambiente for inferior a 5ºC;

• Se houver a expectativa de que a temperatura ambiente possa cair até 0ºC, antes de a tinta
secar.

• Quando a temperatura da superfície metálica for inferior à temperatura de ponto de orvalho +


3ºC, inferior a 5ºC ou superior a 52ºC. No caso de tintas a base de etil silicato de zinco, a
temperatura da superfície metálica não deve exceder a 40 ºC e a umidade relativa do ar deve estar
compreendida entre 60 % e 85 %.

• Em caso de chuva, nevoeiro, bruma, ou quando a umidade relativa do ar (URA) for superior a
85% e nem quando houver expectativas destas ocorrem.

b) Se os produtos a serem aplicados estão de acordo com o procedimento de aplicação.

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 22
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 23/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

c) Se as datas de fabricação e as validades dos produtos não estão vencidas e se são de um


mesmo fabricante de tinta.

d) Se em equipamentos a serem soldados após a montagem foi deixada uma faixa de 5 cm sem
pintura (isolada) para cada lado do cordão de solda que deve receber preparo superficial e tinta de
fundo após soldagem e teste.

e) Se superfícies usinadas e outras que não devem ser pintadas, estão devidamente protegidas.

f) Se a seleção do método de aplicação foi feito corretamente e atenda as especificações. Para


aplicação à pistola o ar comprimido deve ser isento de água e óleo. O equipamento deve ser provido
de eficientes separadores.

g) Se está sendo respeitado o tempo de repintura especificado para a tinta utilizada na demão
anterior.

h) Se as espessuras recomendadas são aquelas especificadas para cada


equipamento.

i) As tintas formuladas especificamente para aplicação sobre superfícies com condensação de


umidade, com umidade residual ou úmidas, não estão sujeitas às restrições do ponto de orvalho e
de umidade relativa.

j) O esquema de pintura deve ser sempre aplicado com tintas de um mesmo fabricante, inclusive na
pintura de fábrica.

k) A pintura promocional ou de fábrica (“shop primer”) porventura aplicada, deve ser removida
imediatamente antes da aplicação dos esquemas de pintura especificados nesta Norma, salvo nos
casos em que o fabricante assegure a integridade e o desempenho do esquema de pintura.

l) É permitida a execução do preparo da superfície e da pintura, total ou parcial, nas instalações do


fabricante ou no canteiro de obras (instalações terrestres ou marítimas), desde que acompanhado
por um inspetor de pintura certificado e aceito pela PETROBRAS.

5.4.2 Durante a aplicação

5.4.2.1 Condições Gerais:

a) Se forem tomados os cuidados necessários para evitar a contaminação da superfície por


cinzas, poeira, sal, e outras matérias estranhas durante a aplicação e secagem da tinta.
b) Se cada demão de tinta está isenta de falhas dos seguintes tipos: escorrimento, empolamento,
fendilhamento, bolha, cratera, impregnação de abrasivos e materiais estranhos,
descascamento, corrosão, oxidação, inclusão de pêlos e poros conforme prescrito neste
procedimento.

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 23
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 24/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

c) Se o tempo de vida útil da mistura não foi ultrapassado.


d) Se a aplicação de tinta em arestas, cantos vivos, rebaixos, fendas e cordões de solda estão
sendo feitos com a utilização de trincha, exceto para as tintas da norma PETROBRÁS N-1661
e N-2231.

5.4.2.2 Condições Específicas:

5.4.3 Após a aplicação:

a) Verificar integridade do sistema de pintura aplicado através de ensaios e testes.


b) As peças e equipamentos pintados devem ser manuseados somente depois de decorrido o
tempo de secagem para repintura especificado para cada tinta.

c) Este manuseio deve ser efetuado de forma a minimizar danos à pintura, utilizando-se cabos de
aço com proteção ou cintos de couro ou nylon.

d) Verificar se o condicionamento de peças e equipamentos pintados está sendo feito de forma a


tornar mínima a quantidade de locais coletores de água de chuva, terra, contaminação ou
deterioração da película da tinta.

e) Verificar se os equipamentos ou peças estão afastados entre si, a uma distância mínima de
150mm do solo.

f) No caso de tintas epóxi, quando os intervalos para repintura forem ultrapassados, a demão
anterior deve receber um lixamento leve para quebra de brilho (lixa com grana na faixa de 120
a 180) seguida de limpeza com solventes não oleosos para permitir a ancoragem da demão
subseqüente. No caso das tintas ricas em zinco, devem apenas ser lavadas usando água
doce sob pressão (1 500 psi a 3 000 psi). Para tintas cujo mecanismo de formação de película
for por evaporação de solvente, deve ser feito uma limpeza com pano umedecido em solvente
recomendado pelo fabricante.

g) As tintas à base de silicato de zinco (normas PETROBRAS N-1661e N-2231) não devem ser
aplicadas por meio de trincha ou rolo. As tintas à base de silicatos (normas PETROBRAS N-
1661 e N-2231) não devem ser retocadas com o mesmo produto. Neste caso, deve-se utilizar,
como substituta, a tinta de fundo epóxi pó de zinco amida curada (norma PETROBRAS N-
1277) somente para o caso de temperaturas de operação de até 120 °C. A pulverização
somente deve ser feita com equipamentos de pintura que disponham de agitação mecânica
durante toda a aplicação.

h) As tintas Petrobrás N-2629, 2680 e N-2912 tipo II e III, sempre que operacionalmente possível,
a segunda demão deve ser aplicada assim que a primeira demão estiver seca ao toque, caso
contrário respeitar os intervalos de mínimos e máximos recomendados pelo fabricante. Neste
caso não é necessária fazer a medição de espessura seca e o ensaio de aderência da primeira
demão.

