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elasticidade
Docente:
•Lino Misoguti
Discentes:
•Maria Eduarda Assumpção Mingossi (12609557);
•Mariana Kaori Matsuo (12546825);
•Sávio Soato Pozzebon(12546655)
2021
1. Objetivos
Este relatório tem como objetivo o estudo do comportamento de deflexão
elástica de uma barra metálica, fixada em um extremo, em função do
comprimento e da força de carga aplicada no extremo oposto. Para isso,
utiliza-se como base o módulo de Young, ou seja, o módulo de elasticidade do
material na tração, junto a espessura, a largura e o comprimento da mesma.
Para o processamento dos dados e a obtenção dos resultados, torna-se
necessário o uso de escalas logarítmicas, linearização e cálculo do
coeficiente angular de uma reta.
2. Materiais e Métodos
3.1 Materiais
Para a realização da prática foram utilizados os seguintes materiais: uma
barra de aço inox, um micrômetro, um paquímetro, um suporte metálico, uma
régua milimetrada encapsulada em um tubo de vidro, uma balança analítica e
blocos metálicos, os quais exercem a força para produzir a deflexão.
3.2 Métodos
Para calcular a deformação, deve-se realizar uma força de compressão ou
tração na barra metálica a ser utilizada na prática. Dessa maneira, fixa-se o
extremo de uma barra de aço, deixando o comprimento na ordem de 27 cm e
aplica-se uma força com sentido oposto para gerar a deflexão.
Equação 2 E.A
F = .x
L
F = Força
E = Constante de young
d = Espessura da barra
b = Largura da barra
L = Comprimento da barra
x = Deflexão
A = Área de aplicação da força no corpo
Figura 01: Dispositivo para a medida de deflexão x de uma barra de aço de comprimento L fixa em um
extremo e carregada no extremo livre.
Fonte:
Apostila do Laboratório de Física Geral I, Livro de Práticas, IFSC/USP 2017.
3. Resultado e Discussão
sendo assim, E
=d b3 10 3
0,00101 .0,02525
≈ 19, 2234. 10 Pa
Gráfico 2.1: O gráfico acima foi feito a partir da tabela 2.1. O mesmo está em escala logarítmica,
com o intuito de linearizar o gráfico x versus L, pois, como apresentado na tabela já citada, a
deformação varia linearmente com o cubo do comprimento.
A partir do gráfico nota-se que existe uma relação linear entre os logaritmos das
grandezas, o que sugere uma relação não linear entre as grandezas em si.
Simultaneamente à etapa anterior, escolheu-se dois pontos distintos da reta e
calculou-se o coeficiente angular da mesma.
2
log(x ) log(x ) 2 − 1
1,85)
−1,35−(− =2 9≈7
coeficiente angular = tgθ = , 411 1, ° log(L ) log(L ) 2 − 1=−0,55−(−0,72)
Gráfico
2.2: O gráfico acima demonstra a relação de linearidade entre a deformação e o cubo do comprimento do
objeto. Utilizou-se os dados da tabela 2.1.
x x 2− 1
3
2− 1 =0,045−0,0141
coeficiente angular = tgθ = , 4731 4°
3
LL 0≈6
0,021952−0,006859 = 2
3 4F
Edb E=
CA = Logo
3
LL 4. Conclusão
10
≈ 19, 37 .10 Pa 3
2,0473. 0,00101 . 0,02525
Diante da finalidade deste relatório, que é realizar a análise do
comportamento de deflexão da barra em situações distintas, como mostrado
nos experimentos 1 e 2 apresentados acima, conclui-se que o objetivo foi
alcançado, já que em ambos os casos foi possível concluir, a partir do cálculo
do Módulo de Young, que o material utilizado na barra foi o aço. Entretanto, o
valor encontrado foi diferente do esperado, pois o objetivo era encontrar um
valor de 20. 10 Pa , que corresponde ao módulo de elasticidade do 10
respectivo material, porém mesmo com valores diferentes ao ideal tornou-se
possível, por meio de cálculos, concluir que o material utilizado na barra foi o
mais próximo do aço.
5. Referências
Apostila de Laboratório de Física Geral I, Livro de Práticas, IFSC/USP,
2017;