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J. W.

ENGENHARIA E MANUTENÇÃO
INDUSTRIAL LTDA
Nº de identificação: Página:
Montagem de Estruturas Metálicas PR-VT-1014 1 de 14
Data: Revisão:
Elaborado por: AURINO MIRANDA
Verificado por: SAVIO MENDONÇA
Aprovado por: TICIANO MARTINS 01/02/10 00

SUMÁRIO

1. OBJETIVO

2. APLICAÇÃO

3. DEFINIÇÃO E SIGLAS

4. REFERÊNCIAS

5. RESPONSABILIDADES

6. PROCEDIMENTOS

7. ANEXOS

8. HISTÓRICO DE REVISÕES

1 – OBJETIVO
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Este procedimento tem como objetivo estabelecer parâmetros e diretrizes a serem


seguidas durante a fase de montagem de estruturas metálicas convencionais.

2 – APLICAÇÃO

Este procedimento aplica-se à atividade de Montagem de Estruturas Metálicas.

3 – DEFINIÇÃO E SIGLAS

3.1 – Definição

Estruturas metálicas convencionais São estruturas metálicas industriais que podem ser
instaladas em terra ou em plataforma de produção, e que suportam diretamente
equipamentos e sistemas.

3.2 – Siglas

• PSQ – Procedimento Sistêmico da Qualidade

• PO – Procedimento Operacional

4 – REFERÊNCIAS

4.1 – Normas Aplicáveis

• AWS.D1.1 – Structural Welding Steel.

5 – RESPONSABILIDADES

É responsabilidade do setor de Produção coordenar as atividades de montagem das estruturas

metálicas, e do setor de Garantia da Qualidade acompanhar e certificar todas atividades


de montagem.

6 – PROCEDIMENTO
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6.1 – Equipamentos auxiliares de montagem

• Tifor............................................................................Cap. 1500, 3000, 4000 Kg

• Talhas..........................................................................Cap. 600, 1500 Kg

• Maçarico de corte oxiacetileno

• Lixadeira 4 ½”, 7” e de ar comprimido e/ou elétrica

• Máquina de solda 425 A

• Guindaste da plataforma

6.2 – Instrumentos que serão utilizados

• Trena..................................................................3000, 5000, 20000 mm.

• Esquadro.............................................................de base 300 mm.

• Esquadro.............................................................combinado completo

• Escala de aço graduado 300, 600, 1000, 2000 mm

• Linha ursa

• Torquimetro de Estalo – Faixa de indicação: ..........5 a 50 Nm

Valor de uma divisão:........ 0,25 Nm

Todos os instrumentos deverão estar em boas condições de uso, verificados,


preservados e armazenados no almoxarifado.

OBS.: (O Torquimetro deve ser calibrado).


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6.3 – Dispositivos auxiliares de montagem e ajustagem para solda

6.3.1 Na montagem dos componentes, serão utilizados dispositivos auxiliares de


montagem (batoques, cachorros, cunhas), que serão ponteados às peças, que formarão um
componente estrutural. Tais dispositivos serão de materiais de mesmo grupo do
componente ou de estrutura;

6.3.2 A quantidade destes dispositivos devem ser tais, que limitem a deformação
angular e permitam a contração transversal da junta soldada. Neste caso será estipulado o uso
a cada 500 mm;

6.3.3 Os dispositivos auxiliares de montagem, caso sejam utilizados, não deverão ser
removidos por impacto. Caso sejam removidos, a área de solda deve ser ensaiada por
Líquido Penetrante ou Partícula Magnética e devem estar isentas de quaisquer
descontinuidades e irregularidades;

6.3.4 Antes do acoplamento, devem ser verificadas as dimensões reais de cada


componente, posições relativas das soldas, tipo e estado do chanfro;

6.3.5 Serão utilizados meios de ajuste fino entre peças, quando do acoplamento das mesmas
em locais de difícil acesso ou quando possuírem peso excessivo;

6.3.6 Os dispositivos de ajuste fino utilizados no acoplamento entre componentes não


devem introduzir tensões elevadas na estrutura;

6.3.7 Quando forem utilizados calços, estes devem ser empregados gradual e uniformemente
ao longo de toda a peça em trabalho;

6.3.8 Todos os ponteamentos deverão ser executados por soldadores qualificados,


conforme requisitos de soldagem.

