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FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 1/46
OBJETIVO
SUMÁRIO
2. DEFINIÇÕES
3. SEGURANÇA E SAÚDE
DE OBRA
8. ESQUEMAS DE PINTURA
9. ATRIBUIÇÕES/QUALIFICAÇÕES
10. CORES
DESCRIÇÃO
1.3 ISO
ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products -
Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation Grades of
Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of Previous Coatings;
ISO 8501-3 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products -
Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 3: Preparation Grades of Welds, Edges and other
Areas with Surface Imperfections;
ISO 8502-3 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products -
Tests for the Assessment of Surface Cleanliness - Part 3: Assessment of Dust on Steel Surfaces
Prepared for Painting (pressure-Sensitive Tape Method);
ISO 8502-6 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products -
Tests for the Assessment of Surface Cleanliness - Part 6: Extraction of Soluble Contaminants for
Analysis - The Bresle Method;
ISO 8502-9 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products -
Tests for the Assessment of Surface Cleanliness - Part 9: Field Method for the Conductometric
Determination of Water-Soluble Salts;
ISO 8504-2 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products -
Surface Preparation Methods - Part 2: Abrasive Blast-Cleaning;
2. DEFINIÇÕES
c) Lotes: É o total de peças que venham a constituir um produto, os quais possuem as mesmas
características, identificados por algarismos e/ou letras.
e) Registro: Documento que fornece informações cuja veracidade pode ser comprovada com
base em fatos obtidos através de observações, medições, ensaios ou outros meios.
g) Pintura de Reforço:
Pedro Nunes Vieira Neto
Elaborado 4
SEQUI-N-5933-NIVEL 2 Aprovado por :
por:
SNQC-CP-0035
Assinatura Assinatura
Data Data
EMITIDO:
FOLHA
LOGOTIPO NOME
REV: 00 5/46
É a chamada de tinta de fundo, aplicada a trincha ou pincel, nos pontos críticos das superfícies,
tais como: arestas, cantos, rebaixos, fendas, rebites, cabeças de parafusos, cordões de soldas,
antes ou depois da aplicação da primeira demão da tinta de fundo.
h) Faixas de Identificação:
São as faixas pintadas nas tubulações ou tanques para a identificação do fluido que está dentro da
tubulação ou do tanque.
São as faixas pintadas ao lado das faixas de identificação para, quando necessário, complementar
a identificação do fluído.
j) Cores de Segurança:
São as cores com as quais são pintadas as estruturas metálicas, equipamentos, máquinas e
outros, objetivando a prevenção de acidentes.
k) Marcas de Segurança:
São as marcas pintadas em certos locais de trabalho para indicar perigo, atenção, proibição e/ou
orientação a fim de manter a segurança.
a) A área de trabalho deve ser delimitada – contendo sinalização visível – não sendo permitido o
acesso de pessoas não envolvidas na atividade,
• Botas de segurança
• Capacete
• Protetor auricular tipo Plug ou Concha
3.2 NO HIDROJATEAMENTO
Equipamentos de proteção individual deverão ser obrigatoriamente utilizados pelo pessoal envolvido
conforme abaixo, condições mínimas:
• Capacete
• Camisa ou macacão de manga comprida
• Respiradores para poeira tóxica, odores e vapores orgânicos
• Luvas
• Protetor auricular tipo Plug ou Concha
• Óculos de segurança
• Botina de segurança
c) Orientação deverá ser dada ao pessoal, para que a homogeneização seja executada em local
ventilado, longe de fagulhas, centelhas e pessoal fumante, evitando o risco de incêndio e/ou
explosão.
d) Quando necessária iluminação artificial, o equipamento utilizado, tal como bocais, luminárias,
holofotes e extensões deverão ser a prova de explosão.
b) O Almoxarifado deve verificar se a ordem de compra confere com a nota fiscal do material
fornecido e se a quantidade de recipientes e/ou volume recebido conferem com a nota fiscal
de fornecimento e a ordem de compra.
Almoxarifado deve encaminhar os certificados ao do Controle da Qualidade confirmando a
chegada do material.
O Controle da Qualidade do Almoxarifado acompanha a separação dos produtos em lotes.
a) As amostras devem ser retiradas aleatoriamente e sem reposição sempre quando da entrada
de uma nota fiscal.
b) Tamanho e tipo da amostra são determinados em função do tamanho do lote fornecido ( ver
tabela ).
TABELA
Até 25 - - 100% - -
26 a 50 Simples Única 5 0 1
51 a 150 1ª 13 0 2
Dupla
2ª 13 1 2
1ª 20 0 3
151 a 280 Dupla
2ª 20 3 4
1ª 32 1 4
281 a 500 Dupla
2ª 32 4 5
1ª 50 2 5
501 a 1200 Dupla
2ª 50 6 7
1ª 80 3 7
1201 a 3200 Dupla
2ª 80 8 9
1ª 125 5 9
3201 a 10.000 Dupla
2ª 125 12 13
10.001 a 1ª 200 7 11
Dupla
35.000 2ª 200 18 19
4.1.3.1 Cada recipiente portador de um ou mais defeitos, deve ser considerado rejeitado;
4.1.3.2 Se o número de recipientes defeituosos for igual ou menor que o número de aceitação
correspondente da tabela, o lote estará aceito; se for igual ou maior que o número de rejeição
correspondente da mesma tabela, o lote estará rejeitado. No caso em que a tabela indicar o tipo
de amostragem dupla, proceder da seguinte forma:
NOTA: Não se devem reincorporar os recipientes que constituem a 1ª amostra ao lote, antes
de retirar a 2ª amostra.
4.1.5 Armazenamento
a) Os locais de armazenamento das tintas, solventes, vernizes, e diluentes devem ser cobertos,
bem ventilados, não sujeitos a calor excessivo, protegidos contra centelhas, descargas
atmosféricas e raios diretos do sol.
b) Armazenamento deve ser feito em locais exclusivos bem ventilados e providos de sistema de
combate a incêndio tais como extintores de incêndio a base de pó químico locados sempre em
local de fácil acesso e visibilidade;
• Vinte Galões
• Cinco Baldes
• Três Tambores – 200 Litros
4.2.1 O Almoxarifado controla a retirada de tintas armazenadas no próprio Almoxarifado ou outra área
apropriada.