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 24
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 25/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

5.5. PLANO DE CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS

5.5.1. Os instrumentos utilizados nas inspeções devem ter certificado de calibração emitido por
laboratórios acreditados pelo INMETRO.

5.5.2. Deve ser elaborado um plano de calibração de instrumentos, o qual deve conter, no mínimo, as
seguintes informações:

a) identificação do instrumento;
b) data da calibração;
c) número do certificado de calibração;
d) freqüência de calibração;
e) prazo de validade da calibração;
f) data da próxima calibração.

5.6. PLANO DE TREINAMENTO DA MÃO DE OBRA

5.6.1 Antes do início dos serviços deve ser elaborado e implementado pelo Inspetor de Pintura Nível 2
ou profissional de notório saber na área de Pintura Industrial, um plano de treinamento com critério
de avaliação para toda a mão de obra envolvida nos serviços de pintura contendo, no mínimo, os
seguintes tópicos da Tabela 1.

5.6.2 São aceitos outros treinamentos teóricos equivalentes em substituição à parte teórica da Tabela 1,
a critério da PETROBRAS, mediante avaliação teórica e prática.

5.6.3 Toda mão-de-obra deve ser treinada por inspetor de pintura Nível 1 (com experiência comprovada
de 24 meses) ou Nível 2 no procedimento de execução de pintura do serviço a ser realizado.

5.6.4 A periodicidade do treinamento no procedimento de execução da pintura deve ser anual ou a


critério da PETROBRAS.

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 25
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 26/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 26
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 27/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

6. INSPEÇÃO, ENSAIOS E TESTES

As inspeções devem ser realizadas por inspetores qualificados conforme a ABNT NBR 15218. Para
a realização das inspeções que levem em conta a espessura, considerar a espessura mínima de
película seca especificada nas normas de procedimento de pintura.

6.1 GRAU DE INTEMPERISMO

Antes da execução do tratamento de superfície, o inspetor de pintura realizará a identificação do


grau de intemperismo do substrato, conforme definições da norma PETROBRAS N-9 e padrões
visuais da norma ISO-8501-1.

O grau de intemperismo de uma superfície de aço refere-se às condições em que a superfície se


encontra antes da execução do processo de limpeza; já o grau de preparação de superfície
corresponde ao padrão de limpeza final da superfície antes da aplicação do revestimento
anticorrosivo.

a) Graus de intemperismo de superfícies de aço sem pintura conforme a ISO 8501-1

Grau A - superfície de aço completamente coberta de carepa de laminação intacta e aderente,


com pouca ou nenhuma corrosão;

Grau B - superfície de aço com princípio de corrosão atmosférica da qual a carepa de laminação
tenha começado a desagregar;

Grau C - superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido removida pela corrosão
atmosférica ou possa ser retirada por meio de raspagem, e que apresenta pequenos alvéolos;

Grau D - superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido removida pela corrosão
atmosférica e que apresenta corrosão alveolar de severa intensidade.

b) Graus de intemperismo de superfícies pintadas conforme a ASTM D 610:

Grau 8 - pintura existente quase intacta, em área com corrosão menor que 0,1% da superfície;

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 27
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 28/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

Grau 6 - pintura de acabamento “calcinada”, podendo apresentar tinta de fundo exposta; é


admissível leve manchamento ou empolamento após o tratamento das manchas. Menos de 1 %
da área pode se encontrar afetada por corrosão, esfolheamento ou tinta solta;

Grau 4 - pintura totalmente “calcinada”, empolada ou com manchas de oxidação, podendo ter até
10 % de sua superfície com corrosão, bolhas de oxidação, tinta solta e pequena incidência de pites
(corrosão puntiforme);

Grau 2 - pintura totalmente “calcinada”, empolada ou com manchas de oxidação, podendo ter até
33 % de sua superfície com corrosão, bolhas, tinta solta e pequena incidência de pites (corrosão
puntiforme);

Grau 0 - presença intensa de corrosão, tinta sem aderência e formação severa de corrosão por
pites e alvéolos.

6.2 VISUAL

6.2.1 Superfícies de aço sem pintura:

a) Antes de iniciar qualquer procedimento de limpeza ou preparação, o inspetor deve realizar a


inspeção visual, conforme norma ABNT NBR 14847 e 15185, marcando os possíveis locais
onde existam vestígios de óleo, graxa, cimento, concreto, gorduras, carepas de laminação,
pontos de corrosão, pinturas de fábrica e outros materiais estranhos.

b) Sempre que necessário, fazer registro fotográfico / vídeo.

