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Codeme Engenharia S.A.

Perfis de Alma
Senoidal

Wagner Plais, Ms.Sc.

Fevereiro / 2009
CODEME Engenharia S.A.- Perfis de Alma Senoidal (Versão 1.2 de 09/02/2009)

1. Introdução:

Os perfis de alma plana têm sido largamente empregados na construção civil devido à sua
facilidade de utilização, fabricação, detalhamento e economia. Dentre estes destacam-se
os perfis laminados de mesas paralelas que constituem o padrão na construção em aço
em todo o mundo. No entanto, quando utilizados em grandes vãos, podem levar a
resultados antieconômicos devido ao fato de que, ao se aumentar a altura das seções, o
peso cresce em proporção maior. Além disto, a grande variação de peso entre as bitolas
existentes também é um fator que limita economicamente estes perfis.

Perfis soldados mais altos e com dimensões fora deste padrão podem ser fabricados
visando redução de peso. Todavia, à medida que se aumenta a altura (ou seja, a relação
h/tw), a instabilidade da alma à força cortante torna-se cada vez mais crítica, havendo
então a necessidade de se aumentar a espessura ou a colocação de enrijecedores
transversais. Este é o problema típico dos perfis altos de alma plana: a necessidade de
instalação de enrijecedores.

Na busca de soluções para este problema, chegou-se finalmente aos perfis de alma
corrugada, em especial, a senoidal (Figura 1). Estes perfis permitem, de maneira
simultânea, redução considerável do peso e aumento da capacidade de carga. Com a
completa automação do processo de fabricação pela aplicação das mais recentes
tecnologias de soldagem, os perfis de alma senoidal tornaram-se a mais recente revolução
na construção em aço.

Figura 1: Perfil de alma corrugada (senoidal).

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2. Histórico:

Em 1966, visando a redução do peso estrutural e do custo de fabricação, uma empresa


Sueca especializada em construções de pontes introduziu a idéia de se fabricar vigas com
perfis de alma corrugada (Figura 1). Desde então, empresas como a “GLP Corrugated
Plate Industry” nos Paises Baixos, a “Ranabalken” na Suécia e a “Zeman & Co” na Áustria
têm construído, produzido e distribuído estes perfis no mercado internacional (Ref.[10]).

Figura 2: (a) Cognac Bridge na França e (b) Hondani Bridge no Japão.

A primeira ponte a utilizar os perfis de alma corrugada foi a “Cognac Bridge” construída na
França em 1986 pela Campenon Bernard (figura 2). Seguindo o seu sucesso, várias outras
pontes como o “Maupré Viaduct” (Figura 3), a “Astérix Bridge”, a “Dole Bridge” (Figura 3),
a “Shinkai Bridge”, a “Ginzan-Miyuki Bridge” e a “Hondani Bridge” (Figura 2) foram
construídas nos anos posteriores na Europa e no Japão utilizando esta tecnologia
(Ref.[3]).

Figura 3: (a) Maupré Viaduct e (b) Dole Bridge, ambos na França.

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Atualmente, ao lado das pontes, os galpões comerciais e os edifícios industriais tornaram-


se a principal aplicação dos perfis de alma corrugada devido ao excelente comportamento
mecânico e à elevada eficiência estrutural e executiva destes perfis.

Figura 4: Coberturas em perfis de alma senoidal.

Outras importantes aplicações dos perfis de alma corrugada são passarelas de pedestres,
estruturas de correias transportadoras e de silos.

Figura 5: (a) Supermercado Tesco na Polônia e (b) Instalações do exército dos EUA na Alemanha.

3. A ligação entre a alma e as mesas:

De acordo com as recomendações internacionais, para que os momentos transversais na


alma sejam transferidos às mesas e vice-versa, estas devem ser conectadas por meio de
filetes contínuos de solda em ambos os lados da alma, como mostra a figura 6(b). Neste
caso, o momento M = P × ε produzido na ligação entre estes elementos é resistido pelo

3
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binário F × δ1 . Caso se utilize um único filete de solda, como ilustra a figura 6(a), o
momento M deve ser absorvido pela ligação, gerando tensões extremamente elevadas na
interface entre os elementos, o que inviabiliza a transferência destes esforços e,
conseqüentemente, a utilização deste tipo de ligação.

No caso de perfis com alma corrugada, a ligação da alma às mesas por meio de um único
filete contínuo de solda é possível, pois a dimensão das corrugações permite o surgimento
dos binários F × δ2 pelos quais os momentos transversais na alma são transferidos às
mesas e vice-versa (Figura 6(c)). Além disso, as tensões produzidas na ligação são, em
geral, inferiores às resultantes nas almas planas, pois o braço de alavanca δ2 é superior
ao braço de alavanca δ1.

Alma Alma Alma Senoidal


(a) (b) (c)
ε ε ε
M P P P

F F F F
Mesa δ1 Mesa δ2 Mesa

Figura 6: Soldas de composição do perfil de alma plana e do perfil de alma senoidal.