4.2.2 A retirada de tintas do Almoxarifado pelo responsável da área de Pintura/ Ger. de Contrato / Ger.
de Fábrica, é feita mediante a Requisição ao Almoxarifado e o controle de estoque é através de
formulário próprio.
4.2.3 A Requisição ao Almoxarifado deve estar aprovada pelo Gerente de Fábrica / Gerente de Contrato
e deve informar para qual Ordem Serviço será utilizada.
4.3 ABRASIVOS
4.3.1 Os abrasivos devem atender a granulometria especificada na Tabela A.1 para obtenção do perfil
de rugosidade previsto. No caso de reutilização os mesmos devem apresentar pelo menos 80%
(em peso) de retenção na peneira de numero 40.
4.3.2 Inspeção visual para detecção de impurezas (Contaminantes)
Deverá ser realizada inspeção visual para detectar possíveis contaminantes, tais como, umidade,
corrosão, e outras contaminações que podem vir a por em risco a vida útil do esquema de pintura;
- Passar uma vassoura de pelo aspirador de pó, ou ar comprimido para remoção da poeira.
- Posteriormente aplicar uma fita adesiva, similar àquela utilizada em teste de aderência, sobre
a superfície jateada.
- Se for constatada a presença de poeira de oxidação aderida à fita, a granalha deve ser
rejeitada.
- A granalha deve ser usada em ambiente confinado e seco, com umidade controlada se
possível com a presença de desumificador.
4.3.3 Executar o teste de Teor de Cloretos conforme ASTM D 4940, em cada lote de fabricação recebido
na obra, na reutilização do abrasivo, de 3 em 3 dias (podendo aumentar este prazo,
semanalmente, desde que o resultado se mantenha sempre atendendo a norma) ou negociar com
a fiscalização da Petrobrás. O resultado da concentração de cloretos tem de ser inferior a 40 ppm
e tem de ser executado antes do jateamento abrasivo.
4.3.4 Armazenamento
a) O local de armazenamento deve ser exclusivo, limpo, coberto, protegido contra água de chuva
ou outra umidade qualquer;
b) O abrasivo utilizado deve ser removido, pelo pessoal do jateamento, periodicamente da área
de jato, quando o mesmo atingir um volume tal que possa prejudicar as atividades
desenvolvidas;
NOTA: A bateria de inspeções deve ser feita para cada lote, remessa ou nota fiscal que for
descarregado e por inspetor qualificado.
5 PROCEDIMENTO
a) Verificar se as condições ambientais são favoráveis à execução dos trabalhos de preparo das
superfícies (independente do método a ser utilizado): A umidade relativa do ar deverá ser inferior a
85%, a temperatura da superfície deverá ser no mínimo 3ºC maior que o ponto de orvalho e no
máximo 52ºC e as superfícies a serem preparadas não devem estar sujeitas a contato com água.
No caso de tintas a base de etil silicato de zinco, a temperatura da superfície metálica não deve
exceder a 40 ºC e a umidade relativa do ar deve estar compreendida entre 60 % e 85 %.
c) Frestas, cantos vivos e depressões de difícil pintura deverão ser vedados por meio de solda ou
massas epóxi;
d) A vedação por meio de soldas deverá ser executada antes do teste hidrostático e antes da
pintura;
e) A vedação por meio de massas epóxi, deverá ser executada após a aplicação da primeira
demão de tinta de fundo (após o tempo de repintura);
f) As regiões soldadas após a montagem devem receber a mesma tinta de fundo do esquema
original. O tratamento da superfície deve ser feito por meio de jateamento abrasivo, padrão Sa 2 ½
da ISO 8501-1. Na impossibilidade do uso do jato abrasivo, a preparação da superfície deve ser
realizada por ferramentas mecânico-rotativas conforme a SSPC-SP 11.
h) A pintura de reforço à trincha nos pontos críticos tais como regiões soldadas, porcas e
parafusos, cantos vivos, cavidades e fendas, alvéolos e pites, flanges e válvulas flangeadas,
bordas e quinas de vigas, deve ser executada obrigatoriamente no substrato e entre cada demão
aplicada (“stripe coat”), exceto para tintas inorgânicas ricas em zinco.
a) Verificar se a execução dos serviços está sendo conduzida de forma correta, bem como, onde
necessário, antes de qualquer outra modalidade de limpeza, preparação ou aplicação de tinta.
b) Remover terra, salpicos de cimento, compostos, sais e qualquer outra matéria estranha (salvo
graxa ou, óleo) mediante ação de escovas de fibra ou arame, ou pela raspagem, ou pela
aplicação de soluções de limpeza alcalinas, com a condição de secundar essa aplicação com
um enxugamento de água doce, ou pelo emprego de uma combinação desses métodos.
b) Remoção de ferrugem estratificada (escamas de ferrugem) por meio de trabalho manual com
martelos, picadores ou outras ferramentas manuais e/ou mecânicas de impacto, ou combinação das
ferramentas citadas.
c) Emprego de escovas de arame de aço rotativas, com forma e tamanho adequado, que possam
entrar em todos vãos acessíveis, ângulos, juntas e cantos. A superfície deve ser tratada, porem não
polida de modo a prejudicar a aderência da tinta a ser aplicada.
e) Devem ser tomados cuidados especiais com ferramentas mecânicas pneumáticas que usem
óleo no ar comprimido para lubrificação de suas partes moveis. O ar de descarga pode estar
direcionado para a superfície em tratamento, eventualmente contaminando-a com óleo. No caso de
contaminações, realizar o prescrito em “a”.
f) Após a retirada da carepa solta com ferramentas mecânicas de impacto, se ainda existir óleo ou
graxa, limpar de acordo com a ABNT NBR 15158.
g) Aplicar tinta de fundo o mais rápido possível, antes que o resultado da limpeza seja prejudicado
pela exposição.
c) Verificar após limpeza, remoção de poeiras e outros materiais estranhos da superfície, se existe
contaminações com graxa ou óleo, caso exista, solicitar limpeza com solventes nestas áreas.