6.2.2 Condições Específicas:

Examinar se cada demão de tinta (durante a aplicação e após a exposição) está isenta de falhas
e/ou defeitos, tais como:

a) escorrimento;
b) empolamento;
c) enrugamento;
d) fendimento (craqueamento);
e) olho de peixe (crateras);
f) impregnação de abrasivo e/ou contaminantes;
g) descascamento;
h) oxidação/corrosão;
i) inclusão de pelos;
j) poros;
k) sangramento;
l) manchamento;
m) pulverização seca (“overspray”)
Pedro Nunes Vieira Neto
Elaborado 28
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 29/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

n) empoamento (gizamento);
o) fervura.

NOTA: Falhas e/ou defeitos causados por ações alheias ao processo de pintura tais como, danos
mecânicos ou queimas não se enquadram no escopo desta Norma.

6.3 DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE RUGOSIDADE CONFORME ABNT-NBR-15488

6.3.1 Aparelhagem:

Medidor de rugosidade do tipo agulha deslizante com precisão de 5µm.

6.3.2 Frequência do teste


2
Efetuar a medição do perfil de rugosidade no primeiro m da área jateada ou no primeiro metro
²
linear (m), no caso de tubulações; prosseguir com as medições para cada 30 m ou 30 m lineares,
respectivamente. Estas medições devem ser feitas conforme a norma ABNT-NBR- 15488.

6.3.3 Execução do teste

a) Zerar o instrumento de acordo com instruções do fabricante. O ajuste do zero de instrumento


pode ser feito sobre uma superfície plana e lisa, como uma placa de vidro.

b) Deverão ser executadas 5 medições em uma região de 200mm x 200mm, sendo que as
medições deverão estar localizadas uma no centro e as demais em suas diagonais. O valor do
perfil de rugosidade será obtido pela média aritmética das cinco medições.

6.3.4 Aceitação e rejeição:

a) O perfil de rugosidade deve ficar compreendido entre 50 µm e 100 µm.

6.4 MEDIÇÃO DE ESPESSURA DA PELÍCULA ÚMIDA CONFORME A NORMA PETROBRAS N-13:

a) Durante uma aplicação da tinta, a espessura da película úmida dever ser criteriosamente
acompanhada pelo inspetor de pintura, de modo a evitar variações inaceitáveis de espessura de
película seca.

b) Em tubulações, deve ser realizada, pelo menos, uma medição para cada 10 m ou fração do
comprimento.

c) Deve ser realizado um numero de medições correspondentes, em valor absoluto, a 20% da


área total pintada. Por exemplo, para uma área pintada de 25m² (20% de 25 é igual a cinco),
devem ser feitas pelos menos cinco medições de espessura, distribuídas uniformemente por toda

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 29
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 30/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

a área pintada; numa área de 300m² (20% de 300 é igual a 60), devem ser feitas pelo menos 60
medições de espessura de película seca.

d) A espessura mínima de película úmida é obtida pelo resultado da divisão da espessura


especificada de película seca pelo valor do percentual de sólidos por volume, multiplicado por 100
(EPU = (EPS / SV) x 100). Qualquer medida encontrada abaixo deste valor deve ser corrigida
imediatamente.

6.5 MEDIÇÃO DE ESPESSURA DA PELÍCULA SECA E FATOR DE REDUÇÃO CONFORME ABNT-


NBR-10443:

6.5.1 Aparelhagem

Os instrumentos para medição da espessura de película seca de tintas devem ser utilizados em
substrato metálico magnetizável do Tipo A ou B conforme a norma ABNT-NBR-10443.

6.5.2 Freqüência do teste:

a) A medição da espessura deve ser efetuada depois de ocorrido o tempo mínimo de secagem
para repintura de cada demão. Deve ser executada conforme a norma PETROBRAS N-13.

b) Em tubulações deve ser realizado, pelo menos, um teste de determinação de espessura para
cada 25 m ou fração do comprimento.

c) Deve ser realizado um numero de medições de espessura correspondente, em valor absoluto, a


10% da área total pintada. Por exemplo, para uma área de 25 m² (10% de 25 é igual a 2,5) devem
ser feitas, pelo menos, 3 medições de espessura, distribuídas uniformemente por toda a área
pintada. Para uma área de, 300 m², - (10% de 300 é igual a 30) devem ser feitas, pelo menos 30
medições de espessura.

6.5.3 Execução do teste:

6.5.3.1 Ajuste dos instrumentos de medição – Métodos A e B:

a) Ajuste do zero

• Antes da execução do ensaio, deve-se ter certeza de que o instrumento está em bom
estado de funcionamento.

• O ajuste do zero deve ser realizado em placas de teste de aço, lisas, planas e visualmente
limpas, isentas de carepa de laminação e com pelo menos 3 mm de espessura e com
dimensões mínimas de 25 mm x 25 mm.
Pedro Nunes Vieira Neto
Elaborado 30
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 31/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

b) Verificação contra películas-padrão

• Após o ajuste do zero, deve-se executar medição em uma película-padrão de espessura


conhecida próxima àquela a ser medida, de forma a comparar o valor medido com tal padrão
e efetuar, quando aplicável, ajustes necessários no instrumento de medição. Se o resultado
da verificação estiver fora da faixa de ajuste especificada pelo fabricante, o instrumento não
pode ser usado.

