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Escola Politécnica
São Paulo
28/11/2017
Sumário
1. Introdução ............................................................................................................................ 3
2. Metodologia ......................................................................................................................... 3
3. Resultados Experimentais ................................................................................................ 7
4. Resultados Teóricos Analíticos ...................................................................................... 15
5. Comparações .................................................................................................................... 15
6. Conclusão .......................................................................................................................... 17
2
1. Introdução
2. Metodologia
Para uma primeira análise, vamos estudar uma coluna com apoio simples,
como a seguir:
3
Fazendo o diagrama de corpo livre teremos:
1
Beer, Ferdinand P., Mecânica dos Materiais, p.634,635, editora AMGH, 2011
4
M 0
M ( x ) P.v ( x )
onde y = v(x)
d 2v( x)
EI M ( x)
dx 2
d 2 v( x) Pv ( x)
0
dx 2 EI
Condição de contorno:
v(0) = 0 v(L) = 0
P
2
EI
d 2v( x)
2
2 v( x) 0
dx
Solução:
v(x) = C1sen x C2 cos x
v(0) 0 C2 0
v( x) C1sen x
v( L) 0 C1sen L 0
C1 0 solução trivial
sen L=0
L=n
n
= , no caso temos modo
L
de flambagem (n) igual a 1
Logo,
2 EI
Pcrítico
Le 2
5
Para a situação do experimento teremos não um apoio simples, mas uma
coluna bi engastada, aplicando as condições de contorno para essa situação
– representada na figura a seguir:
Figura 3 – Coluna bi engastada com carga P aplicada e seu diagrama de corpo livre
6
Comparando as duas soluções:
2 EI 4 2 EI
Pcrítico 2
Pcrítico
apoio Le biengastada L2
simples
igualando:
L
Le
2
No entanto, como nosso material não obedece às hipóteses propostas, as
condições de contorno podem variar ligeiramente, levando nosso
comprimento a ser, não 0,5L, mas sim 0,7L
( Dext 4 (dext 2t )4 )
I
64
Logo, nossa carga crítica é:
3 E[ Dext 4 ( Dext 2t )4 ]
Pcrítico
44,8
3. Resultados Experimentais
O ensaio realizado baseou-se em aplicar uma carga crescente de
compressão, 2mm/minuto, através de uma máquina de ensaio MTS, em
quatro colunas bi engastada com dimensões distintas (comprimento e
espessura).
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Figura 4 – Máquina de ensaio MTS
A tabela a seguir apresenta os valores dos ensaios para as
diferentes colunas:
Tabela 1 – Dados do ensaio
Coluna 1 coluna 2 coluna3 coluna 4
D_ext médio 15,58 15,59 14,85 15,58
[mm]
D_int médio 12,48 12,67 12,35 12,58
[mm]
t médio [mm] 1,55 1,46 1,25 1,5
L médio [mm] 330 206 203 328
Avanço [mm/s] 2 2 2 2
8
Figura 5 – Colunas flambadas
Analisaremos, primeiro, a porção elástica da flambagem, que
comporta segundo a teoria estudada (já que supomos um material linear-
elástico). Segue os gráficos de cada coluna ensaiada em sua deformação
elástica:
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• Coluna 1:
Tabela 2 – Deslocamento vs Força para regime elástico da coluna 1
Deslocamento Força
(mm) (kN)
-0,0294 -1,0852
-0,0635 -2,2312
-0,0968 -3,3928
-0,1290 -4,5183
-0,1650 -5,6280
-0,1950 -6,7302
-0,2309 -7,8307
-0,2639 -8,9067
-0,2961 -9,9747
-0,3305 -11,0600
-0,3628 -12,1393
-0,3955 -13,1776
-0,4302 -14,2617
-0,4629 -15,3100
-0,4959 -16,3559
-0,5301 -17,3945
-0,5626 -18,4003
-0,5960 -19,3502
-0,6314 -19,0949
-0,6643 -18,3787
-0,6969 -18,3207
-0,7306 -18,3595
-0,7649 -18,4055
-0,7978 -18,4454
-0,8300 -18,4613
-0,8624 -18,4819
10
• Coluna 2:
Tabela 3 – Deslocamento vs Força para regime elástico da coluna 2
11
• Coluna 3:
Tabela 4 – Deslocamento vs Força para regime elástico da coluna 3
12
• Coluna 4:
Tabela 5 – Deslocamento vs Força para regime elástico da coluna 4
13
Comparando junto todos os gráficos de deformação elástica das colunas
1, 2, 3 e 4, temos:
14
Gráfico 6 – Carga por deslocamento das 4 colunas
5. Comparações
Tabela 8 – Comparação dos valores teóricos com os experimentais
P crítico teórico (kN) P crítico exp. (kN)
Coluna 1 64,5 18,5
Coluna 2 159,1 31,0
Coluna 3 124,8 17,5
Coluna 4 65,0 17,4
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Comparação dos Dados Teóricos e Experimentais
180
160
P e.c Le P
1 .sec )
A r 2 2r A.E
Excentricidade [mm]
Coluna 1 4,1
Coluna 2 0,6
Coluna 3 2,6
Coluna 4 4,4
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Tais excentricidades não são plausíveis, já que são maiores que o
esperado. Esses valores corroboram com a ideia de que não se deve
aplicar a fórmula da secante para condições de apoio diferentes da
condição de extremidades apoiadas por pinos e extremidade engastada,
mas com o topo livre2.
6. Conclusão
2
Gere, James, Mecânica dos Materiais, p.57, Editora Thomson
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