NOTA: Observar que a limpeza com a utilização de solventes deve anteceder ao jateamento
abrasivo.
d) O jateamento não deve danificar trabalhos já executados. As tintas já aplicadas nas proximidades
do jateamento devem estar no mínimo secas ao toque.
e) Após o jateamento, a superfície deve ser limpa por meio de escova, aspirador de pó ou jato de ar
seco, de forma a remover grãos e poeira. Caso ainda exista contaminação com graxa ou óleo,
executar limpeza com solvente nestas áreas.
f) No jateamento abrasivo seco, a aplicação da tinta de fundo deve ser feita no menor prazo de
tempo possível e enquanto a superfície jateada estiver atendendo ao padrão especificado. Com o
passar do tempo, a superfície tende a oxidar, podendo haver a necessidade de novo jateamento,
dependendo do padrão especificado.
h) Verificar por comparação, após limpeza e remoção de poeiras, se o grau de limpeza mínimo
atingido corresponde a um dos padrões visuais da norma ISO 8501-1, prescrito no esquema de
pintura.
i) Não devem ser iniciados trabalhos de jateamento abrasivo quando houver expectativa de chuva,
nevoeiro ou bruma ou quando as superfícies não estiverem a uma temperatura pelo menos 3 °C
acima do ponto de orvalho, ou quando a umidade relativa do ar for superior a 85 %. Exceto para as
tintas tolerantes a superfícies molhadas.
j) Após o jateamento, verificar a contaminação por pó, conforme a ISO 8502-3, sendo aceitável o
máximo, o padrão da figura 2. Este teste deve ser executado no primeiro m² e a cada 150 m² da
superfície jateada de equipamento ou tubulação (no 1 metro linear e a cada 100 metros lineares)
ou acordo com a fiscalização da Petrobrás.
k) Graus de preparação de superfícies de aço por meio de jateamento abrasivo seco conforme a
ISO 8501-1 e ISO 8504-2:
Grau Sa 1 - jateamento abrasivo ligeiro: quando vista a olho nu, a superfície deve estar isenta de carepa
de laminação solta, ferrugem e material estranho não aderente. A aparência final deve
corresponder às gravuras com designação Sa 1. Esta limpeza não se aplica a superfícies
que apresentem Grau A de intemperismo original. Para as demais, os padrões de limpeza
são: BSa 1, CSa 1 e DSa 1;
Grau Sa 2 - jateamento abrasivo comercial: quando vista a olho nu, a superfície deve estar isenta de
quase toda a carepa de laminação, ferrugem e material estranho. A superfície deve
apresentar, então, coloração acinzentada e corresponder, em aparência, às gravuras com
designação Sa 2. Esta limpeza não se aplica a superfícies que apresentem Grau A de
intemperismo original. Para as demais, os padrões de limpeza são: BSa 2, CSa 2 e DSa
2;
Grau Sa 2 1/2 - jateamento abrasivo ao metal quase branco: quando vista a olho nu, a superfície deve
estar isenta de carepa de laminação, ferrugem e material estranho de maneira tão perfeita
que seus vestígios apareçam somente como manchas tênues ou estrias. A superfície
deve apresentar, então, aspecto correspondente às gravuras com designação Sa 2 1/2.
Os padrões de limpeza são: ASa 2 1/2, BSa 2 1/2, CSa 2 1/2 e DSa 2 1/2;
Grau Sa 3 - jateamento abrasivo ao metal branco: quando vista a olho nu, a superfície deve estar isenta
de carepa de laminação, a ferrugem e material estranho. A superfície deve apresentar,
então, coloração metálica uniforme, correspondente em aparência às gravuras com
designação Sa 3. Os padrões de limpeza são: ASa 3, BSa 3, CSa 3 e DSa 3.
NOTA: Após o tratamento a superfície deve ser limpa, imediatamente, com aspirador, ar comprimido limpo e
seco ou escova limpa.
NOTA: A tabela seguinte mostra a relação entre o perfil de rugosidade obtido com a granulometria
do material abrasivo utilizado.
a) Hidrojateamento sem abrasivo - Método de preparação de superfícies de aço para pintura pelo
emprego de água sob alta pressão [70 MPa a 210 MPa (10 000 psi a 30 000 psi)] ou ultra alta
pressão [acima de 210 MPa (30 000 psi)]
NOTA Este processo não abre perfil de ancoragem (somente com água), ele aproveita a rugosidade
de serviços que foram jateados em serviço de manutenção.
b) Hidrojateamento com abrasivo - Método de preparação de superfícies de aço para pintura pelo
emprego de água sob ultra-alta pressão [ acima de 210 MPa (30 000 psi)] utilizando abrasivos
especiais com a finalidade de abrir perfil de ancoragem ou remover carepa de laminação aderente A
e B.
WJ-1 - a superfície deve estar livre de toda ferrugem, tinta, carepa de laminação e matéria estranha
visíveis previamente existentes, e apresentar um acabamento metálico fosco uniforme (ver Notas 1
e 2);
WJ-2 - a superfície deve estar limpa, apresentando um acabamento fosco, com pelo menos 95 % da
área livre de todos os resíduos visíveis previamente existentes, e os 5 % remanescentes contendo
apenas, aleatoriamente, manchas dispersas de oxidação, tinta e matéria estranha (ver Notas 1 e 2);
WJ-3 - a superfície deve estar limpa, apresentando um acabamento fosco, com pelo menos 2/3 da
área livre de todos os resíduos previamente existentes (exceto carepa de laminação), e o 1/3
remanescente contendo apenas, aleatoriamente, manchas dispersas de oxidação, tinta ou matéria
estranha previamente existentes (ver Notas 1 e 2);
NOTA1 O hidrojateamento a alta pressão e o hidrojateamento a ultra alta pressão não apresentam a
mesma coloração do jateamento abrasivo. A coloração metálica fosca do aço limpo imediatamente
após o hidrojateamento se torna ligeiramente amarelada. Em superfícies de aço antigas que tenham
áreas com e sem tintas, a coloração do acabamento fosco varia mesmo que todo material superficial
visível tenha sido removido.
NOTA 2 O hidrojateamento a ultra alta pressão é capaz de remover óleos e graxas da superfície.