6.4 – Características dos processos de corte empregados

a) Para cortes de chapas, perfis, tubos, etc., será adotado o processo oxi-corte com o uso de
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maçarico;

b) Para tubos ≤ a 1”, utilizar o sistema de corte manual com arco de serra ou corta frio.

6.5 – Cuidados gerais a serem adotados na soldagem

6.5.1 As soldas não devem ser interrompidas antes que se tenha constatado pelo menos 25%
da área da seção transversal;

6.5.2 Os chanfros preparados para solda devem se apresentar lisos, uniformes e sem

descontinuidades;

6.5.3 A transição de espessura para junta de topo não deve exceder a uma inclinação de 1
para 2,5;

6.5.4 A distância mínima entre duas juntas deve ser a altura da viga ou um metro. O
que for menor, desde que não se tenha mais de três juntas em qualquer três metros.

6.6 – Controle de deformação e esquema de soldagem

Para a montagem de vigas, sempre que possível, durante o ponteamento utilizar soldas

intermitentes em ambos os lados e defasadas em relação ao lado oposto.

• Para a execução da soldagem, iniciar do ponto 1 ao 3, 3 ao 5, 5 ao 7. Após o término do

ponto 1 ao ponto 7, iniciar a soldagem do ponto 8 até ao ponto 2.

6.6.1 – Emenda de chapa


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• Para solda de emenda de chapas, deverá ser feita a técnica de passe a ré, ou seja, iniciar a

solda da esquerda para a direita, sendo que cada segmento de cordão será depositado da
direita para esquerda.

• O número de dispositivos auxiliares de fixação e montagem que impedem a


contração transversal da solda deve ser minimizado, sendo que são preferíveis os
dispositivos que limitem a deformação angular da junta soldada e que permitam a contração
transversal livre.

• Os dispositivos auxiliares de montagem não deverão ser removidos por impacto e a área da

solda provisória não deverá apresentar mordedura, poro, trinca, redução de espessura ou

remoção incompleta.

• Sequência de Soldagem em Chanfro Simétrico

6.3.3 – Correção de deformações

Nem sempre é possível controlar as deformações a níveis aceitáveis e para correção da


deformação deve ser feito, sempre que possível, a frio. Caso não se consiga, poderemos
utilizar os seguintes métodos:

6.3.3.1 – Ressoldagem

Se a junta de topo permanece embicada após soldagem, e se o embicamento é maior que o


valor da tolerância, o chanfro poderá ser aberto por goivagem ao longo do embicamento
da junta e no lado convexo do embicamento é ressoldado. O tamanho do chanfro deve
ser determinado de forma que as forças de contração causadas pelo calor da goivagem ou
oxi-corte e da soldagem subsequente seja suficiente para remover o embicamento.

6.6.3.2 – Aquecimento localizado


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Para se corrigir a deformação por calor localizado, a temperatura será restringida a 550ºC e

verificada através de pirômetro de contato ou lápis térmico. As regiões a serem aquecidas irão

depender do grau de deformação encontrado.

6.4 – Sequência de montagem

Será a critério do projeto e planejamento para cada SEP.

6.5 – Método de controle de execução de junta soldada

a) Primeiramente deverá ser atendido o percentual de ensaios para estrutura;

b) O inspetor de solda offshore será responsável em programar os ensaios das juntas de

campo;

c) Tal programação deverá ser equalitária em relação aos soldadores, não deixando de

atender ao percentual de E.N.D. estabelecido na I. E. I. S.

6.6 – Métodos de identificação e rastreabilidade de materiais e peças de montagem

Será marcado nas estruturas através de puncionamento alfa-numérico a seguinte


identificação:

AS – PLAT- DES. – POS.

6.6 – Procedimentos de soldagem

Os procedimentos de soldagem para estruturas metálicas serão conforme IEIS’s elaboradas

pelo inspetor N-II de solda.

6.7 – Relação dos procedimentos de inspeção que serão utilizados


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• PI-400.01 – Soldagem

• PI-302.02 – Controle Dimensional na Fabricação de Estruturas.