• Executar no mínimo doze medições de espessura para cada área de teste selecionada. Cada
região selecionada deve, sempre que possível, medir 200 mm x 200 mm. Abandonar o maior
e o menor dos valores obtidos. Obter a média aritmética dos demais valores. A média
aritmética obtida representa a medida da espessura da película seca de tinta da região
selecionada.

• Na utilização dos métodos de ensaio tipos A e B, quando o perfil de rugosidade superficial


for conhecido deve ser utilizado um fator de redução da espessura, conforme abaixo:

Perfil de Rugosidade da Superfície (µm) Fator de Redução da Espessura (FR) (µm)

40 a 69 25

70 a 85 40

NOTA 1- O fator de redução é aplicado uma vez a cada medição de espessura, independentemente do
revestimento consistir em uma demão ou diversas demãos.

NOTA 2- O instrumento de medição e as películas padrão devem possuir certificado de calibração


emitido por laboratório credenciado na Rede Brasileira de Calibração (RBC) ou em laboratório
reconhecido por órgãos internacionais.

NOTA 3- Caso o ajuste seja realizado sobre superfície rugosa, desconsiderar o fator de redução citado
na Tabela acima.

6.5.4 Aceitação e rejeição:

a) Nenhuma medição de espessura deve apresentar valor inferior à espessura mínima de película
seca especificada no esquema de pintura. Onde houver constatação de espessura mínima inferior
à especificada, a área deve ser mapeada por meio de novas medições e em seguida ser aplicada
uma demão adicional, exceto para as tintas ricas em zinco a base de silicato de etila que, neste
caso, devem ser totalmente removidas para nova aplicação.

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 31
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 32/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

b) São aceitas áreas com aumento de até 40 % da espessura prevista por demão no esquema de
pintura. Para aumentos superiores a 40 % deve ser contatado o fabricante sobre a possibilidade
de aceitação. Para as tintas ricas em zinco a base de silicato de etila (normas PETROBRAS N-
1661 e N-2231), é aceito um aumento de até 20 % da espessura mínima por demão prevista no
esquema de pintura.

c) Considerar o fator de redução, na medição de espessura final, incluir no relatório de inspeção,


conforme a rugosidade encontrada.

6.6 DETERMINAÇÃO DA ADERÊNCIA DE PELICÚLAS SECAS DE TINTAS

6.6.1 Corte em X conforme a norma ABNT - NBR - 11003, o teste deve ser efetuado após decorrido o
tempo mínimo de secagem para repintura de cada demão.

Aparelhagem conforme norma ABNT – NBR – 11003


a) Dispositivo de corte A: lâmina de aço, de aproximadamente 10 mm de largura e ângulo de
corte com cerca de 19º + 2.
Nota: É importante manter sempre afiadas as bordas cortantes do dispositivo.

b) Fita adesiva, semitransparente, de 25 mm de largura, espessura de 0,2 mm, adesão ao aço


mínimo de 55 gf/mm, resistência a tração mínimo de 4,6 kgf/mm. Utilizar a fita filamentosa da
3M, Referência 880.
c) Medidor de espessura de película seca.
d) Guia ou gabarito para traçar o corte.
e) Borracha
.
f) Lupa com aumento de sete vezes.

6.6.2 O teste de aderência por tração (“pull off”) deve ser executado conforme a norma ABNT-NBR-
15877-2010, Anexo A. 2 e deve ser efetuado após decorrido o tempo de cura total do esquema
de pintura, sempre que a norma do esquema de pintura solicitar ou exigências contratuais.

6.6.3 Freqüência do teste:

a) Teste de aderência deve ser efetuado após ter decorrido o tempo de secagem para repintura de
cada demão. O teste deve ser executado com base na norma ABNT NBR 11003;

b) Em tubulações, deve ser realizado, pelo menos, um teste a cada 100 m ou fração do
comprimento.

c) Deve ser realizado um numero de testes correspondentes, em valor absoluto, a 1% da área total
pintada. Por exemplo, para uma área pintada de 25m² (1% de 25 é igual a 0,25) deve ser feito, pelo
menos, 1 ensaio de aderência; para uma área de 300m² (1% de 300 é igual a 3), devem ser feitos
pelos menos 3 ensaios de aderência, distribuídos uniformemente por toda a área pintada.

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 32
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 33/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

Notas:

(1) O critério citado é valido quando a área for pintada pelo mesmo lote de tintas e a pintura
executada em um mesmo dia, não sendo permitida a soma destas áreas para efeito da
quantificação do numero de testes.

(2) Quando a pintura for executada utilizando lotes diferentes da mesma tinta e não for executada
no mesmo dia, as áreas pintadas devem ser identificadas, mapeadas e inspecionadas
separadamente.

(3) Deve-se priorizar a realização do teste de aderência em áreas consideradas criticas na estrutura
pintada, como por exemplo, nas áreas correspondentes a Zona Termicamente Afetada (ZTA) pela
soldagem e também áreas de difícil acesso, na quais pode haver falhas de pintura.

