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LABORATÓRIO DE FÍSICA I

L06: COMO VERIFICAR SE UM CORPO NÃO


SOFRE TRANSLAÇÃO E ROTAÇÃO?
- APLICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO

1. OBJETIVOS

 Comparação teórico-experimental da tensão no fio ideal em um


sistema em equilíbrio.
 Determinar experimentalmente as componentes da força de
reação num pino articulado.

2. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

 Aplicar o equilíbrio de translação e de rotação.

3. INTRODUÇÃO TEÓRICA

Para que um corpo esteja em equilíbrio estático, a


resultante de todas as forças externas que nele atuam deve ser
nula e o torque resultante de todas as forças externas também
deve ser nulo. Assim, as condições necessárias e suficientes para
o equilíbrio de um corpo rígido são:

1ª Condição de Equilíbrio:

Rext =∑ F
⃗ ⃗ ext = ⃗
0 (equilíbrio de translação)

2ª Condição de Equilíbrio:

⃗τ ext =∑ ⃗τ ext =⃗0 (equilíbrio de rotação)


Quando um corpo está sujeito a um sistema de forças no
plano Oxy, como no experimento que será realizado, as forças
podem ser decompostas em seus componentes x e y.
Consequentemente, as condições de equilíbrio apresentadas
acima podem ser escritas como:

1ª condição de equilíbrio:
{∑ F x=0¿¿¿¿
2ª condição de equilíbrio: ∑ τ O=0

Os somatórios ∑ F x e∑ F y representam as somas algébricas

dos componentes x e y das forças que atuam no corpo e ∑ τO


representa a soma algébrica dos torques das forças em relação ao um
eixo perpendicular ao plano Oxy, passando pelo ponto arbitrário pólo O,
que pode pertencer ao corpo ou estar fora dele.


⃗τ O=⃗r O× F
Para determinar o momento de uma força utiliza-se ,

τ =l . F , sendo:
com módulo MO = O

MO = O= Momento da força em relação ao pólo O

l= braço da força

F = Força aplicada

O= Polo em relação ao qual será determinado o torque


O valor positivo do torque é considerado como aquele provocado por

uma força que age no sentido anti-horário, em relação ao pólo .

4. PARTE EXPERIMENTAL
4.1. MATERIAIS DO EXPERIMENTO

 Balança digital
 Massor
 Trena
 Haste delgada e sensor de rotação
 Sensor de força
 Air link e computador
 Fio ideal (inextensível e massa desprezível)

Figura 1 - Equipamento usado


no estudo do equilíbrio do
corpo rígido

Observações para auxiliar montagem feita pelos técnicos do

laboratório.
 Altura do sensor de força em relação à mesa (30cm)
 Diferença do eixo da polia em relação a haste (4cm)

4.2. PROCEDIMENTO

1. Medir o comprimento e a massa da haste. Registre na


Tabela da Atividade 1.
2. Anotar a massa do massor (carga) na tabela da atividade 2.
3. Calcular o peso da haste (P = m haste * g) e o peso do massor
(Pm=m*g), considerando g=9,81 m/s2. Lembre-se que a massa
deve estar em kg.
4. Anotar a distância do centro da haste e o pólo (centro da
polia do sensor de rotação), portanto será menor que L/2. Vamos
admitir que a haste possua distribuição de massa homogênea e
que portanto, o peso da haste deva ser considerado no centro da
mesma.
5. Posicionar o massor na extremidade da haste e medir a
distância do centro do massor até o centro da polia do sensor de
rotação (articulação de pino livre). Vamos adotar o pólo no
centro da polia do sensor de rotação, então os braços de
força devem ser medidos em relação a ele. Anote na tabela
2.

6. Zerar o sensor de força (o fio não deve estar conectado a


ele) e conectar os dois sensores ao computador através do Air
Link. NÃO MUDÁ-LO DE POSIÇÃO E NÃO ROTACIONÁ-LO.
7. Pedir ao programa da Pasco Capstone para medir dois
gráficos: a) gráfico de força em função do tempo e b) o gráfico de
posição angular em função do tempo. Ajustar a unidade de
medida posição angular para ser medida em graus.

