Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RELATÓRIO No 002
Maria L. R. Silva
Belo Horizonte
08 de Julho de 2021
OBJETIVO:
O objetivo do experimento é determinar a constante elástica de uma mola, de
duas molas em série e de duas molas em paralelo.
MATERIAIS UTILIZADOS:
Duas molas
Objetos de massas conhecidas
Suporte para as molas e objetos
Régua milimetrada
PROCEDIMENTOS:
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para cumprir com o objetivo proposto pelo experimento, transformou-se a massa dos
objetos em kilos, multiplicando pela quantidade de objetos pendurados ao suporte.
Após obter esses valores, é necessário multiplicar pelo valor da gravidade para obter o
valor das forças “F” aplicada sobre à mola. Todos esses dados foram fornecidos pelo
professor.
Dados:
m = (60,0 ± 0,1) g
F = mg = kx
F = kx (lei do hooke)
A partir dos dados expressos no gráfico1, tem-se que a função linear que
expressa o comportamento da mola intercepta a coordenada y, em:
O valor dessa constante deveria ser Intercept = (0 ± α), Onde, “α” expressaria o
valor da incerteza desse valor.
As funções expressas pela equação F = mg = kx interceptam o eixo das
coordenadas quando se tem uma deformação nula, resultante de uma força nula aplicada
à mola. Embora o erro não seja consideravelmente alto, uma vez que o valor
apresentado, considerando sua incerteza, se aproxima muito do valor esperado, trata-se
de um bom resultado experimental.
Para a associação em série, pendurou-se a segunda mola sob a primeira mola, e com o
auxílio de uma régua, mensurou-se cada um dos prolongamentos produzidos devido à
variações da força. Resultados a seguir:
Obtidos os resultados necessários para cada uma das molas, com um novo suporte,
associou-se as molas em paralelo, ou seja, uma ao lado da outra. De maneira semelhante,
com o auxílio de uma régua, mensurou-se cada um dos prolongamentos produzidos
devido à variações da força. Resultados a seguir:
Para os cálculos de propagação das incertezas, dispostas nas tabelas já apresentadas, foi
necessário utilizar a fórmula abaixo:
𝑷𝟏 ∆𝒂 𝟐 𝑷𝟐 ∆𝒃 𝟐
√( ) +( )
𝒂 𝒃
Gráfico 2: Força (F), medida em Newtons, em função do alongamento (x), medido em
metros, produzido por uma associação de molas em série.
O gráfico apresentado, também é uma função linear que expressa a relação entre
força e a constante elástica das molas associadas em série. Mais uma vez, tem-se que a
constante elástica é obtida graficamente pela inclinação da função linear apresentada no
gráfico acima. Sendo assim:
Onde, Ks é a constante elástica resultante das molas associadas em série.
Mas, deveria ser Intercept = (0 ± α), Onde, “α” expressaria o valor da incerteza
desse valor. A pequena divergência obtida, deve-se decorrer de erros experimentais,
mas que caracteriza bons resultados.
Gráfico 3: Força (F), medida em Newtons, em função do alongamento (x), medido em
metros, produzido por uma associação de molas em paralelo.
De modo semelhante, tem-se que a constante elastica das molas associadas em paralelo
Kp , é obtida graficamente pela inclinação da função linear apresentada nos dados do
gráfico 3. Logo, tem-se que :
KP = (4,98 ± 0,06) N/m
K1 = K2 = K
KP = K1 + K2
4,98
KP = Nmolas . K K= = 2,49 K= (2,49 ± 0,04) N/m
2
Experimentalmente, o valor da constante elástica da associação em série obtido graficamente foi
de:
1 1 1
= +
𝐾𝑆 𝐾1 𝐾2
𝐾
KS = 8,24. 2 = 16,48 K = (16,48 ± 0,02) N/m
2
É possível observer que pela relação da associação em paralelo, o valor calculado da constante
elástica da mola, não divergiu tanto, pois experimentalmente, o valor de K é (2,39 ± 0,05) N/m,
mas pela relação de associção em série, a divergência é consideravelmente grande.
O conjunto de molas em série ficou “mais macio” pois, as molas estão sujeitas à mesma
força e sofrem deformações diferentes, e assim, a constante dessa associação é maior que a
constante da mola simples, tornando-as mais deformáveis. No caso da associação em paralelo, a
mola é menos deformável, de forma que a rigidez torna-se maior que o da constant de mola
simples.
Visto que a constante elástica mede a rigidez da mola, isto é, a força que é necessária
para fazer com que a mola sofra uma deformação, e que 1 N/m corresponde ao torque resultante
de uma força de 1N aplicada a uma distância de 1 metro do ponto de equilíbrio, Newton/metro é
a unidade SI dessa constante.
CONCLUSÃO
Os resultados dos cálculos no caso da associação em paralelo, não divergem tanto como os
valores obtidos na análise anterior (associação em série). Ou seja, o valor obtido
experimentalmente para constante elástica associada em paralelo, está mais próximo do valor
esperado Keq. Essa divergência ocorre, provavelmente, devido a erros de medição. Em todas as
análises gráficas feitas, foi destacado desvios de parâmetros quanto ao resultado físico ideal, no
caso do valor da interceptação da função linear, da força em função da deformação da mola,
com o eixo y.
BIBLIOGRAFIA