Em 1993, Hamilton (Ref.[7]) realizou 42 testes em 21 vigas nas quais a alma corrugada
trapezoidal foi conectada às mesas por meio de um filete contínuo de solda em apenas um
dos lados da alma. Hamilton observou que em todos estes testes o colapso deu-se por
flambagem local da alma, não tendo havido quaisquer sinais de ruptura nas soldas ou em
regiões próximas a estas. A partir desta constatação e de outros estudos teórico-
experimentais, a solda contínua em apenas um dos lados tornou-se a ligação padrão entre
mesas e alma dos perfis de alma corrugada, trapezoidal ou senoidal (ver item 7 para
descrição do procedimento de soldagem).

4. Pesquisa e desenvolvimento:

Várias pesquisas relacionadas aos perfis de alma corrugada vêm sendo realizadas em
diversos países (Ref.[1,10,11,12]). Grande parte baseia-se em análises teórico-

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experimentais e em resultados obtidos por meio de análises numéricas pelo método dos
elementos finitos. Em geral, o objetivo destes trabalhos é estudar o comportamento
mecânico destes perfis e elaborar critérios para o seu dimensionamento, inclusive levando-
se diretamente em conta a flambagem lateral com torção (Ref.[4,12,13,17,18]). Além
disso, o aumento da capacidade de carga dos vários tipos de corrugações existentes, a
aplicação dos perfis de alma corrugada em estruturas mistas, a determinação do seu
comportamento quando submetidos a carregamentos variáveis e o desenvolvimento de
novas tecnologias de produção são algumas das áreas que vêm recebendo maior atenção
neste momento (Ref.[3,5,6,9,21]).

5. Perfis de alma senoidal:

5.1. Características e aplicações:

Conforme já mencionado, o dimensionamento econômico de vigas de alma plana, em


geral, requer a utilização de perfis de grande altura e com alma de pequena espessura. A
utilização de enrijecedores aumenta o campo de aplicação destes perfis; contudo
apresenta duas desvantagens consideráveis: o alto custo de fabricação e a redução da
vida útil da viga devido à fadiga que pode se desenvolver na região próxima aos
enrijecedores (Ref.[10,11]).

Estas desvantagens podem ser eliminadas com a utilização de perfis de alma senoidal
(Figura 7), cujas características evitam o colapso da alma devido à perda da estabilidade
antes desta alcançar o limite de resistência plástica. Além disso, o aumento da rigidez
lateral diminui a possibilidade de flambagem lateral com torção, reduzindo assim, a
necessidade de utilização de travamentos laterais (Ref[4,10,11]).

Além dos vários benefícios somados à tecnologia de produção, a perfilação senoidal


apresenta a vantagem de eliminar a flambagem local dos painéis planos existentes na
alma trapezoidal (Ref.[1,10]). Os perfis de alma senoidal podem ser utilizados em vigas de
pisos, vigas de coberturas, pilares, pórticos, vigas de rolamento, atingindo sua maior
eficiência quando aplicados a elementos estruturais em que a solicitação ao momento
fletor é preponderante em relação à solicitação à força normal.

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Comprimento máximo = 16.00 m bf


Y

tfs
h
y
X

tfi
w bf

bw
40, tw=2.0mm
43, tw=3.0mm

155 155 155 155 155

Figura 7: Características do perfil de alma senoidal

5.2. Dimensões e denominação:

Dimensões da alma:
Altura Nominal do Perfil H (mm) 400, 500, 600, 800, 1000 e 1200
Altura da Alma h (mm) 395, 495, 595, 795, 990 e 1190
Espessura tw (mm) 2,0 e 3,0

Dimensões das mesas:


Largura (mm) 125 ≤ bf ≤ 350
Espessura (mm) 4,75 ≤ tfs ≤ 19,0 e 4,75 ≤ tfi ≤ 19,0

Denominação:
PSS H x bf x tfs/tfi x tw

Materiais:
Aço das mesas USI CIVIL 350: fy = 3500 kg/cm2 e fu = 5000 kg/cm2
Aço da alma USI CIVIL 300: fy = 3000 kg/cm2 e fu = 4100 kg/cm2

5.3. Bases de cálculos:

Devido às suas características construtivas e à sua forma senoidal, a alma não é capaz de
transmitir tensões normais longitudinais significativas (Ref.[1,2,6,7,10]). Em termos

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estáticos, isto significa que o perfil de alma senoidal pode ser representado por um
modelo de treliça, onde as mesas correspondem aos banzos e são responsáveis pela
resistência ao momento fletor e à força normal e a alma corresponde aos montantes e às
diagonais, sendo responsável pela resistência à força cortante (Figura 8) (Ref.[1,2]). Este
modelo de treliça permite que se dimensionem os perfis de alma senoidal de forma
simples, rápida e segura, de acordo com as normas internacionais mais modernas.
Tradicionalmente este tem sido o método de cálculo mais utilizado (Ref.[1]). Entretanto,
métodos menos conservadores para a obtenção da resistência de perfis de alma senoidal
levando-se diretamente em conta a flambagem lateral com torção vêm sendo cada vez
mais empregados.