6.6.4 Seleção do método:

Método “A” (corte em X): este método deve ser utilizado para todas tintas (inclusive nas demãos
posteriores, independente da espessura da película seca).

6.6.5 Aceitação e rejeição.

6.6.6 Aderência – o resultado do teste de aderência deve ser comparado com os padrões visuais da
norma ABNT NBR-11003.

6.6.6.1 Quando o teste de aderência a ser realizado for o método A (corte em “X”), os critérios para
aceitação devem ser os seguintes:

a) avaliação ao longo das incisões: X1 (máximo); quando a tinta for rica em zinco, o valor máximo é X2.

b) avaliação na interseção dos cortes: Y2 (máximo).

6.6.6.2 Se algum teste for reprovado, deve ser repetido em 2 pontos diametralmente opostos,
distanciados de 1m do teste anterior. Se os 2 testes não acusarem falta de aderência, reparar a
película de tinta nas regiões testadas e aprovar. Se um teste acusar falta de aderência, toda a
pintura correspondente a esta inspeção deve ser rejeitada.

6.6.7 Aderência - Teste de Aderência por Tração (“Pull-off test”)

a) Os critérios de aceitação do teste a tração conforme Anexo A-Tabela e ilustração figura 1 estão
definidos da Norma N-13.

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 33
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 34/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

b) Caso algum teste seja reprovado, deve ser repetido em 4 pontos diametralmente opostos,
distanciados de 300 mm a partir do local da falha do teste anterior. Estes 4 testes não devem ser
computados como quantitativo de testes.

c) Se os 4 testes forem aprovados reparar película de tinta nas regiões testadas e o teste é
considerado aprovado. O reparo deve ser efetuado em uma área circular com raio de 200 mm,
considerando cada falha como o centro geométrico.

d) Se pelo menos um dos 4 testes for reprovado, toda a pintura correspondente a esta inspeção
deve ser rejeitada.

NOTA 1: Sempre que possível, o teste de aderência deve ser realizado em corpos-de-prova
(réplicas) representativos da superfície que está sendo revestida, de forma a evitar danos na
pintura. Caso isto não seja possível, o teste pode ser realizado na superfície que está sendo
revestida, desde que, posteriormente, a área danificada seja adequadamente retocada.

NOTA 2: Uma réplica refere-se a um corpo-de-prova confeccionado com o mesmo material do


substrato a ser revestido, com dimensões mínimas de 0,5 m x 0,5 m. Em caso de tubulações, utilizar
trecho de, no mínimo, 50 cm. A espessura do corpo de prova tem de ser no mínimo de 4 mm. Todo
o processo de revestimento do corpo-de-prova deve ser executado simultaneamente à aplicação do
esquema de pintura na estrutura ou equipamento, portanto, nas mesmas condições operacionais
(umidade relativa, temperatura etc.).

FALHAS DE ADERÊNCIA A TRAÇÃO

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 34
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 35/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

FALHAS ADERÊNCIA EM CORTE “X”

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 35
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 36/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 36
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 37/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 37
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 38/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

6.7 DETERMINAÇÃO DE DESCONTINUIDADE EM PELÍCULA SECA DE TINTA CONFORME


NORMA ABNT – NBR - 16172.

6.7.1 Aparelhagem

6.7.2 Instrumentos para determinação de descontinuidades (holiday detector) de revestimentos


anticorrosivos, com as seguintes características:

a) via úmida – instrumentos com tensão na faixa de 9 V a 90 V, com os seguintes acessórios: haste para
suporte da esponja, esponja e fio terra com garra tipo jacaré. Todos os acessórios, incluindo a esponja,
devem estar em conformidade com as especificações do fabricante;

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 38
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 39/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

b) via seca – instrumentos com tensão variável na faixa de 500 V a 15 000 V, corrente contínua, com os
seguintes acessórios: eletrodo de alta tensão com manopla de segurança para suporte de vassoura
metálica, ou mola espiral metálica, vassoura metálica, mola metálica e fio terra com garra tipo jacaré.

6.7.3 A seleção do instrumento a ser usado deve obedecer aos seguintes critérios:

a) aparelho detector via úmida, de tensão constante, 9 V a 90 V, para revestimentos anticorrosivos, com
espessura inferior ou igual a 500 µm;

NOTA A tensão a ser utilizada no ensaio via úmida deve ser acordada entre as partes (contratante e
contratada).

b) aparelho detector via seca, de tensão variável com faixa de 500 V a 5 000 V para revestimentos
anticorrosivos com espessura de 500 µm até 1 000 µm. Para espessuras acima de 1 000 µm, utilizar
tensão na faixa de 3 000 V a 15 000 V.

6.7.4 Execução do
ensaio

6.7.5 Aparelho via


úmida

a) Aterrar devidamente o aparelho com a garra tipo jacaré.

b) Verificar o funcionamento do aparelho, passando a esponja umedecida em uma área sem


revestimento ou na garra tipo jacaré. O sinal sonoro resultante indica que o aparelho está pronto para
uso.

c) Para sistemas de pintura até 250 µm, pode ser utilizada água potável para umedecer a esponja de
celulose. Para sistemas de pintura ou revestimentos entre 250 µm e 500 µm, deve ser adicionado um
agente tensoativo biodegradável (por exemplo, lauril sulfato de sódio – 15 gotas por litro de água
potável).