Entretanto, isto não dispensa a etapa prévia de desengorduramento.
d) “Flash
Rust”
Oxidação superficial após hidrojateamento, que dependendo do tempo de exposição, pode ser leve
(L), moderada (M) ou intensa (H), de acordo com os padrões fotográficos da SSPC-VIS 4/NACE VIS
7:
• sem “flash rust” - a superfície de aço, quando vista a olho nu, não apresenta oxidação superficial
visível
• “flash rust” leve (L) - a superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma finíssima camada
de oxidação superficial na cor alaranjada, sendo facilmente observada no substrato de aço; a
oxidação pode apresentar-se distribuída de forma uniforme, ou através de manchas localizadas,
sendo fortemente aderida e de difícil remoção através da limpeza por meio de trapos
• “flash rust” moderado (M) -a superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma fina camada
de oxidação superficial na cor alaranjada que obscurece a superfície original do aço; a camada de
oxidação pode ser distribuída uniformemente ou através de manchas localizadas, mas é
razoavelmente bem aderida, causando ligeiras marcas em um trapo quando este é esfregado
levemente sobre a superfície
• “flash rust” intenso (H) - a superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma camada de
oxidação intensa na cor laranja/marrom que esconde completamente a condição inicial da
superfície; a camada de oxidação pode ser distribuída uniformemente ou apresentar-se sob a forma
de manchas, mas a oxidação é fracamente aderida e de fácil remoção, deixando marcas
significativas em um trapo quando esfregado levemente sobre a superfície
e) Deve-se, sempre que possível, evitar o uso de inibidor de corrosão. No caso de utilização de
inibidor de corrosão, deve-se indicar o tipo, a concentração e os métodos a serem usados na sua
remoção posterior, bem como para verificar a presença de vestígios de inibidor na superfície.
f) A tinta a ser aplicada diretamente sobre a superfície deve ser tolerante às condições do substrato
após o hidrojateamento, além de estar devidamente homologada pelo órgão responsável da
PETROBRAS. Nestes casos, a superfície pode apresentar-se seca, com umidade residual ou
molhada, em todos os casos podendo ou não apresentar oxidação superficial [“flash rust” leve (L)].
g) No hidrojateamento, a aplicação da tinta de fundo deve ser feita levando-se em conta o estado de
oxidação da superfície antes da pintura. O intervalo de tempo decorrido entre a lavagem da
superfície com água doce e a aplicação da tinta de fundo, deve ser o menor possível visando
diminuir, em ambientes agressivos (marinho e industrial marinho), a concentração de cloretos e
outras substâncias indesejáveis na superfície e, também, a intensidade da oxidação superficial
(“flash rust”). Havendo formação de oxidação superficial (“flash rust”) leve a moderado, devem-se
seguir as recomendações do fabricante da tinta. Caso ocorra oxidação superficial (“flash rust”)
severa, a superfície deve receber um tratamento manual com escova de aço e/ou lavagem com
água doce sob alta pressão à, no mínimo, 34 Mpa (5 000 psi), antes de receber a tinta de fundo.
NOTA: Para condições de pintura interna de equipamentos é aceito somente o grau de “flash rust”
leve.
i) Após o hidrojateamento, a superfície deve apresentar aspecto idêntico aos padrões estabelecidos
conforme a NACE WJ-1/SSPC-SP WJ 1, NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2, NACE WJ-3/SSPC-SP WJ 3,
NACE WJ-4/SSPC-SP WJ 4.
j) No caso de hidrojateamento a superfície deve ser rigorosamente limpa por meio de jato de água
doce, de forma a remover, antes do início da pintura, o abrasivo, sais solúveis, inibidores de
corrosão (quando houver) e outros resíduos presentes na superfície
5.2.1 Geral
a) Somente tintas não conversíveis (não necessitam de agente de cura) podem ser reaproveitadas
quando recolhidas a um recipiente que deve ser fechado e novamente misturadas e/ou
homogeneizadas antes de sua reutilização.
b) Para tintas bi-componentes (com agente de cura), verificar se o tempo de vida útil da tinta (“pot-
life”) não foi ultrapassado e se o tempo de indução foi respeitado.
b) Recomenda-se consultar ficha técnica, fornecida pelo fabricante, para uma melhor aplicação.
f) Verificar se não está sendo utilizado ar sob a superfície da tinta, com a finalidade de misturá-la
ou homogeneizá-la.
h) Verificar se a aparência final do produto é uniforme, sem veios ou faixas de cores diferentes e
estão sendo feitas por ocasião da aplicação.
5.2.3 Diluição
a) Verificar se quando houver necessidade de diluição, será usado o diluente especificado pelo
fabricante da tinta, na quantidade máxima recomendada pelo fabricante, para cada método de
aplicação.
b) Verificar se o diluente foi incorporado à tinta durante o processo de mistura e
homogeneização, não sendo permitido aos pintores adicionar diluente à tinta depois desta ter
sido diluída até a consistência correta.
Toda pintura deve ser aplicada, preferencialmente, utilizando pistola sem ar (“air less”). Na
impossibilidade técnica em utilizar a pistola sem ar, outros métodos de aplicação podem ser
utilizados, desde que aprovados pela PETROBRAS.
5.3.1 Trincha
b) A trincha deve ser construída de fibra natural, vegetal ou animal, de maneira tal que não haja
desprendimento de fibra durante a execução da pintura. Serão mantidas convenientemente
limpas, isentas de qualquer resíduo;
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REV: 00 21/46
c) Dever ser usada para a pintura de regiões soldadas, superfícies irregulares, cantos vivos e
cavidades.
d) A aplicação deve ser feita de modo que a película não apresente marcas de trinchas após a
secagem.
5.3.2 Rolo
a) Para aplicação de tinta Epóxi deve ser utilizado rolo específico de pêlo curto. Os materiais de
construção devem possuir resistência adequada aos solventes das tintas.
b) Deve ser usada para a pintura de extensas áreas planas, cilíndricas e esféricas de raio largo,
exceto quando se tratar de tintas a base de silicatos inorgânicos;
c) A aplicação deve ser feita em faixas paralelas, começando pela parte superior da estrutura e a
demão seguinte será dada em sentido transversal (cruzado) à anterior;
d) Entre duas faixas adjacentes de uma mesma demão será dada uma sobreposição de 50%;
d) As capas de ar, bicos e agulhas devem ser os recomendados pelo fabricante do equipamento
para cada tipo de tinta a ser aplicada;
e) A pressão sobre a tinta no depósito e a pressão do ar na pistola deve ser ajustada em função
da tinta que está sendo aplicada;
g) Este método de aplicação não deve ser usado em locais onde existam ventos fortes nem em
estruturas extremamente delgadas.
a) Deve ser usada na aplicação de tintas com baixo ou nenhum teor de solvente ou de elevada
tixotropia, principalmente quando se deseja alta produtividade e elevada espessura por demão.