Neste trabalho, embora sejam apresentados os dois tipos de análise, adotar-se-á o


segundo, de acordo com as referências [4,17,18]. Ambas as formulações são baseadas
nas especificações do AISC de 1999 (Ref.[16]). As modificações1, feitas no texto original
para melhor refletir o comportamento destes perfis, serão apresentadas na medida em
que for necessário.

5.4. Determinação dos esforços atuantes nas mesas e na alma:

Baseado no comportamento de treliça, a resistência do perfil senoidal é obtida com a


determinação da resistência de seus elementos constituintes, ou seja, as mesas e a alma.
Considerando a Figura 8, pode-se obter os esforços atuantes nas mesas e na alma da
seguinte forma:

A fs Md
Mesas: Ndfs = Nd ± (Força axial na mesa superior);
Af y

A fi Md
Ndfi = Nd ± (Força axial na mesa inferior);
Af y

Alma: Vd (Força de cisalhamento na alma);

1
Estas modificações foram baseadas em analises experimentais e computacionais e estão registradas nas publicações
apresentadas nas referências bibliográficas;

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Md Md
y
Nd Nd
Vd Vd

Figura 8: Analogia entre o comportamento do perfil senoidal e o comportamento de uma treliça.

5.5. Propriedades geométricas:

Área:

A f = A fi + A fs (Área das mesas);

A fs = b fs t fs (Área da mesa superior);

A fi = b fi t fi (Área da mesa inferior);

Aw = h tw (Área da alma);

w
Av = Aw (Área de cisalhamento);
s

 s 
Peso = 0,785  A f + A w  (Peso do perfil2);
 w 

Inércia:

A fs A fi 2
Ix = y (Inércia em relação ao eixo X);
A fs + A fi

b 3fs t fs
I yfs = (Inércia da mesa superior em relação ao eixo Y);
12

b 3fi t fi
I yfi = (Inércia da mesa inferior em relação ao eixo Y);
12
2
Nesta equação os valores de Af e Aw devem ser dados em cm2. O peso resultante é dado em kg/m;

8
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I y = I yfs + I yfi (Inércia em relação ao eixo Y);

It =
1
3
(
A fi t 2fi + A fs t 2fs ) (Inércia à torção);

Raio de giração:

Ix
rx = (Raio de giração em relação ao eixo X);
Af

I yfs
ryfs = (Raio de giração da mesa superior em relação ao eixo Y);
A fs

I yfi
ryfi = (Raio de giração da mesa inferior em relação ao eixo Y);
A fi

Iy
ry = (Raio de giração em relação ao eixo Y);
Af

Constante de empenamento:

I yfs I yfi
Cw = y2
I yfs + I yfi

6. Dimensionamento:

Conforme mencionado, serão apresentados os dois modelos: o de treliça e o modelo


convencional modificado de vigas. No primeiro caso, assume-se que o perfil senoidal se
comporta como uma treliça de banzos paralelos com possibilidade de flambagem apenas
fora do plano, devido à presença da alma. No plano, deve-se também verificar o
comportamento global do perfil senoidal como um todo, ou seja, como barra. Neste último
caso e também no segundo tipo de análise, despreza-se a contribuição da alma na
resistência do perfil à força axial e ao momento fletor. O cálculo da resistência da alma à
força cortante (cisalhamento) é comum aos dois métodos.

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6.1. Resistência da alma ao cisalhamento:

Baseado em ensaios e análises pelo método dos elementos finitos (MEF) (Ref.[1,2])
adotou-se o procedimento desenvolvido por Pasternak [15], baseado no trabalho de
Easley [14], no qual, para efeito de cálculo, considera-se que a alma comporta-se como
uma placa ortotrópica com rigidezes Dx e Dy, onde:

E t 3w w E I wy
Dx = e Dy = para D x << D y
12 s w

Nas equações acima, w, s e Iwy são, respectivamente, o comprimento, o perímetro e o


momento de inércia de uma corrugação (Figura 7). Iwy e s são obtidos pela integração
numérica da curva que representa a forma real de uma corrugação, produzindo-se:

177,2 mm ∀ t w = 2,0 mm
w = 155 mm e s=
178,6 mm ∀ t w = 3,0 mm
Portanto:
122500 ∀ t w = 2,0 mm
E t 3w w 
Dx = = (N.mm)
12 s 
407800 ∀ t w = 3,0 mm

 86030000 ∀ t w = 2,0 mm
E I wy 
Dy = = (N.mm)
w 145780000 ∀ t = 3,0 mm
 w

Sendo assim, a resistência φVn da alma do perfil senoidal ao cisalhamento é dada por:

ϕVn = 0,90 ρVpl onde Vpl = 0,60 Fy A w


e

1 ∀ λ ≤ λp

 λ p = 0,89
 λ p 
ρ=λ ∀ λp < λ ≤ λr sendo  (AISC, 1999 – Ref.[16])
  λ = 1,12
  r
1 ∀ λ > λr
 λ2

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O parâmetro de esbeltez específica λ é dado pela expressão:

0,6 Fy
λ=
Fcr

onde Fcr, a tensão crítica de flambagem, é dada por:

32,4 4 N
Fcr = D xD 3y em = MPa (Easley, 1975 – Ref.[14])
t wh 2 mm2

6.2 Verificações segundo o modelo de treliça:

6.2.1. Resistência da mesa à força de tração:

A resistência φNn da mesa à força axial de tração é dada pela seguinte expressão:

A
φNn = 0,90 Fy  fs
 A fi
A fs Md
Ndfs = Nd ± (Força axial na mesa superior);
Af y

A fi Md
Ndfi = Nd ± (Força axial na mesa inferior);
Af y

onde Afs, Afi e y são, respectivamente, as áreas das mesas superior e inferior e a distância
entre o centro de gravidade das mesas (Figura 7).

6.2.2. Resistência da mesa à força de compressão:

De acordo com o modelo de treliça adotado, as mesas são consideradas submetidas à


força normal. A presença da alma impede a instabilidade (flambagem) no plano da viga,
sendo a flambagem fora deste plano a única possível neste caso (Figura 9).

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Travamento Lateral Travamento Lateral

Travamento Lateral Travamento Lateral

Figura 9: Flambagem da mesa fora do plano da viga.

Sendo assim, a resistência φNn da mesa ao esforço axial de compressão é dada por:

A
φNn = 0,85 ρ cFy  fs
 A fi

A fs Md
Ndfs = Nd ± (Força axial na mesa superior);
Af y

A fi Md
Ndfi = Nd ± (Força axial na mesa inferior);
Af y

onde Afs, Afi e y são, respectivamente, as áreas das mesas superior e inferior e a distância
entre o centro de gravidade das mesas (Figura 7).
O coeficiente de redução da resistência à compressão ρc é calculado da seguinte forma:

  Qλ2y 
 Q  0,658  ∀ λ y Q ≤ 1,50
  
ρc = 
 0,877
 ∀ λ y Q > 1,50
 λ2y

Na equação acima, o coeficiente de flambagem Q é dado pela seguinte expressão:

 b E
 1 ∀ ≤ 0,56
 t fc Fy


 1,415 − 0,74 b Fy E b E
 ∀ 0,56 < ≤ 1,03
Q= t fc E Fy t fc Fy


 0,69 E b E
∀ > 1,03
  b 
2
t fc Fy
 Fy  
  t fc 

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onde

b b Fy π2E
b = fc − w , λy = , Fcr = 2
2 4 Fcr  k yL y 
 
 r 
 yc 

onde, b, λ y , Fcr e ky são, respectivamente, a largura reduzida da mesa comprimida, o

parâmetro de esbeltez, a tensão crítica de flambagem da mesa comprimida e o coeficiente


de flambagem. O coeficiente ky deve ser calculado por análise estrutural ou por meio de
tabelas, como por exemplo, as indicadas na referência [1]. Conservadoramente pode-se
sempre tomar ky igual a 1,0.

6.2.3. Verificação no plano (global):

As verificações no plano da viga são as mesmas de um perfil soldado convencional com


duas diferenças. A primeira é quanto ao cálculo da inércia Ix em que, além de se
desprezar a contribuição da alma (somente as mesas participam do cálculo), deve-se
também levar em conta a deformação por cisalhamento, que não é desprezível nos perfis
senoidais e deve ser sempre considerada. A segunda é quanto ao cálculo da flambagem
lateral com torção que é levada em conta indiretamente pela possibilidade de flambagem
fora do plano.

6.2.3.1. Resistência à força axial:

Neste caso a resistência φNn ao esforço axial de compressão é dada por:

φNn = 0,85 ρ cFy A f

onde o coeficiente de redução ρc e o coeficiente de flambagem Q são calculados de


acordo com as expressões apresentadas nos itens anteriores, utilizando-se o parâmetro de
esbeltez λ x dado por:

Fy
λx =
Fcr

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onde
 k xL x
 λx = r
π2E  x
Fcr = e λ eq = λ2x + λ21 onde  (Siokola, 1999 – Ref.[1])
λ2eq  2 Af
λ1 = 25,9 A
 v

Nas equações acima, Fcr e λ eq são, respectivamente, a tensão crítica de flambagem e a

esbeltez equivalente .

A resistência φNn ao esforço axial de tração é calculada considerando-se apenas a área


das mesas Af, sendo dada por:

φNn = 0,90 A f Fy

onde Fy é a tensão de escoamento do aço das mesas do perfil.

6.2.3.2. Resistência ao momento fletor:

A resistência φMnx ao momento fletor atuante na maior inércia do perfil é dada por:

ϕMnx = ϕNn y

onde y é a distância entre o centro de gravidade das mesas (Figura 10).

Mesa Superior
ØNn

Md

Alma
y

Mesa Inferior ØNn


Figura 10: Resistência ao momento fletor.

