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CAMPO REMOTO –

RFECT
Remote Field Eddy Current
Test
CAMPO REMOTO –
ESQUEMA BÁSICO
É gerado por uma bobina de excitação e detectado por
outra, distanciada de no mínimo dois diâmetros externos.
O campo percorre atravessando as paredes do tubo
inspecionado.
Um defeito no tubo gera uma alteração do campo, em sua
fase e amplitude.
Campo Remoto - Teoria

Um sonda de campo remoto se consiste de uma bobina


de excitação e uma ou mais bobinas de detecção
distanciadas de duas ou mais vezes o diâmetro externo
do tubo.
Uma corrente alternada, aplicada na bobina de excitação,
induz um campo magnético.
Campo Remoto – Teoria (2)

O campo magnético induz fortes correntes


parasitas que se distribuem radialmente e
axialmente no tubo.
Campo Remoto – Teoria (3)

Essas correntes parasitas induzem seu próprio campo (secundário),


oposto ao campo magnético de excitação (primário). Esse campo de
correntes parasitas se extende mais que o campo primário.
O campo primário é dominante próximo à bobina excitadora e o
secundário é dominante longe dessa mesma bobina, e nesse ponto
são posicionadas as bobinas de recepção.
Campo Remoto – Teoria (4)
Quando o campo atravessa a
bobina sensora ocorre nova
indução eletromagnética.
Monitorando a voltagem
induzida na bobina de
recepção pode-se monitorar
mudanças no tubo ensaiado.
A intensidade do campo
magnético nessa região é bem
fraca, mas ainda assim
sensível a variações na
parede do tubo, tanto no
diâmetro externo quanto
interno.
Campo Remoto - Sondas
São normalmente construídas
com uma bobina excitadora e
uma ou mais bobinas
sensoras.
Podem ser montadas em
modo absoluto ou diferencial.
São projetadas baseadas no
diâmetro do tubo a ser
inspecionado, seu material,
espessura e tipo de
descontinuidade a ser
detectada.
Campo Remoto - Aplicação
Aplicável para inspeção de tubos ferromagnéticos de
trocador de calor e caldeira.
Mesma sensibilidade para defeitos internos e
externos.
Pouca sensibilidade da sonda aos efeitos de lift-off.
Aplicável também para grandes espessuras de
parede.
É requerido um baixo fator de enchimento.
A descentralização da sonda não é um fator crítico.
Velocidade em torno de 0,3 m/s.
Campo Remoto - Aplicação
I R I S – Internal Rotating
Inspection Sistem
IRIS
O princípio de utilização
do sistema utiliza a
técnica de pulso-eco por
imersão.
Utiliza uma pequena
turbina, que possibilita a
inspeção por 360 da
seção do tubo.
Com sistema de coleta
de sinais, sendo muito
fácil suas interpretações.
IRIS - Sistema
IRIS – Formação do Sinal
IRIS - Aplicação
Inspeção de tubos de trocador de calor e caldeira.
Detecção de corrosão, abrasão, pitting.
Não detecta trinca.
Mede pits maiores que 1,5mm de diâmetro.
Mede espessuras remanescentes maiores que
0,5mm.
Inspeciona tubos de 10 mm até 100 mm de diâmetro
interno.
Sistema de fácil visualização e leitura da espessura
remanescente, como também o perfil do tubo.
Velocidade de varredura máxima de 2,5 m/min
IRIS – Cuidados na aplicação
Limpeza adequada – Hidrojateamento com
no mínimo 15.000 psi. Pode ser
necessária limpeza química.
Centralização – A perfeita centralização da
sonda facilita a interpretação do sinal.
A água utilizada deve estar isenta de
impurezas e bolhas de ar.
IRIS - Exemplos

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