Exemplos: tinta de acabamento epóxi sem solvente e tintas com alto teor de sólidos por volume (>
80%) normas Petrobras N-2628, N-2629 e N-2630.
b) Os bicos devem ser os recomendados pelo fabricante para a tinta a ser aplicada.
Devem ser feitas as verificações abaixo prescritas e em conformidade com o método especificado
no esquema de pintura.
a) Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta se as condições ambientais se encontrarem
conforme abaixo:
• Se houver a expectativa de que a temperatura ambiente possa cair até 0ºC, antes de a tinta
secar.
• Em caso de chuva, nevoeiro, bruma, ou quando a umidade relativa do ar (URA) for superior a
85% e nem quando houver expectativas destas ocorrem.
d) Se em equipamentos a serem soldados após a montagem foi deixada uma faixa de 5 cm sem
pintura (isolada) para cada lado do cordão de solda que deve receber preparo superficial e tinta de
fundo após soldagem e teste.
e) Se superfícies usinadas e outras que não devem ser pintadas, estão devidamente protegidas.
g) Se está sendo respeitado o tempo de repintura especificado para a tinta utilizada na demão
anterior.
j) O esquema de pintura deve ser sempre aplicado com tintas de um mesmo fabricante, inclusive na
pintura de fábrica.
k) A pintura promocional ou de fábrica (“shop primer”) porventura aplicada, deve ser removida
imediatamente antes da aplicação dos esquemas de pintura especificados nesta Norma, salvo nos
casos em que o fabricante assegure a integridade e o desempenho do esquema de pintura.
c) Este manuseio deve ser efetuado de forma a minimizar danos à pintura, utilizando-se cabos de
aço com proteção ou cintos de couro ou nylon.
e) Verificar se os equipamentos ou peças estão afastados entre si, a uma distância mínima de
150mm do solo.
f) No caso de tintas epóxi, quando os intervalos para repintura forem ultrapassados, a demão
anterior deve receber um lixamento leve para quebra de brilho (lixa com grana na faixa de 120
a 180) seguida de limpeza com solventes não oleosos para permitir a ancoragem da demão
subseqüente. No caso das tintas ricas em zinco, devem apenas ser lavadas usando água
doce sob pressão (1 500 psi a 3 000 psi). Para tintas cujo mecanismo de formação de película
for por evaporação de solvente, deve ser feito uma limpeza com pano umedecido em solvente
recomendado pelo fabricante.
g) As tintas à base de silicato de zinco (normas PETROBRAS N-1661e N-2231) não devem ser
aplicadas por meio de trincha ou rolo. As tintas à base de silicatos (normas PETROBRAS N-
1661 e N-2231) não devem ser retocadas com o mesmo produto. Neste caso, deve-se utilizar,
como substituta, a tinta de fundo epóxi pó de zinco amida curada (norma PETROBRAS N-
1277) somente para o caso de temperaturas de operação de até 120 °C. A pulverização
somente deve ser feita com equipamentos de pintura que disponham de agitação mecânica
durante toda a aplicação.
h) As tintas Petrobrás N-2629, 2680 e N-2912 tipo II e III, sempre que operacionalmente possível,
a segunda demão deve ser aplicada assim que a primeira demão estiver seca ao toque, caso
contrário respeitar os intervalos de mínimos e máximos recomendados pelo fabricante. Neste
caso não é necessária fazer a medição de espessura seca e o ensaio de aderência da primeira
demão.
5.5.1. Os instrumentos utilizados nas inspeções devem ter certificado de calibração emitido por
laboratórios acreditados pelo INMETRO.
5.5.2. Deve ser elaborado um plano de calibração de instrumentos, o qual deve conter, no mínimo, as
seguintes informações:
a) identificação do instrumento;
b) data da calibração;
c) número do certificado de calibração;
d) freqüência de calibração;
e) prazo de validade da calibração;
f) data da próxima calibração.
5.6.1 Antes do início dos serviços deve ser elaborado e implementado pelo Inspetor de Pintura Nível 2
ou profissional de notório saber na área de Pintura Industrial, um plano de treinamento com critério
de avaliação para toda a mão de obra envolvida nos serviços de pintura contendo, no mínimo, os
seguintes tópicos da Tabela 1.
5.6.2 São aceitos outros treinamentos teóricos equivalentes em substituição à parte teórica da Tabela 1,
a critério da PETROBRAS, mediante avaliação teórica e prática.
5.6.3 Toda mão-de-obra deve ser treinada por inspetor de pintura Nível 1 (com experiência comprovada
de 24 meses) ou Nível 2 no procedimento de execução de pintura do serviço a ser realizado.
As inspeções devem ser realizadas por inspetores qualificados conforme a ABNT NBR 15218. Para
a realização das inspeções que levem em conta a espessura, considerar a espessura mínima de
película seca especificada nas normas de procedimento de pintura.
Grau B - superfície de aço com princípio de corrosão atmosférica da qual a carepa de laminação
tenha começado a desagregar;
Grau C - superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido removida pela corrosão
atmosférica ou possa ser retirada por meio de raspagem, e que apresenta pequenos alvéolos;
Grau D - superfície de aço da qual a carepa de laminação tenha sido removida pela corrosão
atmosférica e que apresenta corrosão alveolar de severa intensidade.
Grau 8 - pintura existente quase intacta, em área com corrosão menor que 0,1% da superfície;
Grau 4 - pintura totalmente “calcinada”, empolada ou com manchas de oxidação, podendo ter até
10 % de sua superfície com corrosão, bolhas de oxidação, tinta solta e pequena incidência de pites
(corrosão puntiforme);
Grau 2 - pintura totalmente “calcinada”, empolada ou com manchas de oxidação, podendo ter até
33 % de sua superfície com corrosão, bolhas, tinta solta e pequena incidência de pites (corrosão
puntiforme);
Grau 0 - presença intensa de corrosão, tinta sem aderência e formação severa de corrosão por
pites e alvéolos.