NOTA No caso da necessidade de execução de reparos no revestimento, a área ensaiada com a


utilização do agente tensoativo deve ser previamente descontaminada.

d) Não umedecer a esponja em excesso para evitar o escorrimento ou alastramento do líquido que pode
indicar descontinuidade fora da área de atuação da esponja. Isto ocorrendo, utilizar pano seco para
secar o excesso de líquido no entorno, para localizar a descontinuidade.

e) Passar a esponja do aparelho detector em toda a superfície revestida, com velocidade menor que 20
cm/s.

f) O alarme sonoro do aparelho indica a existência de


descontinuidade.

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 39
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 40/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

6.7.6 Aparelho via seca

6.7.6.1 Aparelho com tensão de 500 V a 5 000 V (espessuras de 500 µm a 1 000 µm)

a) Selecionar na superfície a ser ensaiada uma região de 20 cm × 20 cm, isenta de falhas visuais e com
espessura idêntica à mínima especificada.

b) Aterrar devidamente o aparelho.

c) Passar a escova metálica do aparelho na área de ensaio, inicialmente com tensão mínima de 1 000 V
e elevando-se a tensão de 500 V em 500 V até o disparo do alarme ou até um máximode 5 000 V.

d) O disparo do alarme significa que o revestimento não resistiu à tensão aplicada e o arco elétrico
danificou o filme.

e) Se ocorrer o disparo do alarme, reduzir a tensão em 500 V e executar o ensaio.

f) Se não houver disparo do alarme, executar o ensaio com 5 000 V.

g) O aparelho deve ser passado em toda a superfície revestida com velocidade menor que 20 cm/s.

h) O alarme sonoro e a formação de uma faísca mais intensa indicam a existência de descontinuidade
ou porosidade.

6.7.6.2 Aparelho com tensão de 3 000 V a 15 000 V (espessuras acima de 1 000 µm)

a) Utilizar uma tensão correspondente a 5 V por µm de espessura.

b) Aterrar devidamente o aparelho.

c) Efetuar o ensaio em toda a superfície, com velocidade menor que 20 cm/s.

d) O alarme sonoro e a formação de uma faísca mais intensa indicam a existência de descontinuidade
ou porosidade.

6.7.7 Instruções operacionais e de segurança

a) Devem ser seguidas as instruções operacionais dos equipamentos, em conformidade com as


recomendações do fabricante.

b) Para o uso do equipamento tipo via seca, devem ser seguidas as instruções de segurança dos
equipamentos, em conformidade com a NR-10 e as recomendações do fabricante, de forma que sejam

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 40
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 41/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

tomadas precauções para evitar choques elétricos, particularmente para os aparelhos que operam com
alta tensão.

c) Devem ser previamente isoladas e demarcadas as áreas para realização dos ensaios.

d) Em espaços confinados, devem ser seguidos os procedimentos estabelecidos nas NR-33 e ABNT
NBR 14787.

e) Os aparelhos devem ser devidamente aterrados durante a execução dos ensaios.

f) Não é permitida a realização de ensaios quando houver perigo de ocorrência de descargas


atmosféricas.

g) Não efetuar o ensaio por via seca em superfícies molhadas.

6.8 RECEBIMENTO DE TINTAS E DILUENTES

a) Verificar para cada lote de tinta recebido, se os resultados do certificado de análise emitido pelo
fabricante estão em conformidade com a tabela dos requisitos do produto pronto para aplicação
definidos na norma de especificação da tinta. No certificado de análise deve ser informado também o
tempo de cura total da tinta.

b) Verificar se o prazo de validade (“shelf life”) e a marcação da embalagem estão de acordo com as
normas PETROBRAS específicas para cada tipo de tinta.

c) Verificar se o estado de conservação e o grau de enchimento da embalagem estão em conformidade


com a PETROBRAS N-1288.

d) Verificar se o diluente e tinta são do mesmo fabricante, tanto na fabrica como na obra, bem como a
tinta de fundo e a de acabamento.

e) As tintas e diluentes devem atender as exigências acima. Devem ser rejeitados fornecimentos que
não atendam as exigências estabelecidas.

7 TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS

Conforme Normas PETROBRAS - N-2350, N-2622, N-2645 e ou Plano de Gerenciamento de Resíduos


da MINASJATO JATEAMENTO E PINTURA DE PEÇAS LTDA - ME.