8. Para iniciar a gravação o fio deve estar desconectado do


sensor de força e a haste completamente para baixo (na posição
vertical). Então ao disparar o gravar você deve conectar o fio ao
sensor de força, garantindo que o fio conectado ao sensor de
força fique perfeitamente na posição horizontal. OBSERVAÇÃO:
NOTE QUE O ÂNGULO MEDIDO PELO SENSOR DE ROTAÇÃO
É O ÂNGULO ENTRE O EIXO OY NEGATIVO E A HASTE, .
(https://www.youtube.com/watch?
v=uU9ToshYdeg&list=PLnWpv5C1ai2eBX1YDbk5p4-
hW1z63dnvn&index=159)
9. Anotar o ângulo e a tensão, e todas as medidas necessárias
com a carga na extremidade da haste.
LABORATÓRIO DE FÍSICA I
L06: COMO VERIFICAR SE UM CORPO NÃO
SOFRE TRANSLAÇÃO E ROTAÇÃO?
APLICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO
Grupo Turma Laboratório Equipe Data Nota

7 13 19 1 30/02

RA NOME ASSINATURA

22.95007-
Gabriel Coutinho Cavalini
9

23.00686-
Vinicius Da Silva Azevedo
2

22.01346-
Leandro Da Rocha Gomez
6

SITUAÇÃO PROBLEMA

Como promover o equilíbrio de translação


e rotação?

Junte as competências aprendidas até o


momento e encare este desafio.
Atividade 1 – DCL em articulações, suporte fixo, pino fixo e
engaste.

1.1 DCL em articulações

Exemplos de Aplicação

Ante-braço

Articulação de pino Representação da


livre reação na
articulação
Articulação de pino
Representação da
fixo
reação na articulação

Agora faça você mesmo

DCL da haste sem torque na


articulação

Haste articulada em A

1.2 DCL em suporte fixo, pino fixo e engaste.


Exemplos de aplicação

http://www.scielo.br/
scielo.php? www.habitissimo.com.br
script=sci_arttext&pid=S0370-

Atividade 2

Tabela 1: Algumas medidas do sistema necessárias para analisar as


condições de equilíbrio

Medidas
Grandezas Físicas
(unidades S.I.)

0,38m
Comprimento da haste
Massa da Haste 0,02652Kg
0,26N
Peso da haste (N)
Distância entre o centro da polia do sensor
0,165m
e o centro da haste

0,07564kg
Massa da carga

0,74N
Peso da carga Q (N)
Distância do centro do sensor de rotação
(polo) até o ponto onde o fio foi preso a 0,165m
haste delgada

Atividade 3

Carga posicionada na extremidade de haste

Tabela 2 – Dados adicionais para a análise da configuração 1

Distância entre o centro da carga 0,345m


até o centro da polia do sensor.
Ângulo medido com o sensor de 153,59°
Rotação (graus)
Tensão média (N) – medida com o 0,894N
sensor de força

Diagrama de Corpo Livre para a haste

T Q

Ay Ax P
Cálculo analítico da tensão no fio. Dica: Nestes cálculos você não pode
usar a medida realizada pelo sensor de força, pois você quer comparar
este resultado com ela.

-T.L(t).senθ+P.L(p).sen(90-θ)+Q.L(Q).sen(90-θ)=0

θ=90-180+Φ

T=0,896N

Comparação teórico-experimental entre a tensão calculada e a medida


pelo sensor de força

Tensão Medida (N) Tensão Calculada (N)  (%)


0,894N 0,896N 0,22%

Atividade 4 – Responda as questões


a) Comparação teórico-experimental: analisando os erros
percentuais você acredita que o modelamento teórico foi
satisfatório? O procedimento experimental foi adequado?
Você mudaria algo no seu procedimento? O que?

Tanto o modelamento teórico quanto o procedimento


experimental foram satisfatórios uma vez que houve
um erro percentual menor que 5%.

b) Como você poderia calcular a força de reação no pino


central da polia do sensor de rotação (articulação de pino
livre)? Mostre apenas o modelamento teórico, não é
necessário realizar contas.

0=T-Ax
0=Ay-P-Q

c) Faça o diagrama de corpo livre das seguintes situações


Uma ponte que está apoiada
sobre dois roletes. Um cabo
horizontal prende a ponte a
um suporte no píer.

Faça o DCL para o poste. Há


atrito entre os pontos de
contato A e B.

Admita que a força F é


elevada o suficiente para
que o poste tenha a
tendência de deslizar para
a esquerda.

Faça o DCL para o poste. Há


atrito entre os pontos de
contato A e B.

Admita que a força F seja


pequena e o poste tem a
tendência de deslizar para a
direita.

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