Se o momento fletor atuante produz compressão em ambas as mesas, então:

φNn = 0,85 ρbsFy A fs ≤ 0,85 ρbiFy A fi

senão
φNn = 0,85 ρbfcFy A fc ≤ 0,90 Fy A ft

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onde Afc é a área da mesa comprimida e Aft é a área da mesa tracionada. Os valores de
ρbs, ρbi e ρbfs devem ser calculados utilizando-se a fórmula para o cálculo de ρ na
flambagem fora do plano (seção 6.1.3), considerando-se as seguintes expressões:

b fc b w Fy π2E
b= − , λy = , Fcr = 2
2 4 Fcr  k bL b 
 
 r 
 yfc 

onde ryfc é o raio de giração da mesa comprimida e b, λ y , Fcr e kb são, respectivamente,

a largura reduzida, o parâmetro de esbeltez, a tensão crítica de flambagem da mesa


comprimida e o coeficiente de flambagem, calculado conforme o item 6.2.2, considerando
apenas as forças axiais nas mesas devidas ao momento fletor.

A resistência φMny ao momento fletor atuante na menor inércia do perfil é calculada


conforme o AISC de 1999 (Ref.[16]), desconsiderando-se a participação da alma na
avaliação das propriedades geométricas do perfil. Sendo assim, tem-se:

ϕMny = 0,90 Mny

A resistência nominal Mny é calculada da seguinte forma, considerando-se apenas o estado


limite de flambagem local da mesa (FLM):

(a) para λ ≤ λ p Mn = Mp

 λ − λp 
(b) para λ p < λ ≤ λ r Mn = Mp − (Mp − Mr )  
 λr − λp 
 

(c) para λ > λ r Mny = Mcr

E E
onde λ p = 0,38 e λ r = 0,83
Fyf Fyf

O parâmetro de esbeltez λ é calculado em função da largura reduzida b e da espessura da


mesa considerada t, ou seja:

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b b fc b w
λ= e b= −
t 2 4

Nas equações acima, MP, Mr e Mcr, respectivamente, o momento de plastificação, o


momento limite e o momento crítico de flambagem da seção, são dados por:

Mp = Fyf Z y ≤ 1,50 Fyf Wy ; Mr = Fyf Wy ; Mcr = WyFcr ≤ Mp

onde Fyf é a tensão de escoamento da mesa considerada.

6.2.3.3. Esforços combinados:

A interações flexão-tração e flexão-compressão são verificadas da seguinte forma:

Nd Nd 8 M Mdy 
(a) Para ≥ 0,20 : +  dx +  ≤ 1,0
φNn φNn 9  φMnx φMny 

Nd Nd  M Mdy 
(b) Para < 0,20 : +  dx +  ≤ 1,0
φNn 2φNn  φMnx φMny 

onde Nd, Mdx e Mdy são, respectivamente, o esforço normal de cálculo (tração ou
compressão), o momento fletor de cálculo em torno do eixo de maior inércia e o momento
fletor em torno do eixo de menor inércia e ϕNn, ϕMnx e ϕMny são, respectivamente, a
resistência à força normal (tração ou compressão), a resistência ao momento fletor em
torno do eixo de maior inércia e a resistência ao momento fletor em torno do eixo de
menor inércia.

6.3. Verificações segundo o modelo convencional modificado de vigas

Neste método, as verificações são as mesmas de um perfil soldado de alma plana, com
algumas modificações para adequá-las às características próprias dos perfis de alma
senoidal. A primeira modificação, à semelhança do modelo de treliça, é que a alma não é
considerada participante da resistência da barra. Neste caso, no cálculo de todas as
propriedades geométricas, despreza-se a contribuição da alma. A segunda modificação é

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quanto à deformação por cisalhamento, que não é desprezível para os perfis de alma
senoidal e deve sempre ser considerada no cálculo da resistência. Na determinação do
momento crítico para o estado limite de flambagem lateral com torção, seguiu-se o
procedimento convencional do AISC de 1999 (Ref. [16]) que, segundo as referências
[4,17,18], conduzem a resultados 12% a 37% a favor da segurança.

6.3.1. Resistência à força axial de tração

A resistência φPn à força de tração é dada pela seguinte equação:

ϕPn = 0,90 Fy A f

onde Af é a área das mesas do perfil.

6.3.2. Resistência à força axial de compressão

A resistência φPn à força de compressão é dada por:

φPn = 0,90 A f Fcr

 Qλ2 
(a) Para λ Q ≤ 1,50 Fcr = Q 0,658  Fy
 

 0,877 
(b) Para λ Q > 1,50 Fcr =  2  Fy
 λ 

onde: λ = λeq , para flambagem em torno do eixo de maior inércia;


= λy , para flambagem em torno do eixo de menor inércia.

 k xL x
 λx = r
1 2 Fy  x
λ eq = λ x + λ21 onde  (Siokola, 1999 – Ref.[1])
π E  2 Af
λ1 = 25,9 A
 v

k yL y Fy
λy =
ry π E

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Nas equações acima, Af, Av, k, L e r são, respectivamente, a área das mesas do perfil, a
área de cisalhamento, o coeficiente de flambagem, o comprimento destravado da barra e
o raio de giração da seção em torno do eixo considerado.