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 41
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 42/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

8 ESQUEMAS DE PINTURA:

O preparo de superfície e o esquema de pintura especificado deverá seguir cada condição especifica de
cada norma, onde deverá ser feito um plano de pintura do sistema de pintura especificado pelo
contratante para cada tipo de serviço a ser executado. Abaixo tem um breve descritivo de cada norma:

a) Norma Petrobras N-2 - Pintura de braços de carregamento; caldeiras; chaminés; dessalgadoras;


incineradores; fornos; permutadores de calor; reatores; regeneradores; tochas; torres (exceto torre de
transmissão galvanizada); outros vasos de pressão, conforme classificação definida na PETROBRAS N-
268.

b) Norma Petrobras N-442 - Pintura externa de tubulações, inclusive flanges, válvulas, tês, reduções e
demais acessórios, em instalações terrestres.

c) Norma Petrobras N-1021 - Pintura, quando aplicáveis, na proteção de aço galvanizado, aço
inoxidável, alumínio, ligas não ferrosas, ferro fundido, materiais compósitos e poliméricos. A
necessidade de pintura dos citados materiais depende da avaliação da corrosividade do meio no qual
estão instalados e das condições operacionais do equipamento.

d) Norma Petrobras N-1192 - Pintura de embarcações e navios.

e) Norma Petrobras N-1374 - Esta Norma tem por objetivo fixar os esquemas de pintura a serem
utilizados, sobre substrato metálico, na manutenção de unidades marítimas de exploração e de
produção. Para efeito desta norma consideram-se unidades marítimas: plataformas fixas e móveis,
navios de exploração e produção, estruturas submersas e em zona de transição, piers de atracação,
monobóias etc.

f) Norma Petrobras N-1550 - Pintura de estruturas metálicas em instalações terrestres, tais como:
suportes de tubulação e berços,de equipamentos; estruturas de galpões; estruturas de sustentação de
tubulação (“pipe-racks”); pisos, plataformas, passadiços, corrimãos (guarda-corpo) e escadas; estruturas
de sustentação de equipamentos de grande porte, não cobertos pela PETROBRAS N-2913 e torres para
telecomunicações.

g) Norma Petrobras N-1735 - Pintura de equipamentos elétricos, eletrodutos, instrumentos e máquinas a


saber: bombas; compressores; ventiladores industriais; turbinas; misturadores para tanques; motores de
combustão interna; pontes rolantes; máquinas operatrizes e redutoras.

h) Norma Petrobras N-2441 - Pintura de torres


galvanizadas.

i) Norma Petrobras N-2843 - Pintura em fábrica, do procedimento de aplicação de revestimento à base


de tinta liquida, em superfície interna de tubos de aço, de diâmetros nominais iguais ou superiores a 4
polegadas, destinados a instalações terrestres e marítimas, operando em temperaturas compreendidas

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 42
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 43/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

entre -15 °C e 150 °C. Esta norma não se aplica a procedimentos destinados ao revestimento interno de:
“DrillPipe”, DPRs (“Drill Pipe Risers”), “spools”, curvas e acessórios.

j) Norma Petrobras N-2913 - Pintura das áreas internas e externas de tanques, esferas e cilindros para
armazenamento em instalações terrestres e marítimas. Para execução de pintura de manutenção em
instalações marítimas utilizar a PETROBRAS N-1374.

8.1 PROCEDIMENTO PARA RETOQUES

a) No retoque do esquema existente deve ser repetido o esquema original, utilizando a tinta de fundo
especificado no esquema de pintura especificado. Caso haja impossibilidade de se efetuar jateamento
abrasivo, a preparação da superfície deve ser realizada, preferencialmente, por ferramentas mecânico-
rotativas conforme NACE SSPC SP 11 ou tratamento mecânico segundo a norma ABNT NBR 15239
com o grau da limpeza St-3 (neste caso se houver autorização da fiscalização da Petrobrás). Para o
caso de retoques em serviços de pintura de manutenção, utilizar a tinta de fundo epóxi pigmentada com
alumínio conforme a PETROBRAS N-2288, para temperaturas de até 120 ºC.

b) Na repintura de tinta epóxi e poliuretano, caso haja ultrapassado o prazo máximo de repintura e
antes das demãos de acabamento, executar um lixamento manual com lixa ferro grão 100 a 120
seguido de uma limpeza com solvente não oleoso. Para aplicação sobre a tinta norma PETROBRAS N-
1661, lavar a superfície com água doce seguido de um escovamento com escova de nylon.

b) Antes de qualquer preparo de superfície, para qualquer tipo de substrato, efetuar uma limpeza por
ação físico química, segundo as recomendações da ABNT NBR 15158, nas regiões contaminadas com
óleo, graxa ou gordura.

c) Verificar se os retoques acima são adequados a cada esquema de pintura solicitado verificando na
norma Petrobrás a ser utilizada.

Nota: Atentar para os aspectos de compatibilidade entre as tintas usadas no retoque com as tintas
anteriormente utilizadas.

9 ATRIBUIÇÕES/QUALIFICAÇÕES

9.1 ATRIBUIÇÕES

a) Pessoal do Almoxarifado:

• Receber quantitativamente e qualitativamente todo material, abrangendo, tintas, diluentes,


abrasivos e ferramental, a serem empregados nas etapas de preparação de superfície
aplicação de tintas e inspeção, confrontando os resultados obtidos com os documentos
Pedro Nunes Vieira Neto
Elaborado 43
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 44/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

aplicáveis, tais como: notas fiscais e Ordem de compra, pré-requisitos de normas e


procedimentos específicos.