6.2 VISUAL
Examinar se cada demão de tinta (durante a aplicação e após a exposição) está isenta de falhas
e/ou defeitos, tais como:
a) escorrimento;
b) empolamento;
c) enrugamento;
d) fendimento (craqueamento);
e) olho de peixe (crateras);
f) impregnação de abrasivo e/ou contaminantes;
g) descascamento;
h) oxidação/corrosão;
i) inclusão de pelos;
j) poros;
k) sangramento;
l) manchamento;
m) pulverização seca (“overspray”)
Pedro Nunes Vieira Neto
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n) empoamento (gizamento);
o) fervura.
NOTA: Falhas e/ou defeitos causados por ações alheias ao processo de pintura tais como, danos
mecânicos ou queimas não se enquadram no escopo desta Norma.
6.3.1 Aparelhagem:
b) Deverão ser executadas 5 medições em uma região de 200mm x 200mm, sendo que as
medições deverão estar localizadas uma no centro e as demais em suas diagonais. O valor do
perfil de rugosidade será obtido pela média aritmética das cinco medições.
a) Durante uma aplicação da tinta, a espessura da película úmida dever ser criteriosamente
acompanhada pelo inspetor de pintura, de modo a evitar variações inaceitáveis de espessura de
película seca.
b) Em tubulações, deve ser realizada, pelo menos, uma medição para cada 10 m ou fração do
comprimento.
a área pintada; numa área de 300m² (20% de 300 é igual a 60), devem ser feitas pelo menos 60
medições de espessura de película seca.
6.5.1 Aparelhagem
Os instrumentos para medição da espessura de película seca de tintas devem ser utilizados em
substrato metálico magnetizável do Tipo A ou B conforme a norma ABNT-NBR-10443.
a) A medição da espessura deve ser efetuada depois de ocorrido o tempo mínimo de secagem
para repintura de cada demão. Deve ser executada conforme a norma PETROBRAS N-13.
b) Em tubulações deve ser realizado, pelo menos, um teste de determinação de espessura para
cada 25 m ou fração do comprimento.
a) Ajuste do zero
• Antes da execução do ensaio, deve-se ter certeza de que o instrumento está em bom
estado de funcionamento.
• O ajuste do zero deve ser realizado em placas de teste de aço, lisas, planas e visualmente
limpas, isentas de carepa de laminação e com pelo menos 3 mm de espessura e com
dimensões mínimas de 25 mm x 25 mm.
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• Executar no mínimo doze medições de espessura para cada área de teste selecionada. Cada
região selecionada deve, sempre que possível, medir 200 mm x 200 mm. Abandonar o maior
e o menor dos valores obtidos. Obter a média aritmética dos demais valores. A média
aritmética obtida representa a medida da espessura da película seca de tinta da região
selecionada.
40 a 69 25
70 a 85 40
NOTA 1- O fator de redução é aplicado uma vez a cada medição de espessura, independentemente do
revestimento consistir em uma demão ou diversas demãos.
NOTA 3- Caso o ajuste seja realizado sobre superfície rugosa, desconsiderar o fator de redução citado
na Tabela acima.
a) Nenhuma medição de espessura deve apresentar valor inferior à espessura mínima de película
seca especificada no esquema de pintura. Onde houver constatação de espessura mínima inferior
à especificada, a área deve ser mapeada por meio de novas medições e em seguida ser aplicada
uma demão adicional, exceto para as tintas ricas em zinco a base de silicato de etila que, neste
caso, devem ser totalmente removidas para nova aplicação.
b) São aceitas áreas com aumento de até 40 % da espessura prevista por demão no esquema de
pintura. Para aumentos superiores a 40 % deve ser contatado o fabricante sobre a possibilidade
de aceitação. Para as tintas ricas em zinco a base de silicato de etila (normas PETROBRAS N-
1661 e N-2231), é aceito um aumento de até 20 % da espessura mínima por demão prevista no
esquema de pintura.
6.6.1 Corte em X conforme a norma ABNT - NBR - 11003, o teste deve ser efetuado após decorrido o
tempo mínimo de secagem para repintura de cada demão.
6.6.2 O teste de aderência por tração (“pull off”) deve ser executado conforme a norma ABNT-NBR-
15877-2010, Anexo A. 2 e deve ser efetuado após decorrido o tempo de cura total do esquema
de pintura, sempre que a norma do esquema de pintura solicitar ou exigências contratuais.
a) Teste de aderência deve ser efetuado após ter decorrido o tempo de secagem para repintura de
cada demão. O teste deve ser executado com base na norma ABNT NBR 11003;
b) Em tubulações, deve ser realizado, pelo menos, um teste a cada 100 m ou fração do
comprimento.
c) Deve ser realizado um numero de testes correspondentes, em valor absoluto, a 1% da área total
pintada. Por exemplo, para uma área pintada de 25m² (1% de 25 é igual a 0,25) deve ser feito, pelo
menos, 1 ensaio de aderência; para uma área de 300m² (1% de 300 é igual a 3), devem ser feitos
pelos menos 3 ensaios de aderência, distribuídos uniformemente por toda a área pintada.
Notas:
(1) O critério citado é valido quando a área for pintada pelo mesmo lote de tintas e a pintura
executada em um mesmo dia, não sendo permitida a soma destas áreas para efeito da
quantificação do numero de testes.
(2) Quando a pintura for executada utilizando lotes diferentes da mesma tinta e não for executada
no mesmo dia, as áreas pintadas devem ser identificadas, mapeadas e inspecionadas
separadamente.
(3) Deve-se priorizar a realização do teste de aderência em áreas consideradas criticas na estrutura
pintada, como por exemplo, nas áreas correspondentes a Zona Termicamente Afetada (ZTA) pela
soldagem e também áreas de difícil acesso, na quais pode haver falhas de pintura.
Método “A” (corte em X): este método deve ser utilizado para todas tintas (inclusive nas demãos
posteriores, independente da espessura da película seca).
6.6.6 Aderência – o resultado do teste de aderência deve ser comparado com os padrões visuais da
norma ABNT NBR-11003.
6.6.6.1 Quando o teste de aderência a ser realizado for o método A (corte em “X”), os critérios para
aceitação devem ser os seguintes:
a) avaliação ao longo das incisões: X1 (máximo); quando a tinta for rica em zinco, o valor máximo é X2.