O fator de redução Q é dado pelo produto dos fatores Qa e Qs; como a alma não participa
da resistência, considera-se Q a = 1 ,00. O fator Qs, relacionado à esbeltez das mesas é

obtido da seguinte forma:

E b E
(a) Para 0,56 < < 1,03
Fy t Fy

 b  Fy
Q s = 1,415 − 0,74 
t E

b E
(b) Para > 1,03
t Fy

0,69 E
Qs =
  b 2 
Fy   
  t  

onde
b fc b w
b= −
2 4

6.3.2. Resistência ao momento fletor

A resistência φMnx ao momento fletor atuante na maior inércia do perfil é dada por:

ϕMnx = 0,90 Mnx

Onde a resistência nominal Mnx é dada pelo menor valor obtido de acordo com os estados
limites de flambagem local da mesa (FLM) e flambagem lateral com torção (FLT), ou seja:

(a) para λ ≤ λ p

Mnx = Myc ≤ Myt

18
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(b) para λ p < λ ≤ λ r

Para o estado limite de flambagem lateral com torção (FLT):

  λ − λ p 
Mnx = C b Myc − (Myc − Mr )   ≤ Myc ≤ Myt
  λ r − λ p 
 

Para o estado limite de flambagem local da mesa (FLM):

 λ − λp 
Mnx = Myc − (Myc − Mr )   ≤ Myt
 λr − λp 
 
(c) para λ > λ r

Mnx = Mcr = WxFcr ≤ Myc ≤ Myt

Nas equações acima, os momentos Myc e Myt são dados por:

Myc = A cFy y e Myt = A tFy y

onde Ac, At e y são respectivamente, as áreas da mesa comprimida e da mesa tracionada


e a distância entre os centros de gravidade das mesas.

O fator de modificação para diagramas de momento fletor não uniforme ao longo de um


comprimento destravado Lb pode ser calculado da seguinte forma:

12,5 Mmax
Cb =
2,5 Mmax + 3 MA + 4 MB + 3 MC

onde Mmax, MA, MB e MC são respectivamente, o momento máximo e os momentos a um


quarto, no meio e a três quartos do comprimento Lb considerado.

Para o estado limite de flambagem local da mesa (FLM) os valores de λ, λp, λr, Fcr e Mr
são determinados da seguinte forma:

b E E 0,69 E
λ= ; λ p = 0,38 ; λ r = 0,83 ; Mr = FL Wx ; Fcr =
t Fy FL λ2

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onde
b fc b w
b= − e FL = Fy − Fr
2 4

Nas equações acima, b e Fr são a largura efetiva e a tensão residual na mesa do perfil,
tomada com sendo 1140 kg/cm2 para perfil soldados.

Para o estado limite de flambagem lateral com torção (FLT) na determinação dos
parâmetros λ, λp, λr, Fcr e Mr deve-se fazer distinção entre perfis monossimétricos e perfis
duplamente simétricos.

(a) Perfis duplamente simétricos:

Lb E C b X1 2 X2X
λ= ; λ p = 1,76 ; Fcr = 1 + 1 22 ; Mr = FL Wx
ry Fy λ 2λ

2
X π E G It A C  Wx 
λ r = 1 1 + 1 + X 2FL2 ; X1 = ; X2 = 4 w  
FL Wx 2 Iy  G It 

(b) Perfis monosimétricos3:

Lb E Lr Mcr
λ= ; λ p = 1,76 ; λr = ; Fcr = ; Mr = FL Wxc ≤ Fy Wxt
ryc Fy ryc Wxc

2 2
1,38 E I y I t 2,6 β x FL Wxc  2,6 β x FL Wxc  27C w  FL Wxc 
Lr = +1+  + 1 +   (ver nota 3)
WxcFL E It  E It  Iy  E It 

π2E I y  β x  βx 
2
Cw  It 2  

Mcr = C b  +   + 1 + 0,0390 L b   (ver nota 3)
L2b  2  2  Iy  Cw  
 

3
Para determinação destas expressões ver Ref.[20]

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onde
 I yc  1
β x = 0,90 h α  − 1 e α=
 I yt  I yc
  +1
I yt

A resistência φMny ao momento fletor atuante na menor inércia do perfil é calculada de


acordo com o item 6.2.3.2.

6.3.3. Esforços combinados:

A interações flexão-tração e flexão-compressão são verificadas de acordo com as


equações apresentadas no item 6.2.3.3.

6.4. Verificação a forças localizadas:

Levando-se em consideração o fato de que não ocorre o fenômeno de esmagamento da


alma (“Web Crippling”) (Ref.[1,8]), a resistência da alma à ação de forças concentradas,
como mostrado na Figura 11, é determinada da seguinte forma:

(a) Se a distância entre o ponto de aplicação da carga e a extremidade da barra for maior
do que a altura d do perfil:

ϕPn = 1,0 Fy t w (N + 5,0 t f )

(b) Se a distância entre o ponto de aplicação da carga e a extremidade da barra for menor
do que ou igual a altura d do perfil:

ϕPn = 1,0 Fy t w (N + 2,5 t f )

Pd

N tf
d

Figura 11: Viga em perfil de alma senoidal submetida a carregamentos parcialmente distribuídos.