• PI-502.05 – Ensaio por Líquido Penetrante

• PI-503.01 – Ensaio por Partículas Magnéticas

• DM-UST-03 – Ultra-som em Soldas de Estruturas Metálicas Oceânicas

6.8 – Características particulares do projeto e do processo de montagem

a) Somente materias corretamente identificados, aprovados e liberados pela inspeção


para embarque poderão ser empregados na montagem das estruturas;

b) As peças devem ser limpas antes do início da montagem da estrutura;

c) Os trabalhos serão iniciados pela ordem de prioridade dos serviços;

d) Toda preparação para montagem será feita com antecedência e liberada pelo segurança da

plataforma. Deverão ser checadas as ligações das máquinas de solda, os andaimes, os

suportes provisórios, os maçaricos e etc.;

e) Todas as estruturas deverão ser checadas por desenho / detalhamento e transportado com

auxílio de tifor, talhas ou guindaste da plataforma até o seu local de montagem;

f) As juntas soldadas deverão sofrer inspeção / plano de amostragem e programação pelo


inspetor de soldagem;

g) Após a montagem dos conjuntos, a estrutura só estará liberada para pintura quando todas

as inspeções e ensaios estiverem aprovados.

6.9 – Requisitos para preservação durante a montagem


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a) Serão necessário cuidados externos no sentido de preservar as estruturas de montagem e


demais equipamentos, tubulação e instrumentos, quanto às avarias que possam causar perdas
e riscos desnecessários à PETROBRAS e todo pessoal de área;

b) A preservação compreende as fases do transporte para o local de instalação, a montagem,


os cuidados com pintura e os aspectos visuais das estruturas;

c) Todos os parafusos e porcas deverão ser condicionados com graxa grafitada ou similar.

6.10 – Requisito de segurança para proteção pessoal

6.10.1 – Na Soldagem

a) A carcaça da máquina de solda deve ser aterrada;

b) Posicionar a máquina de solda em local seco e protegido das intempéries;

c) O cabo de solda e o porta-eletrodo devem estar em perfeitas condições de uso, isolados,


sem emendas e ferimentos, evitando que os cabos fiquem em poças e canaletas;

d) O soldador deve estar com EPI completo: capuz, luvas, mangas, avental, perneiras e botinas;

e) Ao finalizar ou paralisar o trabalho de soldagem, deve-se desligar a chave geral de

alimentação da máquina;

f) O soldador deverá usar máscara protetora com lentes filtrantes, de acordo com o Anexo A.

6.10.2 – Corte a Gás

a) Não rolar ou arrastar cilindros de oxigênio ou acetileno pelo piso;

b) Transportar os cilindros por meio de carrinhos ou gaiolas;

c) Armazenar os cilindros em áreas limpa, ventilada, seca e sinalizada;

d) Manter os cilindros na posição vertical fixo e longe de fonte de calor excessivo;


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e) Antes de abrir a válvula de um cilindro, verifique se o parafuso de regulagem de pressão


está totalmente frouxo.

6.11 – Proteção contra agentes agressivos

a) Usar EPI, protetor auricular, plug ou concha para níveis de ruídos de 102 / 105 db;

b) Proteção do olhos

• Usar óculos de ampla visão ou proteção facial.

c) Proteção das mãos, tórax e pés:

• Usar luvas de cano longo, avental de raspa de couro e botas de solado injetado; quando

necessário serviço sobre o mar, usar cinto de segurança e colete salva-vidas.

d) Para qualquer serviço de andaime com altura acima de 2 metros é obrigatório o uso de cinto
de segurança.

7. ANEXO A

Tabela I

LENTES FILTRANTES PARA VÁRIOS OPERADORES DE SOLDA E CORTE

(Soldadores e Ajudantes)

ANEXO B
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Tabela II

Tabela de Torque em Parafusos ASME B 16.5 – FLANE 150 LBS

OBS.: Após o torqueamento dos parafusos (estojo e máquina) os mesmos serão


marcados (pintados) nas suas extremidades para evidenciar a execução do torqueamento.

8. HISTÓRICO DE REVISÕES

Data Revisão Descrição da atividade


14/03/07 00 Emissão
04/10/08 01 Acréscimo do Anexo B
23/03/09 02 Revisão nas pág. 03 e 10

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