6.6.6.2 Se algum teste for reprovado, deve ser repetido em 2 pontos diametralmente opostos,
distanciados de 1m do teste anterior. Se os 2 testes não acusarem falta de aderência, reparar a
película de tinta nas regiões testadas e aprovar. Se um teste acusar falta de aderência, toda a
pintura correspondente a esta inspeção deve ser rejeitada.
a) Os critérios de aceitação do teste a tração conforme Anexo A-Tabela e ilustração figura 1 estão
definidos da Norma N-13.
b) Caso algum teste seja reprovado, deve ser repetido em 4 pontos diametralmente opostos,
distanciados de 300 mm a partir do local da falha do teste anterior. Estes 4 testes não devem ser
computados como quantitativo de testes.
c) Se os 4 testes forem aprovados reparar película de tinta nas regiões testadas e o teste é
considerado aprovado. O reparo deve ser efetuado em uma área circular com raio de 200 mm,
considerando cada falha como o centro geométrico.
d) Se pelo menos um dos 4 testes for reprovado, toda a pintura correspondente a esta inspeção
deve ser rejeitada.
NOTA 1: Sempre que possível, o teste de aderência deve ser realizado em corpos-de-prova
(réplicas) representativos da superfície que está sendo revestida, de forma a evitar danos na
pintura. Caso isto não seja possível, o teste pode ser realizado na superfície que está sendo
revestida, desde que, posteriormente, a área danificada seja adequadamente retocada.
6.7.1 Aparelhagem
a) via úmida – instrumentos com tensão na faixa de 9 V a 90 V, com os seguintes acessórios: haste para
suporte da esponja, esponja e fio terra com garra tipo jacaré. Todos os acessórios, incluindo a esponja,
devem estar em conformidade com as especificações do fabricante;
b) via seca – instrumentos com tensão variável na faixa de 500 V a 15 000 V, corrente contínua, com os
seguintes acessórios: eletrodo de alta tensão com manopla de segurança para suporte de vassoura
metálica, ou mola espiral metálica, vassoura metálica, mola metálica e fio terra com garra tipo jacaré.
6.7.3 A seleção do instrumento a ser usado deve obedecer aos seguintes critérios:
a) aparelho detector via úmida, de tensão constante, 9 V a 90 V, para revestimentos anticorrosivos, com
espessura inferior ou igual a 500 µm;
NOTA A tensão a ser utilizada no ensaio via úmida deve ser acordada entre as partes (contratante e
contratada).
b) aparelho detector via seca, de tensão variável com faixa de 500 V a 5 000 V para revestimentos
anticorrosivos com espessura de 500 µm até 1 000 µm. Para espessuras acima de 1 000 µm, utilizar
tensão na faixa de 3 000 V a 15 000 V.
6.7.4 Execução do
ensaio
c) Para sistemas de pintura até 250 µm, pode ser utilizada água potável para umedecer a esponja de
celulose. Para sistemas de pintura ou revestimentos entre 250 µm e 500 µm, deve ser adicionado um
agente tensoativo biodegradável (por exemplo, lauril sulfato de sódio – 15 gotas por litro de água
potável).
d) Não umedecer a esponja em excesso para evitar o escorrimento ou alastramento do líquido que pode
indicar descontinuidade fora da área de atuação da esponja. Isto ocorrendo, utilizar pano seco para
secar o excesso de líquido no entorno, para localizar a descontinuidade.
e) Passar a esponja do aparelho detector em toda a superfície revestida, com velocidade menor que 20
cm/s.
6.7.6.1 Aparelho com tensão de 500 V a 5 000 V (espessuras de 500 µm a 1 000 µm)
a) Selecionar na superfície a ser ensaiada uma região de 20 cm × 20 cm, isenta de falhas visuais e com
espessura idêntica à mínima especificada.
c) Passar a escova metálica do aparelho na área de ensaio, inicialmente com tensão mínima de 1 000 V
e elevando-se a tensão de 500 V em 500 V até o disparo do alarme ou até um máximode 5 000 V.
d) O disparo do alarme significa que o revestimento não resistiu à tensão aplicada e o arco elétrico
danificou o filme.
g) O aparelho deve ser passado em toda a superfície revestida com velocidade menor que 20 cm/s.
h) O alarme sonoro e a formação de uma faísca mais intensa indicam a existência de descontinuidade
ou porosidade.
6.7.6.2 Aparelho com tensão de 3 000 V a 15 000 V (espessuras acima de 1 000 µm)
d) O alarme sonoro e a formação de uma faísca mais intensa indicam a existência de descontinuidade
ou porosidade.
b) Para o uso do equipamento tipo via seca, devem ser seguidas as instruções de segurança dos
equipamentos, em conformidade com a NR-10 e as recomendações do fabricante, de forma que sejam
tomadas precauções para evitar choques elétricos, particularmente para os aparelhos que operam com
alta tensão.
c) Devem ser previamente isoladas e demarcadas as áreas para realização dos ensaios.
d) Em espaços confinados, devem ser seguidos os procedimentos estabelecidos nas NR-33 e ABNT
NBR 14787.
a) Verificar para cada lote de tinta recebido, se os resultados do certificado de análise emitido pelo
fabricante estão em conformidade com a tabela dos requisitos do produto pronto para aplicação
definidos na norma de especificação da tinta. No certificado de análise deve ser informado também o
tempo de cura total da tinta.
b) Verificar se o prazo de validade (“shelf life”) e a marcação da embalagem estão de acordo com as
normas PETROBRAS específicas para cada tipo de tinta.
d) Verificar se o diluente e tinta são do mesmo fabricante, tanto na fabrica como na obra, bem como a
tinta de fundo e a de acabamento.
e) As tintas e diluentes devem atender as exigências acima. Devem ser rejeitados fornecimentos que
não atendam as exigências estabelecidas.