• Estocar as tintas e diluentes de forma adequada, sobre estrados de madeira ou prateleiras, com
lay-out que permita primeiro a utilização dos lotes mais antigos do estoque e manter uma
identificação clara, precisa e facilmente visível, através de plaquetas de identificação.

• Registrar de forma clara e precisa a entrada e saída de todo material, mantendo o estoque
atualizado.

• Identificar todo o material recebido de acordo com sua situação de inspeção e ensaios.

b) Pessoal da Segurança do Trabalho:

• Através de inspeções periódicas, verificar e orientar o pessoal envolvido, quanto aos corretos e
seguros meios de execução das atividades, com o objetivo de resguardar a segurança e
conservação do meio ambiente.

• Orientar e fiscalizar a higienização e a correta utilização dos EPI's .

c) Pessoal da Qualidade:

• É de responsabilidade do Inspetor de Qualidade a liberação para jateamento e pintura, além de


realizar os ensaios previstos e elaborar os registros.

• Quando especificado em contrato / PIT o inspetor de pintura deverá ser qualificado pela
Petrobrás-Sequi e/ou SNQC-CP-Abraco e suas atribuições para os níveis 1/2 estão prescritas
na norma ABNT – NBR - 15218, com a complementação das seguintes:

• Acompanhar e certificar o verdadeiro cumprimento dos requisitos prescritos neste


procedimento;
• Coordenar e promover treinamento técnico sempre que solicitado pelo contratante.

d) Do pessoal da Produção:

• As pessoas envolvidas nas atividades de produção (jateamento, pintura e supervisão) deverão


executar as atividades conforme prescrições deste procedimento.

9.2 QUALIFICAÇÕES

a) Pessoal da Qualidade

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 44
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 45/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

Quando especificado em contrato o inspetor de pintura deverá ser qualificado na SNQC-CP


ABRACO ou PETROBRÁS SEQUI.

b) Pessoal da Segurança do Trabalho

Todos os técnicos de segurança devem comprovar sua formação mediante apresentação do


certificado ou declaração de conclusão do curso.

c) Pessoal da Produção

Todos os profissionais deverão ter experiência profissional em sua área de atuação de no mínimo
1 ano de experiência e cursos exigidos pela fiscalização.

d) Seleção / Recrutamento

A seleção e recrutamento são de responsabilidade do Setor de Recursos Humanos, tendo por


requisito básico a avaliação de sua carteira profissional e cursos exigidos pela fiscalização.

10.0 CORES:

As cores a serem utilizadas na pintura das superfícies metálicas que operem até 120°C devem
obedecer a norma regulamentadora nr 26 (NR-26), junto com a norma PETROBRAS N-1219 e
ABNT NBR 7195 (para tubulações utilizar a norma ABNT-NBR- 6493) e nos casos omissos será
de responsabilidade da fiscalização da PETROBRAS definir o padrão de cores.

11.1 NOTAS GERAIS:

a) Registrar em relatórios as seguintes etapas: Inspeção de Pintura, (preparo de superfície,


rugosidade e pintura); Recebimento de Tinta, (sendo anexado ao mesmo o certificado de tinta
analisado pelo inspetor N2); Recebimento de Abrasivo; Teste de Aderência e Controle de
Condições Climáticas. Em todas as fases de execução dos serviços deverão ser inspecionados
por um Inspetor Nível 1 ou 2, qualificado pela Abraco SNQC-CP.

b) Nos cordões de solda, peças de geometria complexa, cantos vivos e cavidades, a aplicação da
tinta de fundo deve ser feita obrigatoriamente a trincha, exceto para as “tintas de zinco etil-silicato”,
norma PETROBRAS N-1661 e “tinta de etil silicato de zinco- alumínio”, norma PETROBRAS N-
2231.

c) As normas e revisões a serem utilizadas serão aquelas da época da assinatura do contrato ou


de acordo com a exigência da PETROBRAS.

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 45
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 46/46

PROCEDIMENTO GERAL DE EXECUÇÃO E INSPEÇÃO


DE JATEAMENTO E PINTURA INDUSTRIAL. Nº

d) Os certificados de analise devem ser assinados por um Inspetor de Pintura Nivel 2 qualificado
Abraco SNQC-CP.

e) A limpeza com ferramenta mecânica e/ou manual não remove carepa de laminação e o
hidrojateamento, somente com água não abre perfil de rugosidade em superfície nova.

f) Se os equipamentos forem utilizados em unidade marítima de exploração e produção utilizar as


condições de pintura da norma Petrobrás N-1374.

g) Os fornecedores de tintas líquidas deverão estar com o cadastro da Petrobrás (CRCC) com a
validade em dia.

h) Nos esquemas de pintura, as tintas e os diluentes aplicados devem ser de um mesmo fabricante
(deste a tinta de fundo até a tinta de acabamento, bem como os diluentes):

i) Fornecedores de tintas líquidas qualificados neste procedimento são:

• Tintas Renner
• Tintas International
• Tintas Sumare-Sherwin Williams

Pedro Nunes Vieira Neto


Elaborado 46
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data

Você também pode gostar