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6.5. Combinações de carregamentos:

As combinações de carregamentos para as verificações apresentadas nas seções


anteriores, de acordo com o ASCE 7-02 (Ref.[19]), são as seguintes:

(1) 1,4 D
(2) 1,2 D + 1,6 L + 0,5 Lr
(3) 1,2 D + 1,0 L + 1,6 Lr
(4) 1,2 D + + 1,6 Lr + 0,8 W
(5) 1,2 D + 1,0 L + 0,5 Lr + (1,6×0,85) W (ver nota 5)

(6) 0,9 D + + (1,6×0,85) W (ver nota 5)

Onde D é a carga permanente4, L é a sobrecarga geral, Lr é a sobrecarga de cobertura e


W é o carregamento de vento5.

7. Processo de fabricação:

O processo de fabricação do perfil de alma senoidal é completamente automatizado e


permite a produção de várias alturas a partir de uma mesma bobina (Figura 15(b)).
Inicialmente, as chapas das almas são alimentadas pelo desbobinador hidráulico (Figura
12(a)) sendo em seguida retificadas e transportadas pelos retificadores, que garantem
centralização das mesmas na linha de produção (Figura 12(b)).

Figura 12: (a) Desbobinador e (b) Retificador.

4
As cargas permanentes provenientes de pontes rolantes não devem ser consideradas na combinação (6);
5
O valor de 0,85 corresponde, segundo o ASCE 7-02 (Ref.[19]), ao fator de direcionalidade do vento, não considerado
na NBR 6123.

22
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Após a retificação, as chapas são cortadas de acordo com as dimensões especificadas em


projeto (Figura 13(a)). Em seguida, elas são encaminhadas ao corrugador para a
conformação senoidal (Figura 13(b)).

Figura.13: (a) Estação de Corte e (b) Estação de conformação.

Após a conformação, as chapas das almas, juntamente com as das mesas já preparadas e
armazenadas nas laterais de linha de produção, são levadas à estação de montagem.
Garras hidráulicas conduzem e pressionam as mesas contra as laterais da alma corrugada
(Figura 14 (a)) para o início do processo de soldagem. As soldas são executadas
automaticamente por dois robôs, um em cada mesa do perfil. Vale lembrar que
diferentemente da soldagem de perfis de alma plana, na soldagem dos perfis de alma
senoidal a velocidade de translação, o ângulo de soldagem e a velocidade de avanço do
arame não são constantes ao longo do comprimento da peça, sendo necessário variarem-
se estes parâmetros à medida que os robôs percorrem seu caminho. Ressalta-se um
complicador adicional que é a posição de execução que ora é ascendente, ora
descendente e outras vezes praticamente plana. Para que se possa então garantir a
execução de soldas com a qualidade exigida, o sistema utiliza o processo de soldagem
MAG de alto desempenho denominado “T.I.M.E. Process” da Fronius6. O processo de
soldagem MAG é um processo semi ou totalmente automático no qual um arco elétrico é
aberto entre o eletrodo e a peça protegido por uma cortina de gases. O “T.I.M.E. Process”
possui as seguintes vantagens, dentre outras:
- assegura alta penetração, com constante verificação (“on-line”) do perfil da solda;
- minimiza distorções provocadas pelo processo de soldagem;
6
www.fronius.at

23
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- permite todas as posições e um menor ângulo de soldagem;


- aumenta consideravelmente a resistência ao teste de “notch impact”.

Figura 14: (a) Estação de montagem e (b) Estação de soldagem.

A determinação da linha de soldagem entre a alma e as mesas é obtida pela medição a


laser e do registro do percurso a ser seguido pelos robôs. Para tanto, eles se movimentam
de uma extremidade a outra, em ambos os lados da viga. Com os percursos registrados,
os robôs praticamente executam a soldagem de ambos os lados simultaneamente a uma
velocidade superior a um metro por minuto (Figura 14(b)).

Figura 15: (a) Transportadores e (b) Perfis de alma senoidal.

Ao final do processo os robôs retornam às suas posições originais para realização da


autoverificação e da autolimpeza dos bicos de soldagem. As garras hidráulicas liberam a
peça terminada que é então transportada à estação de saída (Figura 15(a)).

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8. Referências bibliográficas:

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Edition - Zeman & Co.

[2] Siokola, W. (1997) – “Wellstegträger: Herstellung und Anwendung von Trägern


mit profiliertem Steg” – Verlag Ernst & Sohn, Stahlbau 66 (1997), Heft 9.

[3] Sayed-Ahamed, E. Y. (2005) – “Plate Girders with Corrugated Steel Webs” –


Engineering Journal / First Quarter / 2005, pp. 1-13.

[4] Sayed-Ahamed, E. Y. (2005) – “Lateral torsion-flexure buckling of corrugated web


steel girders” – Procedings of the Institution of Civil Enginners / Structure &
Buildings 158, pp. 53-69.