8 ESQUEMAS DE PINTURA:
O preparo de superfície e o esquema de pintura especificado deverá seguir cada condição especifica de
cada norma, onde deverá ser feito um plano de pintura do sistema de pintura especificado pelo
contratante para cada tipo de serviço a ser executado. Abaixo tem um breve descritivo de cada norma:
b) Norma Petrobras N-442 - Pintura externa de tubulações, inclusive flanges, válvulas, tês, reduções e
demais acessórios, em instalações terrestres.
c) Norma Petrobras N-1021 - Pintura, quando aplicáveis, na proteção de aço galvanizado, aço
inoxidável, alumínio, ligas não ferrosas, ferro fundido, materiais compósitos e poliméricos. A
necessidade de pintura dos citados materiais depende da avaliação da corrosividade do meio no qual
estão instalados e das condições operacionais do equipamento.
e) Norma Petrobras N-1374 - Esta Norma tem por objetivo fixar os esquemas de pintura a serem
utilizados, sobre substrato metálico, na manutenção de unidades marítimas de exploração e de
produção. Para efeito desta norma consideram-se unidades marítimas: plataformas fixas e móveis,
navios de exploração e produção, estruturas submersas e em zona de transição, piers de atracação,
monobóias etc.
f) Norma Petrobras N-1550 - Pintura de estruturas metálicas em instalações terrestres, tais como:
suportes de tubulação e berços,de equipamentos; estruturas de galpões; estruturas de sustentação de
tubulação (“pipe-racks”); pisos, plataformas, passadiços, corrimãos (guarda-corpo) e escadas; estruturas
de sustentação de equipamentos de grande porte, não cobertos pela PETROBRAS N-2913 e torres para
telecomunicações.
entre -15 °C e 150 °C. Esta norma não se aplica a procedimentos destinados ao revestimento interno de:
“DrillPipe”, DPRs (“Drill Pipe Risers”), “spools”, curvas e acessórios.
j) Norma Petrobras N-2913 - Pintura das áreas internas e externas de tanques, esferas e cilindros para
armazenamento em instalações terrestres e marítimas. Para execução de pintura de manutenção em
instalações marítimas utilizar a PETROBRAS N-1374.
a) No retoque do esquema existente deve ser repetido o esquema original, utilizando a tinta de fundo
especificado no esquema de pintura especificado. Caso haja impossibilidade de se efetuar jateamento
abrasivo, a preparação da superfície deve ser realizada, preferencialmente, por ferramentas mecânico-
rotativas conforme NACE SSPC SP 11 ou tratamento mecânico segundo a norma ABNT NBR 15239
com o grau da limpeza St-3 (neste caso se houver autorização da fiscalização da Petrobrás). Para o
caso de retoques em serviços de pintura de manutenção, utilizar a tinta de fundo epóxi pigmentada com
alumínio conforme a PETROBRAS N-2288, para temperaturas de até 120 ºC.
b) Na repintura de tinta epóxi e poliuretano, caso haja ultrapassado o prazo máximo de repintura e
antes das demãos de acabamento, executar um lixamento manual com lixa ferro grão 100 a 120
seguido de uma limpeza com solvente não oleoso. Para aplicação sobre a tinta norma PETROBRAS N-
1661, lavar a superfície com água doce seguido de um escovamento com escova de nylon.
b) Antes de qualquer preparo de superfície, para qualquer tipo de substrato, efetuar uma limpeza por
ação físico química, segundo as recomendações da ABNT NBR 15158, nas regiões contaminadas com
óleo, graxa ou gordura.
c) Verificar se os retoques acima são adequados a cada esquema de pintura solicitado verificando na
norma Petrobrás a ser utilizada.
Nota: Atentar para os aspectos de compatibilidade entre as tintas usadas no retoque com as tintas
anteriormente utilizadas.
9 ATRIBUIÇÕES/QUALIFICAÇÕES
9.1 ATRIBUIÇÕES
a) Pessoal do Almoxarifado:
• Estocar as tintas e diluentes de forma adequada, sobre estrados de madeira ou prateleiras, com
lay-out que permita primeiro a utilização dos lotes mais antigos do estoque e manter uma
identificação clara, precisa e facilmente visível, através de plaquetas de identificação.
• Registrar de forma clara e precisa a entrada e saída de todo material, mantendo o estoque
atualizado.
• Identificar todo o material recebido de acordo com sua situação de inspeção e ensaios.
• Através de inspeções periódicas, verificar e orientar o pessoal envolvido, quanto aos corretos e
seguros meios de execução das atividades, com o objetivo de resguardar a segurança e
conservação do meio ambiente.
c) Pessoal da Qualidade:
• Quando especificado em contrato / PIT o inspetor de pintura deverá ser qualificado pela
Petrobrás-Sequi e/ou SNQC-CP-Abraco e suas atribuições para os níveis 1/2 estão prescritas
na norma ABNT – NBR - 15218, com a complementação das seguintes:
d) Do pessoal da Produção:
9.2 QUALIFICAÇÕES
a) Pessoal da Qualidade
c) Pessoal da Produção
Todos os profissionais deverão ter experiência profissional em sua área de atuação de no mínimo
1 ano de experiência e cursos exigidos pela fiscalização.
d) Seleção / Recrutamento
10.0 CORES:
As cores a serem utilizadas na pintura das superfícies metálicas que operem até 120°C devem
obedecer a norma regulamentadora nr 26 (NR-26), junto com a norma PETROBRAS N-1219 e
ABNT NBR 7195 (para tubulações utilizar a norma ABNT-NBR- 6493) e nos casos omissos será
de responsabilidade da fiscalização da PETROBRAS definir o padrão de cores.
b) Nos cordões de solda, peças de geometria complexa, cantos vivos e cavidades, a aplicação da
tinta de fundo deve ser feita obrigatoriamente a trincha, exceto para as “tintas de zinco etil-silicato”,
norma PETROBRAS N-1661 e “tinta de etil silicato de zinco- alumínio”, norma PETROBRAS N-
2231.
d) Os certificados de analise devem ser assinados por um Inspetor de Pintura Nivel 2 qualificado
Abraco SNQC-CP.
e) A limpeza com ferramenta mecânica e/ou manual não remove carepa de laminação e o
hidrojateamento, somente com água não abre perfil de rugosidade em superfície nova.
g) Os fornecedores de tintas líquidas deverão estar com o cadastro da Petrobrás (CRCC) com a
validade em dia.
h) Nos esquemas de pintura, as tintas e os diluentes aplicados devem ser de um mesmo fabricante
(deste a tinta de fundo até a tinta de acabamento, bem como os diluentes):
• Tintas Renner
• Tintas International
• Tintas Sumare-Sherwin Williams