[5] Sayed-Ahamed, E. Y. (2001) – “Behaviour of steel and (or) composite girders with
corrugated steel webs” – Canadian Journal of Civil Engineering Vol.28, pp. 656-
672.

[6] Elgaaly, M., Seshadri, A. & Hamilton, R. W. (1997) – “Bending Strength of Steel
Beams with Corrugated Webs” – Journal of Structural Engineering, pp. 772-782.

[7] Elgaaly, M., Seshadri, A. & Hamilton, R. W. (1996) – “Shear Strength of Beams
with Corrugated Webs” – Journal of Structural Engineering, pp. 390-397.

[8] Elgaaly, M. & Seshadri, A. (1997) – “Girders with Corrugated Webs Under Partial
Compressive Edge Loading” – Journal of Structural Engineering, pp. 783-790.

[9] Elgaaly, M. & Seshadri, A (1998) – “Steel Built-up Girders with Trapezoidally
Corrugated Webs” – Engineering Journal / First Quarter / 1998, pp. 1-11.

[10] de Hoop, H. G. (2003) – “Literate Study – Master Thesis: Girders with Corrugated
Webs” – Papendrecht, The Netherlands.

[11] de Hoop, H. G. (2003) – “Explorative Analysis – Master Thesis: Girders with


Corrugated Webs” – Papendrecht, The Netherlands.

[12] Lindner, J. & Huang, B. (1994) – “Progress in the Analysis of Beams with
Trapezoidally Corrugated Webs” – The Seventh Czech ans Slovak International
Conference on Steel Structures and Bridges, Bratislava, Slovakia, pp. 151-156.

[13] Lindner, J. (1990) – “Lateral Torsional Buckling of Beam with Trapezoidally


Corrugated Webs” – International Colloquium East-European Session, Stability of
Steel Structures, pp. 79-82.

[14] Easley, J. T. (1975) – “Buckling Formulas for Corrugated Metal Shear Diaphragms”
– Journal of the Structural Division, pp. 1403-1417.

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[15] Pasternak, H. (1996) – “(Expert statement on the transverse force load carrying
capacity of corrugated web beams) Gutachterliche Stellungnahme zur
Querkrafttragfähigkeit von Wellstergträgern” – Braunschweig/Cottbus.

[16] American Institute of Steel Construction (1999) – “Load and Resistance Factor
Design Specification for Structural Steel Buildings” - Chicago, Illinois.

[17] Fakury, R. H., Hackbart Junior, H., Calenzani., A. F. G., Queiroz, G. e Pimenta, R.
J. (2005) – “Determinação do Momento Fletor Resistente e Vigas de Aço de Alma
Senoidal à Flambagem Lateral com Torção” – CILANCE 2005 – Guarapari / ES,
Brasil.

[18] Hackbart Junior, H. e Fakury, R. H. (2005) – “Estudo da Flambagem Lateral com


Torção de Vigas de Aço de Alma Senoidal” – Projeto de Dissertação de Mestrado –
DEES-UFMG – MG/Brasil.

[19] American Society of Civil Engineers (2002) – SEI/ASCE 7-02 – “Minimum Design
Loads for Buildings and Other Structures” – Reston, Virginia.

[20] White, D. W. and Jung, S. K. (2003) – “Simplified Lateral Torsional Buckling


Equations for Singly-Symmetric I-Section Members” – Structural Engineering
Mechanics and Materials Report No. 24b – School of Civil and Environmental
Engineering, Georgia Institute of Technology, Atlanta, GA.

[21] Wang, X. (2003) – “Behavior of Steel Members with Trapezoidally Corrugated


Webs and Tubular Flanges under Static Loading” – A Thesis of Doctor of
Philosophy – Drexel University, USA.

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Apêndice. Fotos de obras em perfis de alma senoidal:

Galpão da CEBEL, construído pela Codeme Engenharia S.A. no Rio de Janeiro/RJ em 2004
com 185 toneladas.

Galpão de jateamento, construído pela Codeme Engenharia S.A. em Betim/MG em 2005


com 65 toneladas.

Siderúrgica Voest Alpine, construída pela Zeman na Austria em 1996 com 1160 toneladas.

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Siderúrgica Huta Baildon, construída pela Zeman na Polônia em 1997 com 1100 toneladas.

Galpão da SWE, construído pela Zeman em Viena em 1999 com vigas (terças) em perfil de
alma senoidal com 20 metros de comprimento.

Passarela de pedestres, construída pela Zeman em Viena em 2003 com vigas em perfil de
alma senoidal com 33 metros de comprimento.

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Cobertura do galpão da Prinkton, construída pela Zeman em Viena em 2003 com uma
área superior a 400 m2.

Galpão para armazenamento de bobinas, construído pela Zeman com vigas de rolamento,
colunas e tesouras em perfis de alma senoidal.

Centro de distribuição da Goldmann Druck AG, construído pela Zeman na Áustria em 2001
com uma área superior a 2500 m2.

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